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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os Cangaceiros

Ex-cangaceiro Volta-Seca

Os cangaceiros de Paulo Afonso é um grupo cultural que existe há mais de 50 anos na cidade.Levando muita cultura e história ao conhecimento das pessoas,Os Cangaceiros travam batalhas com as volantes que vivem ao encalce de lampião e seus cangaceiros. A história de Virgulino Ferreira é contada pelo grupo de forma concreta e extrovertida. 

ASSOCIAÇÃO: RUA GENERAL DUTRA,N°528 CENTRO PAULO AFONSO-BA CONTATO:(75)3281-7764/(75)8805-7263 Falar com Glauber Araujo

A mulher rendeira foi uma música feita por cangaceiros do bando de Lampião que cantavam suas cantigas em noites de bailes pelas brenhas das caatingas em alguns momentos de descontração quando as volantes davão-lhe alguma trégua. Eram noitadas regadas a cachaça e a muita dança como por exemplo o Xaxado,a dança do côco, em forma geral podemos dizer que o forró era certo.

Existem relatos de que a música Mulher Rendeira foi composta por Lampião em homenagem a sua avó que ele tanto admirava-a. O ex-cangaceiro Volta-Seca (já falecido) em um de seus depoimentos canta a verdadeira versão da música.

Volta-Seca cantando a Mulher Rendeira:


Esta música ficou muito conhecida na voz do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga,o rei do baião.


Uma banda Peruana chamada "Juaneco Y Su Combo" que fez muito sucesso pela América - latina nas décadas de 70 fez uma versão em peruana da música Mulher Rendeira. Ritmo Caribeño.


Versão em peruana "Juaneco Y Su Combo"


Cangaço é "moda"


Realmente o cangaço chegou para ficar. Mas, a história da moda no Cangaço não é de hoje, o rei de todos, o mais cruel e temido Lampião, criava com suas próprias mãos detalhes e roupas para seu bando. 


Um estilista em pleno sertão pernambucano. Aqui na minha passagem  pela nossa terrinha, Pernambuco, levo na bagagem de volta na próxima semana uma


sandália xô boi, a que ainda hoje é utilizada pelo cangaceiro que recolhe e busca o gado pela caatinga, e uma bolsa imitando o matulão de Irineu, filho do maior mestre do couro em gibões do mundo, Zé do Mestre. 

http://blog.cancaonova.com

Para termos uma ideia, ele já fez gibão para o papa João Paulo II, o rei da Espanha… mas, o melhor é que continua na sua humilde casinha, no sítio Cacimbinha, no coração do sertão, em Salgueiro Pernambuco.

Acredito que moda seja exatamente isso, pegar peças que contem um pouco da história de um lugar, e se essa história lembrar ainda alguma passagem de nossas próprias vidas, ainda melhor, a mistura do que antes podia ser apenas uma farda de um operário, uma indumentária de um cangaceiro leva toda uma personalidade para seu visual.

Queria agradecer o clik fantástico da jornalista Maira Morais que é uma dessas feras novas que surgem, que sabe estar na frente, mas também barbariza por trás das câmeras. Quem quiser entrar em contato com ela para futuros trabalhos- 0055 81 86772386

Serviço- fone de Irineu e Zé do Mestre- 0055 87 91019113
Patrícia Casemiro, Recife, Brasil, 12h46

http://gate4.wordpress.com/2010/09/24/cangaco-e-moda/

Ilustre Visita ao Portal do Cangaço da Bahia:

Por: Guilherme Machado
Curador Guilherme Machado e o Escritor e Pesquisador João de Sousa Lima.

Dois pesquisadores do cangaço: Escritor e pesquisador, João de Souza Lima e o pesquisador carioca, da cidade de Saquarema RJ, Josué Santana de Macedo, que foram recepcionados pelo curador, Guilherme Machado e o seu fiel escudeiro; Galeguinho do Subaé



Pesquisador Josué Macedo e Guilherme Machado.


Guilherme Machado e João de Sousa Lima.


Articulador Cultural, Galeguinho do Subaé e Guilherme Machado.


Articulador Cultural, Galeguinho do Subaé e o Escritor João de Sousa Lima.

