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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

LAMPIÃO E MOSSORÓ: A DERROTA QUE NÃO ENTROU PARA A HISTÓRIA


Os historiadores não costumam citar o episódio em Mossoró, quando não é ignorado por completo, os dados aparecem distorcidos – no algum de História em quadrinhos Lampião, o autor Klevisson cita a invasão à cidade “litorânea de Mossoró.

Há uma corrente que afirma que o episódio não teve grande relevância histórica, entretanto Palio Gastão esclarece que que a derrota em Mossoró constitui o fim de toda a primeira fase do cangaço e também o início de sua derrota.

“A partir da grande baixa em Mossoró, ele reformulou o seu grupo, passando a aceitar mulheres e mudou o seu eixo de atuação, partindo para a Bahia, Sergipe e Alagoas”, analisa.

Paulo Gastão

Para Gastão, o único indício remanescente do feito mossoroense é a existência da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC, a entidade, com sede na cidade, que congrega mais de 300 sócios (isto na época de 2002) espalhados pelo mundo, já tendo se tornado uma referência em termos de pesquisas do cangaço. “Já temos sócios na Espanha, França, Bélgica, Holanda, EUA e Canadá, e a cada ano cresce o número de pesquisadores premiados dentre os que se dedicam ao tema”, enaltece o pesquisador. 78 anos após a sua morte; Lampião prevalece como o bandido mais procurado do sertão, instigando os curiosos a se aventurarem pelos solos castigados da caatinga em busca de algum vestígio que os ajude a compor a grande colcha de retalhos do cangaço.

Fonte: Gazeta do Oeste
Cidade: Mossoró Rio Grande do Norte
Data: 20 de janeiro de 2002
Ano: ?
Número: ?

Este jornal foi a mim presenteado pelo pesquisador do cangaço e sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Francisco das Nascimento (Chagas Nascimento)

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UERN 48 ANOS HOMENAGENS E LUTA PELA AUTONOMIA FINANCEIRA MARCAM OS DISCURSOS NA ASSEMBLEIA UNIVERSITÁRIA


A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) celebrou nesta quarta-feira, 28 de setembro, seu aniversário de 48 anos com a tradicional Assembleia Universitária, realizada no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

O Coral In Canto ACJUS – da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais – foi a atração musical. Sob a regência do músico Gideão Lima, foram apresentados quatro números musicais. O Coral In Canto ACJUS também interpretou o Hino Nacional.


A solenidade foi marcada por discursos que enalteceram o papel e a importância da UERN, tendo em face toda a sua história de conquistas e lutas. Um dos momentos marcantes foi a entrega da medalha da Abolição aos vereadores da Legislatura de 1983/1988, que aprovaram a lei que possibilitou a transferência da UERN para o Estado.

Falando em nome dos homenageados, o professor e ex-vereador Paulo Caetano Davi relembrou a luta da sociedade pela estadualização: “Essa legislatura desde que assumiu, acompanhou a luta da Universidade. No momento que fomos convocados, aprovamos o projeto de forma unânime. Os vereadores de ontem e os de hoje têm uma responsabilidade grande com esta Universidade”, afirmou Paulo Davi.


O Reitor Pedro Fernandes iniciou seu discurso citando Paulo Freire: "É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática".

O Reitor fez uma prestação de contas de ações e projetos realizados pela UERN nos últimos três anos, ressaltou conquistas dos Campi, Pró-reitores e citou leis que amparam uma luta que vem sendo buscada pela comunidade - a Autonomia Financeira: “Neste ano, tivemos aprovada a lei estadual nº 10.048, de 26 de janeiro de 2016, que dispõe sobre o Plano Plurianual do Estado para os próximos quatro anos. Esta Lei permite um planejamento de médio prazo e no Programa Temático, Educação Superior e Tecnológica, define as metas para UERN. A realização de concurso público para docentes e técnicos, por exemplo, é descrita na meta 708. Ressalto a meta 102, que é implantar a autonomia financeira e patrimonial da FUERN até 2017”, afirmou.


