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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Último dia da semana dedicada ao escritor Alcino Alves Costa

João Daniel presta homenagem a Alcino Alves

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Foto: Janaína Santos, da Agência Alese

Matéria publicada no dia 05 de Novembro de 2012
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O deputado Estadual João Daniel (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde de hoje (5), para prestar uma homenagem ao ex-prefeito de Poço Redondo, 

Escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa

Alcino Alves Costa, que faleceu na última quinta-feira (1). O petista enumerou várias referências de Alcino e destacou sua importância para a região do Alto Sertão sergipano.

“Depois de vários meses lutando com problemas de Saúde, faleceu na última quinta-feira o amigo Alcino Alves Costa. Ele é conhecido de toda a nossa gente, dos amigos deputados por seus vários trabalhos. Nos deixou aos 72 anos e nos últimos anos passei a conversar muito com ele. Foi um homem que dedicou sua vida para provar seu amor por sua região”, avaliou o deputado.

João Daniel disse ainda que Alcino se destacou como poeta, escritor e homem simples. “Vi vários jovens de Poço Redondo, amigos e familiares prestando homenagem a Alcino Alves. Um grande homem que recentemente lançou livros em Aracaju. Uma multidão acompanhou esse grande homem durante a celebração do seu sepultamento. Quero destacar que o povo de Poço Redondo perdeu um dos grande poetas e escritores”, completou o petista, lendo um texto de autoria dos jovens de Poço Redondo.

Deputado Raimundo Vieira

Mundinho – Em aparte, o deputado Raimundo Vieira (PSL), o “Mundinho da Comase”, parabenizou João Daniel pela homenagem. “Alcino Alves muito se empenhou pela cultura sergipana, pelo nosso Sertão. Realmente Sergipe perdeu um grande líder, um homem que sempre lutou pelo engrandecimento da sua região”.

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Cariri Cangaço e GECC assumem desafio do Assalto a Mossoró e Cangaço - A História Verdadeira

 Ângelo Osmiro,  Manoel Severo, Jonasluis e Aderbal Nogueira

A recente reunião do GECC - Cariri Cangaço nesta última terça-feira em Fortaleza, marcou a formalização oficial da parceria entre as duas instituições e a Icapuí Filmes e Laser Vídeo, produtoras do Longa Metragem "Assalto a Mossoró" e da Minisérie "Cangaço- A História Verdade". Na oportunidade, o diretor da Icapuí Filmes e da FGFTv, Jonasluis da Silva, de Icapuí e o Conselheiro Cariri Cangaço, também titular da Laser Vídeo, Aderbal Nogueira, receberam das mãos do presidente do GECC, Ângelo Osmiro e do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo; o documento que sela a parceria e a participação no ousado projeto cinematográfico.

Manoel Severo e Ângelo Osmiro, assinam compromisso


Jonasluis da Silva, de Icapuí e o entusiasmo de mais uma grande produção do cinema cearense.

Segundo Jonasluis da Silva, de Icapuí sobre o Longa Metragem Assalto a Mossoró; "a justificativa para a produção cinematográfica desse episódio de Lampião, é de que em toda a sua história complexa e específica por si mesma, nada há igual. Para os historiadores essa epopeia não foi um ataque qualquer a um arruado, vila ou povoação. Nem mesmo a uma cidade pequena. Foi um ataque a uma cidade de grande porte para os padrões da época, a segunda maior do Rio Grande do Norte". Já Aderbal Nogueira completa: "Será um grande desafio mas estamos falando de um épico e que ficará para a posteridade". Manoel Severo ressalta "a competência e o talento de toda a equipe envolvida, desde a pesquisa até a produção e edição do Projeto nos dão a certeza de um marco do cinema nacional". Ângelo Osmiro confirma o total apoio do GECC e Cariri Cangaço ao projeto, "para nós pesquisadores é um grande desafio, ao qual nos entregamos de corpo e alma, podem contar com o GECC e Cariri Cangaço".