Foi  na  última segunda-feira, dia 6/8/2012 que estes dois ilustres pesquisadores; João de Sousa Lima, escritor e pesquisador da cidade de Paulo Afonso  - Bahia, em companhia do pesquisador Josué Santana de Macedo,  da cidade de Saquarema  - Rio de janeiro. Os pesquisadores rumaram de Paulo Afonso, rumo à cidade de Araci – Bahia, onde pesquisaram e registraram a existência de um ex-soldado de volante, de Araci. Desceram para a cidade de Serrinha, onde pararam no Portal do Cangaço, Museu do Rádio e no Museu do Gonzagão.  A dupla de pesquisadores,  partiu de Serrinha nas primeiras horas do dia 7 de Agosto - terça-feira, rumo  à cidade de Queimadas - Bahia, no intuito de pesquisarem e registrarem a invasão de Lampião e seus cabras, a pequena vila de Queimadas em 1929. De Queimadas, os rapazes partiram para o Arraiá de Canudos, e de lá rumaram para Paulo Afonso. 

Extraído do blog: 
Portal do Cangaço de Serrinha - Bahia

http://portaldocangaco.blogspot.com/2012/08/ilustre-visita-ao-portal-do-cangaco-da.html

CADERNO ESPECIAL MEMÓRIA DA CULTURA POPULAR


A nova edição do newsletter Jornalistas & Cia Memória da Cultura Popular, a 4ª, que os amigos e pesquisadores da cultura agora estão recebendo, é para ser lida num só fôlego. Nela reproduzimos entrevista com Gonzagão para o extinto suplemento D. O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, em março de 1984. E tem revelações, como a descoberta de o Rei do Baião ter atuado junto com Pixinguinha, antes de ingressar como profissional contratado da extinta Victor, em 1941, no Rio de Janeiro.

CLIQUE:


Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço: 
Kydelmir Dantas

Armas e Munições

Por: Sabino Bassetti
José Sabino Bassetti 

Fornecedores de armas e munições

Muito se tem falado sobre aqueles que forneciam armas e munições a grupos de cangaceiros, principalmente a Lampião. Tem-se acusado coronéis da época, comerciantes, fazendeiros, políticos e até militares de tal pratica. Citam que uns assim procediam por medo, outros por admiração e outros simplesmente para ganhar dinheiro. Sem dúvida existiram essas pessoas, e os motivos foram os citados acima. Mas isso não aconteceu na proporção que muitos divulgam e fazem questão de afirmar. Analisemos: 


Quando no início de Lampião e seus irmãos no cangaço, a arma longa usada era o rifle Winchester. Tanto esse tipo de arma como sua munição eram encontradas em casas comerciais sem muita dificuldade. O rifle foi usado por muitos cabras até o final do cangaço. 

Benjamim Abraão

Basta examinar com atenção as fotos tiradas por Benjamim Abraão por volta de 1936, para se constatar que diversos cabras usavam ainda essa arma. Nas mesmas fotos, sem muita dificuldade, vamos perceber que diversos cangaceiros ainda portavam também os velhos e ultrapassados fuzis modelos 1905 e 1908. Nota-se que apenas aqueles cabras mais importantes é que usavam o fuzil modelo 1922. 


Na famosa foto das cabeças tiradas na escadaria da Prefeitura de Piranhas, aparece apenas 1 fuzil modelo 1922, 4 fuzis modelo 1905 e o restante modelo 1908. Chega-se então a conclusão, que Lampião não comprava tantas armas como se propaga. Já com a munição era diferente, pois, a munição gasta tinha que ser reposta com certa brevidade. Claro que para isso havia a colaboração de alguém importante, pois, não seria qualquer coiteiro que teria condição de comprar munição e repassar a Lampião. 


Depois da morte de João Bezerra, alguns passaram a acusá-lo de tal prática. Teria um simples tenente de volantes condições de desviar grandes quantidades de munição e entregá-las aos cangaceiros? Os quarteis sedes de volantes eram constantemente fiscalizados pelos superiores, a munição era controlada com até com rigidez para que tal prática não viesse acontecer. Acreditamos possa ter ocorrido algum desvio de munição da própria polícia, mas não na proporção que muitos fizeram questão de divulgar.

Atenciosamente.

Sabino Bassetti


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Cangaceiros aprisionados

Por: Rubens Antonio
Minha foto

Alguns cangaceiros,  ainda no auge do Cangaço, escaparam da quase certa morte nas mãos de policiais, jagunços e mesmo populares. 


Acima, fotografia obtida na Casa de Correção, em Salvador, Bahia, em 1933.
São três cangaceiros aprisionados: Bananeira, Alecrim e Relâmpago.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço:
Rubens Antonio