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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

OS LANTYER, DE QUEIMADAS

Do acervo do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio 

Rio Itapicuru, em Queimadas, no ponto atravessado por Lampeão e seu bando, em 22 de dezembro de 1929.
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A entrada de Lampeão e seu bando, em Queimadas, em 22 de dezembro de 1929, se fez após a travessia, por canoa, do Rio Itapicuru.
Desembarcou o grupo a cerca de 150 metros do chamado Chalé Lantyer.
Caminharam em sua direção e encontraram dois homens diante de um automóvel.
Foi assim que João Lantyer de Araújo Cajahyba tornou-se o primeiro a ser abordado por Lampeão e demais cangaceiros, após aqueles terem atravessado o Rio Itapicuru, diante da sua residência.
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Chalé Lantyer, em Queimadas.
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Ali, João se encontrava com o mecânico Pedro Patápio realizando consertos no seu "Ford Bigode”.
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João Lantyer, segundo à direita, com seu "Ford Bigode", em 1928. Na extrema direita, o mecânico Patápio.
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Após breve conversa com Lampeão, que solicitou o automóvel para adentrar a cidade no mesmo, informando-o que este se encontrava, como se podia perceber, com defeito, foi deixado para trás. Isto, enquanto o cangaceiro despachava alguns cangaceiros para neutralizar o telégrafo e avançou adentrando a cidade.
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João Lantyer
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Zulmira Lantyer de Araújo Cajahyba, irmã de João, que se encontrava na residência da sua irmã, Djanira Lantyer de Araújo Cajahyba, quando foi chamada a ver a passagem do que seria uma tropa volante pernambucana.
Reconheceu Lampeão e os cangaceiros que, passando-se por força volante, adentravam Queimadas.
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Zulmira Lantyer
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Tentou avisar a cidade, em uma ação poderia ter evitado o saque da cidade e o massacre dos soldados.
Entretanto, não deram crédito ao seu alerta.
Tendo tomado a cadeia e quartel e prendido o sargento Evaristo e alguns praças, Lampeão fez tocar o apito que chamava os demais para o quartel.
João Lantyer avistou e avisou um dos soldados que a pretensa volante era, na verdade, um "troço de cangaceiros” liderado por Lampião. Entretanto, o soldado não acreditou nele e seguiu para a morte.
Nascido em 24 de setembro de 1895, João Lantyer faleceu em 17 de dezembro de 1987, em Queimadas.
Zulmira Lantyer faleceu em Queimadas em 25 de junho de 1989.

http://cangaconabahia.blogspot.com/2014/07/os-lantyer-de-queimadas.html

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LIVRO

    Por Raquel Negreiros

NA SEGUNDA EDIÇÃO DO MEU LIVRO TERÁ MAIS:

1- Fotos.

2- Um capítulo dedicado às Mulheres Ferradas.

3- Um capítulo chamado Zé Baiano Castigado pelo Racismo.

4- Falarei também sobre o preconceito com relação ás Mulheres de Cabelo curto no Brasil e do penteado Chamado Coco a La Garçone ou A Lá Home no qual eu falarei um pouquinho sobre uma das pioneiras do Feminismo no Brasil: Anayde Beriz Paraibana, contemporânea do Cangaço e envolvida na Revolução de 1930.

5- Falarei um pouco sobre o Romance de Afrânio Peixoto chamado também de Maria Bonita.

6- Falarei também sobre o Umbuzeiro da Bandida.

O que vocês acham? Deixem a opinião de vocês.

 https://www.facebook.com/groups/414354543685373

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LIVRO DO DR. ARCHIMEDES MARQUES

    Por Archimedes Marques

Gostaria de contar com a presença de todos os amigos.

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LIVRO DO GUILHERME MACHADO.

    Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com

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TRILOGIA DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO

   Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

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Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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CISP TIPO 3

 Clerisvaldo B. Chagas, 14 de janeiro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.641

Quando o governador Renan Filho anunciou a construção do CISP 3, em Santana do Ipanema, anunciava como o primeiro desse tipo em Alagoas.  O CISP tipo 3, permite que estejam abrigados no prédio ao mesmo tempo, Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. O investimento, segundo sites noticiosos será de mais de 18 milhões num prédio novo que não foi divulgado o local ainda.  Um heliponto será construído para utilização de aeronaves para Santana e região. Tudo isso faz lembrar a história militar em Santana do Ipanema com a Cadeia Velha, fundada no tempo de vila à Rua Nilo Peçanha que antecede a Rua Antônio Tavares. Cadeia Velha que funcionava como Cadeia, Necrotério, Delegacia e ponto de venda de escravos. Uma história segura de Santana do Ipanema.

Quando foi construído o prédio, moderno para a época, para funcionar a Delegacia e algumas celas, foi demolida a Cadeia Velha da Rua Nilo Peçanha. A Delegacia fora construída no lugar chamado Aterro e ficava praticamente isolada, salvo os antigos cabarés um pouco mais abaixo da rodagem que hoje é asfaltada e tem nome de BR-316. Pela municipalidade esse trecho é denominado Pancrácio Rocha. A delegacia tem inúmeras história e atualmente virou Casa de Custódia. Nos últimos anos algumas reformas ali aconteceram e, pelo menos o aspecto externo tem mesmo aparência com a época atual.

É a evolução da história militar em Santana do Ipanema. Os antigos policiais dos primeiros tempos daquela delegacia ainda são lembrados, como Gonçalo, Joaquim Soldado, Dema e outros mais que passaram os dias de aposentadoria em reuniões diária na porta da igreja Matriz de Senhora Santana. Portanto, O CISP 3 será uma ótima notícia para os que fazem a Segurança Pública, uma grande evolução para Santana e um bárbaro anúncio para a economia local. Baseado num amigo empresário bem sucedido que só pensa em dinheiro as 24 horas do dia, além do investimento inicial de mais de 18 milhões, ainda tem a força de uma repartição pública estadual despejando dinheiro todos os dias e as mensalidades circulando pelo comércio local. Todo mundo pegando em dinheiro.  Se isto não representar progresso para a Rainha do Sertão, não sei mais o que seria esse progresso.

delegacia do aterro em 2013. fundada em 1973 (foto: b.chagas/livro 230).

 http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/01/cisp-tipo-3-clerisvaldo-b.html

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A MULHER NO CANGAÇO LAMPIÔNICO FOI ALÉM DE UM CASAMENTO.

 Por Geovan Farias


As mulheres tiveram um papel importante no Cangaço Lampiônico. Diretamente cerca de 60 mulheres participaram ativamente das tropas Cangaceiras. Embora não se engajassem no front dos combates acompanhavam o deslocamento, por vezes longos e cansativos. Imaginar uma tropa Cangaceira atravessar o Raso da Catarina, às mulheres faziam com maestria.

Em meio a uma Sociedade que impunha o papel social muito específico para a mulher, a entrada das mesmas em um movimento que já era visto pelo Estado como subversivo à ordem se mostrou um ato de coragem e resistência a diversos padrões de gênero.

Às Cangaceiras eram mulheres comuns que viviam em sítios e eram atraídas muitas vezes pela possibilidade de mudarem seus destinos, rompendo com a proposta de casamento arranjado, da domesticidade, do papel exercido nas famílias e até da religiosidade.

Muitas Cangaceiras aprendiam a ler e escrever , por exemplo, atividade pouco comum para às mulheres da época. Cuidar da alimentação da tropa era atribuição dos homens. A marca da mulher no Cangaço foi fixada pela beleza da estética Cangaceira nas vestimentas e bornais tão úteis para o Combatente.

 https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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EIS A QUESTÃO... O TIRO QUE MATOU LAMPIÃO .

