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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Lançamento do livro do Vilela - Dominguinhos - O Neném de Garanhuns.


Amanhã, dia 03 de Maio de 2014.

Lançamento do mais novo trabalho do pesquisador, escritor

e professor Antonio Vilela

"DOMINGUINHOS - O NENÉM DE  GARANHUNS".

Na Câmara dos Vereadores - Garanhuns - Pernambuco, às 20:00 horas.
  
Todos são convidados 

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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Nazaré do Pico


1919 – Nazaré do Pico é invadida por "Jacinto Alves de Carvalho". Virgolino, defende o povoado. José Alves Nogueira, tio de "Zé Saturnino" é emboscado por Virgulino Lampião. João Flor, padrinho de Virgulino, vai até o local do embate, pensando que era "Jacinto" novamente atacando o povoado. Contudo, ele descobre que o ato fora cometido por seu próprio afilhado, iniciando um atrito entre ele e os Ferreiras. Levino Ferreira da Silva dá um tiro no canto da rua e Odilon Flor, filho de João Flor, revida quase atingindo Lampião na cabeça. Começa o tiroteio e Levino é ferido e vai até a casa de Chico Euzébio, onde é preso e levado para Floresta. Posteriormente Levino é solto e os Ferreiras vão embora para Água Branca, no Estado de Alagoas. -

(Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/biografias/4752306).

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O cangaceiro Antonio Silvino em Jardim do Seridó, na região do Seridó Potiguar

Por Rostand Medeiros

No dia 15 de Agosto de 1911, em uma terça-feira, por volta das sete horas da noite, em Jardim do Seridó, na região do Seridó Potiguar, entra um bando de homens trazendo chapéus de abas quebradas, com punhais atravessados na cintura, e carregando rifles Winchester. À frente da tropa vinha um homem bigodudo da região do Pajeú pernambucano e que era conhecido em todo o sertão de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte como o sendo o famoso cangaceiro Antônio Silvino. 

Rostand Medeiros é escritor historiógrafo e pesquisador do cangaço

http://tokdehistoria.wordpress.com  - Rostand Medeiros

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Lampião ataca diversas vezes a Fazenda Pedreira

Lampião e seu irmão Antonio Ferreira

Em 1920 Lampião junta-se ao cangaceiro Antônio Matilde e ataca por diversas vezes a fazenda "Pedreira", pertencente a Zé Saturnino. Dos cabras que acompanhavam Lampião, podemos destacar os cangaceiros Antônio Ferreira, Levino Ferreira (Vassoura), Antônio Rosa, Baião, Manoel Tubiba, Cajazeira, Baliza, Zé Benedito, Olímpio Benedito e Manoel Benedito. 

Zé Saturnino o inimigo nº.  1 dos Ferreiras
"Ze Saturnino" vendo prejuízos a seu gado e à sua fazenda, procurou seu tio, o famoso cangaceiro "Cassimiro Honório", que trouxe vários cabras para defesa da fazenda do sobrinho. 

Casimiro Honório

Lá, alguns combates com o bando de Lampião foram travados. Entre os cabras de Ze Saturnino podemos citar Nego Tibúrcio, Zé Guedes, Zé Caboclo, Vicente Moreira, Batoque e o famoso Marcula. 

(Fonte: Wikipedia).

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Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira, Confirmado para Setembro Por:Manoel Severo

Por Manoel Severo
Manoel Severo, Prefeito Tavinho Augusto e a chegada do Cariri Cangaço a Lavras da Mangabeira pela segunda vez.

Vai começar a festa: Confirmada a segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira. A edição 2014 tem sua data confirmada para os dias 12 e 13 de Setembro na acolhedora terra de Fideralina Augusto Lima.

Com o Tema: "O Rosário e o Bacamarte" o Cariri Cangaço provoca o grande debate sobre a figura mítica do santo de Juazeiro do Norte, Padre Cícero Romão Batista e sua relação com os coronéis do sertão neste ano em que se comemora os cem anos da Sedição de Juazeiro.

