Seguidores

domingo, 3 de junho de 2012

PATATIVA DO ASSARÉ " GÊNIO NORDESTINO

Por: Rostand Medeiros

Ele mesmo situava. "Sou um caboco rocêro", versou, lembrando sua falta de instrução escolar.

"Caboclo Roceiro, das plaga do Norte
Que vive sem sorte, sem terra e sem lar,
A tua desdita é tristonho que canto,
Se escuto o meu pranto me ponho a chorar"..
Tu és meu amigo, tu és meu irmão."

Patativa do Assaré declamando suas geniais poesias - Fonte -

E, categórico, resumia: "Tudo meu é naturá". Ele era assim, acreditava nos desígnios e, de sua pequena Cariri (CE), enxergava com sabedoria os horizontes de um mundo que pouco percorreu como Antônio Gonçalves da Silva " mas que muito labutou como Patativa do Assaré (1909 " 2002).

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave.

Indo constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da rádio Araripe, declamando seus poemas. Numa destas ocasiões é ouvido por José Arraes de Alencar que, convencido de seu potencial, lhe dá o apoio e o incentivo para a publicação de seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.

O poeta, compositor, cantor, improvisador, violeiro, cordelista e agricultor morreu com 92 anos, mas sua figura permanece como um dos maiores nomes da literatura popular do País, com contornos míticos de um gênio nos confins do sertão, numa produção calcada na oralidade, na qual não se dispensa a entonação, as expressões faciais e a performance.

Seu trabalho se distingue pela marcante característica da oralidade. Patativa criava versos de memória, como reza a tradição oral, para depois serem recitados. E na memória permaneceram até o fim da sua vida. Lembrava de todos, que ao longo da vida foram lançados em livros e folhetos (mas ele não se considerava cordelista). Tem os que ele denominava de "matutos" (com um falar mais cotidiano) e os de linguagem culta, como sonetos.

A transcrição de sua obra para os meios gráficos perde boa parte da significação expressa por meios não-verbais (voz, entonação, pausas, ritmo, pigarro e a linguagem corporal através de expressões faciais, gestos) que realçam características expressas somente no ato performático (como ironia, veemência, hesitação, etc.).

Daí a genialidade do trovador nordestino, cuja amplitude dos versos " seja temática, seja de gênero " sempre encantou e intrigou seus ouvintes e leitores, inclusive os acadêmicos. O jovem que frequentou a escola apenas poucos meses, onde aprendeu a ler sem pontuação, como ele disse, acabou ganhando nada menos do que cinco títulos Doutor Honoris Causa. Homenagens, prêmios e reconhecimentos não lha faltaram. No entanto, afirmava nunca ter buscado a fama, bem como nunca ter tido a intenção de fazer profissão de seus versos. Patativa nunca deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou.

Marido de uma rapadeira de mandioca, com quem teve cinco filhos, Patativa fez da pequena Serra de Santana seu mundo, da terra tirou seu sustento, sua luta política e seus versos sobre o povo nordestino. "Deste jeito Deus me quis/ E assim eu me sinto bem;/ Me considero feliz/ Sem nunca invejá quem tem/ Profundo conhecimento", mandou seu recado em Aos Poetas Clássicos.

Extraído do blog:
"O Cangaço em Foco", do Delegado de Polícia Civil no Estado de Sergipe, Dr. Archimedes Marques

sertaneja/patativa+do+assare+genio+nordestino

A CASA-GRANDE DA FAMÍLIA DIÓGENES, CONTINUAÇÃO


Por: Honório de Medeiros


Pereiro, Ceará: mítica, misteriosa...


Casa-Grande da Família Diógenes, do final do século XVIII, com trinta e oito compartimentos, construída por escravos, palco de muitas histórias e estórias...


Eis que na parede da Casa-Grande encontro a fotografia de uma ancestral comum. O Coronel José Fernandes de Queirós e Sá foi o pai do construtor da Casa Grande da Fazenda João Gomes em Marcelino Vieira, Rio Grande do Norte, e meu tetravô pelo lado materno.


As impressionantes janelas da Casa-Grande, quase do tamanho da cozinheira, a quem pedi que ficasse onde está, para estabelecer a comparação.

