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terça-feira, 19 de maio de 2020

2ª EDIÇÃO FLORO NOVAIS HERÓI OU BANDIDO?


Mais um livro na praça: FLORO NOVAIS: Herói ou Bandido? De Clerisvaldo B. Chagas & França Filho. 

Preço R$ 40,00 com frete incluso. 124 páginas. 

Franpelima@bol.com.br 
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Whatsapp 83 9 9911 8286.

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O VÍRUS E O VELHO



Seu doutor eu sou do mato.
Lá não tem televisão,
o meu rádio tá quebrado,
telefone tem também não.
Senti o mundo parado
O povo todo trancado
Numa grande aflição!

Quando procurei a feira,
Na cidade do meu chão,
Nem as bancas tavam lá.
Surgiu minha indagação:
-O que é que se assucede?
-Será guerra no mundão?

Mas não ouço um estrondo,
nenhum um tiro de canhão?
Doutor me arresponda:
- O que aconteceu então?
E o doutor foi me dando
tudo que era explicação:

Um tal de coronavírus
vindo da China e Japão
Tá matando muita gente,
muito mais que Lampião,
Que os peidos de Jandira,
que o bafo de Tonhão,
Que inhaca de Raimundo,
Que a fome em meu sertão.

Eu fiquei agoniado
e disse ao dotô ligeiro,
-Será que não tem um homem
que mate esse desordeiro?
Que fure os olhos dele,
quebre as pernas por inteiro,
destrua as suas armas,
lasque logo este estrangeiro?

Doutor, eu tô escutando
O que explicou vosmecê
só mais uma perguntinha
se puder me responder:
-Esse tal coronavírus,
come mesmo é o quê?

Mas quando o doutor falou
fiquei todo arrepiado.
Minha alma deu um pulo,
meu corpo ficou gelado.
Vou voltar pra minha casa
e ficar todo trancado.
O tal do coronavírus
come véio. Tô lascado!

Mané Beradeiro
Parnamirim/RN - 25 março 2020


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MAIS UMA RELÍQUIA. MÁQUINA DE COSTURA DE 1880

Acervo do escritor João de Sousa Lima


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PESQUISADOR CONTA DETALHES EXCLUSIVOS SOBRE TRAJETÓRIA DE LAMPIÃO EM PALESTRA NA ASLE

