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domingo, 13 de outubro de 2019

XAXADO A DANÇA DE CABRA MACHO ESPETÁCULO PARTE 1




Trecho do documentário Xaxado - A dança de cabra macho. Mostra o xaxado em suas várias formas através do olhar do Grupo de xaxado Cabras de Lampião. Com depoimentos de diversas pessoas contemporâneas de Virgolino Ferreira, contam um pouco do que viram na época do cangaço. Direção de Camilo Melo. 

CAMMAR ÁUDIO&IMAGEM.
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CIRCO DO INTERIOR!

Por José Mendes Pereira

O rei do baião Luiz Gonzaga do Nascimento era um homem positivo e gostava de fazer alguma coisa por aqueles que necessitavam de ajuda financeira, e segundo Roberto Amaral um dos que gostava de contar histórias sobre ele, que certa vez quando retornava de um show em uma cidade do interior da Paraíba, lá do carro seu Luiz Gonzaga avistou um circo bastante humilde, isto é pano rodado, sem cobertura. E após observar a casa de sorrisos enquanto o carro corria, ele pediu para que o motorista se aproximasse mais um pouco para analisá-lo bem de perto. E por um tempinho ficou lá de olhos arregalados calculando a sua pobreza, a vida daquelas pessoas humildes que por intermédio do circo, faziam as outras sorrirem, tentando adquirir a sobrevivência.

Sem muita demora um senhor do circo o viu, veio até o carro e disse:

- O senhor é o rei do baião  Luiz Gonzaga?

E ele disse:

- Sim, sou eu mesmo!.

- E o que faz por aqui, seu Luiz? Perguntou o dono do circo espantado!

Seu Luiz Gonzaga falou:

- Vim pedir pra você anunciar que, hoje à noite, Luiz Gonzaga, vai tocar neste circo!.

O homem, meio que sem jeito, disse:

- Seu Luiz Gonzaga, a gente não tem condições de pagar um artista do seu nível!

E Luiz Gonzaga o respondeu:

- Anuncie assim mesmo, homi, que Luiz Gonzaga vai tocar aqui esta noite! E mandou que o motorista tocasse o carro pra pista...

E assim fez o dono do circo anunciando pelas ruas da cidade a presença de seu Luiz Gonzaga em seu humilde circo.

À noite, mesmo desestruturado o circo que nem cobertura tinha, estava lotado, só com a notícia de que Luiz Gonzaga iria ali se apresentar.

Ele procedeu como combinado e na hora acertada, apareceu, tocou e cantor por quase 1 hora!

No final da sua apresentação, o dono do circo chegou para Luiz e falou, com toda honestidade de um sertanejo simples:

- Seu Luiz Gonzaga, divida o apurado como o Senhor achar justo!

Seu Luiz olhou para o bolão de dinheiro que ele segurava e lhe disse:

- Este dinheiro é teu, home! Agora, cria vergonha e compra uma lona nova para o circo! Se eu passar por aqui de novo, não vou querer cantar ao relento! Esse dinheiro é pra você melhorar seu circo e também a tua vida!

Apertou a mão do novo amigo e partiu!

Esse era o velho Lua!

Fonte de pesquisa: http://www.luizluagonzaga.mus.br 
Roberto Amaral
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AS MULHERES DO CANGAÇO

Por Kydelmir Dantas

Num levantamento de mais de 1000 títulos, a maioria no acervo pessoal, são poucas a Mulheres Cangaceiras que foram contempladas pelo ‘jornal do povo’: Os folhetos ou romances de cordéis. Logicamente, a mais ‘biografada foi Maria Bonita, em seguida Dadá e pronto... 