Pedro Fernandes também citou o Plano Estadual de Educação (PNE), Lei Estadual Nº 10.049, de 27 de janeiro de 2016: “Precisamos destacar a dimensão 5, meta 4. Na estratégia 17 ressalta-se o importante papel do Conselho Estadual de Educação e na 18 destacam-se os aposentados de nossa Instituição. Bem como, merece todo destaque a dimensão 7, meta 1, estratégias 14 e 22. A primeira expressa a necessidade de ampliar e assegurar maior aporte de recursos destinados à manutenção dos cursos nas Instituições de Ensino Superior públicas, bem como à infraestrutura físicada UERN e do Instituto Kennedy. A estratégia 22, enfatiza a viabilização de mecanismos que garantam a autonomia financeira da Universidade do Estado do RN, com vistas à expansão e à otimização da capacidade instalada, da estrutura física e de recursos humanos, a partir do segundo ano de vigência do PEE”.

Para o Reitor, essa discussão não pode ser adiada: “Temos convicção que não podemos mais adiar a implantação da Autonomia Financeira, respaldada pelos Planos Estadual de Educação e Plurianual. Na prática, passaremos a receber, em forma de duodécimo, um repasse mensal do mantenedor, ou seja, Governo do Estado, para FUERN. Desse repasse, pagaríamos nossos compromissos nos três anexos, folha de pagamento, investimento e custeio... Essa luta é da UERN junto com os segmentos universitários (ADUERN, SINTAUERN e DCE), da sociedade civil, através de um constante diálogo com o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa”, complementou Pedro Fernandes.


A defesa da UERN guiou os discursos do presidente da Associação dos Docentes (ADUERN), Prof. Lemuel Rodrigues, e do vice-presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos (SINTAUERN), TNS Fábio Bentes.

Dentre as autoridades presentes, a secretária estadual de Educação, Cláudia Santa Rosa, representou o governador Robinson Faria, a secretária municipal de Educação, Francisca Glaudionora da Silveira, representou o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior. Compareceram os ex-reitores Élder Heronildes e Maria das Neves Gurgel.

HOMENAGEADOS

Título de Doutor Honoris Causa
Jerônimo Vingt Rosado Maia (in Memoriam)
Título de Professor Honoris Causa
Profa. Dra. Maria dos Remédios Fontes Silva
Título de Professor Emérito
Profa. Esp. Maria Hélderi de Queiroz Diógenes Negreiros
Diploma do Mérito Administrativo
TNS Me. Francisco Fábio Mesquita Oliveira

Medalha da Abolição - Vereadores da Legislatura de 1983/1988
Antonio Fernandes Duarte
Antônio José de Almeida Sobrinho
Davi Lima de Santana (In Memoriam)
Edmilson Lucena Barreto (In Memoriam)
Expedito Mariano de Azevedo (In Memoriam)
Francisca Gurgel de Brito da Silva
Francisco Cornélio Evaristo Nogueira
Francisco Silmar da Silveira Borges
Geraldo Alves de Oliveira
Gilmar Lopes
Herbert de Oliveira Mota
Janúncio Soares da Silveira
Jessé Luiz da Rocha (In Memoriam)
Joalba Vale
José Bernardes da Silva
José Lázaro de Paiva
Mateus Justino Carreiro (In Memoriam)
Paulo Caetano Davi
Raimunda Nogueira do Couto (In Memoriam)
Raimundo Milton da Silveira
Reginaldo Regi Campelo Bezerra Paz (In Memoriam)


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LAMPIÃO E A FOTOGRAFIA


A vaidade era uma das características mais marcantes de Lampião, seu chapéu adornado de estrelas, o lenço vermelho sempre no pescoço, os punhais À mostra e o bornal - bolsa adornada com motivos florais. fizeram de sua figura algo indissociável do seu nome e as imagens em preto e branco o ajudaram a tornar-se um mito. Ele também é um dos personagens do início do século passado do qual mais se percebe a existência de uma documentação fotográfica a respeito, especialmente se levarmos em conta a sua vida nômade e a pobreza da região em que vivia.