Com uma memória privilegiada e domínio destacado sobre a história do cangaço no Brasil, o pesquisador e escritor José Sabino Bassetti, de 76 anos, encantou, na manhã deste sábado (6), membros da Academia Saltense de Letras (ASLe) e convidados com palestra sobre o tema.
Intitulada “Lampião e o Fenômeno do Cangaço no Brasil”, a exposição trouxe detalhes exclusivos sobre a trajetória de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido popularmente pelo apelido de Lampião, que foi o principal e mais conhecido cangaceiro brasileiro.
É o caso, por exemplo, do fato de que Lampião nunca trabalhou na vida, embora tenha sido artesão até os 20 anos. Ao contrário da maioria dos cangaceiros também, ele era alfabetizado. “Lampião pode ter sido tudo nesta vida, mas burro ele não era”, disse o pesquisador.
Dispensando o microfone por ter voz forte, Bassetti falou por quase duas horas como se conversasse com amigos na varanda de casa e essa intimidade deu aos presentes a impressão de que tivessem presenciado as cenas, afirmou João Milioni, escritor responsável pela organização.
A palestra estava programada havia seis meses e foi proposta pelo escritor por ele ser um apaixonado pela vida de Lampião e o cangaço. “Eu sabia que Bassetti tem tantos conhecimentos a respeito que achei que seria interessante dividir isto com os colegas da ASLe”.
José Sabino Bassetti é um estudioso sobre o cangaço desde os anos 60 e é autor de “Lampião – O cangaço e seus segredos” (Nova Consciência, 2015) e “Lampião, sua morte passada a limpo” (Nova Consciência, 2011), esta última com Carlos Cesar de Miranda Mengale.
Testemunha ocular
“Tive oportunidade de conhecer pessoas envolvidas com o cangaço, parentes de quem esteve lá também e outros que estiveram próximos das principais cenas desse movimento, além de ter ido aos locais de batalhas, principalmente onde Lampião morreu”, disse Bassetti.
Só na Grota do Angico, fazenda em Porto da Folha, sertão de Sergipe, palco da última batalha entre Lampião e as chamadas Volantes (grupos de policiais), que culminou com a morte do líder e da sua conhecida companheira Maria Bonita, em 1938, ele visitou nove vezes.
“Fui para lá com um dos policiais que participaram da emboscada ao bando e medi com uma trena a distância entre os locais onde membros do grupo estavam para definir detalhes que comporiam os meus livros sobre o tema e ouvi do policial tudo como aconteceu”, afirmou.
Em 27 de julho de 1938, Lampião e vários cangaceiros foram surpreendidos pela volante do tenente João Bezerra, auxiliada pelos militares aspirante Francisco Ferreira de Melo e o sargento Aniceto Rodrigues, e nove deles morreram com Lampião e Maria Bonita.
O pesquisador disse que não houve resistência à emboscada. “O que se pode chamar de resistência foi que os 23 que escaparam fugiram atirando, mas era correr, olhar trás e dar tiro só”. Curiosamente, após o episódio, nenhum dos que escaparam cometeram mais crimes.
Bassetti afirmou que vários deles ajudaram a polícia a desvendar detalhes sobre o bando em uma espécie de delação premiada. “No sertão, o ódio não tem pressa. Muitos deles se vingaram de desafetos dentro do próprio bando com as suas delações”, afirmou.
Os 11 mortos –além de Lampião e Maria Bonita, morreram Quinta-Feira, Luís Pedro, Mergulhão, Manoel Miguel (Elétrico), Caixa de Fósforo, Enedina, Cajarana, Moeda e Mangueira- tiveram as cabeças arrancadas e levadas para Alagoas como troféus.
Mitos desfeitos
“As cabeças foram conservadas em latas de querosene com sal, cal e aguardente”, disse o pesquisador. Para muita gente, Maria Bonita estaria viva quando fora decepada. “Mas isso não é verdade. É mito. Ela levou um tiro na barriga. Depois outro nas costas. Ninguém sobrevive”.
Outro mito que Bassetti desfez foi que Lampião teria escapado da emboscada e acabado morto depois, porque sua cabeça estava muito deformada. Na verdade, ela ficou assim após um dos policiais bater com a coronha do fuzil com força e com muita raiva.
Ele desfez o mito ainda de que os cangaceiros tivessem sido envenenados antes de morrer. “Não foram não. Os policiais colocaram creolina nos corpos para evitar disseminação de doenças”. A atitude levou alguns urubus a morrer intoxicados depois de comer a carne.
Uma das mais conhecidas lendas sobre Lampião, segundo Bassetti, é a que diz que seus companheiros de cangaço deram esse apelido a ele, porque atirava tão rápido (como se fosse uma metralhadora) que a ponta de seu fuzil ficava vermelha, parecendo um lampião.
Mas o pesquisador e escritor fez uma revelação que responde à questão que sempre vem à tona quando se fala de Lampião: ele foi herói ou bandido? Para Bassetti, é difícil dizer quem mais prejudicou o nordeste, se Lampião, padre Cícero ou Antônio Conselheiro.
A afirmação reflete uma vida dedicada a pesquisas sobre a trajetória e toda a repercussão dos atos de Lampião, passando pelos desses líderes, sobre a população sofrida do nordeste e sobre as esperanças e sonhos de um povo que não foi aquinhoado com muitas chances.
Legendas: Na foto 1, José Sabino Bassetti empolga-se na descrição das ações de Lampião. Na foto 2, responde a perguntas da plateia. Na foto 3, concede entrevista para a TV Taperá.
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COMO NASCE UM LIVRO

Por Rangel Alves da Costa
A construção de ZÉ DE JULIÃO: 
A SAGA DE UM EX-CANGACEIRO DE LAMPIÃO.

