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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A entrevista do Cel. José Pereira de Princesa Isabel - Por: Roberto Sávio

Coronel José Pereira de Lima

Em 02/05/2006 às 04:02

Peço permissão ao ilustre jornalista Anco Márcio, para divulgar no seu site uma entrevista do Coronel Zé Pereira, que foi publicada na Revista “O Cruzeiro” de 08.10.1949, sob a responsabilidade do jornalista José Leal, considerando que os fatos narrados, além de relevantes, são a história legítima da Paraíba e do Brasil, devendo ressaltar que o seu conteúdo não consta nos livros, mas, apenas em uma revista comemorativa, editada pela família do inesquecível ex-deputado José Pereira Lima da histórica cidade de Princesa Isabel/PB, por ocasião do seu centenário de nascimento.

Clique no link abaixo para você continuar a entrevista do coronel José Pereira de Lima de Princesa.

http://www.ancomarcio.com/site/publicacao.php?id=2929

Último dia da semana dedicada ao rei do baião - Segunda Carta à Luiz Gonzaga

Por: Rogério Mota

Grande Luiz! O Nosso eterno Rei do Baião. Todas as homenagens que este povo que te amou muito e continua a te amar, lhe foi prestada e uma mais bonita do que a outra pelos os seus 100 anos. 


Até o Google lhe prestou uma linda homenagem, quem imaginava, internacional! Você seu Luiz é merecedor de tudo isso. Seu Luiz, na minha primeira carta, contei-lhe do sofrimento que o Nordeste vem passando com a maior seca de todos os tempos. Pedi para o senhor falar aí no céu até com o Nosso Senhor Jesus Cristo, 


é seu Luiz, até agora o sofrimento continua danado com os nossos irmãos sertanejos. Fala agora com o Padrinho Padre Cícero,


com o Frei Damião quem sabe, que eles talvez resolvam e tenham piedade de nós.


Os nossos governantes estão publicando nos jornais que estão providenciando tudo para resolverem a situação. Estão fazendo seu Luiz, é coisa paliativa, deveriam é fazer coisas mais sérias pra acabar de vez com estes problemas. Fazer as obras das transposições, realmente serem levadas à sério como estão levando os estádios para a Copa do Mundo. Vai seu Luiz, pedi aí no Céu, pedi pelo nosso Nordeste que o senhor tanto amou e cantou por este Brasil afora. Estamos aguardando seu Luiz Gonzaga, um milagre acontecer.

Enviado pelo autor: Rogério Mota

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O JAGUNÇO DE BATINA (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

O JAGUNÇO DE BATINA

Nas terras do Mundaréu e arredores, até por toda região de Labareda todo mundo conhece essa história. Muitos não gostam de falar por medo, receio que algo ruim lhe aconteça, ainda que o tal episódio tenha acontecido já desde quase cem anos.

Sobre o assunto só falavam baixinho, às escondidas, olhando de canto a outro. Mentira ou verdade, fato é que a lenda do jagunço de batina ou do padre jagunço se firmou de tal modo na consciência do povo que, de geração a geração, foi sendo repassado o baú sempre acrescido dos estranhos acontecimentos.

Não sou besta de dizer quem me contou, pois o homem me pediu por tudo na vida que não revelasse sua identidade nem em qual circunstância relatou o que sabia. Mas sobre isso, coisa que não mereça ficar no túmulo do esquecimento, digo logo que foi num botequim afastado, num canto de balcão, tendo à frente uma garrafa da mais autêntica aguardente. Pinga da boa, casca de pau. Angico. Ou umburana?

Tanto faz. Não lembro bem. Também tomei umas duas. Mas vamos lá. Contou-me o homem que ouviu dizer de quem já tinha ouvido dizer de boca passada a boca, que nos tempos mais antigos, ali mesmo naquele lugar e região vivia um poderoso coronel sertanejo, sujeito analfabeto de pai e mãe, mas com poderio desmedido sobre tudo que havia ao redor, incluindo os andantes e os rastejantes. De sua moradia senhorial ditava a vida e a morte de toda criatura existente ao redor.


À mesma época, os serviços religiosos eram comandados por um vigário muito querido pelo povo, pois homem que não se contentava apenas com a igreja e fiéis e de vez em quando se embrenhava nas matas para viver, como aclamava em sermão, o verdadeiro sentimento do povo matuto, a realidade do humilde sertanejo trabalhador. Conhecendo aquela gente de perto, seria mais fácil de pedir a Deus que intercedesse diante de cada situação.