Lampião parece ter sido um dos primeiros a tomar consciência da fotografia como forma de divulgação, posando sempre com porte de vencedor e encabeçando o bando. A maioria das fotos da época são anônimas, há muito os créditos, elas se tornaram de domínio público e suas origens se  mesclam ao folclore próprio da lenda, excetuando-se as atribuídas ao fotógrafo e cinegrafista Benjamin Abraão Botto, imigrante libanês que mais tarde inspiraria o roteiro do filme "Baile Perfumado". 

Ele frequentou frequentou com grande intimidade o ambiente do coito - esconderijo no qual os cangaceiros se atocaiavam - tendo sido o único a realizar um filme sobre o bando.

Paulo Gastão

"Ele foi o homem que deu as condições para que hoje se conheça o que foi o comportamento dos cangaceiro no coito", explica Paulo Gastão.

A forna cono Lampião usava a mídia a seu favor também impressionou a acadêmica da Sorbonne Élise Gruspan, que recentemente destacou-se ganhando o prêmio de melhor tese, concedido pelo jornal "Le Monde" e pela imprensa universitária Francesa.

Ela declarou espantada pelo requinte cinematográfico das fotografias, citando em especial a celebre exposição das cabeças cortadas.

Fonte: Gazeta do Oeste
Cidade: Mossoró Rio Grande do Norte
Data: 20 de janeiro de 2002
Ano: ?
Número: ?

Este jornal foi a mim presenteado pelo pesquisador do cangaço e sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Francisco das Nascimento (Chagas Nascimento)

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O ENTREVERO FINAL DE VIRGOLINO LAMPIÃO

Por Eleuda Carvalho – editoria do Vida & Arte

Após décadas de sedição e rebeldia, com armas defasadas e perseguido mais por cobiçosos de sua riqueza que pelos crimes que cometeu, capitão Virgolino é morto na madrugada de 28 de julho de 1938, pela volante comandada por João Bezerra. Maria Bonita, o capitão e outros nove são metralhados e suas cabeças cortadas viraram atração de feira. O sertão tinha mudado e o tempo do cangaço nômade passou. Mas deixou rastros.

Uma furna de onça, lajedo sem saída onde chispava a malacacheta entre touceiras de facheiro. Esconderijo de lacraus e outros bichos de peçonha que rastejam. Há dois dias ali fizera pouso o grupo de cangaceiros que acompanhava Lampião. Um pouco abaixo da abertura da grota, Zé Sereno e os seus armaram acampamento, para receber as ordens do compadre chefe. O lugarejo pertencia à Fazenda Angico, situada com ferro e sinal na margem sergipana do rio São Francisco poucas léguas adiante, do lado alagoano, o Diabo Louro Corisco e seu povo aguardavam condução para ir ter com o líder, que combinara encontro para sexta-feira, dia 29 de julho. Seria o momento de abandonar o cangaço?

O presidente Getúlio Vargas acenava com anistia aos que depusessem armas, mas as volantes do tenente Bezerra festejavam ouro e grudavam no encalço, tramando traição. Na madrugada de quinta, o ofício de Nossa Senhora foi secundado por uma rajada de balas, Lampião nem teve tempo de fazer pontaria, caindo de cara na poeira com um buraco na goela, fatal.

Vinte anos de reinado, Virgolino desafiando o governo, coroando-se senhor do sertão. Esse sertão de pedra sangrada, cenário dos caçadores de índios nos primeiros tempos, feudo de clãs sanguinários e vingativo para quem o mundo era seu curral, caatinga áspera onde os mais duros aprendiam a beber dos cipós, a devorar espinhos.


