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sábado, 22 de fevereiro de 2025

TENENTE FRANCISCO MOITINHO DOURADO

 Por Rubens Antonio

Tenente Francisco Moitinho Dourado.

Tenente Francisco Moitinho Dourado. Combateu o cangaço e foi um terror para a população no nordeste da Bahia. Sobre ele pesaram acusações de agressões, sevícias, torturas, assassinatos, depredações etc...

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FOTO DA SAUDADE

 Clerisvaldo B. Chagas, 21 de fevereiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.194

PARCIAL DO COMÉRCIO DE SANTANA (FOTO: DOMÍNIO PÚBLICO, LIVRO 230/ACERVO DO AUTOR).

Mais uma vez convocando os santanenses ausentes há muito, para recordarmos Santana do Ipanema, antes da ponte sobre o rio, no Comércio, isto é, antes de 1969. Santana a cerca de 60 anos. Quer detalhes da foto para as suas pesquisas saudosas? Vamos lá: Vê-se foto parcial do Comércio de Santana do Ipanema, anos 60. Primeiro plano, casas comercias. Segundo plano: rio Ipanema (parte mais branca). Terceiro plano: margem direita do rio, ainda com raras e esporádica habitações. Voltando aos detalhes do primeiro plano: da esquerda para a direita, isto é, descendo a ladeira: pedaço da barbearia Salão Moderno, dos Pichita; Beco São Sebastião: igreja de São Sebastião (esquina de baixo); casa de primeiro andar de dona Hermínia florista e seus filho malucos, Agissé, Poni; Farrnácia Confiança de Hermínio Tenório (Moreninho) com duas cruzes nas portas;

Bar e casa suspeita de José Vieira; casarão, antiga morada do Cel. Manoel Rodrigues da Rocha, servindo como hotel e restaurante de Elias e Branca; Alfaiataria Nova Aurora do senhor Walter Alcântara. Ultimo prédio à direita, não completamente identificado. Parece ser fábrica de cachaça de Antônio Bulhões. Defronte aos edifícios, uma pequena árvore solitária da praça invisível.

Todo o vazio da margem direita do rio Ipanema, hoje está representado por vários bairros que se desenvolveram após a ponte General Batista Tubino, no Comércio, em 1969. São eles: Domingos Acácio, Paulo Ferreira (antigo Floresta), Isnaldo Bulhões (antigo Colorado), Santo Antônio.

O vazio da foto, margem direita, mostra apenas as áreas que formaram os Bairros Domingos Acácio e Paulo Ferreira. Este onde estar localizado o Hospital Dr. Clodolfo Rodrigue de Melo. Apesar da não definição da fotografia com clareza, o rio Ipanema acha-se representado.por pedregulhos e pouca água. E se quer saber sobre os prédios da foto, apenas continuam   parecidos, mas não originais a igreja de São Sebastião  e o casarão do coronel,  este, transformado em Galeria/shopping.  Vamos ver se dá certo, apresentações de foto antigas com interpretações, às sextas.

E se os amigos querem saber, estaremos, se Deus quiser, dia15 de março lançando livros em Santana. Já no dia 17 de março, no serrote Gonçalinho (Cristo, Micro-ondas) ministrando aulas vivas de Geografia e História com grupo de alunos do povoado Areias Brancas, entrevistado e filmado. Projeto do jovem Samuel. Vamos?


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CIÇO DOIDO

 Clerisvaldo B. Chagas, 20 de fevereiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.193

Com a aproximação do Carnaval, que não mais existe em Santana, pelas próprias mudanças dos tempos, cabe aqui registrar o que já foi registrado. O Carnaval santanense, que ia do sábado de Zé Pereira à terça, apresentava os blocos de rua na parte da manhã. Raramente alguns passavam para a parte da tarde. Aqui acolá havia bandos de caretas (bobo ou papa-angu) outras cidades e estados. Aqui acolá bandos de caretas acompanhava um bloco, de repente e, de repente também, deixavam-no de lado.  Eu, entrando na adolescência ainda não havia estreado em bandos de caretas. No quintal da casa do senhor José Urbano e dona Florzinha, fazíamos as máscaras. Para isso pegávamos barro de telha e tijolo da olaria do Sr. Eduardo Rita, moldávamos em forma de cachorro, de cão, de gente, de porco...

