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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados estão sendo coordenados por Manoela e Janaína, pelo e-mail: 


Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 


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O CANGACEIRO CAGÃO - CONTOS DO CANGAÇO - LAMPIÃO

 https://www.youtube.com/watch?v=tQqp6wl6GgQ&feature=youtu.be&fbclid=IwAR1mW1uZvbrL8PZ-kJtSDSFDvbjb1jDP0spnkpSNRUcU7ZQ0aNj7m0RD774&ab_channel=ContosdoCanga%C3%A7o

Contos do Cangaço

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GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO.

 Por Manoel Severo

https://www.youtube.com/watch?v=zPGUQvZL74U&fbclid=IwAR0EwEWt_Un7vDyFFNCIEIfwJXIRbEHV8EPq1z7UpNoakob84V5-w4fCLLQ&ab_channel=CaririCanga%C3%A7o

 Manoel Severo Barbosa recebe Dimas Macedo e Cristina Couto para mais um grande programa Ao Vivo: "Entre Caneta e Bacamarte - A Saga de Fideralina" , nesta SEXTA, DIA 13 AS 20 HORAS no Canal do Cariri Cangaço no YouTube. Clique no link e ative o lembrete !!!

https://www.youtube.com/watch?v=zPGUQvZL74U

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PUNHAIS DO CANGAÇO

Por Volta Seca 


Punhais do cangaço...!

Devem ter matado muita gente...!

Fonte: Coleção particular de... !

OBS: Essa, é apenas, uma parte da coleção.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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A LÍNGUA DA VACA

 Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.417


O nordestino é muito criativo e também gosta bastante de humor. Basta citarmos mestres como Anísio Silva, Didi, Batoré e muitos outros mais. O sertanejo dessa Grande Região do Brasil tem uma queda e tanta para contar casos e “causos” durante horas seguidas, achando uma boa plateia de interessados. Os longos casos falam sobre cangaceiros, intrigas, amor, assombração, caçada, pescaria, tempos passados... Entrando na verdade, saindo na mentira, isto é, “entrando por uma perna de pato, saindo por uma perna de pinto, Seu Rei mandou dizer que contasse cinco”. Tivemos famosos com o Lulu Félix, o Querubino e vários outros versados na arte de distrair os caros espectadores. Vamos lembrar uma loa:

Alguém deu com a mão e o automóvel parou à margem da pista. Um matuto de chapéu de palha, cumprimentou o motorista e pediu uma carona. O condutor, vendo que o matuto conduzia uma vaca pela corda, indagou: “Como é que senhor quer uma carona? Não posso colocar essa vaca dentro do meu carro”. Respondeu o matuto: “Não se preocupe, meu patrão, a vaca vai amarrada aí atrás no para-choque”. O motorista arregalou os olhos e disse: “o senhor é doido, basta uma arrancada minha para matar o animal. O roceiro voltou à carga: “Qualquer prejuízo eu me responsabilizo, vamos fazer a experiência”. O condutor, então, maliciosamente, mandou amarrar a vaca no para-choque traseiro, riu por dentro e pensou em sentir o mórbido prazer em matar a vaquinha do homem do campo.

Colocou a velocidade mínima, a vaca acompanhou. Foi aumentando gradativamente a velocidade e a vaca acompanhando. Sentindo-se incomodado, o motorista resolveu logo puxar o que o carro continha como velocidade máxima. O roceiro pitava calmamente e sua tranquilidade irritava o condutor. Quando o automóvel chegou à maior velocidade, mais uma vez o motorista lançou o olhar ao retrovisor, alegrou-se e disse: “Sua vaquinha enfim vai entregar os pontos, meu amigo, já colocou a língua de fora”. Então, o roceiro indagou com a mesma paciência de início: “A língua está para a esquerda ou para à direita?”. “Para a esquerda”, respondeu o motorista. O matuto afirmou com segurança: “Pois o senhor vá todo para a direita porque a MINHA VACA QUEBROU A CORDA E ESTAR PEDINDO PASSAGEM. (FOTO. Istockfhoto.com).



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SEGUNDA PARTE DO DOCUMENTÁRIO. - CANGACEIRO SABINO INVADE CAJAZEIRAS - PARAÍBA.