Nos anos de formação, o jovem Ferreira caolho andou sob as ordens do Sinhô Pereira, chefe guerreiro dos cariris velhos, que o adestrou na tática eficiente do ataque súbito e da retirada ligeira, por dentro do velame garranchento que era preciso conhecer como a própria mão. Nem os valentões solitários do passado, tão pouco os posteriores anti-heróis da modernidade, acoitados na favela: Lampião foi o rito de passagem, enredado entre o futuro e o passado, no olho do furacão.

Louco por cinema, o sheik interpretado por Rodolfo Valentino numa fita de hollywood inspirou as cartucheiras enfeitadas de moedas, encastoada de metais, arte mourisca. Admirador de guerreiros antepassados, quebrou o chapéu de couro ao modo de Napoleão Bonaparte, imperador da Europa. E nele incrustou seis sinais de Salomão, insígnias do catolicismo caboclo ao qual era devotado. Gostava de jazz e inventou o xaxado, combinação do chiado da chinela com a ponta do rifle riscada no chão, num improviso ligeiro como repente. Um dia, no deserto arenoso do Raso da Catarina, permitiu a estada do libanês Benjamim Abraão, que se apresentou com dois salvo-condutos: Uma carta do Padre Cícero Romano e uma engenhoca de filmar.

Informação: (observar que nesse período padre Cícero já repousava em seu túmulo desde 1934, mas talvez a carta tenha sido feita muito antes do padre morrer, já que o futuro cineasta não tinha condições de procurar Lampião, vez que estava cuidando da fragilidade do padre. Esta é a minha opinião). E o bando fez pose, simulou combates, vestiu a armadura encourada e os apetrechos caprichosos para fixar-se no acetato.

Nos primeiros tempos, com apoio dos barões catingueiros, a vida parecia um filme. Eles centauros, homens e cavalos cheirando a madeira do oriente, Maria Déa dirigindo o exotismo futurista de um ford bigode em estrada carroçal. Em preto e branco, ver-se a baiana baixinha e de quadris largos, que usava uma pistola Mauser de 11 tiros e botas de couro de bode sobre meias de seda, a quem depois o povo apelidou Bonita. Naquela madrugada de Angico, contam, estava na boca da tenda a pentear os cabelos quando uma bala certeira destruiu-lhe o abdômen. Foi degolada ainda viva e usava calcinhas vermelhas, segundo a curiosidade satisfeita dos seus matadores. Enedina teve o crânio esfacelado, bocados atingindo a menina Sila que fugia um pouco adiante.

Zé Sereno consegue escapar com alguns do seu grupo, reunindo-os depois para contabilizar ferimentos. Há algum tempo, muitos sonhavam com as terras férteis do Jalapão, nas lonjuras de  |Goiás, onde pudessem viver outra vida, com outra identidade menos afamadas.

A mulher de Zé Sereno, Sila, com apenas 15 anos, seguiu o companheiro na fuga que terminou na cadeia. Muitos anos depois, outro que escapou, Candeeiro, era um pacato vigia de escola primária.

Sila viúva, apurava o o talento para a costura aprendido no mato, formando-se num curso técnico na cidade de São Paulo. Onde criou os filhos e escreveu suas memórias.

Corisco e Dadá não se entregaram. Penaram mais de dois anos de fuga desenfreada, caçados como feras. Sérgia da Silva Chagas brigava como um homem, diziam os homens como elogio. Cristino Gomes da Silva era terrível como o raio que o batizou com fogo. Zé Rufino e seu bando de soldados mataram Corisco e capturaram Dadá, uma perna destroçada por metralha. Ela sobreviveu.

Fonte: Jornal O Povo - Fortaleza-CE
Data: Domingo - 26 de julho de 1998
Digitado e ilustrado por José Mendes Pereira
Desculpem-me alguma falha de digitação, pois tenho sério problema na visão.