Foi trabalho duro, árduo, demorado e até cansativo. Mas também prazeroso, motivador, instigante e de imensa satisfação. Eu (Rangel) e Manoel Belarmino, já tínhamos em mente o esboço, o pedestal, a estrutura, através das pesquisas que já vinham desde os escritos e anotações da Alcino Alves Costa. Mas como contar num livro, ou construir uma obra que percorresse toda a trajetória de vida, desde a infância à morte, deste que é tido por muitos como o personagem mais importante da história de Poço Redondo? Como contar em detalhes, passo a passo, a grandiosa saga deste bravo sertanejo chamado José Francisco do Nascimento (Zé de Julião, ou ainda o cangaceiro Cajazeira, esposo da também cangaceira Enedina)? Como dito, não foi tarefa fácil. Viajamos, pesquisamos pelas estradas e nos escritos, visitamos pessoas que fizeram parte de seu mundo, entrevistamos filhos, parentes e amigos. Sentamos, cotejamos detalhes, discutimos situações, chegamos a consensos e dissensos, tracejamos a quatro mãos. E, enfim, a obra então concluída. E, por fim, o nosso livro já prestes a chegar às mãos daqueles que desejam conhecer a saga desse grande sertanejo com tantas e múltiplas características: rebelde, crítico, sonhador, mulherengo, cangaceiro, construtor, político, por duas vezes candidato a prefeito de Poço Redondo, injustiçado e perseguido, envolvido no mundo coronelista, morto à traição. A história, ou a grandiosa e triste história de Zé de Julião. Uma saga de alegria, esperança, sofrimento e dor. E você já pode adquirir o seu livro por antecipação. Fale com Rangel ou Belarmino, ou entre em contato pelo telefone (79) 99830-5644 (Whatsapp).

Rangel Alves da Costa, pesquisador, escritor, poeta
Conselheiro Cariri Cangaço, Poço Redondo-Sergipe
19 de Maio de 2020


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A ONÇA DO CORONEL SANTANA DE MISSÃO VELHA

Por Bosco André

Numa de suas fazendas o Cel. Santana mantinha um criatório de bodes e começou a desaparecer os bodes e o coronel chamou ao seu encarregado e disse: “Compadre, isso é a onça que está pegando estes bodes e vamos pastorar a onça para matar”, lhe entregando um rifle. 

Coronel Santana de Missão Velha

Debalde aquela ordem do coronel, pois o compadre sempre alegava que não conseguia matar a onça e os bodes sumindo. Um dia o Cel. Santana manda chamar o compadre à Serra do Mato e conversa vai, conversa vem, escureceu e o Cel. Santana diz ao compadre: 


- Você hoje vai dormir aqui e pode amarrar o seu cavalo perto daquela cana que replantei  a poucos dias, mas amarre bem seguro para não estragar a cana e ainda porque lá perto tem uma bola de capim que dá para o cavalo alimentar-se bem durante a noite". 


O compadre preparou um torno, fincou ao chão e amarrou o burro com uma corda nova. Por trás, o Cel. Santana manda um seu cabra a noite velha, cortar a corda com pedras, para que o compadre de nada desconfiasse. 

Madrugada cedo, o compadre levantou-se e foi até onde estava amarrado o seu cavalo e para seu espanto o mesmo estava dentro da cana tão recomendada pelo coronel. Ao retornar a casa grande, o Cel. Santana, já estava de pé e perguntou: 

- Como foi compadre, o cavalo estava amarrado no lugar que você deixou?

- E o compadre disse:

- Compadre, o burro soltou-se e deu um estrago muito grande na sua cana, isso eu não posso negar. 

Então o Cel. Santana disse:

- Pode ir pra casa compadre, pois o homem que não mente, também não rouba”. 

Tirando a limpo a história de que a onça, realmente era quem estava comendo os bodes do coronel e não o compadre, como ele desconfiava.


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O AZULÃO III.

