Seguidores

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

AUTO DA COMPADECIDA FILME COMPLETO.

 Acervo Joziel Santana
https://www.youtube.com/watch?v=4aDdPibId7g

Por hoje, basta cangaço, mas fica assistindo o melhor filme brasileiro que é: Auto da Compadecida, do melhor escritor de comédia, chamado Ariano Suassuna.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FOI ASSIM

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de fevereiro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.184

 

INAUGURAÇÃO DA EMPRESA DE LUZ ENTRE 1953-1956. (FOTO: DOMÍNO PÚBLICO).

Em Santana do Ipanema, a Rua José Amorim (Barulho), foi formada, principalmente, por feirantes; o bairro Camoxinga expandiu-se por causa da ponte Padre Bulhões e do Cemitério Santa Sofia; o Bairro Lajeiro Grande formou-se, graças a uma promessa com o padre Cícero; o Bairro Floresta foi ocupado pela emigração do homem rural, cujo valor dos terrenos para isso contribuiu; a Avenida Coronel Lucena, foi ocupada por comerciantes e fazendeiro; a rua Antônio Tavares, ocupada pelos artesãos; o Bairro São Pedro foi ocupado pelos ruralistas que chegavam do Leste, principalmente da região Maniçoba/Bebedouro; a Rua Tertuliano Nepomuceno, foi ocupada por baixos meretrícios e bares; O Bairro barragem foi ocupado pelos cassacos (trabalhadores braçais do DNOCS); o Bairro Clima Bom, formou-se do Bairro Barragem.

Quem fez a primeira casa do Aterro, foi Luiz Fumeiro, quem fez as primeiras casas da Avenida Nossa Senhora de Fátima, foi Luiz Fumeiro. Quem fundou o time Ipiranga, foi Luiz Fumeiro, quem fundou o bloco dos cangaceiros foi Luiz Fumeiro. Quem botava água nos tanques da Empresa de Água e Luz, para refrigerar o motor que abastecia a cidade, (três tanques enormes de cimento) era Daniel Manoel Filho, a quinhentos réis cada carga de jumento. Quem era uma espécie de zelador da Empresa era Antônio da Empresa (sogro de Juca Alfaiate). Quem cuidava do grande motor alemão era o cientista Agenor. Quem recebia as mensalidades da conta de luz, era o senhor Valdemar Lins, um dos sócios da empresa, desde 1921.

O motor alemão que abastecia a cidade, funcionava em um prédio preto e imundo cheio de óleo pelas paredes, na Rua Barão do Rio Branco, depois foi construído o prédio na Avenida Nossa Senhora de Fátima para este mister com três grandes repartições. Grande salão do motor, Sala de pagamento e almoxarifado, e ainda três tanques d´água, gigantes, no bequinho com um portão verde, que dava acesso aos aos degraus de três tanques. Ocioso após a pane no motor alemão, o prédio foi ocupado como Fórum. Somente depois passou a ser a atual Câmara de Vereadores Tácio Chagas Duarte. Já os Correios, funcionando em Santana desde o Século XIX, construiu sua sede própria no Bairro Monumento em terreno cedido pelo, então prefeito Firmino Falcão Filho.



http://blogodmendesemendes.blogspot.com

MARIA AMÉLIA DE ALMEIDA TELES

Acervo do Chico Alencar

"A primeira forma de torturar foi me arrancar a roupa. Lembro-me que ainda tentava impedir que tirassem a minha calcinha, que acabou sendo rasgada.

Começaram com choque elétrico e dando socos na minha cara. Com tanto choque e soco, teve uma hora que eu apaguei. Quando recobrei a consciência, estava deitada, nua, numa cama de lona com um cara em cima de mim, esfregando o meu seio. Era o Mangabeira [codinome do escrivão de polícia de nome Gaeta], um torturador de lá. A impressão que eu tinha é de que estava sendo estuprada. Aí começaram novas torturas. Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido. Fiquei nessa cadeira, nua, e os caras se esfregavam em mim, se masturbavam em cima de mim.
A gente sentia muita sede e, quando eles davam água, estava com sal. Eles punham sal para você sentir mais sede ainda. Depois fui para o pau de arara. Eles jogavam coca-cola no nariz. Você ficava nua como frango no açougue, e eles espetando seu pé, suas nádegas, falando que era o soro da verdade.
Mas com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala quando eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques. Quando me viu, a Janaína perguntou: ‘Mãe, por que você está azul e o pai verde?’.
MARIA AMÉLIA DE ALMEIDA TELES, ex-militante do Partido Comunista do Brasil, professora de educação artística quando foi presa em 28 de dezembro de 1972, em São Paulo (SP) pela ditadura militar no Brasil.
Via Imagens & História 2.0
-
É por isto que a democracia deve ser um valor inegociável para a esquerda. Ditadura, de nenhum tipo, NUNCA MAIS!
#EquipeChico

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1420123538089893&set=a.220261591409433

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CURIOSIDADE

Por Cúrio Verso

Em 1912, o fotógrafo T.R. Dawley captou uma imagem surpreendente de uma jovem montanhesa em frente à cabana da sua família nas Grandes Montanhas Smokeantes, uma região situada na fronteira entre Tennessee e Carolina do Norte. Esta fotografia oferece uma visão rara da vida rural nos Apalaches, uma área muito isolada do resto do país naquela época. As famílias das Montanhas Smoking viviam em condições modestas e auto-suficientes, dependendo em grande medida dos recursos naturais circundantes. A expressão serena da criança contrasta com as dificuldades do seu ambiente, onde o acesso a elementos essenciais como alimentos, abrigo e materiais era limitado.

