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quinta-feira, 18 de março de 2021

NOTA DE PESAR!

Por Relembrando Mossoró

Comunico o falecimento em Natal, de dona Zilda Maria Cabral Freire Costa, onde estava em tratamento de saúde. Ainda não sabemos sobre velório e enterro. Zilda era esposa de Ramalho, do Banco do Nordeste, era filha de Juca Freire e Adelzira. Deixa 4 filhos, todos residentes em Natal.

Zilda Maria foi diretora do Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana, foi Chefe do NURE hoje DIREC e foi pró-reitora. Nasceu em Upanema.

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LAMPIÃO O TIRO NO PÉ !

Por Valdir José Nogueira

No próximo dia 23 de março, vai completar exatamente 97 anos que, após ser ferido gravemente no pé, o Rei do Cangaço buscou refúgio na “Casa de Pedra” da lendária Serra do Católe, em São José do Belmonte.

Frondosa e ainda existente, a árvore do tipo “pau-ferro”, localizada bem às margens da lendária Lagoa do Vieira, a pouca distância da Pedra do Reino, testemunhou o combate travado no dia 23 de março de 1924, com uma volante comandada pelo major da polícia de Pernambuco Theophanes Ferraz, onde o cangaceiro Lampião foi seriamente atingido no pé e morta sua montaria, tombando o animal sobre sua perna. Tendo se livrado do peso do animal morto e mesmo ferido, o cangaceiro consegue reagir à altura da situação. Na gruta conhecida como Casa de Pedra, na Serra do Catolé município de São José do Belmonte, Lampião se refugiou e iniciou sua recuperação.

O Cariri Cangaço e a visita à Casa de Pedra no Cariri Cangaço São Jose de Belmonte

Interessante apontar que da Casa de Pedra onde se refugiou Lampião, tem-se uma magnífica visão do vale onde fica a famosa área histórica conhecida como Pedra do Reino, retratada no romance de Ariano Suassuna – O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. A Lagoa do Vieira também é citada nesse famoso romance através de uma explicação dada pelo personagem Luís do Triângulo:

“Naquele momento, chegávamos a uma Lagoa rasa, situada à direita da estrada, Luís do Triângulo explicou:
- Essa é a Lagoa do Vieira! Os Vieiras eram parentes do Rei João Ferreira e estiveram, também, metidos na “Guerra do Reino”! Diziam eles que esta Lagoa era encantada e que, aqui, Dom Sebastião tinha uma mina de ouro para os pobres!”.
A famosa notícia do tiro no pé de Lampião ensejou inúmeros escritos jornalísticos e literários. O cronista José Carvalho, carioca da gema, sob o título “Lampião, o tiro no pé” publicou no “Correio da Manhã (RJ)” no ano de 1932, edição 11386, pág. 17:
“Lampião, um dia, numa refrega com a polícia levou uma bala no pé. E com ele sangrando correu a presença de um médico que sabia estacionar perto do lugar em que achava em fuga. Enquanto o médico examinava o ferimento, Virgulino agita-se impaciente, com esse preventimento instintivo que caracteriza e protege certos criminosos.
Mas o doutor queria puxar pela língua do bandido, prelibando, sem dúvida, o gozo de uma entrevista aos jornais. A impaciência de Virgulino aumenta. Não quer conversa.
- Seu dotô, acabe com isto!
- Se é preciso cortar o diabo deste pé, corte logo! Me despache que a poliça não deve tardá por aqui!
Mas o médico ia, calculadamente prolongando o exame e a conversa.
E a outra rogativa inquieta do ferido, obtemperou:
- Ora, deixe de pressa!
- A polícia não vem agora por aqui. Você tem muitos amigos?
E Virgulino:
- Eu me admiro um doutor formado como o senhor dizer uma coisa destas!
E concluiu; conciso, alto, vibrante:
- Bandido não tem amigo!

