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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

CRIATIVIDADE.

  Do acervo da Juh Gurgel Diniz.

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NOTA DE FALECIMENTO...

Por José Di Rosa Maria

José Di Rosa Maria

Meu, Deus! Era meu grande amigo das redes sociais; Que Deus ampare a alma do meu poeta. Sentirei muitas saudades.

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FILME...

 Por Volta Seca

Esses atores estão parecendo com Lampião e Maria Bonita ?

OBS:

Novo filme que está vindo ai, ainda este ano...

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CANGACEIRO MOITA BRAVA

Por Marcos Borges
Este Moita Brava veio a ser o terceiro cabra a adotar o vulgo. O primeiro pertenceu ao grupo de Antonio Silvino e o segundo, Deolindo da Silva, compunha as hostes de Lampião nos anos 20.
Antonio da Silva ou se preferir Antonio Alves dos Santos, era baiano da Várzea da Ema (conterrâneo do Azulão II). Entrou para o cangaço sob as ordens de Corisco que o batizou com esse apelido. Destacou-se entre seus pares como um cabra de coragem e frieza. Além do subgrupo do "diabo Loiro" transitou entre os bandos de Ângelo Roque e o do próprio Lampião. Era irmão do também cangaceiro José Alves dos Santos, vulgo “Carrasco”.
Moita Brava participou do combate na Serra do Catimbau atual Paranatama, PE em 20 de Julho de 1935. (Não 1932 nem 1935 como mencionado em alguns livros). A Batalha da Serra do Catimbau foi em que Maria Bonita saiu baleada nas nádegas.
Teve como primeira companheira a Cangaceira Lili (Maria Xavier) cabocla do Juá, Raso da Catarina. Lili que já havia sido companheira do cabra Lavandeira, após a morte deste, na Serra da Canabrava, passou a andar com Manoel Moreno (o baiano e não o paraibano). Tempos depois ela conheceu Moita Brava e o acompanhou.
Foram para o grupo de Ângelo Roque, com quem ficaram quase dois anos. Moita Brava foi protagonista de um crime semelhante ao cometido por Zé Baiano. Certo dia encontrou Lili nos braços do cabra "Pó Corante", resultado, matou-a com seis tiros. Pó corante, mesmo debaixo de bala conseguiu fugir e foi aceito no grupo de Corisco.
Como não foi identificado outro cangaceiro como este mesmo vulgo, acreditamos que este "Pó Corante" foi um dos cabras que emboscou o volante Neco de Pautilia, mas levou a pior, sendo abatido por este bravo Nazareno, que ainda está vivo aos cem anos de idade. Leia a matéria
Algum tempo depois juntou-se com a Cangaceira Sebastiana Rodrigues Lima ou simplesmente Sebastiana que era prima de outras duas cangaceiras: Aristéia e Quitéria.
Menos de um ano antes da tragédia em Angico, precisamente em 10 de Outubro de 1937 Sebastiana deu a luz a um filho de Moita Brava. A criança fora entregue ao promotor Manoel Cândido de Água Branca, AL, junto com um carta de recomendação. O menino que nasceu em Águas Belas, Pernambuco foi batizado na matriz de Mata Grande, AL com o nome de Joaquim Manoel Calumbi.
Quando das entregas, que decorreram da anistia prometida aos cangaceiros, recusou-se a acompanhar as volantes que saíram à caça de cangaceiros resistentes.
Manoel Franco da Rocha, esta veio a ser sua ultima identidade, contava com 110 aninhos na fotografia 3 em ocasião do casamento de uma das netas. Moita Brava faleceu com "114" anos, no ano de 1983 na capital Paulista.
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Foto - Moita Brava Publicada no Jornal O Estado de São Paulo em 22 de abril de 1997

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IGREJA DE SÃO VICENTE DE PAULA.

 Por Histórias do Brasil

Alguém sabe o que está igreja representa na história do cangacerismo?
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LAMPIÃO E OUTRAS HISTÓRIAS - CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES

Por Doizinho Quental

O coiteiro Mané Félix

O conhecimento mais apurado das origens dos cangaceiros, coiteiros e volantes do tempo do cangaço se fazem necessário, para situarmos melhor os nossos contos e curiosidades.