 Lampião, o 2º personagem mais biografado na América Latina, muito estudado por centenas de pesquisadores e escritores do cangaço, mesmo já tendo transcorrido mais de 70 anos de sua morte, ainda, tem em sua biografia, muitas “Lacunas, e aspectos,” que ainda deixam dúvidas, e que não foram devidamente esclarecidos, ao longo da história. Vejamos.

Sobre a sua morte:

a) Quantos tiros levou ?
b) Qual o tiro o matou ?
c) Foi atingido pelas rajadas da metralhadora do Ten. Bezerra, ou pelo certeiro fuzil do soldado Honorato ?


Após a morte do famoso cangaceiro na Grota do Angico/SE, em 28/07/1938, não foi confeccionado pelos médicos legistas, O LAUDO DE EXAME CADAVÉRICO do famoso personagem, o qual, com certeza, teria dissipado muitas dúvidas quanto a morte do mesmo.

Apenas, a cabeça do cangaceiro ( em adiantado estado de putrefação ), e de sua companheira, Maria Bonita foram analisadas pelo famoso médico alagoano, o Dr. Lages Filho.

Ainda, no tocante á morte do Rei Vesgo, principalmente, no que concerne aos tiros que sofreu, temos uma excelente entrevista realizada, por ocasião dos 70 anos de sua morte, através do Programa “DE LÁ PARA CÁ “, do jornalista Anselmo Góes, em que o Dr. Jayme de Altavila, Diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas ( Local onde estão alguns pertences e objetos de Lampião ), presta excelentes informações, nesse sentido. Vejamo-las.

 O Dr. Jayme de Altavila 



Cartucheira de Ombro de Lampião, atualmente preservada e exposta no Inst. Histórico e Geográfico de Maceió. Cortesia: Escritor Carlos Megale.

 Dr. Jayme mostra a reportagem, como Lampião usava a cartucheira de ombro.


 
No detalhe o local de um dos tiros que atingiu Lampião, na região do coração, sendo, portanto, mortal. A bala perfurou a cartucheira, indo se alojar em seu corpo. 


Segundo a bibliografia cangaceira (Ver Amaury, pg 31), LAMPIÃO sofreu três disparos no Combate de Angicos. Um no peito do lado esquerdo; um no baixo ventre e outro no alto da região frontal direita (cabeça) .

Alguns ex-volantes que participaram do combate informaram que, o 3º disparo ( no alto da região frontal direita- cabeça) de Lampião , ocorreu quando o mesmo, já se encontrava, abatido e caído no solo (Ver Amaury, pg 90 - Depoimento de Panta de Godoy).

Além do disparo sofrido, a cabeça foi atingida por ação contundente ( coronhadas..etc..), o que danificou, ainda mais, o crânio do Rei do Cangaço. A esse respeito, veja-se, logo abaixo, foto publicada em 1953, pela revista "O Cruzeiro "



Em função do tiro sofrido na cabeça, bem como, em função das lesões provocadas por instrumentos contundentes (coronhadas...etc..), da cabeça de Lampião, por ocasião de sua exumação, restaram, apenas, uma porção de ossos quebrados. (Vide foto, logo abaixo ).

Foto: livro Lampião, a medicina e o cangaço, pág. 102, dos autores Leandro Cardoso Fernandes e Antonio Amaury.

Assista o vídeo que deu origem á presente matéria. Programa " De lá para cá ", do jornalista Anselmo Góis, que foi exibido por ocasião da passagem dos 70 anos da morte de Lampião em 2008.

Abraço a todos
Ivanildo Silveira 
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/05/o-tiro-que-matou-lampiao.html



VISITA A ANGICO... PÓS-EVENTO...

Por Rubens Antonio.