Por Geraldo Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=Y8mKLsfjmcs&feature=share&fbclid=IwAR2IZyeEboWC8dhlifEFsQolzUtjrjPqTTMB6xhaUdLnHjk-FUXRJfdYjn8

Cangaçologia

Nessa segunda parte do documentário o Professor Francisco Pereira Lima falará sobre a entrada e a invasão do bando liderado pelo cangaceiro Sabino Gomes de Góis o "Sabino das Abóboras" à cidade paraibana de Cajazeiras, no dia 28 de setembro de 1926. Um fato que marcou para sempre a rotina da população da região e que causou grande repercussão na época do ocorrido. Vamos conhecer a história diretamente do local onde os fatos sucederam. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço... Cabroeira! 

Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal.

Se você não assistiu a primeira parte, corre lá no canal e assista.
Acesse o link abaixo:

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TECNOLOGIA USADA NO COMBATE AO CANGAÇO

Por José João Souza

O tenente João Bezerra tinha saído em uma diligência para Delmiro Gouveia, depois de ter sido informado de que Lampião estava na divisa com Alagoas. Com a informação de Joca Bernardo, o sargento Aniceto pediu ao telegrafista Valdemar Dasmasceno para passar um telegrama endereçado ao tenente João Bezerra, em Delmiro. O teor do telegrama foi esse: tem boi no pasto! Era um código e o tenente Bezerra logo entendeu e retornou a Piranhas.

https://www.facebook.com/groups/GrupoCangacologia

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DE JOÃO PARA LUIZ O REI DO BAIÃO

Por João de Sousa Lima

Cem anos se passaram, chegou o dia 13 de dezembro de 2012, nesse dia, se vivo, o cantor Luiz Gonzaga completaria cem anos de idade. Durante todo o ano de 2012 o Brasil se mobilizou em torno da figura e da grandiosidade do Rei do Baião. Trabalhos escolares, grupos teatrais, culturais e musicais, cantores repentistas, xilógrafos, escritores e radialistas homenagearam o cantor. Em universidades, teses, trabalhos de graduação e trabalhos de conclusão de cursos, tiveram por tema o artista e sua arte. Vários projetos foram finalizados enaltecendo Luiz Gonzaga. O Rei do Baião representa para o nordeste brasileiro a valorização dos nossos costumes, das nossas tradições, das nossas raízes culturais, artísticas e históricas.  A cidade de Paulo Afonso teve o privilégio de sediar vários shows de Luiz Gonzaga; Aqui ele cantou, encantou, fez amigos, foi querido e amado, recebeu titulo de cidadão Pauloafonsino, cantou em troca de alimentos para ajudar os sertanejos que enfrentavam a terrível seca de 1983. Aqui ele foi fotografado, cortejado, adorado, acolhido, venerado. 
 