Clênio Novaes e Kydelmir Dantas e o "Tiro no Pé" no Cariri Cangaço São Jose de Belmonte

A frase deve ficar. Ele que o afirmava era porque sabia. Vale a pena narrar o resto. Depois, como o médico lhe afirmasse que o ferimento poderia ser curado sem precisar cortar o pé, Lampião, envolvendo-o nos trapos que trouxera, corre para o cavalo, cavalga-o e arranca estrada a fora numa disparada homérica. Era tempo; a polícia chegava... Dias depois, esse mesmo médico, numa estrada, vê-se cercado e detido por um grupo de Lampião que lhe exigia dinheiro. E o médico, revestindo-se de calma e como por uma inspiração, revelando intimidade com o bandido ausente, pergunta afavelmente:

- Cadê o Lampa?
Foi como se proferisse uma palavra mágica.
- É amigo! – disse um.
- Sim, sou o médico que lhe fez curativos no pé!
Estava garantido. E foi tratado por todos afetuosamente.
Dizem que esta abreviatura Lampa, é a senha pela qual são conhecidos os amigos.
E o médico acertara casualmente. Teve sorte.
A Antônio Silvino é atribuída esta frase enérgica, sintética, filosófica:
- Minha palavra é um tiro!
Queria dizer: tão certa, tão segura, como é o tiro da arma de um cangaceiro emérito.
É da raça!”

Valdir José Nogueira de Moura
Conselheiro Cariri Cangaço
São José de Belmonte-PE 

JUMENTO CANINDÉ E COLOLÔ

 Clerisvaldo B. Chagas, 18 de março de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2. 491



 

Passamos do dia 15. No sertão se diz: “Mês miou mês findou”. A frase é usada pelos menos instruídos que usam miou no lugar de meiou. E agora que o mês “miou”, passa um bando de aves voando em direção leste e nós logo achamos que elas estão indo em direção ao açude do Bode, na periferia da cidade. O espanta-boiada ou tetéu, em outros lugares chamado quero-quero, gosta muito de mudanças de tempo e frequentam os arredores de rios, lagoas e açudes, embora façam seus ninhos em lugares altos. Ainda madrugada revoam em alaridos anunciando a proximidade da aurora. O espanta-boiada é cheio de histórias, assim como outras aves que metem medo e estão enraizadas no folclore das superstições e das certezas. Não são muito apreciadas pelo povo e servem de apelidos para muita gente feia.

Entre as aves lúgubres do Sertão, apresentam-se a coruja, o caboge, o caboré, o bacurau e o cololô, entre outras. Algumas são parentes entre si e hoje em dia nem os dicionários registram mais nomes já consagrados pelo povo. Lembro-me que fui com o Cololô pegar uma carga de palma no sopé da serra Aguda. Eu, pré-adolescente, Cololô, filho de um nosso empregado rural. O transporte era um jegue da raça Canindé – menor que o jumento pêga – cor de macaco, peludo e força descomunal. Jumento com dois caçuás, viajamos no caminho do sítio Lagoa do João Gomes, beirando a serra Aguda que na época pertencia quase toda ao Sr. Marinho Rodrigues. Mas nós tínhamos um grande cercado de palma por ali. Enchemos os caçuás que o jegue chega impava de tanto peso, Cololô achou pouco e me colocou na garupa do animal. Eu tinha pena, mas esse Cololô não tinha.

Diante daquele cenário de pé de serra, ainda desconhecido para mim, pensei em estudar plantas e animais da região, além das belas paisagens sertanejas. Conduzimos a carga até à Rua Professor Enéas, antiga Rua de Zé Quirino, onde tínhamos cercado na beira do Ipanema, lugar em que o gado leiteiro dormia e comia ração, além de suínos que eram alimentados com abóboras, vindas da nossa fazenda Timbaúba.

Tempos depois Cololô deixou o emprego e passou a frequentar a praça central da cidade numa aventura sem futuro. Parece-me que chegou até motorista, depois... nem notícia do homem.

Jumento Canindé e ave Cololô se misturam no baú da memória. Hoje procuro cololô e não o encontro nem mesmo nos melhores dicionário do País.