Contudo, logo se descobriu que aquelas andanças do vigário nada tinham a ver com visita ao povo mais afastado para conhecer suas dificuldades, vivenciar a sua labuta de sol a sol e os seus sofrimentos de lua a lua. Não. Nada disso. E muito pelo contrário. O vigário se dirigia mesmo, às escondidas, cortando vereda e amolando espinho, para o casarão do coronel, onde sempre entrava pela porta dos fundos.

Era uma relação muito estranha aquela entre o coronel e o vigário. Uns diziam que o religioso ia até lá com a incumbência de tentar afastar parte dos incontáveis pecados do mandachuva. Afirmavam até que as visitas envolviam procedimentos de exorcização e de muita coisa esquisita. Outros diziam que estavam mancomunados na prática do mal e que o sacerdote não passava de verdadeiro mentor das tantas crueldades praticadas pelo poderoso algoz.

Mas um dia, meio sem querer, a verdade foi sendo descoberta. Eis que um desempregado pistoleiro do coronel, cabra pau pra toda obra, depois de tomar uma cachaça sem freio acabou falando demais e disse que ia matar não só o coronel mas também aquele que havia tomado seu lugar de jagunço, de matador, de tocaiador e derrubador de qualquer um. Então, um ouvido ouviu, mandou descer outra garrafa de pinga e o revoltado acabou dizendo quem era o novo jagunço do coronel: o vigário.

Logicamente que o espanto foi geral. E uma dose mais e outra a mais, e o ex-pistoleiro acabou revelando tudo de vez. Então disse que o sacerdote não só era bom de pontaria, experiente na emboscada, exímio na espera do inimigo, como fazia tudo vestido de batina. Usava a batina quando ia fazer emboscada porque se fosse surpreendido em atitude suspeita logo arrumava uma desculpa pra todo mundo acreditar.

Por isso mesmo tentava confundir os humildes fiéis e alardeava que andava pelo meio do mato visitando os pobres, conhecendo a fundo a realidade empobrecida daquelas distâncias. Mas não. Quando não estava na cozinha do coronel planejando a próxima morte, discutindo valores perante a fama e o poder do marcado para morrer, era porque já estava embrenhado na mataria à espreita da vítima.

Levando debaixo da batina uma carabina de cano curto, depois que apertava o gatilho certeiro esperava um pouquinho e seguia até o local do estrebuchamento da vítima. E ali mesmo dava a extrema-unção. Tirava o chapéu, um rosário do bolso, e de aspecto contrito, como se estivesse sofrendo diante da situação, balançava o rosário por cima do caído e encomendava a alma às profundezas. Se a pessoa ainda estivesse se mexendo, dava o tiro de misericórdia e depois entrava novamente no mato.

Mas por que um homem da igreja se prestava a um serviço desses, quebrando todos os seus preceitos e se transformando num jagunço frio e desumano do coronel? Isto foi perguntado ao pistoleiro desempregado, mas ele disse que preferia não responder. Estaria cometendo um pecado grande demais, infinitamente maior do que todos que já havia cometido. Mas depois que viu duas notas dobradas por cima do balcão acabou revelando mais.

E disse que a intenção do coronel não era só, pagando caro, submeter o vigário e transformá-lo em jagunço, em perigoso matador, como acabou acontecendo. A intenção do homem era de uma astúcia sem precedentes. Transformando o religioso num bandido, mais tarde o entregaria à justiça. E foi assim que também fez. Armou emboscada em cima de emboscada, e enquanto o vigário soprava o cano disparado foi cercado pela polícia.


O coronel mandava em tudo, e mandou também a polícia praticar o flagrante. E depois pegou a batina do desafortunado pecador e se fez padre na igreja. E dizem que durante mais de dez anos, até sua morte, celebrou missa, casamento e batizado. E mandava dizer aos fiéis que se não comparecessem ao templo corriam grande perigo. E mais de dez morreram por afirmarem que não se submeteriam a uma heresia daquelas.

Depois de cada serviço religioso montava no seu alazão e seguia tranquilamente até seu casarão. E se danava a pecar, a violentar, a fazer ecoar o grito de sofrimento em todos aqueles que rezavam na cartilha de sua chibata. Só pausava as brutalidades e as arrogâncias quando recebia o amigo bispo para um carteado regado a uísque.
E dizem que foi assim. Acredito...

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE. 

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Último dia da semana dedicada ao rei do baião - GOOGLEZAGA...