Colocávamos a forma a secar ao Sol. Depois de seca, íamos colando papel de jornal e um papel liso por último. Após secar tudo ao Sol, pintávamos a máscara, colocávamos os buracos para o elástico segurar a máscara à cabeça e pronto. Depois era trajar roupas diversas, esconder o restante da cabeça, arranjar um relho com ponteira e ganhar as ruas arrulhando: Rrrrrr....  Rrrrr....  e dando carreira em menino estalando o relho. A primeira vez, saímos pelo portão que dava para a Rua de Zé Quirino, devidamente trajados, quando avistamos outros caretas pela rua, inclusive um careta enorme e que nos assustou. Mas ele se aproximou de nós e indagou baixinho: Quem são vocês? Respondemos. Indagamos de volta quem era ele. O careta muito alto respondeu: Ciço, Ciço que o povo chama de Ciço Doido!

Pronto! Estávamos aliviados e garantidos pelo tamanho do careta do outro bando. Quem iria mexer conosco, com um caretão daquele por perto com relho na mão? Ciço Doido era o filho mais velho do senhor Manezinho de Melo, morador da Rua São Pedro. Era irmão de “Barata”, Manoel e outros. Todas, pessoas excelentes, porém, faltando certo ajuste na cabeça de cada um deles.

E para não ficar devendo, o Carnaval santanense tinha corso pela tarde (passeios de automóveis rua acima, rua abaixo) frevo entre os prédios do meio da rua às 16 horas e matinê no Tênis Clube à mesma hora e, à noite para adultos, regado a lança-perfume, confetes e serpentinas. No clube “Sede dos Artistas”, também.

Mas nunca esqueci da primeira experiência como careta e nem de CIÇO DOIDO.



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𝐐𝐔𝐈𝐙 𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 - 𝐃𝐈𝐅𝐈́𝐂𝐈𝐋!

Por Guilherme Velame Wenzinger

Quem foi essa senhora e qual fato do cangaço está relacionado a ela? Acredito que é uma pergunta difícil para a grande maioria que gosta do tema.

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ANIVERSÁRIO

Acervo da Maria das Graças Nóbrega


A minha amiga Corrinha
Hoje faz aniversário
Já coloquei o seu nome
Na lista do novenário
A festa, diz Valdemar
Tem hora pra começar
Mas findar não tem horário

Martim Assueros, 22/02/2025

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O JEITO É PEDIR DE NOVO

 Acervo Kydelmir Dantas

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HISTÓRIA VIVA

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de fevereiro de 2025
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.191
SANTANA ANOS 70 (FOTO:DOMÍNIO PÚBLICO/ACERVO DO AUTOR). 

Você é santanense? Você está em que lugar do Brasil? São Paulo, Minas, Goiás, Maceió, Recife...? Vamos chorar juntos com a foto abaixo. Lembra de alguma coisa? Quer ajuda? A presente foto representa parcial do Comércio de Santana do Ipanema, na década 1970. De pronto, vemos o maior prédio de todos, representando o cine-Alvorada, cinema de altíssimo luxo, pertencente ao meu padrinho, saudoso lojista e empresário Tibúrcio Soares. À direita do cine, subindo à rua, a Casa de Jogo de Luís Lira (Lirinha). Último prédio à direita, armazém de compra e venda de couro de Jacó Nobre, com gerência de Tonho Baixinho. Prédios à esquerda do cine: A Triunfante, casa comercial, armarinho, do senhor Manoel Constantino. Último prédio à esquerda, descendo: Café Santo Antônio, de Seu Antônio Pacifico.

Vê-se um jipe marca Willys estacionado na Praça Cel. Manoel Rodrigues da Rocha. E, finalmente, a parcial da Praça acima, reformada radicalmente na gestão Henaldo Bulhões Barros. O cine Alvorada foi construído para substituir o cine-Glória, situado perto da prefeitura e hoje prédio comercial. Naturalmente esta paisagem acha-se muito modificada. O edifício do cine é casa comercial, o armazém é loja de tecidos, a Triunfante é agora uma galeria e. somente continua como antes o Café Santo Antônio. São mais de cinquenta anos de história representados na foto. Não deu para lermos o primeiro nome do filme em cartaz, porém, o restante fala em ... POR VINGANÇA. O Cinema, o teatro, os clubes, os que não fecharam com o advento de Diversão em Casa, estão fechando agora, chegam notícias.

As primeiras grandes modificações no Comércio de Santana foram justamente dos anos 70 aos 80. Houve depois um período de lentidão e novo aceleramento. Casas e mais casas comerciais ou residenciais, foram quase, freneticamente, vendidas para remodelações totais ou parciais para comerciantes de outras cidades. Modernizou-se, está muito bonito, embora ainda se encontre certa resistência tantos em uma ou outra antiga residência ou em prédio mais antigo. É o Comércio mais bonito de Alagoas, embora não se tenha tudo que se procura, mas também os mais adiantados de outras plagas, sempre tem alguma coisa a desejar. E se você está fora há mais de 10 anos, quanta diferença!

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