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sábado, 28 de novembro de 2020

CASA DE DONA JOCOSA AVÓ DE LAMPIÃO

 Por José Mendes Pereira

 O sertão que Lampião pisou. Márcio Vasconcelos. Reprodução

Algumas pessoas afirmam que esta foto abaixo é dona Jacosa avó do sanguinário e carrasco Lampião, mas não é. Esta é dona Francisca conhecida por Chica Jacosa, que era filha de dona Jacosa.


Nesta foto abaixo que foi desenhada por Lauro Villares (a primeira na parte superior do desenho) era dona Jacosa avó de Virgolino Ferreira da Silva o Lampião, e era a mãe de dona Maria Sulena da Purificação e de dona Francisca Jacosa.

Não confundir. Dona Jacosa está no desenho na parte superior. Se existe foto de dona Jacosa feita por fotógrafo eu desconheço.

Infelizmente eu não tenho muito o que falar sobre ela, como por exemplo: quem eram seus pais, irmãos e onde nasceu.  Sei que ela residia a 200 metros da casa de José Ferreira dos Santos e dona Maria Lopes os pais de Lampião. 

Mas se você quiser saber um pouco sobre dona Chica adquira o livro "Lampião a Raposa das Caatingas" do escritor José Bezerra Lima Irmão.

Afirmam os pesquisadores do cangaço que desde menino Virgolino Ferreira da Silva vivia mais na casa da avó, costume de algum neto viver mais agregado aos avós que moram perto da casa dos pais.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

( CARTA DO PADRE CÍCERO A LAMPIÃO ).

Por Luiz Bento

Na Fazenda Malhada Grande no município de São José do Belmonte, antes Manissobal, morava José Simplício Pereira o " Pereirão " casado com Virginia filha do Major José Inácio do Barro Ce. A Fazenda Malhada Grande é divisa com Fazenda Baixa Grande no município de Jati-Ce antes Macapá, as duas Fazendas dividem os dois municípios, Belmonte - Pe e Jati - Ce, também fronteiras dos Estados: Pernambuco e Ceará. Nos arredores da Fazenda Malhada Grande no final de fevereiro do ano de 1926, Lampião recebeu uma carta do Padre Cícero Romão Batista convidando que fosse até Juazeiro junta-se aos homens do padre para dá combate aos revoltosos da " Coluna Prestes ". Movimento dos Jovens Tenentetista do Brasil, liderado por Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança. O tenente Francisco das Chagas Azevedo comandante do Batalhão Patriótico de Juazeiro, foi o Portador da referida " Carta ". Lampião, desconfiado com sempre levou até Manoel Pereira Lins, Né da Carnaúba no Pageú, pudesse averiguar a autencidade da assinatura. Em resposta a desconfiança imposta por Lampião, o Coronel Né Pereira afirma ser a letra e assinatura do padre Cícero. Disse a Lampião, então eu vou a Juazeiro atender seu chamado, mandou seus companheiros se prestarem e pé na estrada.

Macapá atual Jati - CE em 02 de março do ano de 1926, foi porta de entrada a receber Lampião e seu numeroso grupo de 49 Cangaceiros a caminho de Juazeiro para incorpora-se ele e seu grupo no batalhão em defesa de uma possível ataque a terra do Padre. " Luís Bento ".

CASA DA CULTURA

APOIO, Prefeitura Municipal de Jati-Ce

DIRETOR DE CULTURA

Luís Bento de Sousa.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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CASA DE DONA JOCOSA AVÓ DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira

 O sertão que Lampião pisou. Márcio Vasconcelos. Reprodução

Algumas pessoas afirmam que esta foto abaixo é dona Jacosa avó do sanguinário e carrasco Lampião, mas não é. Esta é dona Francisca conhecida por Chica Jacosa, que era filha de dona Jacosa.