Tá aí a homenagem da GOOGLE ao Rei do Baião... Merecida...


* 13 de dezembro de 1912
† 02 de agosto de 1989

http://www.conversasdosertao.com


13 de Dezembro, dia de Santa Luzia


Por: José Mendes Pereira

13 de Dezembro de 2012 Mossoró está homenageando a sua padroeira “Santa Luzia”. A cidade está recebendo gente de todos os Estados brasileiros. As festividades dedicadas à Santa Luzia tiveram início no dia 3 de Dezembro, encerrando hoje, com uma procissão saindo do Mosteiro Santa Clara, no bairro Dom Jaime Câmara, caminhando pela Avenida Presidente Dutra, no grande Alto de São Manoel, passando pela Ilha de Santa Luzia, terminando na Catedral de Santa Luzia. A procissão já é tradição, a mais conhecida festa religiosa em Mossoró.

BIOGRAFIA DE SANTA LUZIA, VIRGEM E MÁRTIR

Luzia ou Lúcia nasceu em Siracusa, ilha da Sicília, era de família nobre, muito bela. Conta-se que seus olhos eram tão lindos que encantavam os rapazes. Luzia viveu mais ou menos entre os anos 283-304, Séc. IV, d.C durante o reinado do tirano, Imperador Dioclesiano.

Imperador Diocleciano

De família nobre e cristã, muito prendada, desde cedo tinha decidido consagrar sua vida ao Senhor e assim, fez votos de virgindade perpétua. Luzia recebeu um dote milionário para seu casamento. Após a morte de seu pai, sua mãe lhe prometeu a um jovem, nobre, porém pagão. Luzia prometeu que iria refletir sobre o casamento, mas decidiu optar por seus fotos de fidelidade a Nosso Senhor. Sua mãe, Eutíquia, tinha sofrido uma grave doença. Luzia conseguiu convencê-la a ir ao túmulo de Santa Ágeda, de onde, milagrosamente voltou totalmente curada. Então Eutíquia aconselhou e aprovou que a filha mantivesse seu voto de virgindade. Quem não conformou com isso foi seu noivo. Que enfurecido denunciou Luzia ao Imperador Dioclesiano que a levou a julgamento.

Uma lenda, conta-se que Luzia arrancou seus olhos colocou em uma bandeja e os entregou ao noivo, que tinha antes fascinado pela beleza deles,  mas em vez de ficar cega, no mesmo instante surgiram outros olhos mais belos do que os de antes.

Dioclesiano interrogou Luzia, que não negou sua fé. Pelo contrário, afirmou sua vida de  consagração a Jesus Cristo e sua fidelidade à Santa Madre Igreja..

Tendo sido obrigada por Diocleciano a adorar os deuses falsos, Luzia se recusou dizendo  essa frase heróica:

 "Adoro somente meu único Deus e Senhor e a Ele prometi fidelidade e amor!"

Foi então levada pelos carrascos a um prostíbulo, como castigo pelo seu voto de virgindade. Mas sendo forçada, dez homens não tinham forças para levantá-la do chão. Decidiram matá-la ali mesmo.  Os carrascos então lhe jogaram azeite fervendo, mas Luzia saiu ilesa. Somente um golpe de espada que lhe deram na garganta foi capaz de matá-la. Era o ano de 304 d.C. (Por isso Santa Luzia também é invocada como defensora contra os males da garganta).

Desde o século IV, ela é invocada como Santa. Em 1894, seu martírio foi confirmado após a descoberta de uma inscrição sobre seu túmulo em Siracusa, e cuja trazia sobre ele uma inscrição em grego antigo falando sobre a sua morte.
Em 1039, época das cruzadas e das invasões muçulmanas  com o desejo de proteger as relíquias da santa, um general bizantino pediu que fossem trazidas para a cidade de Constantinopla seus restos mortais; hoje se encontram na Catedral de Viena, e algumas outras relíquias na Igreja de Siracusa. 
    