Para Manoel Severo Barbosa, curador do Cariri Cangaço, a segunda edição do evento em Lavras da Mangabeira “consolida o Cariri Cangaço no calendário cultural de todo o vale do Salgado, e assim festejamos a chegada da segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira de forma sensacional, ressaltando o empenho e trabalho dessa talentosa sertaneja, grande artista e secretária de cultura de Lavras, Cristina Couto, agora é arrumar as malas e aguardar setembro chegar.”

Manoel Severo e Cristina Couto nos preparativos do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira

Já Cristina Couto, conselheira Cariri Cangaço e secretária de cultura de Lavras da Mangabeira, “a segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira confirma o compromisso de toda a gestão Tavinho Augusto com o resgate da história, tradição e cultura de nosso povo, venham para o Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira edição 2014, não percam essa grande festa em setembro”

Para o cineasta Aderbal Nogueira, conselheiro Cariri Cangaço “O tema sobre O Rosário e o Bacamarte é intrigante uma vez que trataremos de um mito nordestino e suas ligações com os coronéis que é Padre Cícero, e ainda mais com o talento do conferencista que é o poeta e pesquisador lavrense, Dimas Macedo, sem dúvidas teremos um grande Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014”.

Mesa de abertura do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2013
Manoel Severo, Cristina Couto e Juliana Ischiara
Dimas Macedo e Heitor Ferrer na abertura do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2013

O Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014, acontece nos dias 12 e 13 de Setembro na cidade de Lavras da Mangabeira, no região do Cariri, Ceará, Brasil.

Nota Cariri Cangaço:Lavras da Mangabeira é um município encantador. Encravado na região sul do estado do Ceará, um dos grandes do Vale do Rio Salgado, acolheu a  primeira Avant-Premiére do Cariri Cangaço 2013, nos últimos dias 18 e 19 de maio, promovendo uma grande festa onde imperaram as fortes tradições da família Lavrense, tendo como personagem principal Fideralina Augusto Lima.

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A origem do nome "Favela Tranquilim"

Por José Mendes Pereira

A criação de uma favela residencial geralmente começa com uma ou duas famílias, as quais vivem miseravelmente, e como não têm condições para viverem em ambientes mais seguros, arriscam construir suas moradias em loteamentos afastados da periferia, que ainda não existem casas feitas pelos proprietários dos terrenos loteados. Mas geralmente os favelados não invadem os lotes de propriedade particular, apenas aproveitam as ruas projetadas dos loteamentos, e nelas fazem os seus abrigos de taipas, cobertos e rodeados com papelões, e algumas cobertas com telhas, e por eles mesmos os seus abrigos são chamados de barracos.

Favela Tranquilim - www.defato.com

As favelas aumentam constantemente seus moradores, quando outras famílias são levadas por familiares que lá já residem. Qualquer favela tem a sua origem como: o primeiro morador que iniciou a edificação da favela, o primeiro comerciante que fornecia alimentos aos moradores, as primeiras brigas entre vizinhos, e além destes, o nome escolhido por eles mesmos, que geralmente vem de acontecimentos não tão bons, como: pancadas que um deles recebeu do vizinho, facadas, tiros, facãozada, ou ainda pela posição da própria localidade...

A localidade onde eu moro (Teimosos), no bairro Costa e Silva, antes fora favela. Mas, posteriormente o prefeito de Mossoró construiu casas para os favelados, na condição de derrubar todas as casas construídas pelos favelados.

Favela Tranquilim - www.defato.com

Entregue as casas a estes, logo venderam e voltaram para o mesmo lugar. Como o prefeito não tinha condições para construir outras moradias, a localidade passou a ser chamada de Teimosos, devido a teimosia dos favelados, que quase todos voltaram para o mesmo lugar.