As observações de Dawley pintam um quadro vívido das dificuldades que a família enfrentava. Com poucos bens materiais, eles subsistiam principalmente com alimentos simples como bagas frescas e pão de milho quente. Apesar das dificuldades financeiras, a família se descreveu como feliz, refletindo a resistência e o espírito comunitário típicos das comunidades Apalaches. Sua cabana, provavelmente carente de confortos modernos, dependia de uma nascente próxima para obter água, o que destaca a importância da auto-suficiência neste ambiente remoto e montanhoso.
Esta fotografia destaca o estilo de vida baseado na subsistência das famílias rurais dos Apalaches, que obtinham o seu sustento da terra e do seu ambiente. As grandes montanhas fumegantes, conhecidas pela sua beleza natural, abrigavam algumas das comunidades mais isoladas e economicamente desfavorecidas dos Estados Unidos da época. Famílias como a imortalizada por Dawley viviam com um mínimo contato com o mundo exterior, longe das comodidades urbanas, mas conseguiam sobreviver e construir uma vida numa das regiões mais remotas do país.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=653056494043168&set=a.290466533635501

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DADÁ E O RÁBULA DA BAHIA!!!

  Por Guilherme Machado Historiador

A ex- cangaceira Dadá e o Rábula Cosme de Farias o advogado dos pobres!
A ex- Cangaceira Dadá em Salvador Bahia, nos anos 50 logo depois de se livrar do processo do Governo Baiano. Dadá teve ajuda do rábula. O Professor Cosme de Farias... Vemos a ex- Cangaceira em sua arte maior que é a costura desde de época de Cangaço dona Dadá era uma exime costureira e bordadeira.
O Major e rábula Cosme de Farias Defende seus mais difíceis, Clientes Empregados da leste que provocou Greve e a Cangaceira Dadá...!!!
O rábula classificava como uma das suas causas mais difíceis a concessão do habeas-corpus para 36 grevistas, funcionários da Leste Brasileiro. Entre as mais famosas está a defesa de Sérgia Ribeiro da Silva, apelidada de Dadá e única mulher do cangaço a manipular armas. Em 1942, Cosme impetrou recurso pela soltura da viúva do alagoano Corisco, o Diabo Louro, substituto de Lampião na liderança do bando. Dadá foi ferida na perna direita (mais tarde, amputada) e aprisionada pelas Forças Volantes, em 1940, numa ação encerrada com a morte do seu marido o Cangaceiro Corisco.
Foto e fonte arquivo público da Bahia.
Obs. a fotografia é fonte de Rubens Antonio.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FILHA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA

Por Helton Araújo
]

 Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita, com sua pequena filha Vera Ferreira.

Gostou da imagem? Deixe sua opinião no espaço destinado para comentários, se possível se inscreva em nosso canal no YouTube, link logo abaixo.
Fonte para a foto: Livro "Lampião, Cangaço e Nordeste" de Aglae Lima de Oliveira.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ATAQUE A SOUSA E AS VOLANTES QUE NÃO FAZIAM PRISIONEIROS

 Por João Costa

O escritor e pesquisador do cangaço, Bismarck Martins, em seu livro “Histórias do Cangaço - o Saque de Sousa Paraíba”, já em segunda edição, lança luz sobre diversos aspectos da invasão daquele município, em julho 1924, por conta de um trabalho meticuloso ao traçar o perfil dos 88 cangaceiros que participaram da razia considerada uma das mais rendosas do bando de Virgulino Ferreira, embora Lampião não tenha participado das ações..

Oitenta oito cangaceiros foram arregimentados por Virgulino, mas comandados por quatro chefes de grupos: seus irmãos Antônio e Livino Ferreira, Sabino das Abóboras, meio-irmão do cel. Marcolino Diniz e Chico Pereira, que procurou Virgulino para a realização do ataque e o planejou em associação como coronel José Pereira Lima, de Princesa Isabel.

A consequência imediata desse ataque foi o recrudescimento na perseguição ao bando de Lampião, que não participou do ataque por estar convalescendo de ferimentos no calcanhar na fazenda Saco dos Caçulas, em Patos de Irerê(PB), de propriedade do coronel Zé Pereira e Marcolino Diniz.