     
Igreja de Santa Luzia em Mossoró

Santa Luzia é uma santa de devoção popular, assim como muitos outros. Os santos não são deuses, não devem ser adorados. Mas devem ser venerados, isto é, ao lermos sobre a vida de um santo (a), percebemos algo mais. O que levaram esses homens e mulheres a uma coragem e uma firmeza heroica de sua fé, a ponto de resistirem ao sofrimento e dar a sua vida por amor a Cristo. Uma das coisas que os santos nos ensinam é a vivência das virtudes teologais: a fé, esperança e a caridade. Sem elas é impossível viver a santidade. Os santos foram gente como eu e você, com limitações humanas. Não nasceram santos, mas, eles buscaram seguir e viver ao máximo a palavra de Deus. Foram discípulos e missionários de Jesus. Muitos pregaram o Evangelho com sua própria vida. Uma das coisas que mais devemos imitar nos santos é que, eles nunca renegaram sua fé em Jesus Cristo e na Igreja. Pelo contrário, ambos estiveram sempre juntos. 
http://elmandovaleriano.blogspot.com.br

Santa Clara

Também será homenageada Santa Clara, representada pela teatróloga Luzia Paiva Fernandes.

 
Luzia Paiva Fernandes - cunhada do administrador deste blog

Santa católica nascida em Assis, ducado de Spoleto, na Itália, fundadora da Ordem das Clarissas e designada padroeira da televisão (1958), pelo papa Pio XII. De uma rica família italiana, sua mãe, Hortolona, teve uma gravidez muito complicada, quase perdeu o bebê, mas clamou aos céus a graça de ter aquele filho e, em meio a muitos riscos, finalmente deu à luz a uma menina perfeita e sadia e a mãe sentindo-se agradecida e iluminada, dar à filha o nome de Clara. À medida que ela crescia, perguntava-se por que todas as meninas do mundo não tinham a mesma sorte que ela. Também se perguntava sobre os muitos mistérios da vida e da morte de todos os seres sobre a face da terra. Em meio a tantas indagações, já adolescente, viu sua família armando um bom casamento com um rapaz de sua classe social, com quem ela pudesse seguir o curso de prosperidade e nobreza de sua própria estirpe. Porém ela estava envolvida em pensamentos totalmente alheios a idéia e especialmente depois de ouvir falar de um grupo de pessoas que renunciara às riquezas materiais e se dedicava à meditação, à discussão dos mistérios, ao trabalho social e ao cuidado dos animais e das plantas. Procurou o líder desse grupo, de nome Francisco, um homem cuja popularidade crescia a cada dia por sua extrema bondade e compreensão e cujos seguidores, vivendo na maior simplicidade, traziam no rosto a alegria e nos olhos a benevolência. Influenciada por São Francisco, recusou o casamento arranjado pelos pais para desgosto de sua família, fugiu de casa, cortou seus longos cabelos louros, abdicou de toda a fartura e de todos os privilégios, aos quais estava acostumada e refugiou-se na capela de Porciúncula, onde o fundador da Ordem Segunda de São Francisco fez seus votos. Passou a dedicar sua vida aos pobres, aos bichos, à reflexão e à meditação, buscando atingir um sentido maior para a vida e logo muitas mulheres juntaram-se a ela, inclusive sua mãe e a irmã, santa Inês, e passaram a ser conhecidas como as Clarissas, em homenagem a sua líder. Logo as clarissas se instalaram no convento de São Damião, onde ela foi feliz com a ordem dos franciscanos e lá viveu pelo resto de seus dias como a líder feminina do grupo, as chamadas Clarissas. Como abadessa (1216), iniciou seu trabalho para substituir a regra beneditina, adaptada para sua ordem, por outra impregnada do espírito de Francisco. Resumidamente, além do privilégio da perfeita pobreza, nem a comunidade podia possuir bens, a ordem das clarissas destaca-se por seu objetivo apostólico: a vida penitencial de oração pela igreja e a sociedade. Inocêncio IV aprovou a regra definitiva dois dias antes da sua morte, em Assis, também sua cidade natal. Conta-se que em seu leito de morte, viu com absoluta clareza, tudo o que acontecia no momento no ritual de aprovação das regras pelo papa e narrou tudo às clarissas que a acompanhavam e elas confirmaram posteriormente que suas visões estavam corretas. Por isso tornou-se a padroeira da televisão (1958).

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1756.html

Feliz Aniversário Gonzagão !!!


Luiz Gonzaga do Nascimento, o grande Luiz Lua Gonzaga, o Rei do Baião, sertanejo de Exu, filho de Januário; completaria hoje 100 anos de idade. Sua Exu e todo o Brasil festejam um dos maiores ícones de nossa cultura e tradição sertaneja, reverenciando o cantor, compositor, sanfoneiro e criador de ritmos nordestinos que permanece vivo no coração de todos nós. 