Afora Sila e Lídia, praticamente mais nenhuma teve ‘direito’ a uma biografia não autorizada. Este trabalho, apresenta os nomes de 86 Mulheres que, por qualquer motivo  (amor, aventura, ilusão ou rapto) ingressaram no cangaço a partir de 1930. Foi baseado nas fontes de pesquisas seguintes: 

AMANTES E GUERREIRAS - Geraldo Maia do Nascimento. Mossoró - RN, Coleção Mossoroense, 2016; CANGACEIROS. Élise Jasmin. Terceiro Nome, 2006. DADÁ. José Umberto Dias. Salvador - BA, 1989. DICIONÁRIO BIOGRÁFICO: CANGACEIROS & JAGUNÇOS. Renato Luis Bandeira. Salvador. 2ª ed. 2015; GUERREIROS DO SOL. Frederico Pernambucano de Mello. Recife, 1985; LAMPIÃO: AS MULHERES E O CANGAÇO – Antônio Amaury Correia de Araújo. São Paulo - SP, 1984; LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO: MENTIRAS E MISTÉRIOS DO ANGICO. Alcino Alves Costa. Aracaju – SE. 1999; MARIA BONITA: A TRAJETÓRIA GUERREIRA DA RAINHA DO CANGAÇO. João de Sousa Lima. Paulo Afonso – BA. 2005.

Kydelmir Dantas, autor.
Poeta e Escritor, Sócio da SBEC
Conselheiro Cariri Cangaço 


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DE JOÃO PARA LUIZ, O REI DO BAIÃO Por:João de Sousa Lima



Publicado em 15 de dezembro de 2012

Cem anos se passaram, chegou o dia 13 de dezembro de 2012, nesse dia, se vivo, o cantor Luiz Gonzaga completaria cem anos de idade. Durante todo o ano de 2012 o Brasil se mobilizou em torno da figura e da grandiosidade do Rei do Baião. Trabalhos escolares, grupos teatrais, culturais e musicais, cantores repentistas, xilógrafos, escritores e radialistas homenagearam o cantor. Em universidades, teses, trabalhos de graduação e trabalhos de conclusão de cursos, tiveram por tema o artista e sua arte. Vários projetos foram finalizados enaltecendo Luiz Gonzaga. O Rei do Baião representa para o nordeste brasileiro a valorização dos nossos costumes, das nossas tradições, das nossas raízes culturais, artísticas e históricas.  A cidade de Paulo Afonso teve o privilégio de sediar vários shows de Luiz Gonzaga; Aqui ele cantou, encantou, fez amigos, foi querido e amado, recebeu titulo de cidadão Pauloafonsino, cantou em troca de alimentos para ajudar os sertanejos que enfrentavam a terrível seca de 1983. Aqui ele foi fotografado, cortejado, adorado, acolhido, venerado. 

A música Paulo Afonso foi a maior prova de amor entre a cidade e o artista. Quando em 1989 o cantor faleceu, a cidade em peso chorou, hastearam a meio mastro suas bandeiras em luto; Referencias e comoções tomaram conta da cidade.  Agora, em seu centenário, realizamos algumas homenagens ao Rei do Baião. Eu escrevi um livro narrando a passagem de Luiz em nossa cidade, resgatando imagens e histórias acontecidas com nosso povo. Sebastião Carvalho que foi a pessoa encarregada pela loja Maçônica São Francisco para fazer o contato convidando Luis Gonzaga para fazer o show beneficente em 1983 prestou sua homenagem ao velho amigo e em seu Haras Estrada da Vida, colocou dezessete sanfoneiros tocando músicas do Rei do Baião. O evento que comportou cento e trinta convidados foi embalado pelo autêntico forró, regado a emoção e a lembrança do inesquecível cantor.

João de Sousa Lima, Waldonys e Sebastião

No dia 13 de dezembro, nesse dia, Eu, Sebastião e Carlos Galindo acordamos com o raiar do sol e seguimos para os festejos em Exú, Pernambuco, lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Cruzamos Petrolândia, Floresta, Salgueiro, Bodocó e chegamos à terra do Rei do Baião. Uma multidão aglomerava-se no Parque Aza Branca e no centro da cidade. Na entrada do parque o cantor Alcimar Monteiro gravava programa para um canal de televisão. Mais na frente encontramos o comediante e maior imitador de Luiz Gonzaga, João Cláudio Moreno. Fizemos algumas fotografias com João e com ele nos dirigimos ao mausoléu do Rei do Baião. Dentro do mausoléu João Cláudio entrou em profundo silêncio, encostou a cabeça no mármore frio da lápide e em oração se emocionou e chorou. Eu e Sebastião ficamos de longe olhando a cena e depois deixamos João Cláudio em seu momento intimo. À tarde, várias autoridades civis e militares chegaram ao parque onde aguardavam o governador Eduardo Campos. Uma orquestra militar tocava músicas do Gonzagão. Entre as autoridades destacava-se Joquinha Gonzaga, sanfoneiro e sobrinho de Luiz Gonzaga. Quando começou o protocolo Joquinha Gonzaga foi agraciado com a comenda de Cidadão Pernambucano, recebendo o Titulo das mãos do governador Eduardo Campos. Depois o governador inaugurou uma estátua dourada de Luiz Gonzaga em frente ao Museu.