A música Paulo Afonso foi a maior prova de amor entre a cidade e o artista. Quando em 1989 o cantor faleceu, a cidade em peso chorou, hastearam a meio mastro suas bandeiras em luto; Referencias e comoções tomaram conta da cidade.  Agora, em seu centenário, realizamos algumas homenagens ao Rei do Baião. Eu escrevi um livro narrando a passagem de Luiz em nossa cidade, resgatando imagens e histórias acontecidas com nosso povo. Sebastião Carvalho que foi a pessoa encarregada pela loja Maçônica São Francisco para fazer o contato convidando Luis Gonzaga para fazer o show beneficente em 1983 prestou sua homenagem ao velho amigo e em seu Haras Estrada da Vida, colocou dezessete sanfoneiros tocando músicas do Rei do Baião. O evento que comportou cento e trinta convidados foi embalado pelo autêntico forró, regado a emoção e a lembrança do inesquecível cantor.
João de Sousa Lima, Waldonys e Sebastião
No dia 13 de dezembro, nesse dia, Eu, Sebastião e Carlos Galindo acordamos com o raiar do sol e seguimos para os festejos em Exú, Pernambuco, lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Cruzamos Petrolândia, Floresta, Salgueiro, Bodocó e chegamos à terra do Rei do Baião. Uma multidão aglomerava-se no Parque Aza Branca e no centro da cidade. Na entrada do parque o cantor Alcimar Monteiro gravava programa para um canal de televisão. Mais na frente encontramos o comediante e maior imitador de Luiz Gonzaga, João Cláudio Moreno. Fizemos algumas fotografias com João e com ele nos dirigimos ao mausoléu do Rei do Baião. Dentro do mausoléu João Cláudio entrou em profundo silêncio, encostou a cabeça no mármore frio da lápide e em oração se emocionou e chorou. Eu e Sebastião ficamos de longe olhando a cena e depois deixamos João Cláudio em seu momento intimo. À tarde, várias autoridades civis e militares chegaram ao parque onde aguardavam o governador Eduardo Campos. Uma orquestra militar tocava músicas do Gonzagão. Entre as autoridades destacava-se Joquinha Gonzaga, sanfoneiro e sobrinho de Luiz Gonzaga. Quando começou o protocolo Joquinha Gonzaga foi agraciado com a comenda de Cidadão Pernambucano, recebendo o Titulo das mãos do governador Eduardo Campos. Depois o governador inaugurou uma estátua dourada de Luiz Gonzaga em frente ao Museu.
Com o cair da noite, lateral ao palco principal surgiu um cinema ao ar livre. Nas cadeiras lotadas ouvimos um discurso emocionado e emocionante do governador que tão justo falou da importância de Luiz Gonzaga para a cultura do Brasil. A casa da moeda do Brasil lançou a medalha em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga nas versões ouro, para e bronze. Consegui para meu acervo a versão em bronze e Sebastião Carvalho adquiriu as versões em prata e bronze. Em público o governador quebrou as cunhas das moedas. Os correios lançaram um selo em homenagem aos cem anos de Luiz Gonzaga. Mesa das autoridades desfeita começou a obra de arte do cineasta Breno Silveira: Gonzaga, de pai para filho. O filme traça um perfil das turbulências afetivas entre Gonzagão e Gonzaguinha, sem perder a ternura jamais. A película é de uma emoção pouco vista nas telas brasileiras, um verdadeiro retrato do que se passa no mais profundo sertão, sentido nos corações de dois grandiosos artistas ligados por uma áurea divina.
Depois do filme ouvimos o show de João Silva, um dos parceiros de Luiz Gonzaga. Algumas músicas mais e fomos procurar um local para descansarmos do dia estafante. Percorremos os quilômetros que separam Exú do Crato, pois em Exú os hotéis e pousadas estavam lotados. No Crato ficamos no hotel pasárgada, de onde saímos cedo, depois de um fato café matinal. Visitamos o Horto e o Museu do Padre Cícero Romão Batista. Muito próximo a estátua do padre Cícero cruzava em vôos rasantes um avião azul, depois ficamos sabendo pelo próprio piloto, o sanfoneiro Waldonys, que ele tinha ido lá, em suas acrobacias, tomar benção ao famoso Padre.

João de Sousa Lima e Joquinha Gonzaga

Retornamos a Exú e ainda cedo, na antiga residência de Luiz Gonzaga, vimos uma aglomeração e seguimos até lá; Na entrada da casa estava exposto um veraneio verde que pertenceu a Luiz Gonzaga. Dentro da casa pessoas fechavam um circulo ao redor de uma pessoa. Entrei com Sebastião e descobrimos que no meio daquela gente toda estava o Mestre Dominguinhos. Velhos e crianças cercavam o herdeiro musical do Velho “Lua”. Dominguinhos sorridente e ao mesmo tempo visivelmente abatido atendia todos com a simpatia que sempre dedicou a seus fãs e que fez parte de sua carreira artística. Com Dominguinhos estava Paulo Wanderley, um amigo que fiz em Fortaleza quando realizava palestra sobre o cangaço para o festival de Cinema daquela capital. Tiramos algumas fotos ao lado de Dominguinhos e seguimos a casa de Joquinha Gonzaga. Na casa de Joquinha deixamos alguns presentes com ele e seguimos para o lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Na antiga residência onde morou Januário, pai do rei do Baião, podemos degustar um carneiro na brasa e conhecermos o dono do restaurante, o senhor Junior. Junior nos levou para vermos o local do nascimento de Luiz Gonzaga. Fotografamos o lugar e seguimos até a  casa  da heroína Bárbara de Alencar. Da casa de Barbara fomos até a outra casa onde Luiz Gonzaga morou e que fica vizinha a casa do Barão de Exú. Na casa do Barão encontramos seu trineto Francisco, que muito educadamente se deixou ser fotografado com sua mãe e nos proporcionou a oportunidade de visitar os cômodos da antiga mansão que ainda mantêm móveis e utensílios de época. No pátio na frente do casarão situa-se a majestosa igreja que também foi construída pelo Barão. Lateral a igreja uma roda de sanfoneiros chamou nossa atenção. O sanfoneiro Amazan gravava o programa “Sala de Reboco” e desfrutamos de uma tarde memorável ouvindo Targino Gondim, Robertinho do Acordeom, Erivaldo de Carira e Joquinha Gonzaga.
     