Asa Branca, Assum Preto, A Triste Partida, Danado de Bom, dentre tantas e tantas composições viriam a imortalizar esse que foi um brasileiro apaixonado pelas coisas de sua terra, seu nordeste e seu sertão, que cantou e encantou a todos trazendo a verdadeira alma nordestina.


"O filho de seu Januário é artista e, como disse um poeta, artista não morre, "se encanta". Gonzagão está na terra onde o Nordeste garoa e ainda esta semana faz uma visita a Feira de Caruaru, repetindo que por lá de tudo que há no mundo tem pra vender.O artista está onde o povo está. Festejando Frei Damião e Padre Cícero, recordando o amor de Rosinha, comendo Ovo de Codorna e saudando as noites tão brasileiras, "sob o luar do Sertão".

Hoje tem festa em Exu, lugar mágico no interior pernambucano. Todos querem ver o Gonzaga de perto e cantar o parabéns pra você acompanhados por uma orquestra sanfônica. Vai ter forró e baião do começo da noite até a barra do dia clarear.Gonzaga está no céu, levando um papo com Patativa de Assaré, Humberto Teixeira, Zé Dantas e outros poetas do Nordeste brasileiro. Mas está também na terra, zombando da cara de Samarita Parteira, convencendo o delegado que não quis matar o homem, só dar um susto no sujeito, fazer uns "risquinhos".

Luiz Gonzaga está abraçado com Gonzaguinha, vendo com alegria os moços no cinema, descobrindo um pouco de sua história com seu filho. "Começaria tudo outra vez..." O cantor pernambucano não precisa pegar um Ita no Norte, como Dorival Caymmi, porque prefere ficar por aquimesmo, apreciando o Riacho do Navio, que corre em direção ao Pajeú e termina por desembocar no mar.

E Gonzaga tanto gosta da Garanhuns de Dominguinhos e Toinho Alves, da Caruaru de Onildo Almeida e Vitalino, de Arcoverde de Lirinha e da blogueira Amannda Oliveira, quanto do Recife de Chico Sciense e Lenine.

Na praia de Boa Viagem, está lá o artista vendo as morenas bronzeadas e comendo guaiamum com coco.Gonzaga mais vivo do que nunca minha gente. Olha lá o Alcymar Monteiro, o Flávio José, Santana, Elba Ramalho, Maria da Paz,  Fagner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença,  Nando Cordel, Jorge de Altinho, Gláucio Costa, Mourinha do Forró, Maciel Melo e o Quinteto Violado tudo participando da festa do centenário.

Salve Luiz Gonzaga, o Rei do Baião! Parabéns pra você eterno artista do povo, neste dia em que completas 100 anos!."

Fonte: www.robertoalmeidacsc.blogspot.com


Luiz Gonzaga ganhará um selo comemorativo em sua homenagem

Na composição da imagem do selo, o artista utilizou vários elementos retratando a vida sertaneja do cantor e, sobretudo, a música Asa Branca, um de seus grandes sucessos. Em primeiro plano, a imagem do cantor vestido com a tradicional roupa de vaqueiro nordestino e chapéu de couro, segurando uma sanfona; acima de seu braço, a ave branca voando em direção às nuvens, simbolizando a harmonia musical do cantor. No canto inferior direito, os olhos verdes e a plantação, presentes na letra da música Asa Branca. O símbolo da Maçonaria indica a participação do homenageado naquela sociedade. Ao alto, no canto direito, a coroa representa a majestosa obra do cantor, cujos fãs o batizaram merecidamente de “Rei do Baião”. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e pintura.
  
Fonte:
http://www.correios.com.br/selos/selos_postais/selos_2012/selos2012_21.cfm

Dica de: Rogério Pereira - Museu Fonográfico Luiz Gonzaga

Via: Gonzaguiando

http://cariricangaco.blogspot.com


Paulo Afonso será destaque em programa da Rede Bahia

Por: João de Sousa Lima

A cidade de Paulo Afonso foi escolhida pelo programa APROVADOS da Rede Bahia e será tema de um dos programas em Janeiro de 2013.

A equipe se encontra em Paulo Afonso visitando os pontos turísticos e culturais, colhendo imagens e informações. Uma das pautas filmadas nessa terça feira, dia 11, foi "Os Roteiros do Cangaço No Raso Da Catarina".

O Evento Cultural "Na Mala do Poeta" terá espaço para divulgar os artistas locais e o poeta Jotalunas será entrevistado, assim também como o professor Antonio Galdino apresentará os pontos e os fatos históricos da cidade.