Zé Sereno e Azulão à direita - Foto colorida pelo 
professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

De acordo com a pesquisa de Bismarck Martins em seu livro Cangaceiros de Lampião – de A a Z, o sergipano Luis José da Silva ou Luis de Maurício, natural do distrito de Serra da Guia no Poço Redondo de Alcino. Ingressou no cangaço em 1934 e atuou no grupo de Zé Sereno. 

Estava em Angico em 28 de julho de 1938. Escapou do fogo, entregou-se à polícia na cidade de Jeremoabo em Outubro de 1938. Condenado a 30 anos de prisão. Cumpriu 19. Foi indultado em 6 de novembro de 1957 aos 68 anos. 



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CHEGADA DE LAMPIÃO AO MUNICÍPIO DE TUCANO NA BAHIA.



Comitiva para recepcionar Lampião e seus cangaceiros em visita à cidade de Tucano Bahia! Em 16 de dezembro de 1928. Lampião entrou às 17:30 horas da data acima citada no vilarejo de Tucano... 


Lampião chegou a bordo de um automóvel que foi tomado do Monsenhor Berenguer Padre da Paróquia de Monte Santo. O vigário tinha ido à Vila do Cumbe atual Euclides da Cunha quando se deparou com Lampião e seus sequazes que lhes tomaram o carro e chofer para se destinarem a Vila de Tucano... 


Na fotografia acima são eles: Zeca Miranda, Acbal Bastos, Salvador Passos, Heralcides Martins e Artur Prado. Na outra fotografia o chofer do automóvel com curiosos. 

Lampião chegou a Tucano com os seguintes Cangaceiros! Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Arvoredo oito com Lampião.

Foto fonte: Livro Tucano de Ontem autor Rubens Rocha.


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A VIOLÊNCIA

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

A banalização subjetiva e multidisciplinar da violência de crianças, adolescentes, adultos e da melhor idade, independentemente de sexo, raça, religiosidade, ideologia política, etc, patrocinada pela Educação Informal [meios de comunicação em geral]proveniente dos jogos interativos em máquinas, filmes produzidos por Hollywood, seriados de tv, rádio, sites, novelas, desenhos animados, jogos do tipo mata-mata de impostores, mini-séries, micros computadores, telefones, internet, lan house, sem deixar de lado a ultra-violência existente em todas as ruas e avenidas do Brasil e do mundo de ninguém e que deixam sem respostas as perguntas:

1- Tal comportamento existencial e real, via de regras não está patrocinando ou incentivando o modus faciendi de produzir sombras lá no fundo da Caverna de Platão?

2- Igualmente com a conveniência dos pais e responsáveis no silêncio passivo dos lares quando deixam o seu bem maior, seus filhos serem “educados” por quem deveria apenas “instruí-los” – a escola?

3- A queda dos valores cristãos e familiares na realidade são por analogia semelhantes a queda das “torres gêmeas”, algo parecido com o circo sem pão e vinho, espetáculo sombrio para a implantação da nova Caverna de Platão?

E se responde, responde pela metade, com meias palavras e ou meias vírgulas, tamanha é a podridão social, uma chaga.

A sociedade assim como a família, a escola, a igreja e as autoridades constituídas tem responsabilidade individual e coletiva em acordar para o problema da violência, com urgência, porque a mesma é apenas o braço podre das drogas [maconha; cocaína; craque; etc]. E todos os dias ganha novos adeptos em todas as classes sociais. Isso é fato e contra fato não se tem argumento.

https://www.recantodasletras.com.br/artigos/6775429

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TENHO CERTEZA QUE VOCÊ PARABENIZA O GESTO DESTE FILHO.


Você poderá até perguntar: Este blog as suas postagens são mais cangaço e por que postar esta foto? Só para mostrar que ainda têm filhos que amam as suas mães. 

No aniversário, essa senhora falou: 

- Não tenho forças para ir tirar retrato no bolo. 

Seu filho a pegou no colo como um bebê e "tirou o retrato" próximo à mesa do bolo, como ela queria. 


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MINHAS INQUIETAÇÕES SOBRE O SUPOSTO VENENO QUE MATOU LAMPIÃO, MARIA BONITA E MAIS NOVE CANGACEIROS.