Muito mais acerca da Casa-Grande da Família Diógenes em www.honoriodemedeiros.blogspot.com.br, ou, especificamente:

1) A CASA GRANDE DA FAMÍLIA DIÓGENES EM PEREIRO, NO CEARÁ:  http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2009/12/casa-grande-da-familia-diogenes-em.html



 Extraído do blog do autor deste artigo

Bando de Lampião promove rapto e seqüestro em Amparo do São Francisco em Sergipe

Bando de Lampião promove rapto e seqüestro em Amparo do São Frascisco em Sergipe

Dez componentes do bando de Lampião invadiram Amparo no ano de 1937. Segundo os moradores mais idosos que lembram da história, os bandidos - oito homens e duas mulheres - chegaram à cidade de surpresa, durante a madrugada. O povo entrou em pânico, muita gente fugiu da cidade e se meteu nos arrozais que ficavam na beira do rio.

Conforme relatam, entre os componentes do grupo que tomou a cidade estavam Volta Seca, Boca Preta, Canário e Pancada. "Os cangaceiros chegaram aqui empurrando as pessoas e exigindo dinheiro de quem tinha e de quem não tinha", relembra Esmeralda Oliveira.

Depois de informar-se sobre as pessoas importantes da cidade, os cangaceiros foram à propriedade de Franklin Freire, filho de João da Cruz Freire. "Eles o pressionaram para que ele desse dinheiro, e ele disse que não tinha. Então mandaram um portador para Jundiay, a fazenda do senhor Ercílio Brito, que é hoje de João Alves Filho, para pegar dinheiro. Como os bandidos já estavam de saída, disseram que o velho iria com eles para Aquidabã. Eles afirmaram que dariam o prazo até as 18 horas daquele dia. Caso o dinheiro não chegasse, ele morreria", relembra Antonio Freire de Souza, que na época tinha 7 anos.

O sobrinho de Franklin, Adão Freire, vendo a agonia do tio, disse que iria no seu lugar. Em seguida, o portador foi para a fazenda Jundiay. Além do dinheiro, os cangaceiros também queriam levar embora uma mulher casada. "Era Sinhá Teixeira, que era muito bonita. Mas o pessoal conseguiu iludir os bandidos com conversa, enquanto ela fugia pelos fundos da casa. Um morador, que estava esperando no quintal, ajudou a atravessar o rio. Só assim eles não a raptaram", conta Antonio Freire.

Os bandidos resolveram ir embora. Mas antes de o dinheiro chegar e o prazo acabar, a polícia, sabendo que os cangaceiros estavam naquela área, encontrou-se com eles, já no povoado Barra Salgada, município de Aquidabã.

Houve tiroteio e um soldado foi morto. Adão Freire, que estava com os cangaceiros, teve que se esconder. "Ele entrou num paiol de algodão, pois a polícia pensava que ele também era bandido. O tiro zunia e ele gritava "eu não sou bandido, eu não sou bandido". Se saísse morria. Uma hora mandaram ele sair, foi então que um cabo o reconheceu, por isso ele não morreu", explica Antonio Freire.
  
Web site:

Extraído do blog: "O Cangaço em Foco"

de+lampiao+promove+rapto+e+seq+
estro+em+amparo+do+sao+frascisco+em+sergipe

Onde fica Atlanta?

Por: Dulce Cavalcante
[PB260100.JPG]

Para mim, Atlanta era apenas uma cidade americana tão distante como outra qualquer.


E, de repente ela faz parte do meu universo e me inclui definitivamente como um ser integrante desse mundo virtual, porque alguém que me lê em Atlanta.