Nada mais plausível do que recorrermos ao livro "Cangaceiros, coiteiros e volantes" do mestre e escritor José Anderson Nascimento, com a sua prestimosa autorização, para situarmos estes integrantes do cangaço no seu tempo e sabermos suas origens.
  
“A partir da primeira metade do século XIX, a dura realidade do sertão nordestino, onde predominava intensa miséria e injustiça social, criou-se uma manifestação caracterizada pelo banditismo, com a denominação de cangaço”.
  
O termo cangaço já era conhecido desde 1834, e se referia a certos indivíduos que andavam armados, com chapéus de couro, carabinas, cartucheiras e longas facas enterçadas batendo na coxa. Levavam as carabinas passadas pelos ombros, tal como um boi no jugo, na canga. Daí decorreu a significação cangaço e dela derivando o vocábulo cangaceiro, para identificar aquele bandido do sertão nordestino, que andava sempre fortemente armado.
  
A fama de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião e mais alguns cangaceiros que se tornaram lendários, ofusca os nomes de outros bandidos rurais tão famosos quanto eles em sua época. Famosos, frios e destemidos, a exemplo de Diogo da Rocha Filgueira, o Dioguinho, que agia no oeste paulista no final do século passado.
  
Mais cruel que Dioguinho só mesmo Lucas da Feira, escravo fugitivo que atacava nas redondezas de Feira de Santana, na Bahia.
  
Tanto Lucas da Feira, como Dioguinho, apesar de agirem em área rural não podem ser considerados "bandidos sociais". O baiano não passava de um salteador de estrada e o paulista, de um bandido bem protegido.
  
O banditismo social nasceu de forma muito diferente. Teve a sua base em fatos de natureza econômica e social.
  
Jagunço, cabra, bandoleiro ou cangaceiro, era o inadaptado à civilização litorânea, o retardatário, o reacionário contra as normas de uma nova sociedade.
  
Surgiram, em grupo, ao aceno de um companheiro mais terrível.
  
Banditismo grupalista, banditismo tribal ou familiar, banditismo social, impulsionados todos por fatores de ordem social ou antropológica.
  
No quadro do banditismo do Nordeste houve uma divisão em dois grandes grupos: o primeiro constituído pelo jagunço ou capanga que sempre figurou como bandido comum, um mercenário ou guarda-costas, também conhecido como pistoleiro, a serviço do poder econômico nas lutas em torno de limites de propriedades entre famílias ou políticas; o segundo formou-se com os cangaceiros que, de certa forma podem ser apresentados como "bandidos sociais", uma vez que eram apoiados pela comunidade, a qual legitimava os seus atos e colaborava no fornecimento de alimentos, esconderijos e informações.
  
Vingar a honra da família constituía o portão de entrada do jovem sertanejo para o cangaço. Foi por essa causa que Jesuíno Alves de Melo Calado, o Jesuíno Brilhante, "caiu" no cangaço, no Rio Grande do Norte. Ganhou fama ao ajudar os flagelados da seca de 1877, e morreu lutando com a polícia, na Paraíba.
  
Na mesma época, afora Brilhante, surgiram os bandos dos Viriatos, Quirinos e Calangros.
  
No início da República era famoso o cangaceiro Antônio Silvino, que só foi preso em 1914. Conduzido à cadeia do Recife e condenado a 32 anos de prisão, cumpriu 28 e foi indultado pelo Presidente Getúlio Vargas. Faleceu em 1944, aos 79 anos de idade.
  
“Outro bandido famoso foi Sinhô Pereira, que só aderiu à vida cangaceira para vingar a morte do seu irmão Né Pereira, no sertão pernambucano de Serra Talhada.”
  
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, o mais famoso cangaceiro do Nordeste,  segundo alguns historiadores, nasceu em 7 de julho de 1897, no sitio Passagem de Pedra  município de Vila Bela ( hoje Serra Talhada); estado de Pernambuco.
  