Alguns dias após o massacre do bando de Lampeão... o quadro era desolador. Aqui, algumas imagens relacionadas a este pós-evento... Algumas inéditas.





http://cangaconabahia.blogspot.com/2014/08/visita-angicos-pos-evento.html

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DE SOMBRAS DO QUE FOMOS.

 Por Rubens Antonio.

No dia 7 de julho de 1936, foram massacrados Zé Bahiano,Demudado, Chico Peste e Acelino, nas proximidades do Povoado de Alagadiço, em Sergipe.

No dia 26, foram exumados e fotografados, conforme anota Robério Santos, por Artur Alves Costa.

Aqui, imagens do evento em melhor qualidade que as geralmente disponíveis na internet, algumas inéditas.

http://cangaconabahia.blogspot.com/2014/08/de-sombras-do-que-fomos.html

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CASACA-DE-COURO

Clerisvaldo B. Chagas, 13 de janeiro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2;640

O dia amanheceu muito bonito, céu azul claro com nuvens esparsas, apesar da temperatura desse período que atinge os 36 graus, caindo à noite até os 24. Uma diferença enorme de variação térmica, que racha facilmente as pedras mais resistentes do Sertão. Mas, parecia que alguma coisa boa iria acontecer, era uma algazarra enorme da passarada. Passou nos ares um bando fazendo alarido de alegria. Os pássaros da rua responderam em coro e depois os pardais escoltaram uma solitária rolinha a catar pequenas pedras na rua. Se eu fosse viciado em jogo de bicho e na roda tivesse “passarinho”, seria a ocasião perfeita para jogar. Pois, ainda a vizinhança coloca um forró de Jacson do Pandeiro que dá um show sobre a casaca de couro, você já ouviu?

Ninho de casaca-de-couro. (Crédito: Wiki aves/Luiz Gonzaga).

A casaca de couro (família Furnarildae) é ave passeriforme endêmica do Nordeste brasileiro. Sua plumagem é de um amarelo cremoso muito bonito e tem como atração o seu ninho de todos os tipos de garrancho que chama atenção de longe. O seu canto também é muito atrativo pois canta em dueto como se uma delas cantasse e outra respondesse. Escute o Jacson que você entenderá melhor. Ah, foi ali nas minhas andanças pela zona rural, no sítio Icó, em Santana do Ipanema, bem perto do conhecido Campo de Aviação que eu conheci as três atrações: a ave, o canto e o ninho. Terreno de barro vermelho, amplo terreiro limpo e plano... Cadê vontade de ir embora, preso por aquele espetáculo para turista. Sertão é mesmo coisa de Deus!

O sítio Icó fica a 6 km do centro de Santana do Ipanema. Icó significa arbusto ou árvore arbustiva, porém venenosa e que os cavalares não podem comer. Não são poucos os que falam erradamente, Incó. Pois, ali no Icó senti-me bem à vontade na casa de fazenda de Dona Maria, conhecida como fabricante artesanal de queijos. Fiquei tão distraído que não tentei saber se por ali ainda se podia ver um pé da planta que dá nome ao sítio. Também, com o espetáculo das casaca-de-couro e a beleza do lugar!... Pela noite não sei que todo sítio nas trevas é esquerdo, mas naquela hora senti que seria um grande privilégio morar naquele paraíso. Desculpem amigo e amiga, se não gostam do tema, mas não pude resistir à crônica porque o dia estava muito profundo para os passarinhos.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/01/casaca-de-couro-clerisvaldo-b.html 

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LIVROS.

 Por Jose Irari.


Prezados amigos do cariri cangaço!! Livros romances, que nos remete ao passado, dos nossos ancestrais e infância, com linguagem tradicional da cultura nordestina. Recomendo os livros do escritor paraibano, Efigênio Moura. 








Uma viagem no tempo, considero-o um escritor, que busca trazer à nossa memória, uma cultura que está sendo esquecida, devido às tecnologias de novo milênio. Vamos adquirir. Abraço fraterno a todos amigos e familiares.

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