Sempre que alguma bandeira estrangeira tremula no meu blog, eu a sigo em busca de informações, a fim de descobrir um pouco dessa bandeira, de suas cores, culturas e anseios. Como vive alguém que me lê em Atlanta na fervilhante e moderna cidade dos EUA? O que sei é muito pouco, mas  interessa o pouco. É  bom saber, que estou inserida no contexto social e fazer parte dessa fina malha tecnológica,  uma realidade incontestável .Cidade rica, moderna, iluminada pelas luzes das inúmeras universidades que gravitam à sua sombra. As usinas e fábricas, algumas mundialmente conhecidas estão lá onde o dinheiro é farto e as possibilidades acenam generosamente.Sei das belezas arquitetônicas dessa cidade, dos movimentos culturais e esportivos, dos muitos museus e estádios. Sei dos belos logradouros ecológicos,  de ar puro e limpo, eternamente voltados para o azul do céu de clima subtropical, localizados no topo de uma crista do rio Chattahoochee. Orgulho-me desses lindos parques tão bem cuidados e quase ouço o cantar dos passarinhos nas manhãs preguiçosas de domingo. Gente bonita prestigiando o lugar, e sou um deles, por um segundo, sob o sol de Atlanta. Posso até dizer como Cora Coralina eu sou aquela menina “rica de imensa pobreza”, a divagar pelo imenso tapete verde e auspiciosas sombras vegetais.  Desconheço o lugar, mas virtualmente, vejo tratar-se de uma cidade colocada entre as mais desenvolvidas e ricas do país e quiçá do mundo . Sendo  a capital do estado americano da Geórgia, sediou as Olimpíadas de 1996,  de modo brilhante se mostrou ao mundo dos esportes. Eu vi, acompanhei os jogos, mas nunca pensei que um dia falaria de Atlanta com essa conotação virtual tão próxima e tão distante, o quanto agora me parece ser.O que tenho de mais próximo a unir-me a essa cidade é uma garrafa de Coca-Cola, compartilhada no almoço domingueiro com a família e amigos. De repente sou uma, sem nenhuma cerimônia, que se utiliza da internet, e saltando de link em link, busca  a inclusão.Busca  ser feliz. 

A CASA GRANDE DA FAMÍLIA DIÓGENES EM PEREIRO, NO CEARÁ

Por: Honório de Medeiros

Após ver as fotos, leia a Crônica no "Post" abaixo - Fotos por Honório de Medeiros


Observem o tamanho e o tipo das chaves dos quartos


A chave em contraste com um mosaico do piso


O nome do fundador da família no Brasil


O quarto das celas


Cumeeira


A Casa Grande da Família Diógenes em Pereiro, Ceará


A Castelã ladeada pelo filho mais velho e um neto

Professor de Filosofia do Direito, advogado, Honório de Medeiros tem exercido importantes cargos públicos, entre os quais, o de procurador chefe da Procuradoria da Prefeitura de Natal, Secretário de Administração e Finanças do mesmo município e Secretário da Administração e Finanças do Estado, na primeira gestão da governadora Wilma de Faria. Líder estudantil, ao tempo do seu curso de Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, confessa-se um leitor vocacionado para o ensino universitário, atividade que lhe tem granjeado o respeito e a admiração de centenas de alunos que tiveram o privilégio de desfrutar das suas lições. Escritor e pensador das Ciências Jurídicas, tem livros publicados e se mantém como colaborador regular deste semanário. E, quando não está na sala de aula ou estudando, dedica seus ócios a pesquisa do fenômeno do cangaceirismo, tendo como foco a vida de Massilon Leite, cuja vida em parte transcorreu em terras do Oeste norte-rio-grandense. Porém, ao contrário de outros pesquisadores desse tema, considera que a fase da coleta de dados está esgotada e defende a necessidade de estudos multidisciplinares para a correta interpretação do fenômeno em questão.

Extraído do blog do autor:

LITERATURA: Livro de José Cícero será lançado nos próximos dias em Aurora

http://www.aquiconectados.com.br/colunistas/jose_cicero.jpg
José Cícero - Autor do livro: Abstrações do Acaso

Acaba de ser publicado o mais recente trabalho literário do professor José Cícero. Sob o título de "Abstrações do Acaso" o mais novo livro do escritor e poeta JC traz enfeixado nas suas 150 páginas uma extensa gama de poemas e contos do mais puro bom gosto, o que certamente agradará todos aqueles que gostam e apreciam uma boa leitura. Em especial os que se permitem ser tocados de algum modo, pela força quase magnética da poesia.


Uma obra a que tudo indica, digna de aplausos e de acolhida pelos aprecidadores dos livros assim como pela população leitora em geral. Principalmente por ser esta obra o que há de mais autêntico e genuíno naquilo que se poderia chamar de produção literária aurorense agora a se estender para todo o Cariri.