Com o cair da noite, lateral ao palco principal surgiu um cinema ao ar livre. Nas cadeiras lotadas ouvimos um discurso emocionado e emocionante do governador que tão justo falou da importância de Luiz Gonzaga para a cultura do Brasil. A casa da moeda do Brasil lançou a medalha em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga nas versões ouro, para e bronze. Consegui para meu acervo a versão em bronze e Sebastião Carvalho adquiriu as versões em prata e bronze. Em público o governador quebrou as cunhas das moedas. Os correios lançaram um selo em homenagem aos cem anos de Luiz Gonzaga. Mesa das autoridades desfeita começou a obra de arte do cineasta Breno Silveira: Gonzaga, de pai para filho. O filme traça um perfil das turbulências afetivas entre Gonzagão e Gonzaguinha, sem perder a ternura jamais. A película é de uma emoção pouco vista nas telas brasileiras, um verdadeiro retrato do que se passa no mais profundo sertão, sentido nos corações de dois grandiosos artistas ligados por uma áurea divina.

Depois do filme ouvimos o show de João Silva, um dos parceiros de Luiz Gonzaga. Algumas músicas mais e fomos procurar um local para descansarmos do dia estafante. Percorremos os quilômetros que separam Exú do Crato, pois em Exú os hotéis e pousadas estavam lotados. No Crato ficamos no hotel pasárgada, de onde saímos cedo, depois de um fato café matinal. Visitamos o Horto e o Museu do Padre Cícero Romão Batista. Muito próximo a estátua do padre Cícero cruzava em vôos rasantes um avião azul, depois ficamos sabendo pelo próprio piloto, o sanfoneiro Waldonys, que ele tinha ido lá, em suas acrobacias, tomar benção ao famoso Padre.

João de Sousa Lima e Joquinha Gonzaga

Retornamos a Exú e ainda cedo, na antiga residência de Luiz Gonzaga, vimos uma aglomeração e seguimos até lá; Na entrada da casa estava exposto um veraneio verde que pertenceu a Luiz Gonzaga. Dentro da casa pessoas fechavam um circulo ao redor de uma pessoa. Entrei com Sebastião e descobrimos que no meio daquela gente toda estava o Mestre Dominguinhos. Velhos e crianças cercavam o herdeiro musical do Velho “Lua”. Dominguinhos sorridente e ao mesmo tempo visivelmente abatido atendia todos com a simpatia que sempre dedicou a seus fãs e que fez parte de sua carreira artística. Com Dominguinhos estava Paulo Wanderley, um amigo que fiz em Fortaleza quando realizava palestra sobre o cangaço para o festival de Cinema daquela capital. Tiramos algumas fotos ao lado de Dominguinhos e seguimos a casa de Joquinha Gonzaga. Na casa de Joquinha deixamos alguns presentes com ele e seguimos para o lugar onde nasceu Luiz Gonzaga. Na antiga residência onde morou Januário, pai do rei do Baião, podemos degustar um carneiro na brasa e conhecermos o dono do restaurante, o senhor Junior. Junior nos levou para vermos o local do nascimento de Luiz Gonzaga. Fotografamos o lugar e seguimos até a  casa  da heroína Bárbara de Alencar. Da casa de Barbara fomos até a outra casa onde Luiz Gonzaga morou e que fica vizinha a casa do Barão de Exú. Na casa do Barão encontramos seu trineto Francisco, que muito educadamente se deixou ser fotografado com sua mãe e nos proporcionou a oportunidade de visitar os cômodos da antiga mansão que ainda mantêm móveis e utensílios de época. No pátio na frente do casarão situa-se a majestosa igreja que também foi construída pelo Barão. Lateral a igreja uma roda de sanfoneiros chamou nossa atenção. O sanfoneiro Amazan gravava o programa “Sala de Reboco” e desfrutamos de uma tarde memorável ouvindo Targino Gondim, Robertinho do Acordeom, Erivaldo de Carira e Joquinha Gonzaga.
     