GECC - CARIRI CANGAÇO

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Reunião Cariri Cangaço - GECC


Flagrantes da Reunião Ordinária do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e Cariri Cangaço em Fortaleza - nesta terça-feira, dia 05.

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LUIZ GONZAGA E O RIO GRANDE DO NORTE


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Reunião do GECC abre trabalhos do ano de 2013

Ângelo Osmiro, Presidente do GECC

Aconteceu na noite desta terça-feira, dia 05, a primeira reunião ordinária do ano de 2013 do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará. O encontro foi marcado pela apresentação dos Projetos para 2013 do Grupo e o apoio a vários empreendimentos durante o ano.

No primeiro momento o Presidente Ângelo Osmiro destacou os últimos lançamentos literários sobre a temática "nordeste" e prioritariamente Cangaço, pare em seguida passar a palavra ao Diretor de Articulação Institucional do GECC e Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, para a Apresentação Oficial do Cariri Cangaço 2013 aos membros do Grupo.

Jonasluis da Silva, de Icapuí

Tomaz Cisne e Lívio Ferraz

 Edilson Junior e Comendador Mariano

Manoel Severo fez a apresentação da construção do Cariri Cangaço 2013 "ainda mais ousado do que os dos anos anteriores", e mostrou a agenda de trabalho, de articulação e as principais diretrizes do evento para 2013. Segundo Manoel Severo "dentro de mais um ou dois meses teremos a Programação final do evento e passo a passo vamos compartilhando com todo o Brasil a feição do Cariri Cangaço 2013". Salientou ainda a forte adesão de pesquisadores e escritores e estudiosos de todo o território nacional, já são 17 estados do Brasil representados, um número nunca visto em eventos da mesma natureza. Severo também lembrou uma novidade deste ano, as prévias do Cariri Cangaço, "eventos da mesma natureza, com a mesma qualidade e responsabilidade, e que acontecerão em cidades do nordeste, já confirmadas e com sua avant premier em Lavras da Mangabeira ainda neste primeiro semestre".

Ângelo Osmiro e Manoel Severo

Ângelo Osmiro e Melquíades Pinto Paiva

 GECC em sua primeira Reunião Ordinária

Em seguida o Diretor da Faculdade Integrada Grande Fortaleza - FGF, Jonasluis da Silva, de Icapuí, apresentou os dois Projetos que se avisinham e que terão forte apoio do GECC e Cariri Cangaço. O primeiro é a película "Assalto a Mossoró" , um longa metragem produzido pela FGF, Laser Vídeo e Icapuí Filmes; que vai trazer a saga da invasão de Lampião a Mossoró. O segundo é o esperado seriado "Cangaço-A história Verdadeira", em 24 capítulos, que trará a história dos sete principais cangaceiros de todos os tempos; Cabeleira, Lucas da Feira, Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião e Corisco. Para Jonasluis "o apoio do GECC e Cariri Cangaço serão fundamentais para desenvolvermos um trabalho de pesquisa de qualidade".

Adail Colares e Wilton Dedê

Wilton Dedê, Vicente Alencar e Edmilson Cisne

Concluindo o encontro tivemos a apresentação do Palestrante Professor Melquíades Pinto Paiva sobre os principais aspectos do Cangaço, a referida palestra será ministrada pelo professor Melquíades no próximo mês em Pernambuco. O professor Melquíades Pinto Paiva que é filho da cidade de Lavras da Mangabeira ainda comemorou a chegada do Cariri Cangaço em sua terra "para fortalecer e resgatar a cultura de Lavras que tem uma forte presença do coronelismo através da emblemática família Augusto, da qual sou descendente".