Marcado por uma poesia essencialmente crítica, reflexiva e intimista o livro de José Cícero, atual secretário de cultura de Aurora, também se destaca pela força da abordagem que faz das coisas cotidianas, assim como do eterno conflito existencial a que todos vivenciamos. Tudo isso assinalado por uma linguagem poética que encanta ao passo que arrebata do ponto de vista estético e artístico.


Conforme o próprio autor: "Esta obra é, por assim dizer, a forma que encontrei para expressar por meio da palavra escrita e por intermédio da poesia, tudo aquilo que sinto, além do que me incomoda e me angustia no mundo e na vida. Como igualmente de dizer dos sonhos, utopias e medos diante de todo o imponderável existencial.

Pensamento em voz alta que ora dividirei com o leitor. Verdadeira liturgia da palavra através da qual me exponho em ilações e sentimentos na ânsia de expressar literariamente como de fato penso, vejo, sinto e vivo as coisas da vida". Segundo a equipe de divulgação, a noite de lançamento e de autógrafos está sendo prevista para breve.

SERVIÇOS:

Os que desejarem porventura adquiri um ou mais exemplares do livro poderão o fazer solicitando através dos seguintes endereços eletrônicos: 
jccariry@gmail.com, bem como lamaloukok@hotmail.com ou ainda pessoalmente com o próprio autor.

DELEGADO ARCHIMEDES CONTRA O MATA SETE (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Dr. Archimedes Marqus

DELEGADO ARCHIMEDES CONTRA O MATA SETE
                                        
Ontem à noite, dia 02 de junho de 2012, estive participando do lançamento do livro “Lampião Contra o Mata Sete”, do delegado Archimedes Marques, na capital sergipana.

Evento bastante esperado, acabou confirmando as melhores expectativas pelo grande número de afeiçoados pelas coisas nordestinas, as lides cangaceiras de outros tempos, que ali compareceram para prestigiar o autor. E também saborear comidas típicas do ciclo junino.

Voltei com o belo exemplar debaixo do braço e muito agradecido pelo que pude presenciar. Numa roda à parte dos convidados estava a nata pesquisadora, entusiasta e escritora sobre a saga do cangaço. Pessoas que acompanham eventos cangacistas onde eles ocorram.

Mesmo adoentado, Alcino Alves Costa, escritor sertanejo de renome nacional, proseava com o também escritor João de Sousa Lima, um pauloafonsino que leva a vida nos passos de Maria Bonita e do Capitão. E para surpresa maior ali também estava o verdadeiro mecenas da literatura nordestina, o Francisco Pereira Lima, mais conhecido como Prof. Pereira.

Aliás, diz o cartão de visitas do Prof. Pereira que o mesmo é especialista em livros do cangaço, movimentos messiânicos, coronelismo e temas afins. Mas é muito mais, pois responsável pela publicação e reedição de importantes obras sobre tais temas, e que somente através dele puderam chegar ao conhecimento dos pesquisadores e novos leitores.

Pois bem, enquanto Alcino, João de Sousa Lima e Prof. Pereira proseavam sobre as trilhas lampeônicas e outras trilhas da história, o delegado e escritor Archimedes Marques autografava livros mais adiante. Aproximei-me com exemplar à mão e logo o mesmo repetia sobre o meu nome também estar constando nas referências bibliográficas, através de artigos e crônicas que subsidiaram a obra.

Contudo, a par da gratidão pelo reconhecimento, o que ouvi ao pé do ouvido só vinha confirmar algo que eu já havia pensado desde o dia que o pesquisador falou-me sobre o lançamento do livro. E confessou-me Archimedes que chegou ao local temendo que um oficial de justiça aparecesse a qualquer instante com uma ordem judicial suspendendo o lançamento da obra.


Tinha fundamento a preocupação do escritor, pois o seu livro é praticamente uma contestação, um contraponto a outro livro proibido pela justiça de ser lançado em Sergipe. De autoria do advogado e juiz aposentado Pedro de Morais, o livro “Lampião, o Mata Sete”, até hoje continua sendo objeto de apreciação recursal, vez que um juiz de primeiro grau impediu o seu lançamento.