Muitas músicas depois e chegou a hora de retornarmos. Carro na estrada e nas lembranças uma Asa Branca clareando os pensamentos; No coração a satisfação de ter ido lá, de ter prestado essa ho0menagem ao inesquecível Luiz Gonzaga e de ter participado desse momento histórico. Nas terras do Rei do Baião vivi emoções, senti pulsar nas veias o sangue nordestino dos homens invencíveis que se quebrantam na musicalidade e no aboio do vaqueiro, na canção que ecoa daquela sanfona branca que eternizou a bandeira em canto que influencia gerações e se torna marco indestrutível nas estradas cravadas com a arte de Luiz Gonzaga. Pela maestria de Luiz o transformamos no “Embaixador do Nordeste”, cujo canto é paz, é vida, alegria e emoção. Na felicidade de ter vivido tudo isso, deixei minhas preces em cada canto desses cantos que passei e que foram motivos de inspirações que saíram em forma de músicas nos acordes das teclas daquela sanfona branca e que hoje vaga no imaginário de uma nação que derrama em prantos a saudade deixada por Luiz Gonzaga do Nascimento, o eterno Rei do Baião.

João de Sousa Lima
Paulo Afonso, Bahia, 
Madrugada do dia 15 de dezembro de 2012.
www.joaodesousalimablogspot.com.br

https://cariricangaco.blogspot.com/2012/12/de-joao-para-luiz-o-rei-do-baiao.html

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TELEGRAMMA À SECRETARIA DA POLICIA E SEGURANÇA PUBLICA - 15/08/1929

 Do acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio


Telegramma Secretaria da Policia e Segurança Publica da Bahia

De Quixabas - 68-136 - 18 de agosto de 1929

Dr. Secretario Policia - Bahia - (...) Tenho informar vossencia que Alfredo Barbosa teve em sua protecção muitos tempos os criminosos Hortencio Gomes Lima vulgo Arvoredo, Christino Gomes Lima vulgo Corisco, Faustino Gomes Lima conhecido ultimamente por Pae velho, irmãos Novatos, sendo que Hortencio acha-se armado fuzil (mauser) offerecido por Alfredo Barbosa, os demais eram merecidos tambem por sua valiosa protecção, tanto assim ultimamente Faustino, vulgo Pae Velho, achava-se homisiado fazenda Alfredo Barbosa. Foram roubados diversos animaes conduzidos para a fazenda do citado Alfredo Barbosa e alli foram vendidos por Faustino e bem assim anda grande centenas de pelles de creações furtadas e mortas pelos remettentes Curisco, Hortencio, João Ribeiro Silva, Manoel Ribeiro Silva vulgo Chileleu, Silvestre Gomes Lima, Ambrosio Gomes Lima e Manoel Gomes Lima vulgo Pé-na-meia, sendo estes tres ultimos filhos de Faustino, irmãos de Hortencio por intermedio de Pedreo Gomes Lima vulgo Judioca cujas pelles entregues a Faustino e vendidas a Pedro Borges em Bejo do Catuny tambem protector, sendo que Alfredo Barbosa sabia occorrido conforme, quando presos filhos Faustino e parentes, aqui relataram, bem assim comparsa tambem bandido Manoel Ribeiro Silva, vulgo Chilileu, conforme sciente vossencia por telegramma pt. Lembro vossencia que os irmãos Novatos foram presos primeira vez em Jaguarary a mando Capitão Arthur Cortes por ordem vossencia alli resistiram prisão, constando que Alfredo Barbosa naquella occasião requera habeas corpus em favor mesmo no Estado Pernambuco logar Boa Vista para onde tinham sido remettidos voltando mesmos a residir Jaguarary protecção Alfredo Barbosa, occasião Curisco e Hortencio achavam-se sobre protecção Alfredo Barbosa, tanto que deante denuncia Hortencio tambem preso em Joazeiro Alfredo trabalhou soltura voltando Hortencio residir fazenda seu patrão, onde varias vezes policia perseguiu-o juntamente Curisco e Faustino de tudo isso Alfredo era conhecedor. Esse Alfredo Barboza que quer defender não ser protector de bandidos muito concorreu para defender os bandidos da cadeia que hoje acham-se no grupo Lampeão. Lembro ainda vossencia que os irmãos Novatos criminosos eram reforço com toda certeza de Lampeão neste Estado e protegidos escandalosamente por Alfredo Barbosa em Jaguarary quaes ja tinham sido asseclas do grupo no Estado de Pernambuco por alcunha “os grandes” que tudo expuz a vossencia. Saudações.