O Museu Casa de Maria Bonita fez parte do Roteiro do Cangaço onde foi gravado uma longa entrevista.


Binho e João de Sousa Lima serviram de guias cruzando "Os Roteiros do Cangaço" em Jeeps com tração 4X4.


Binho, João de Sousa Lima e a bióloga Aline.



Durante todo o dia a equipe cruzou vários povoados e entrevistou alguns remanescentes da época do cangaço. O retorno à cidade só aconteceu ao anoitecer, com os carros sujos de lamas e com a equipe bastante cansada, porém com a satisfação de ter realizado mais um trabalho de valorização e preservação de nossa cultura e de divulgação do potencial turístico de nossa cidade.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço: 
João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/





Último dia da semana dedicada ao rei do baião - O REI DO BAIÃO E SANTA LUZIA

Por: Kydelmir Dantas (*)

O REI DO BAIÃO E SANTA LUZIA

Sob as bênçãos de Santa Luzia, nascia no dia 13 de dezembro de 1912, no povoado de Araripe, município de Exú - PE, o moleque que se tornaria a maior expressão da Música Popular Nordestina, e uma das maiores estrelas da MPB. Foi o 2º filho de Januário José dos Santos e de Ana Batista de Jesus.

Luiz Gonzaga, Santana, Rosinha Januário e Helena

Quando seu pai foi até o Vigário da freguesia do Exú para encaminhar o necessário, no batizado do menino, foi interpelado pelo padre José Fernandes de Medeiros:

- Januário, como vai ser o nome?

- Ah, seu Padre! Santana disse, mas eu me esqueci.

- Vamos fazer o seguinte. Já que ele nasceu no dia de Santa Luzia 


vamos denominá-lo de “Luiz”; colocamos o “Gonzaga”, pois o nome completo de 


São Luiz era Luiz Gonzaga, e “do Nascimento” porque dezembro é o mês do nascimento de Jesus.


Eis aí, portanto, a principal ligação do Rei do Baião com Santa Luzia, a protetora da visão.

Luiz Gonzaga, além do mais, fez e divulgou várias músicas que tinham como tema a religiosidade, um dos princípios da formação de nosso povo Nordestino, dentre elas citamos:

A Nova Jerusalém (Janduhy Finizola);
Ave Maria Sertaneja (Júlio Ricardo - O. de Oliveira);
Baião da Penha (David Nasser - Guio de Morais);
Baião de São Sebastião (Humberto Teixeira);
Beata Mocinha (Manezinho Araújo - José Renato);
Fica mal com Deus (Geraldo Vandré);
Fogueira de São João (Luiz Gonzaga - Carmelina);
Frei Damião (Janduhy Finizola);
Jesus Sertanejo (Janduhy Finizola);
Lenda de São João (Zé Dantas - Luiz Gonzaga);
Meu Padrim (Frei Marcelino);
Pai Nosso (Janduhy Finizola);
Padre Sertanejo (Pantaleão - Helena Gonzaga);
Padroeira do Brasil (Luiz Gonzaga  - Raimundo Granjeiro);
Bença Mãe (Bob Nelson); 
Pedido a São João (José Marcolino);
Rainha do Mundo (Ary Monteiro - Júlio Ricardo);
São Francisco do Canindé (Julinho - Luiz Bandeira);
Valha Deus, Senhor São Bento (Antônio Almeida);
Santo Antônio Nunca Casou (João Silva - Luiz Gonzaga );
São João do Carneirinho (Luiz Gonzaga  - Guio de Morais);
São João na Roça (Zé Dantas - Luiz Gonzaga);
Treze de Dezembro (Luiz Gonzaga).

Sobre a música Ave Maria Sertaneja (Júlio Ricardo - O. de Oliveira), gravada no LP A Triste Partida, em 1964, ao ser entrevistado certa vez pelo radialista Tôni Filho, em Juazeiro do Norte - CE, e este dizendo que era de Mossoró, fez o seguinte comentário a respeito da Rádio Rural: “Mossoró é o lugar que tem uma das poucas Rádios do Brasil a tocar a ‘minha’ Ave Maria na hora do Ângelus!”

Esta é uma pequena amostra do que representava a devoção e a religiosidade para o Rei do Baião.

Viva Luiz Gonzaga!  Viva Santa Luzia!!  Viva Nosso Senhor Jesus Cristo!!!

(*) Pesquisador, escritor e  poeta. De Nova Floresta – PB, radicado em Mossoró – RN.

Enviado pelo autor: Kydelmir Dantas