Muitas músicas depois e chegou a hora de retornarmos. Carro na estrada e nas lembranças uma Asa Branca clareando os pensamentos; No coração a satisfação de ter ido lá, de ter prestado essa ho0menagem ao inesquecível Luiz Gonzaga e de ter participado desse momento histórico. Nas terras do Rei do Baião vivi emoções, senti pulsar nas veias o sangue nordestino dos homens invencíveis que se quebrantam na musicalidade e no aboio do vaqueiro, na canção que ecoa daquela sanfona branca que eternizou a bandeira em canto que influencia gerações e se torna marco indestrutível nas estradas cravadas com a arte de Luiz Gonzaga. Pela maestria de Luiz o transformamos no “Embaixador do Nordeste”, cujo canto é paz, é vida, alegria e emoção. Na felicidade de ter vivido tudo isso, deixei minhas preces em cada canto desses cantos que passei e que foram motivos de inspirações que saíram em forma de músicas nos acordes das teclas daquela sanfona branca e que hoje vaga no imaginário de uma nação que derrama em prantos a saudade deixada por Luiz Gonzaga do Nascimento, o eterno Rei do Baião.

João de Sousa Lima
Paulo Afonso, Bahia, 
Madrugada do dia 15 de dezembro de 2012.
www.joaodesousalimablogspot.com.br


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PEREGRINOS DA FÉ

*Rangel Alves da Costa

Peregrinos da fé, andantes da fé, caminhantes da fé, a mesma significação para um ato de ardorosa devoção: para cumprir promessa ou pelo simples ato de devoção religiosa, seguir pela estrada até chegar aos pés da santidade devotada. Assim aconteceu hoje, dia 12 de outro, data dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Do sertão sergipano, mais precisamente da cidade de Poço Redondo, pessoas saíram ainda na madrugada para cortar distantes caminhos, passando por quatro municípios, até chegar à cidade cujo município tem nome de santa: Nossa Senhora Aparecida. Na sede municipal, o dia de hoje é totalmente dedicado às homenagens, com missas, procissão e outros ofícios religiosos. Para lá se dirigem milhares de fiéis no único intuito de demonstrar sua fé e pedir proteção à santa devocionada. E de Poço Redondo seguiu uma verdadeira procissão, desde o dia ainda escurecido, seguindo pelas estradas e levada pelo incansável sopro da abnegação religiosa.
Enquanto andejam, debaixo do tempo nublado ou de sol, vão ecoando a sagrada oração:

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida.
Mãe de meu Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores,
Refúgio e Consolação dos aflitos e atribulados.
Ó Virgem Santíssima, cheia de poder e bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável, para que sejamos socorridos
em todas as necessidades.
Lembrai-vos, clementíssima Mãe Aparecida,
que não se consta que de todos os que têm a vós recorrido,
invocado vosso santíssimo nome e implorado vossa singular proteção,
fosse por vós algum abandonado.
Animado com esta confiança a vós recorro:
tomo-vos de hoje para sempre por minha Mãe, minha protetora,
minha consolação e guia, minha esperança e minha luz na hora da morte.
Assim, pois, Senhora, livrai-me de tudo o que possa ofender-vos
 e a vosso Filho meu Redentor e Senhor Jesus Cristo.
Virgem bendita, preservai este vosso indigno servo,
esta casa e seus habitantes, da peste, fome, guerra, raios,
tempestades e outros perigos e males que nos possam flagelar.
Soberana Senhora, dignai-vos dirigir-nos em todos os negócios espirituais
e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que,
trilhando o caminho da virtude, pelos merecimentos
da vossa puríssima Virgindade e do preciosíssimo
Sangue de vosso Filho, vos possamos ver, amar e gozar na eterna glória,
por todos os séculos dos séculos. Amém!