Por José Mendes Pereira
O cangaceiro Zé Sereno

Você leitor, acredita que o cangaceiro Zé Sereno achou que em uma garrafa de bebidas havia sido colocado veneno, e ele comunicou ao capitão Lampião, e este não deu a mínima atenção à sua conversa?

O cangaceiro Zé Sereno em entrevista ao "Correio da Manhã", do Rio de Janeiro, a 28 de julho de 1971, caderno Anexo, recordando a tragédia de Angico, assim se exprime:

"- O coiteiro (Pedro de Cândido) chegou com os alimentos envenenados a mando da volante, menos três litros de pinga que, normalmente, ele próprio, o coiteiro, deveria ingerir em pequenas doses para provar sua confiança (...) minha suspeita com Pedro de Cândido confirmou-se depois que ele se foi (...) Apanhei um LITRO DE VERMUTE Cinzano e notei um pequeno buraco na rolha, provavelmente feito por uma seringa. Chamei Lampião e disse-lhe:

"- o senhor é cego de um olho, mas pode ver que esta bebida está envenenada"'.

Eu nem sei o porquê de me meter neste estudo que é o "Cangaço", já que nada sou em relação a ele, mas tenho a dizer o seguinte:

Somente o cangaceiro Zé Sereno sabe desta história, isto é, que aconteceu naquela noite anterior à chacina, lá na Grota do Angico, que ele mesmo viu um buraco na tampa de um litro de Vermute Cinzano entregue pelo coiteiro Pedro de dona Guilhermina.

Os cangaceiros que escaparam da chacina provavelmente não sabiam disto, já que não falaram. Acho que ele criou esta história depois que o boato saiu que Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros tinham sido envenenados.

Eu não acredito na informação acima do ex-cangaceiro Zé Sereno. Nem o Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro que segundo os pesquisadores do cangaço, inclusive o cineasta Aderbal Nogueira um dos que mais teve contato com ele, jamais falou isto. O que o Aderbal Nogueira disse sobre Candeeiro que ele era um homem sem vantagens e nem mentiras. Candeeiro se encontrava lá na Grota de Angico e poderia ter confirmado o que Zé Sereno disse. 

O certo é que muitos naquele tempo não queriam o tenente João Bezerra da Silva famoso com a sua excelente estratégia que chegou abater o perverso e sanguiário capitão Lampião. 

Eu nem devia falar isto, porque eu sou muito amigo de Susi Campos ex-nora dos cangaceiros Zé Sereno e Sila, mas eu sou mais amigo da verdade do que da Susi Campos. e tenho certeza que ela também faria o mesmo. A verdade em primeiro lugar.

Informação: Eu não escrevi isto na intenção de denegrir a imagem do ex-cangaceiro Zé Sereno e sim, só para apresentar as minhas inquietações. Ele também foi uma grande peça do xadrez da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia. do capitão Lampião.

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A MANGUEIRA E O CORONEL SANTANA DE MISSÃO VELHA.

Por Bosco André

O Cel. Santana homem de pulso, chefe político e respeitado no seu Clã familiar, certa feita foi chamado para árbitro de uma questão entre duas pessoas da sua família. A questão era um "pé de manga" entre vizinhos, localizado na cerca da estrema entre as duas propriedades, que a matrona, já viúva, exigia que as mangas que caíssem na propriedade do seu parente e vizinho, lhes fossem entregues. 

Coronel Santana de Missão Velha

O Cel. Santana tentou por todos os meios sanar a briga, mas sem êxito. Resolveu colocar um terceiro na história e o peitou para que toda noite colocasse uma lata d'agua quente e urinasse no pé da mangueira. 


Ao cabo de um mês, a mangueira estava morta, caso solucionado, sem deixar mágoa a nenhum dos seus parentes e seus eleitores e o mais importante, sem que aparecesse aquela estratégia do ardiloso coronel, o local ainda hoje é conhecido como: “A MANGUEIRA MIJADA” ...


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