Nesta foto abaixo que foi desenhada por Lauro Villares (a primeira na parte superior do desenho) era dona Jacosa avó de Virgolino Ferreira da Silva o Lampião, e era a mãe de dona Maria Sulena da Purificação e de dona Francisca Jacosa.

Não confundir. Dona Jacosa está no desenho na parte superior. Se existe foto de dona Jacosa feita por fotógrafo eu desconheço.

Infelizmente eu não tenho muito o que falar sobre ela, como por exemplo: quem eram seus pais, irmãos e onde nasceu.  Sei que ela residia a 200 metros da casa de José Ferreira dos Santos e dona Maria Lopes os pais de Lampião. 

Mas se você quiser saber um pouco sobre dona Chica adquira o livro "Lampião a Raposa das Caatingas" do escritor José Bezerra Lima Irmão.

Afirmam os pesquisadores do cangaço que desde menino Virgolino Ferreira da Silva vivia mais na casa da avó, costume de algum neto viver mais agregado aos avós que moram perto da casa dos pais.

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O JOGO E O RABO

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 de novembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.425


Antônio Honorato ou Tonho de Macelon, tinha um bar no Comercio de Santana do Ipanema, ponto de encontro da juventude social da época. Era o maior decifrador de charadas de Alagoas. Gostava muito de poesia e apreciava ouvir um programa de repentistas no rádio chamado “Onde Está o Poeta?”. Em seu bar discutiam-se, principalmente, futebol e política.

José Maximiano era um senhor, aposentado, que gostava muito de poesia, futebol e jogo de baralho. Era apologista do repente e amigo de Tonho de Macelon, assíduo ouvinte do mesmo programa “Onde Está o Poeta?” Mas nem sempre a pessoa está no momento exato do humor para apreciar poesia.

José Maximiano morava à Rua Nova e, o bar de Antônio Honorato, vizinho à entrada do hotel de Maria Sabão, à Praça Senador Enéas Araújo, atual.

A jogatina do baralho ficava nos fundos do bar de sinucas de Manoel Barros, (fora chefe político no governo Arnon de Melo e dono de cartório) na mesma praça acima, esquina Comércio/Rua Nilo Peçanha, onde também havia uma saída da casa de jogo.

José Maximiano era doce e explosivo conforme a ocasião. Certa noite descera até o bar de sinucas, atravessara as mesas e fora direto para o jogo querendo aventurar alguma coisa no baralho. Mas àquela noite a sua sorte não estava por perto. Perdia uma parada atrás da outra na roda dos veteranos.

A cada parada perdida, Maximiano inchava de raiva igual a sapo cururu.

Já era quase madrugada quando Tonho Macelon entrou no bar de sinucas e se dirigiu até o antro. Na mesa de jogo conheceu José Maximiano, seu amigo apologista. Estava de costas e não deu para o desavisado Tonho contemplar o seu semblante. E assim, o charadista chegou perto do amigo jogador, agachou-se e disse baixinho, perto da nuca, referindo-se ao programa que ambos sempre ouviam:

-- “Onde está o poeta?”.

Má hora para o charadista. Zé Maximiano meteu as duas mãos na mesa de jogo, levantou-se para explodir e respondeu gritando, olhos arregalados e babando de raiva:

-- Tá no rabo da mãe, seu fio da peste.

Um silêncio pesado tomou conta da jogatina após o rabo da mãe.

SANTANA SOBRE TELHADOS. (FOTO: B. CHAGAS).