Lairinho na Favela Tranquilim - www.lairinho.blogspot.com

A Favela Tranquilim, no grande Alto do São Manoel, no bairro Dom Jaime Câmara, próxima aos Teimosos, quase ligada à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, é uma das maiores de Mossoró, e seu nome "Tranquilim", foi criado por um dos seus primeiros moradores, um senhor chamado (Tanca), homem que vive mendigando o pão pelas ruas deste bairro, que apesar de ser uma pessoa que pede sobra de comidas nas casas, foi, é, e sempre será um homem honesto, apenas pede para se alimentar. Como ele foi um dos primeiros que deu início à Favela Tranquilim, e quando vinha aqui no bairro Teimosos, muitos querendo saber sobre o andamento da nova favela que estava surgindo, perguntavam-lhe:

- Tanca, como anda a favela que você está morando? Está tudo na Santa Paz do Senhor?

Como ele é um homem educado, calmo, e com o seu jeito tranquilo, respondia  pacientemente:

- Graças a Deus, lá está tudo tranquilim!

E assim surgiu o apelido desta favela, que logo, logo, os moradores serão transferidos para ocuparem as suas casas doadas pela Prefeitura Municipal de Mossoró, as quais já estão sendo construídas no mesmo bairro Dom Jaime Câmara, apenas um pouquinho distante da Favela Tranquilim.


http://www.defato.com

A Favela Tranquilim não é uma das piores, e nela existem pessoas boas, que vivem trabalhando para a sua sobrevivência, sem intrigas e na Santa paz do Senhor. É claro que lá acontecem mortes, brigas, intrigas, roubos, mas não devemos condená-la, porque em todos os lugares existem isto. Mas ninguém sabe, se ao receberem as suas casas, venderão.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte: 
http://jmpminhasimpleshistórias.blogspot.com

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NAQUELAS VEREDAS DO SERTÃO CANGACEIRO

Por Rangel Alves da Costa*

Imagine o seguinte cenário: Mata fechada, tomada de catingueiras, aroeiras, angicos, quipás e tantas outras árvores de galhagens pontudas, ameaçadoras e traiçoeiras. Mais rente ao chão, urtigas e cansanções, cabeças-de-frade, xiquexiques, tocos pontiagudos e perfurantes, cactos agulhados, carrapichos, tufos com seus habitantes venenosos e indesejáveis. Pontas de pedras miúdas, lajedos cortantes, espinhos abertos em flor, cipós se entrelaçando, grotas e armadilhas. Tudo na natureza cerrada ou por veredas de difícil caminhada. E o calor insuportável se em tempos de estiagem, ou lamaçais escorregadios se em épocas de trovoadas. Além disso, os caminhos perigosos e traiçoeiros, as curvas perigosas, os olhos que pareciam escondidos por dentro da mataria. As incertezas em cada passo, o aperreio em cada instante da vida, seja debaixo do sol, seja debaixo da lua.

Imagine a seguinte cena: Um monte de gente caminhando apressadamente, cansada, esbaforida, tendo que seguir sempre adiante custe o que custar. Pessoas famintas, sedentas, sem tempo de parar para buscar qualquer alimento no embornal ou procurar um fio d’água perdido na mata. Homens correndo, homens fugindo, se entrincheirando, avançando, recuando, atacando, se movendo de canto a outro sem parar. Chovesse ou fizesse sol, todos cobertos com roupas pesadas, com armas, cartucheiras e embornais descendo dos ombros, cruzando os peitos, alojadas nas perneiras. Sempre em alerta, atentos ao menor barulho surgido na caatinga, muitas vezes tinham os olhares voltados apenas para frente e para os lados, para os tufos ao redor, sem ter tempo de dar a menor importância ao que seria encontrado ou pisado pelas grossas alpercatas de couro cru.


Agora imagine a seguinte situação: Na pressa do passo, no avanço rotineiro e até descuidado, ou mesmo já mais lentamente e com esmerado cuidado pelos barulhos suspeitos ouvidos, pela falsa imitação de canto passarinheiro escutado instantes atrás, de repente e alguém lá na frente, aquele que está com a função de abrir caminho, para e levanta o braço direito. Ou apenas parando para gesticular, fazer sinais, apontar direções, ordenar que parte do grupo avance atacando por um lado, enquanto outro deve adentrar na mata pelo outro lado, de modo que o inimigo se veja cercado e sem saída. Ou ainda soltando um grito de comando para recuar, avançar, atacar, se dissipar ou, já sentindo a presença do inimigo e o pipocar de suas armas, querendo dizer que mais uma refrega de vida ou de morte está para acontecer. E num segundo os tiros partindo de todas as direções, gente se entrincheirando rente ao chão, alguns procurando arvoredos ou pedreiras como proteção, outros correndo quase agachados, mas sempre com armas empunhadas. E atirando, contra-atacando, tendo o corpo lanhado da mata impiedosa, muitas vezes com o corpo sangrando pela bala desnorteada que não pôde evitar. Gritos, berros, sons terríveis das armas cuspindo fogo, gemidos abafados, últimos suspiros. A morte. Mas também a continuidade da vida.