Outros afirmam categoricamente que este famigerado cangaceiro nasceu em 6 de junho de 1898.
  
Dotado de uma inteligência acima do normal, Virgulino tinha facilidade de trabalhar com qualquer atividade. As funções de vaqueiro, almocreve, soleiro, pedreiro, tocador de sanfona, poeta e cangaceiro, executou  sempre com a mania de perfeição. 
  
Ainda jovem, juntamente com os seus dois irmãos mais idosos, Antônio Ferreira e Livino, meteram-se em encrencas com os vizinhos, Zé Saturnino e João Nogueira, genro e sogro, considerados  homens ambiciosos e maus, terminando por entrarem nas desgraças do cangaço, fazendo justiça com as próprias mãos, já que as autoridades da época, foram partidárias, levianas, e coniventes com  Zé Saturnino e João Nogueira, agricultores mais abastados. Alguém declarou que se não tivesse existido Zé Saturnino, não teria havido Lampião. Entretanto, escritores célebres asseguram que a sua índole perversa e má terminaria aflorando, até mesmo se ele tivesse sido educado em seminário de jesuítas: “o carneiro aprende a dar marrada, nem que seja criado em chiqueiro de cabras".
  
Lampião foi considerado, por muitos entendidos, como um cangaceiro de personalidade múltipla; um esquizofrênico, mau e vingativo. A história mostra que este celerado praticou atos vis, desumanos e de um sadismo que revoltou o mundo. No entanto, vários autores escreveram sobre atos de humanismo, 
  
Em entrevista prestada pelo ex-cangaceiro  Oliveira ou Alagoano, aos autores do livro Lampião e o Estado Maior do Cangaço, de Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena - Edição de 1985, declara: - "Durante o tempo que andei com Lampião, quando a gente estava no Ceará, ele dizia logo: - Cuidado que este é um Estado que eu respeito! E ninguém tomava nada de ninguém, não matava ninguém. Lampião não gostava de dar surras. Para pegar um pobre paisano  desarmado e dar-lhe  uma pisa, dizia, não é vantagem para um homem. Vantagem para um homem é falar alto para outro armado! Não se davam bolos. As moças tinham que ser respeitadas. O padre Cícero tinha pedido para ele respeitar moças, senhoras casadas e seus romeiros, dizendo que se fizesse isso, ele morreria de velho em sua cama."
  
Portanto, momentos ensandecidos e rasgos de humanismo, foram perpetrados por essa personalidade controvertida.
  
Lampião foi proclamado por seus asseclas, como vimos acima, de justo e defensor das mulheres e donzelas, todavia, temos relatos de que nem sempre agiu assim, pois chegou a ferrar senhoras e moças, como se fossem animais.  Em outras ocasiões,  investiu   contra mulheres de bem e pacatas donzelas,  satisfazendo os seus instintos bestiais de sexo, onde todo o seu bando de réprobos o acompanhou, numa sevícia e torpeza inigualáveis, deixando as vítimas em estado de torpor.

Apesar de, em 4 de abril de 1926, na cidade de Juazeiro do Norte, quando entrevistado pelo repórter Otacílio Macedo, ter confessado que agia sempre com justiça, os fatos comprovam seus crimes hediondos, de uma perversidade que extrapolam os limites do irascível.
  
Com toda a sorte de crimes hediondos praticados por ele e pela turba de demônios que o acompanhavam, é de admirar que este celerado ainda seja lembrado como um defensor  do sertão nordestino. A verdade, cremos, é que Lampião, quando defendeu seus interesses, foi amigo do pobre, do miserável e do rico coronel de barranco, se estes fossem os seus provedores. Defendia a ferro e fogo os seus coiteiros, e os trucidava quando era traído pelos mesmos.
 
Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, foi fruto da sanha perversa e doentia, de um tempo onde o coronel de barranco era o senhor absoluto de tudo e de todos. Aqueles que "não honravam os dois maracujás que carregavam na forquilha", eram vilipendiados, espezinhados e difamados pelos potentes régulos da época do cangaço. Porém alguns, como o rei do cangaço, não transportavam nas suas veias o sangue do pacífico homem ou do medroso renegado, que suja as calças na hora da luta. De uma impetuosidade sem tamanho, partiu inicialmente com seus dois irmãos, para as vinditas ferrenhas pelas injustiças sofridas.

Como muitos imaginam, ele não entrou no cangaço porque mataram seu pai, José Ferreira;  o seu genitor foi morto covardemente por José Lucena, em consequência de Lampião e seus irmãos já terem abraçado o cangaço.
 
Daí para frente as suas "vinganças tornaram-se malignas".
  
Agora você pergunta: - como pode existir oportunidade para se realizar um trabalho de humor, sobre este ser cruel e vingativo? Matutamos por bastante tempo sobre esta verdade incontestável e ficamos espantados com o resultado das  pesquisas que fizemos; mais uma vez comprovamos que "o que dá pra rir dá pra chorar", como enfatiza a  canção.
  
A nossa  intenção  não  é   contar  a história de Lampião, mas relatar, como já dissemos, fatos, histórias jocosas, curiosidades que grassaram naquela época de trancos e barrancos, onde o trabuco falava mais alto do que os poderes da justiça.
  
Para aqueles que realmente querem saber sobre a vida de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, no final deste livro, fazemos recomendação das principais obras que devem ser consultadas.
  
“Como componentes do cangaço estão os coiteiros e as volantes”.
  
Os coiteiros eram os indivíduos que davam asilo aos bandidos ou os protegiam, em decorrência de parentesco, simpatia, interesse ou medo.
  
As volantes eram tropas ligeiras e contavam com 20 a 60 soldados (macacos) das Forças Públicas dos estados. apoiados por guias, rastejadores e pombeiros (alcaguetes).
  
Algumas usavam metralhadoras Hoctkiss (beijo quente), de 32 tiros. Muitas volantes se notabilizaram na caça aos bandidos, especialmente as de Teófanes Torres, Manuel Neto, Quelé, Zé Lucena, Baltazar, Zé Rufino e a de João Bezerra.
  
A caatinga, tipo de vegetação característica do Nordeste brasileiro, formada por pequenas árvores, comumente espinhosas, que perdem as folhas no curso da longa estação seca, era o habitat natural dos cangaceiros.”

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LAMPIÃO E OUTRAS HISTÓRIAS - FUGAS DE BANDOLEIROS

 Por Doizinho Quental

Depois da sangrenta batalha de Serrote Preto PE, diversos bandoleiros arribaram do bando de Lampião, não suportando os truculentos embates. 

Dentre os que fugiram estão: Beija-Flor , Gavião e Zabelê, presos em Boa Vista do Cabrobó, as margens do rio São Francisco, Quixabera e Capuxu, capturados em Rio Branco (Arcoverde). 

Facilitando as perseguições 

Somente em 1932, no governo de Getúlio Vargas, os governadores resolveram construir estradas para facilitar a perseguição dos bandoleiros.

As volantes, até então, perseguiam os cangaceiros, como o valente vaqueiro do sertão, nas quebradas. Como é sabido, os cangaceiros conheciam estas regiões como a palma da mão. Com exceção de alguns mestres das caatingas, como: Manuel Neto, Arlindo Rocha, Odilon Flor e alguns outros nascidos e criados no sertão, os demais participantes das volantes achavam a empreitada bastante difícil. Portanto, foi de uma utilidade imensa a construção da Rodovia Central de Pernambuco, BR – 232 antigamente, BR-25, construída no ano de 1932, de Caruaru a Salgueiro, mas, por esse tempo, Lampião já havia ido dançar mulher rendeira na Bahia.

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CANDEEIRO FERIDO NA PERNA

Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=nQ2Pi6TZ7I8

Um tiroteio, o ferimento e o tratamento. Se esmorecesse morria, sentenciou Jararaca.

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