Quando mais vão se aproximando da sede municipal de Aparecida, mais sentem que a estrada vai se tomando de uma verdadeira multidão. A partir de então já não são apenas aqueles peregrinos saídos de Poço Redondo, mas de todos os lugares. Milhares de pessoas pela estrada, incansáveis, cantando, orando, levando a imagem da santa, muitas vezes descalços, mas guiados sempre pela fé nos poderes da santa e da própria religiosidade.
Pessoas simples, humildes, uma gente leva no passo e no coração a promessa e de fidelidade e um desejo maior: através da crença e da fé, da devoção e da abnegação, a esperança por dias melhores.

Escritor
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O PRIMEIRO CARIRI CANGAÇO DO ANO DE 2019 - QUIXERAMOBIM-CEARÁ

Por Verluce Ferraz

O primeiro Cariri Cangaço do ano 2019 - em Quixeramobim-Ceará, teve a presença da Dra. Luitgard Oliveira Cavalcanti Barros, que proferiu uma palestra sobre Antônio Conselheiro. Evento que teve como curador Manoel Severo Barbosa. Vídeo de Verluce Ferraz.

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LAMPIÃO E OS SETE UMBUZEIROS, A SEGUNDA GRANDE VITÓRIA


Em Janeiro de 1932, Lampião e seu bando, uns 32 cabras, estavam na localidade de Maranduba/SE, quando souberam que uns cem macacos, de duas volantes diferentes, estavam em seu encalço a apenas alguns minutos de distancia. Sem tempo à dispôs para traçar um plano de defesa e luta, rapidamente olhou ao redor e contou sete umbuzeiros e logo dividiu seu bando em sete grupos posicionados atrás de cada umbuzeiro

Logo em seguida chega a alvoroçada volante dos Nazarenos, cegos de ódio como sempre, liderados por Manoel Neto, e quando perceberam estavam encurralados num semi círculo de cangaceiros. E uma chuva de balas, os Nazarenos cercados atiravam para todos os lados em pleno desespero.

A segunda volante de Liberato que vinha logo atrás, ao ouvir os tiros correu para a luta, e sem perceber, entraram no semi-círculo de fogo recebendo também tiros de todos os lados e da mesma forma revidaram para todos os lados, ocasionando uma série de baixas por fogo amigo, atingindo vários Nazarenos pelas costas. 

Este Confronto durou de meio dia ao por do sol, morreram três cangaceiros, Sabonete I, Quina Quina e Caatingueira I e de 10 a 14 volantes, sendo quatro Nazarenos, restando Lampião novamente como vitorioso. 

Esta luta foi considerada a segunda grande vitória de Lampião, após o combate de Serra Grande. Manoel Neto, frustrado, se afastou da campanha contra os cangaceiros após esta nova derrota. (João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.)


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LANPIAO EM SERROTE PRETO E A INCRIVEL HISTÓRIA DO SOLDADO ANANIAS

https://www.youtube.com/watch?v=ox8o923rhWw&feature=share&fbclid=IwAR3w1rJB_LMy1pdGv6Af257apwdGawcPAxdtildnxTXgoiofn7x1zpjErjk


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EM NAZARÉ, COM SEU ULISSES FLOR ( FILHO DE EUCLIDES FLOR ) E SUA ESPOSA

Por André Areias


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ANDRÉ AREIAS COM O SOBRINHO E FILHA DE MANÉ NETO, EM NAZARÉ



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BUSTO DE MANÉ NETO EM NAZARÉ

Por André Areias


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A MORTE DE AURELIANO SABINO


Do acervo do Volta Seca

Um vídeo em que Neco de Pautília e, a senhora, narram a morte do soldado Aureliano, por Lampião. Fato comprovado. Mais um trabalho do incansável Aderbal Nogueira.




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BATOQUE RASTEJADOR

Da página do Fabiano Ferraz, mas escrito por Marilourdes Ferraz

Registro raro do famoso rastejador "Batoque", membro das Forças Volantes Nazarenas. Na foto com os demais, é o assinalado com o número "9". Na segunda imagem, trata-se da ampliação de sua fisionomia (p. 64).


Fonte: FERRAZ, Marilourdes. O Canto do Acauã. 4a Ed. Recife, Edições Bagaço, 2012.


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