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UM POUCO DA HISTÓRIA DO SÍTIO QUINTOS ANTIGO- EQUADOR RN

Por Hellyo Viturino

#Cangaço #História #Antiguidade Augustinho é um antigo morador e herdeiro no Sítio Quintos município de Equador RN, fala sobre as coisas antigas, passagem de cangaceiros e outras coisas contadas pelos mais velhos. O Sítio Quintos fica em Equador, divisa Com Parelhas no RN

https://www.youtube.com/watch?v=ZdiQIEP0XMw&feature=youtu.be&fbclid=IwAR3PFh_Qd8e1GF3jack6pJR0DBXgXFghs2puYiv_SH9ZYglM03gMHpYKS9A

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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO 1889-1934

Volante alagoana subindo em direção à Grota do Angico, na divisa de Alagoas com Sergipe, em 1938, no fatídico 28 de julho que culminaria com o tiroteio que deu cabo de Lampião, o Rei do Cangaço, e parte de seus cangaceiros (Foto: Arquivo – Autor Desconhecido)

Fonte: https://tribunahoje.com/.../07/30/lampiao-morte-recontada/

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1522482861293986%2C1522309871311285%2C1521916081350664%2C1521721454703460%2C1521613008047638&notif_id=1606438394905199&notif_t=group_activity&ref=notif

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CASSIMIRO HONÓRIO LIMA, VALENTÃO E CHEFE DE CANGAÇO LENDÁRIO NA RIBEIRA DO NAVIO, PERNAMBUCO.

 Beto Rueda

Fonte:

MELO. Frederico Pernambucano de. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: A Girafa, 2004.

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CANGACEIRO CASSIMIRO HONÓRIO X JOSÉ DE SOUSA 

A AÇÃO NOBRE DE UM RUDE

Por Ângelo Osmiro Barreto

Em 1910, durante o período da Semana Santa, o lendário Cassimiro Honório do Navio, velho cangaceiro do alto sertão pernambucano, da afamada região do Navio, promoveu formidável cerco ao seu inimigo José de Sousa.

Melânia filha de Cassimiro Honório havia sido “roubada” por José de Sousa. O pai da moça, inconformado com a atitude do jovem sertanejo, arregimenta um grande contingente de cangaceiros e retoma a filha do jovem apaixonado. O episódio cria grande rivalidade entre os dois sertanejos, homens valentes e acostumados às lutas, numa época em que as divergências eram resolvidas à bala. A justiça, pouco ou nada fazia para resolver essas pendengas.

Durante um grande cerco promovido por Cassimiro Honório à fazenda de José de Sousa que durou sete dias, um fato interessante chamou a atenção de todos.

Dentre muitos homens valentes de ambos os lados, um iria se destacar pela sua atitude nobre. José Rajado, sertanejo rude com sangue no olho como se diz até hoje naqueles sertões, brigava entrincheirado ao lado dos comandados de Cassimiro Honório.

Passados três dias de luta renhida, José Rajado escuta um choro de criança vindo de dentro da casa sitiada. O choro persistente chamava a atenção do cangaceiro. Aquela criança aos prantos só poderia estar com fome, pensa o cangaceiro naquele momento da luta. Em ato repentino José Rajado levantou as mãos e aos gritos pediu para que o tiroteio fosse suspenso.

Surpresos com a atitude pouco comum do bravo sertanejo, os contendores pararam os tiros, o silêncio tomou conta do lugar por alguns momentos, o cangaceiro propôs aos sitiados que se prometessem não alvejá-lo, iria ao curral, ordenharia umas cabras e levaria o leite para a criança que estava chorando com fome.

José de Sousa prometeu todas as garantias a José Rajado que confiando na palavra empenhada do inimigo, foi ao curral encheu um balde de leite e deixou-o em frente à porta da casa sitiada. Retornou ao seu local de combate e após estar novamente seguro, o tiroteio recomeçou. O cangaceiro José Rajado, apesar de toda sua rudeza, acabara por praticar um ato da mais alta nobreza.

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CANGACEIRAS DA "EMPRESA DE CANGACEIROS LAMPIÔNICA & CIA." DO AFAMADO E SANGUINÁRIO CAPITÃO LAMPIÃO.

Trabalho sublime de Luci Guimarães

De pé: Dadá, Dulce, Moça, Maria Jovina, Cristina, Adília, Sila e Durvinha. 
Sentadas: Inacinha, Dona Maria Bonita e Nenén do Ouro.

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