Contribuição: Compadre Lemos
aquele chapéu de couro,
é quem meu povo proclama,
Luiz Gonzaga é de Ouro ".
Contribuição: Compadre Lemos
Por Geraldo Júnior
Por Dilton Cândido Santos Maynard
Por Jose Irari
por Yoni Sampaio
Em 1877, quando Antonio Silvino tinha apenas 2 anos de idade, Adolfo Meia-Noite
já dominava a região como cangaceiro. Ele com seus dois irmãos Manoel e
Nobelino, por uma questão de honra, tiveram que se armar contra o desafeto
conhecido como padre Quaresma (apelidado de padre, não se sabe por quê) - um
comissário de polícia, subdelegado naquela época. A razão dessa animosidade:
uma paixão amorosa.
[O cangaceiro era neto do inglês
Richard Breitt, traduzido logo pela gente da terra como Ricardo Brito,
(embarcadiço, que chegando ao Recife, com 11 anos, no início do século XIX,
internou-se pelo interior, no lugar Volta e não mais regressou. Ligou o seu
destino ao de uma sertaneja, da família Siqueira Cavalcanti, conforme
informações, e, segundo outras, a uma descendente do mameluco Amorim, que
provinha dos índios da serra de Jabitacá. Richard Breitt depois de muitos anos
foi convidado a regressar a sua terra, Londres, para receber grande fortuna, de
herança que lhe pertencia. Por amor à família tudo renunciou. Chegou a ir até o
porto da capital, mas lembrando os filhos, foi tirando os troços de volta já na
hora da partida). Chegou à decadência devido a um dos seus netos - o temido
Adolfo Rosa Meia-Noite (filho de sua filha Riqueta com Leandro) ter se tornado
cangaceiro.]
Fonte: "Jabitacá" - Dois documentos para a sua história
(Yoni Sampaio);
Pescado no açude: Afogados
da Ingazeira
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Clerisvaldo B. Chagas, 27 de junho de 2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.256
Homenageando meu primo velho, escritor João Neto Chagas, fui
buscar no passado da década 60, os pastoris de Santana do Ipanema que ainda
proliferavam por ali. Ao lado dos “Guerreiros”, “Reisados”, “Tapagens de
casas”, “Forrós” e “Novenas” que divertiam o povo ainda naquela metade de
século. Funcionava o Pastoril com duas alas de mocinhas, enfileiradas em azul e
encarnado. Comandava a fileira do azul, a Contramestra e, a fileira do
encarnado, a Mestra. A coluna do meio só havia uma pastorinha denominada Diana,
que se dividia entre as cores Azul e encarnado. Colocavam nas cabeças das
fileiras, as mais altas e bonitas figuras para que elas atraíssem dinheiro que
pediam à multidão. A disputa era para ver quem mais ganhava dinheiro para as
suas cores
Ainda havia outras figuras como a borboleta e o pastor. As apresentações aconteciam durante o período Natalino, a multidão torcia pelo azul ou pelo encarnado, chamava as pastoras de uma ala ou de outra e pregava dinheiro nas blusas de ambas. Às vezes a agraciada era a Diana. Aliás foi dessa disputa de pastoris que nasceram o CSA e o CRB, os dois principais clubes esportivos de Alagoas: Encarnado e Azul. Quase sempre os palanques eram armados entre o “prédio do meio da rua” e o “sobrado do meio da rua”. Daí ter falado o “primo Véi”, a cantiga inicial do Pastoril:
Meu São José
Dai-me licença
Para meu pastoril dançar
Viemos
Para adorar
Jesus nasceu para nos salvar...
Mas como dissemos outras vezes, a televisão, o divertimento
em casa, acabou todas as tradições do interior.
Fecharam-se teatros, clubes de futebol, cinemas, clubes sociais e foram extintos os folguedos. Fazer o quê?
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Por: João de Sousa Lima
| *Ximando o almoço de Durvinha |
| A sergipana Adília |
| Apreciando o silencio de Maria de Jurity |
| João vive a mimar a ex cangaceira Aristéia |
| Dona Rita, vitima de estupro praticado pelo cabra Sabiá |
| A centenária Dona Mocinha (irmã de Lampião) |
| Dona Joana ( irmã de Dadá) |
| Uma irmã da cangaceira "Moça" de Cirilo |
Acima foto e nota de falecimento publicada na época pela
revista da Policial Militar.
Manoel Campos de Menezes, nascido em Chorrochó no ano de 1906, escolheu este distrito para regimentar o seu batalhão de caça aos bandoleiros. Dada sua localização as forças instruídas os fazendeiros para abandonarem suas propriedades e passarem a morar em Chorrochó, tanto para se livrarem dos bandidos e massacres de Lampião e seus cabras, como também para doarem asilo aos cangaceiros. O distrito de Chorrochó ficou incólume dos ataques dos bandidos, mas muitas propriedades foram saqueadas, destruídos massacrados os fazendeiros, o arraial de Várzea da Ema foi incendiado, apesar da eficiência do comando do Major Menezes.
Tinha um orifício de bala na face, recebido em um combate que segundo a literatura foi provocado pelo próprio Lampião. Que nutria um certo "respeito" pelo oficial chegando a apelidar um de seus cães com o nome de "Menêis".
Tornou-se comandante das F.O.N.E. (Forças em Operações no Nordeste) baianas... Mas faleceu muito jovem, acometido de meningite em 1937, ainda comandando a unidade.
Abaixo foto e nota de falecimento publicada na época pela revista da Policial Militar.
Fonte: Chorrochó on line
Créditos para Rubens Antônio
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Por Ivanildo Silveira

(Cortesia de Rubens Antônio)
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