Melquíades Pinto Paiva

Wilton Dedê

Ângelo, Melquíades, Afrânio e Haroldo Felinto

Carlos, Casal Edmilson Cisne e Comendador Mariano

Vicente Alencar, Adail Colares e Professor Zeca

Lívio Ferraz, Professor Zeca, Maristela e Aderbal Nogueira

Tomaz e Afrânio Mesquita

GECC - Cariri Cangaço

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Coronel Manuel Benício: Notas sobre um comandante paraibano de forças volantes

Por: José Romero Araújo Cardoso

Em uma época marcada pela violência e ousadia, Manuel Benício encarnou de forma extraordinária a valentia, a astúcia e a sagacidade a fim de enfrentar provas de fogo inauditas pelos ermos distantes das quebradas do sertão.
          
As táticas cangaceiras eram tão complexas que somente alguém com o mesmo sangue frio dos bandoleiros poderia alcançar sucessos quando das diligências para fazer valer a lei e a ordem em uma terra marcada pela absoluta ausência de amor ao próximo.
          
Manuel Benício sintetizou tudo isso, pois com coragem extrema alcançou seus objetivos militares em diversos momentos históricos que marcaram o sertão paraibano. Em 1912, quando da campanha política que envolveu Rêgo Barros e Castro Pinto, através da mazorca promovida pelos chefes políticos de Alagoa do Monteiro, representado pelo Dr. Augusto Santa Cruz, e de Teixeira, com o Dr. Franklin Dantas, pai do bacharel João Duarte Dantas, assassino do Presidente João Pessoa em julho de 1930, Manuel Benício conseguiu ludibriar um piquete formado por jagunços dos caudilhos, matando sete inimigos, de uma forma que apenas quem tinha profunda insensibilidade poderia conseguir, pois uma das características do Coronel     Manuel Benício era justamente total apatia à vida e à morte.
          
O comandante paraibano de forças volantes guardou até a morte um rosário de orelhas dos cangaceiros mortos em combate. Cada membro tinha precisa identificação, pois dotado de memória prodigiosa Manuel Benício sabia a quem pertencia e em qual combate conseguiu matar determinado bandoleiro, cuja “lembrança” era mantida como troféu de guerra.
          
Exemplo de como Manuel Benício era frio e calculista encontramos na história de uma perseguição a cangaceiro no vale do Piancó. Altas horas da madrugada, Manuel Benício teve um encontro inesperado com o bandido que perseguia. Era questão de milésimo de segundos para decidir a sorte. Gritando bem alto que não atirassem pelas costas no homem à sua frente, sem ninguém na retaguarda, o valente militar conseguiu a distração necessária do inimigo para abatê-lo com certeiro tiro.
          
Em boa parte da história da Polícia Militar do Estado da Paraíba no século XX encontra-se a constante presença de Manuel Benício. Não obstante a amizade com Francisco Pereira Dantas, foi Manuel Benício quem comandou a tentativa de captura do cangaceiro paraibano no sítio Pau ferrado, na época pertencente ao município de Pombal (PB). No tiroteio do sítio Tataíra, entre Princesa (PB) e Triunfo (PE), quando o cangaceiro Meia-Noite foi cercado, tendo se imortalizou nas crônicas cangaceiras, também foi Manuel Benício quem comandou a diligências, auxiliado pela tropa de “cachimbos” contratada pelo “Coronel” José Pereira Lima.   
          
Em Princesa (PB), quando da deflagração da guerra civil em 1930, contra o governo de João Pessoa, Manuel Benício se destacou como bravo combatente, tendo participado de combates importantes, a exemplo de Tavares (PB), quando a tropa comandada pelo Capitão João Costa ficou literalmente sitiada durante os seis meses de luta, comendo “pipoca e pipoco”.
          
Atendendo os requisitos necessários exigidos por sua época, ou seja, matar o maior número possível de adversários, Manuel Benício chegou ao coronelato na Polícia Militar paraibana, destacando-se entre bravos que enfrentaram verdadeiras feras, bandoleiros e insurrectos que, ao lado dos volantes, protagonizaram façanhas impressionantes que marcaram uma época atribulada no sertão nordestino.   

(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN.

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