Acatando ação promovida por familiares de Lampião e Maria Bonita, o livro “Lampião, o Mata Sete” foi proibido de ser lançado. O magistrado de primeiro grau proibiu que o seu teor chegasse ao conhecimento do público por ferir a honra, a imagem, a dignidade, enfim, os direitos da personalidade de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

E tudo porque o livro proibido insinua e tenta provar que o Rei do Cangaço era gay, homossexual. E também que o mesmo não podia gerar filhos e que Maria Bonita o traía com um cangaceiro do próprio bando. E este mesmo seria também o amante de Lampião. Luís Pedro, eis o nome do cangaceiro. Enfim, a história estaria desandada e a família Ferreira desfigurada.

Logicamente que os cangaceirólogos, os pesquisadores do cangaço e grande parte da população nordestina ficaram revoltados com as aleivosias gratuitas, as calúnias e difamações levadas a efeito, sem qualquer fundamento de verdade, contra um dos símbolos maiores da história nordestina e brasileira. Ferir simplesmente por ferir a honra pessoal e familiar daqueles dois, com único objetivo de atrair holofotes, seria algo inaceitável diante da seriedade em que se assenta a história do cangaço.

E lembro como hoje o instante que um amigo de Archimedes chegava ao meu escritório, em nome dele, para xerocar o livro proibido. O autor, amigo do meu pai Alcino Alves Costa, dedicou-lhe o livro antes mesmo de ocorrer a sanção judicial. E o livro estava comigo. E a partir daquele instante Archimedes começou a traçar as linhas da resposta que daria ao embusteiro e mentiroso sobre a vida do rei dos cangaceiros.

Daí ter nascido o “Lampião Contra o Mata Sete”, como confrontação e contestação a tudo aquilo que levianamente fora exposto no “Lampião, o Mata Sete”. E as respostas são apresentadas como se fossem teses derrubando os argumentos apresentados no livro proibido. Quer dizer, as presunções e suposições mentirosas dão lugar a fatos com força de veracidade e fere de morte o invencionismo maldoso e leviano.

E tais teses, apresentadas em capítulos, são: A Origem do Mata Sete e a resposta de Lampião; O porquê da luta de Lampião Contra o Mata Sete; Uma “Malaca” nas orelhas do Mata Sete; Oleone como coiteiro do Mata Sete; O Mata Sete insulta a História, ultrapassa direitos e indigna muita gente; O Mata Sete contra a família Ferreira; O Mata Sete e o “Menino Sapeca”; O Mata Sete e o “Lampião Apaixonado”; O Mata Sete e o suposto “Lampião Eunuco”; O Mata Sete contra os supostos “homossexuais” Virgulino E Zé Saturnino;  O Mata Sete apela ao cangaceiro Volta Seca: O Mata Sete e a misteriosa Tese da Universidade de Sorbonne; O Mata Sete e os seus “armados e amados” policiais volantes; O Mata Sete em proteção às autoridades sergipanas; O Mata Sete e “as travessuras de Maria do Capitão”; A guerreira Maria Bonita transforma paradigmas  e muda o cangaço construindo eterno amor por Lampião; O cabra-macho Lampião se livrando da máscara do Mata Sete; As demais trapalhadas do Mata Sete; Será o fim do mata Sete?

Noutra oportunidade certamente faremos uma análise mais aprofundada sobre o conteúdo e as teses apresentadas pelo delegado Archimedes, autoridade da história que doravante pode se reconhecido como aquele que desmascarou de vez a mentira e jogou-a nos porões do esquecimento.


Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

A brisa, a pluma... (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa 

A brisa, a pluma...


Feito sorriso
brisa leve
passeio meigo
voo ondulado
dança no ar
chama dançante
pelo espaço
sinal de sopro
apenas eco
flutuante
apenas
sensação
senso
sentir
som
sss...

o amor
está aí
pairando
adormecido
esperando
o toque
o beijo
o abraço
o enlace
um afeto
uma voz
silenciosa
dizendo
num gesto
te chamo
assim
as...
sim
te
amo.


Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.co