E certamente as cenas seguintes: Após colocar o inimigo em recuada, afligi-lo de grandes perdas ou colocá-lo em fuga desembestada por cima de troncos e catingueiras, ter de se refazer no que restou, lamentar os mortos, tentar salvar os feridos, nada parece ainda seguro. Não raro que sequer há tempo para olhar pra trás, para sentir as perdas, para arrastar ou levar nos ombros aqueles que clamam socorro. Sabem que mais adiante a mesma luta será travada, as vidas estarão novamente entregues ao comando do destino Tantas vezes não há vencido nem vencedor, apenas opostos que lutam ferozmente e são vitimados de lado a lado. Cada vitória é comemorada na própria vida que milagrosamente foi preservada, mas não se sabe até quando. Dependendo das circunstâncias, os mortos são abandonados ali mesmo nas veredas da luta, deixados à sorte dos animais carnicentos e das cruzes invisíveis. E um rastro de sangue vai ficando para trás, demarcando a terra sertaneja nas costumeiras vinditas entre cangaceiros e volantes.

Parece filme, relato de uma saga travada nos carrascais nordestinos, um épico medonho que teve seu auge nos tempos de Lampião e seu bando, e com a polícia volante como personagem secundária, mas não menos importante. A película da história não afasta a ideia de que em muitas ocasiões e contextos tenha sido realmente assim. Ora, o cenário não poderia ser outro, as cenas também, e os personagens aqueles homens escolhidos pelo destino para combater as ilusões de um tempo injusto.

Filme longo, penoso, trágico, sangrento, abominável para uns, plenamente justificado para outros, mas sempre memorável em todos os sentidos. Mesmo que se negue o valor do cangaço, a coragem daqueles homens do sol e a sua luta infinda, não se pode deixar de reconhecer a grandiosidade do fato histórico. Eis que o cangaço representou o despertar do homem comum, totalmente renegado pelo poder vigente, e oprimido na sua própria terra, para a possibilidade de reconhecimento e valorização através da luta.

Luta inglória, sim. Mas o cangaço não buscava vitória. Lampião não buscava troféu. Talvez apenas mostrar que o sertanejo, igualmente ao seu sol, também se levanta.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Novo Show do Grupo VINA


Novo show do
grupo Vivência N’Arte - VINA
Vinícius VINA de Moraes 
Dias:
01, 02 e 03 de maio/2014.
Local:
Teatro Municipal Dix-huit Rosado – Mossoró - RN
Hora:
20:00 horas.
Ingressos:
R$ 20,00 e R$ 10,00
Local de vendas:
Portaria do Teatro e amigos do VINA.

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas 
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Lampião na Fazenda Ipueiras


No dia 7 de julho de 1927 Lampião em fuga de Mossoró passa um bom tempo na Serra do Coxá, em Milagres, CE. Despois de alguns dias saiu e foi para a casa de Zé Cardoso na Fazenda Ipueiras, em Aurora, CE. 


Lá era coito de seu velho amigo Isaías Arruda o que fez Lampião confiar. Chegando nessa fazenda Lampião almoçou e logo depois o dono ofereceu 8 cabras para participar do bando o que foi recusado por Lampião desconfiado de traição. 

Realmente estava combinado entre o major Moisés e seu cunhado Isaías Arruda essa estratégia. Lampião resolve ir embora sendo atacado pelo major Moisés com 15 soldados.

http://www.recantodasletras.com.br/biografias/4752306

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