Como desdobramento político, o ataque a Sousa levou o coronel Zé Pereira a mudar de lado, romper com Virgulino e aliar-se ao governo do presidente Sólon de Lucena no combate sem trégua ao seu ex-aliado e sócio, segundo algumas fontes.

A repressão ao banditismo rural tornou-se implacável a partir daquele ano de 1924.

Seguiram-se 4 anos de combates intermitentes e de desassossego de Lampião que agia confortavelmente nas divisas de Pernambuco e Paraíba, repressão esta aumentada após o fracassado ataque a Mossoró(RN), em 1927.

Uma coalização de volantes das Polícias de Pernambuco e Paraíba lançou uma guerra sem quartel, obrigando Lampião a abandonar a Paraíba e, em 1928, deixar Pernambuco atravessando o rio São Francisco para o estado da Bahia.

Mas qual foi o destino dos 88 cangaceiros que participaram do ataque a Sousa?

Alguns sumiram no oco do mundo, abandonaram o cangaço para usufruir do botim, dezenas tombaram em combate com as volantes, alguns foram capturados e se regeneram após o cumprimento de penas, mas outros, pouco bafejados pela sorte, bateram de frente com a volante “pente Fino” do sargento Clementino Quelé, da Paraíba, ou com a volante do tenente José Lucena, de Alagoas.

Ambas não faziam prisioneiros.

Clementino Quelé fora cangaceiro de Lampião, deixando o bando por rixa, tornou-se um inimigo figadal de Virgulino Ferreira, tornando-se um dos mais ferozes e implacáveis caçadores de cangaceiros. Tocou o terror entre a Paraíba e o sertão do Pajeú pernambucano.

- No meu caminho pra pegar o cego, mato tudo que anda ou rasteja pela terra, teria dito Quelé em certa ocasião nas cercanias de Nazaré do Pico(PE), berço de Lampião e também das volantes nazarenas.

Se Zé saturnino era o “inimigo No 1”, o tenente Zé Lucena foi considerado o “inimigo No 2” de Virgulino Ferreira.

Quando cabecilha de volante, Zé Lucena cercou a casa de José Ferreira, pai de Lampião, e o matou; em 1938, já na condição de coronel da Polícia alagoana, ao saber da localização de Lampião na Grota de Angico por delação de Pedro de Cândido, em telegrama claro exigiu do tenente João Bezerra, a execução do bandoleiro.

- Quero a cabeça de Virgulino, ou a sua e a de Pedro de Cândido se o bandido escapar, resolvam!

Com o tenente Zé Lucena não tinha acerto ou clemência.

Os cangaceiros capturados, feridos em combate ou não, eram obrigados a cavar a própria cova antes de serem fuzilados; Clamentino Quelé, sangrava os cangaceiros capturados após interrogatório, ou os eliminava com tiro na cabeça.

Os cangaceiros Capuxú e Fato de Cobra, que integravam o bando de Lampião, em 1924 quando do ataque a Sousa, foram capturados e fuzilados pela volante de Zé Lucena, mas antes tiveram de cavar suas próprias covas na caatinga.

Quixabeira, cangaceiro remanescente do Bando de Sinhô Pereira e integrante do bando de Lampião no ataque a Sousa, teve o mesmo destino.

Capturado em 1925 no combate do Serrote Preto, foi levado para o Juazeiro do Norte e pouco depois retirado da prisão por Zé Lucena. Também teve que cavar a própria cova antes de ser fuzilado.

O coronel José Lucena Maranhão morreu de ataque cardíaco, em 1955, aos 62 anos.

Mas aos 21 anos, como cabecilha de volante, combateu com ferocidade os bandos formados pelos Porcino, os Fragoso, Antônio Matilde (tio por afinidade de Lampião) e o próprio Virgulino.

Relatam que Lampião reinou no cangaço durante 20 anos, Zé Lucena o combateu por 15 anos consecutivos, até dar a famosa ordem final – através de telegrama - ao tenente João Bezerra.

Clementino Quelé além de perseguir cangaceiros na divisa Paraíba e Pernambuco, destacou-se com cabecilha da volante paraibana na Guerra de Princesa, entre fevereiro e julho de 1930. Depois virou delegado e faleceu lúcido em 1955 no município de Prata(PB). Jamais foi promovido pela Polícia da Paraíba, pelo fato de ser analfabeto.

Fonte: “Histórias do Cangaço - o Saque de Sousa Paraíba”, de Bismarck Martins.

Foto. Cabecilhas de volantes Ten. Zé Lucena, Aspirante Ferreira, Ten. João Bezerra.

Segue nossa página, curte e compartilhe

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ZÉ DA CUPIRA, O CANGACEIRO DE POÇO REDONDO

Beto P. Beto Patriota 


Estamos muito felizes, com o lançamento do Filme Zé da Cupira o Cangaceiro de Poço Redondo, um filme que será mostrado pra o mundo como fazer cinema bem feito com tão pouco.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com