Este jornal foi presenteado a mim pelo pesquisador do cangaço e membro da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Francisco das Chagas do Nascimento (Chagas Nascimento)

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ASCRIM/PRESIDENCIA – PARABENS NATALÍCIO - OFÍCIO Nº 264/2016 –


MOSSORÓ(RN) 28.09.2016(QUARTA-FEIRA)

PREZADO ESCRITOR MOSSOROENSE,
JOSÉ ROMERO CARDOSO,

    NA PASSAGEM DO SEU NATALÍCIO, EMBORA NOSSOS SINOS DE BOAS AVENTURANÇAS,TENHAM TOCADO UM POUCO ATRASADOS, CONTUDO OS SONS DOS NOSSOS FORTÍSSIMOS VOTOS DE PAZ, SAÚDE, FELICIDADE E AMOR, INTEGROU O NASCENTE DESTE SEU DIA TÃO ESPECIAL,  DATA QUE ALMEJAMOS REPITAM-SE POR MUITOS E MUTÍSSIMOS ANOS JUNTO AOS TEUS FAMILIARES E AMIGOS.

       TODA A FAMÍLIA ASCRIMIANA SINTONIZA PELOS BONS AUGÚRIOS DA TUA EXISTÊNCIA, PARABENIZANDO PELO TEU ANIVERSÁRIO.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

MILTON MARQUES MEDEIROS
-VICE PRESIDENTE DA ASCRIM-

 C/CÓPIA PARA TODOS ASSOCIADOS E POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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EVERALDO DANTAS DA NÓBREGA.

Por: Verneck Abrantes

Everaldo Dantas da Nóbrega foi o mais jovem a trabalhar na agência do Banco do Brasil de Pombal. Poeta, escritor (advogado), fez grandes amizades em Pombal que penduram aos dias de hoje e, merecedor, recebeu o título de Cidadão Pombalense. 


Na foto (em um momento de carnaval), com as colegas Fátima Dantas, de saudosa memória e Maria Das Graças Queiroga Gomes.

Verneck Abrantes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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REGISTRO DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA O LAMPIÃO


RITA GOMES FILHA, OFICIAL DO REGISTRO CIVIL DO 6° CARTÓRIO DE TAVAPIRANGA MUNICÍPIO E COMARCA DE SERRA TALHADA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, ETC.

CERTIDÃO

Certifico que a pedido verbal de pessoa interessada que no livro nº 2, as folhas 8 e v, que aos doze dias do mês de Agosto de mil e novecentos neste terceiro Distrito do Município de Villa Bella Estado de Pernambuco compareceo em meu Cartorio José Ferreira dos Santos, e perante às testemunhas abaixo assignadas e nomeadas declarou. Que no dia sete de julho de mil oitocentos e noventa e sete nasceo uma criança do sexo masculino filho legítimo delle declarante e Maria Sulena da Purificação. 

Avós paternos Antonio Ferreira de Barros e Maria Francisca da Chagas e maternos, digo maternos Manoel Pedro Lopes e Jacosa Vieira da Soledade e que foi baptizado com o nome de Virgolino sendo padrinhos Manoel Pedro Lopes e Marai José da Soledade.

E para constar lavrei o presente termo e vai assignado pelas testemunhas do declarante por não saber escrever Manoel Pedro Lopes.

Eu, José Honorio de Moura Escrivão escrevera José Ferreira dos Santos. Manoel Pedro Lopes. Antonio Francisco de Souza. José Bernadino de Souza. José Honorio de Moura.

O referido é verdade e dou fé.
Tavapiranga, 23 de Abril de 1981
Rita Gomes Filha a escrivã. 

Esta cópia da Certidão de Nascimento de Virgolino Ferreira da Silva o afamado, sanguinário e capitão Lampião, a mim foi doada pelo pesquisador do cangaço e sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Francisco das Chagas do Nascimento (Chagas Nascimento).

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PEDRO MOTTA POPOFF


Até o divulgador da cultura sertaneja o Pedro Motta Popoff é leitor do livro do escritor de Brasília Luiz Serra "O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO".

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Para adquiri-lo entre em contato através destes endereços:

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com o professor Francisco Pereira Lima através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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