(a) Tenente Waldemar Lopes Commandante Contingente.

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25 DE DEZEMBRO DE 1929, NO “DIARIO OFICIAL DO ESTADO DA BAHIA”

 Do acervo do professsoe e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

SECRETARIA DA POLICIA

Portaria

O Secretario da Policia e Segurança Publica, no uso de suas attribuições, tendo em vista o art. 11 da Lei n.1897, de 2 de agosto de 1926, resolve designar o bacharel em direito João Mendes da Costa Filho, delegado de policia do termo séde da comarca de Maragogipe, para em commissão proceder o inquerito de referencia aos crimes commetidos na Villa de Queimadas, da comarca do Bomfim, por Virgolino Ferreira da Silva, vulgo “Lampeão” e outros, para onde deverá se transportar, afim de apurar as responsabilidades dos seus auctores e bem assim, de quantos prestaram auxilios para a practica desses crimes.

Secretaria da Policia e Segurança Publica, em 24 de Dezembro de 1929

Bernardino Madureira de Pinho

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12 DE MAIO DE 1928, NO “DIARIO DE NOTICIAS”:

Do acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

Lampeão!

Reduzido o grupo a 9 homens, o sertão pernambucano respira agora a liberdade

RECIFE, 11 – Argos – Commerciantes, autoridades e conselheiros de Villabella telegrapharam á imprensa, dizendo que realmente o sertão respira, hoje, livremente, por estar o grupo de Lampeão reduzido apenas a nove homens e internado nas caatingas, fugindo de todos e de tudo.

O povo sertanejo dá graças a Deus por haver o sr. Estacio Coimbra, inspirado nos mais nobres sentimentos, promovido a cruzada do saneamento moral do sertão, em boa hora confiada ao major Theophanes Torres, cuja actuação proveitosa e efficiente na campanha contra o banditismo só desconhecem inimigos pessoaes.

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14 DE MAIO DE 1928, NO “A TARDE”: O BANDO DE ANTONIO SOUZA UMA FORÇA VOLANTE DO CEARÁ DESTROÇOU–O EM ARARIPE

Do acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio


De conformidade com as bases do convenio policial, os Estados limitrophes ao da Bahia não dão treguas ao bando do destemido cangaceiro Antonio Souza, que ha dias vem revolucionando o sertão bahiano.

Hontem, o dr. Madureira de Pinho, secretario da Policia, recebeu do seu collega do Ceará o seguinte telegramma:

“Acaba de ser destroçado na serra do Araripe o grupo do bandido Antonio Souza, pela volante do ten. Aristides Rosa, que continua perseguindo os bandoleiros. Morreu na luta o bandido José Pereira, sendo capturado o criminoso Firmino e apprehendidos tres animaes.

Telegraphei nosso prezado collega de Recife, pedindo concurso companhia volante tenente Arindo, empenhada como se acha esta chefia em auxiliar o exterminio do banditismo. Saudações cordiaes. – (a) Paulo Pessoa, chefe de policia.”

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