Por A História do Cangaço
Antes de se tornar o rei do cangaço, Virgulino Ferreira foi apenas um jovem vaqueiro…
Por A História do Cangaço
Antes de se tornar o rei do cangaço, Virgulino Ferreira foi apenas um jovem vaqueiro…
Por Angélica Cardoso
Maria Bonita nasceu em 17 de janeiro de 1910, em Malhada da Caiçara, no atual município de Paulo Afonso, na Bahia. Filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição de Oliveira, sua trajetória ficou marcada pelo relacionamento com Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Em 1930, ela se tornou sua companheira e fez história ao ser a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros. Sua presença no cangaço quebrou padrões da época, e ela se destacou por sua coragem e personalidade forte.
Por Rubens Antonio
Tirando uma foto com Maria Bonita... Luiz Ruben F. A. Bonfim e esposa posaram ao lado da imagem que eu colorizara.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=29272035885743327&set=a.25361146876832267
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por A História do Cangaço
Você já ouviu falar do dia mais marcante na vida de Lampião? Neste vídeo, vamos contar em detalhes a história real e emocionante do combate da Baixa do Tenório, onde o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Levino e a visão do olho direito. Uma narrativa intensa, cheia de dor, coragem e transformação — o momento em que Lampião deixou de ser apenas um líder… e se tornou lenda.
Por Raíssa França
Pela primeira
vez na história do Estado de Alagoas, uma mulher foi promovida ao mais alto
posto do Corpo de Bombeiros Militar. Camila Paiva agora é coronel e
compartilhou a novidade nas redes sociais.
Em um vídeo,
Camila compartilhou a sua trajetória. Antes
de ser promovida, Camila foi alvo de deputados estaduais dentro da Assembleia
Legislativa de Alagoas.
Na época, eles
criticaram a aprovação de um projeto de lei, chamaram de Lei ‘Coronel Camila’,
acusaram a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Camila Paiva, de fazer
discórdia dentro da Casa, disseram que ela não tinha caráter e dignidade, além
de questionarem “o que ela fez de tão importante para ser oficial?”.
E ela contou…
Ela iniciou
compartilhando suas memórias de 2002, quando as portas se abriram para que
mulheres pudessem ingressar no curso de oficiais do Corpo de Bombeiros.
“Naquela época, com apenas 18 anos, fiz o concurso e, com muita determinação,
conquistei o primeiro lugar na classificação”, relatou.
“Além disso,
completei o curso como a primeira colocada da turma, o que me encheu de
orgulho. Posteriormente, fui promovida, tornando-me a primeira oficial mulher
da corporação”, afirmou com satisfação.
Camila Paiva
também ressalta que conquistou o título de primeira mulher mergulhadora do
estado. Além disso, ela é amplamente reconhecida por sua liderança no movimento
“Somos Todas Marias”, que se dedicou ao combate à violência de gênero e ao
assédio sexual dentro das corporações.
“Tenho
dedicado meu trabalho à defesa dos direitos das mulheres, e atualmente ocupo o
cargo de chefe das políticas de segurança para mulheres na Secretaria de
Segurança Pública de Alagoas”, acrescentou.
A coronel
enfatizou que sempre recebeu o reconhecimento por seu trabalho com gratidão.
“Quando uma mulher vence, todas as outras vencem com ela”.
Paiva também
ressaltou que não é por acaso que, em quase 200 anos de existência da Polícia
Militar e quase 80 anos do Corpo de Bombeiros, nunca uma mulher havia sido
promovida a esse posto. “Essa situação causa indignação, demonstrando a
resistência e o desconforto presentes no sistema”, disse ela.
Conheça a
história de Camila aqui:
Por Fernando Machado
Há 115 anos, (7 de setembro de 1899) o empreendedor cearense Delmiro Gouveia inaugurava o Mercado Coelho Cintra, que a partir de 1924, foi reformado e virou o quartel da Policia Militar de Pernambuco. Uma informação empresarial: Para muitos foi a versão pioneira de um shopping center no Brasil. Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nasceu em 5 de Junho de 1863 em Ipu, no Ceará. Depois de perder os pais, em 1877, veio tentar a vida no Recife. Foi tipógrafo, mascate e despachante de barcaças no Cais de Ramos. Depois descobriu sua vocação de empresário e ingressou no negócio de peles de bode, carneiro e cabra, criando, em 1896, a Delmiro & Cia.
Apesar de jovem empresário os jornais o batizaram de o Rei das Peles, tornando-se o único exportador de couros do Nordeste para os Estados Unidos. Vivia numa vida de fausto: sua residência, a Vila Anunciada (em homenagem à primeira esposa). Lá o grand monde recifense participava das grandes festas e saraus. Delmiro ditou moda com os colarinhos à Delmiro Gouveia, adorava se vestir de roupas brancas e usar perfumes importados. A fama de negociante próspero logo foi acompanhada pela de galanteador pois enviava rosas e bilhetinhos apaixonados às amantes.
Tinha pouca instrução, mesmo assim foi presidente da Associação Comercial de Pernambuco. Delmiro depois de conhecer a Exposição Universal de Chicago, em 1893, voltou com a cabeça cheia de ideias. Trouxe da Terra de Tio Sam a inspiração da criação do Derby, um mercado com 129 metros de comprimento por 28 de largura, 18 portões, 112 janelas e venezianas, e um restaurante. Funcionavam no Derby 264 lojinhas, todos com balcões de mármore, onde se vendiam de tudo.
O prefeito do Recife, José Coelho Cintra (1843-1939), outro homem de visão, estava no seu último ano, apostou tudo no empreendimento de Delmiro Gouveia dando isenção de impostos e de outros favores. Por conta disso o local foi batizado com seu nome. No dia 2 de Janeiro de 1900, soldados da Brigada de Pernambuco incendiaram o Mercado Coelho Cintra. Dizem que o autor do crime foi o senador Francisco Rosa e Silva (1857-1929), e então vice-presidente da República, amigo e aliado do governador Segismundo Gonçalves (1845-1915). Delmiro, foi preso, acusado de ter ordenado o fogaréu para receber o seguro.
Conseguiu ser inocentado, mas uma crise conjugal, o levou até a Europa, onde ficou um ano longe dos negócios, que estavam em declínio. Quando retornou ao Brasil, estava falido. Para se vingar resolveu raptar a menor Carmela Eulália do Amaral Gusmão, por quem se apaixonara. A Lolita era filha do governador de Pernambuco, Segismundo Gonçalves (1845-1915). Fugiu para Alagoas e montou uma hidrelétrica, na região de Paulo Afonso, para fornecer energia ao Recife, todavia o governador Dantas Barreto (1850-1931) negou a concessão e a obra ficou restrita às suas terras. Ele conseguiu modificar a paisagem do sertão alagoano. A vila de 10 casas pulou para 250 habitações. Seus cinco automóveis os primeiros a rodarem pela região deram um susto aos camponeses.
Delmiro Gouveia era um verdadeiro ditador, ou melhor imperador. Apesar de temido era sedutor. Era um homem muito elegante e bonito. No sertão Delmiro criou uma usina hidrelétrica Angiquinho, encravada na região do Rio São Francisco. No sertão, manejava com habilidade o chicote e sabia fazer-se respeitar.
Por conta deste requisito era chamado de coronel Delmiro Gouveia, ou coronel dos coronéis. Com a energia, impulsionou a Companhia Agro-Fabril Mercantil, conhecida como Fábrica da Pedra — a primeira a produzir linhas de coser no país. No dia 17 de Outubro de 1917 foi assassinado com três tiros por ordem dos coronéis da região.