 


Link para essa postagem
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ASCRIM

 ASCRIM/ACADEM PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO À LIVE DA “ENTREVISTA VIRTUAL DE SOCORRO CAVALCANTI PELA JORNALISTA E ESCRITORA DYANDREIA PORTUGAL”– OF. Nº 017/2021.

   

MOSSORÓ-RN, 16 de MARÇO de 2021.    

PREZADOS SENHORES RESPONSÁVEIS PELO CONVITE QUE NOS FOI ENVIADO, 

- HONRE-NOS COM SUA VISITA AO NOSSO SITE ASCRIM ACADEM, ATRAVÉS DO LINK      

https://www.academiadosescritoresmossoroensesacademascrim.com/      

(IMPORTANTES NOTÍCIAS SOBRE: CAPA-2-ELASTICIDADE PROATIVA DA ASCRIM; ROL DOS ACADEMICOS ATIVOS E JUBILADOS DA ASCRIM; ROL DOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS DA ASCRIM E ROL DOS ESCRITORES DA ASCRIM QUE FORAM PREMIADOS EM CONCURSOS LITERÁRIOS.) 

“RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).”    

Quando nos enviam e recebemos um convite, na melhor brevidade, nos reportamos com dignidade e honra !   

 É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO/COMUNICADO (VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE(3 DIAS CORRIDOS), DIGNAR-SE RESPONDER, EM TEMPO HÁBIL, AS ECLÉTICAS DIVULGAÇÕES  DOS EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES E ENTUSIASTAS DE ENTIDADES LITERÁRIAS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO DOS QUE RESPEITAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.   

     NESTA SINTONIA, UMA DIVULGAÇÃO DE EVENTOS CULTURAIS/SOLENES E A CONFIRMAÇÃO, PERMUTADA, RECÍPROCA DOS PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE, O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.   

    DESTA FORMA, AGRADECENDO PELO CONVITE , QUE NOS FOI REPASSADO PELA ACADÊMICA DA ASCRIM DRA. MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI, PRIMEIRA E ÚNICA A SER OUTORGADA COM O TÍTULO HONORÍFICO “EMBAIXADORA LITERÁRIA INTERNACIONAL DA ASCRIM”, DE GRAU SUPERIOR, outorgado a associados regulares que se destacaram, como defensores e divulgando os fins e objetivos LITERÁRIOS da ASCRIM, INTERNACIONALMENTE, RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, AZO DE ENTENDER O COMUNICADO, POR DENOMINAÇÃO HERMENÊUTICA É UM CONVITE, QUE IMPENDE INFERIR, SEJA O LINK INFORMADO, O PASSAPORTE QUE NOS GARANTE UM PASSE DE INGRESSO NA  

“LIVE EM FORMA DE ENTREVISTA”: 

= NO DIA 18.03.2021(QUINTA-FEIRA) às 19h, SOCORRO CAVALCANTI SERÁ ENTREVISTADA VIRTUALMENTE, ATRAVÉS DE LIVE, NO PROGRAMA CONEXÃO SEM FRONTEIRAS, PROMOVIDA PELA JORNALISTA E ESCRITORA DYANDREIA PORTUGAL, PRESIDENTE DA REDE SEM FRONTEIRAS E DA EDITORA LETRAS GRACIOSAS, SEDIADAS EM LISBOA- PORTUGAL.  = 

Para participar basta fazer o seguinte:   

1º) – às 19h, do dia 18.3.2021, abrir o Instagram clicando no seu símbolo;   

2º) – ver, na parte superior, no lado esquerdo, o símbolo da Rede Sem Fronteiras e, quando nele estiver escrito: ao vivo, basta clicar nele que aparecerá, no mínimo, a figura da Dyandreia, a jornalista que vai entrevistar Socorro.  

       PORTANTO, REPASSO, COM SATISFAÇÃO, O ASSUNTO DO ALVO COMUNICADO, DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, A0S INSIGNES DIGNITÁRIOS ELENCADOS NO “POST SCRIPTUM”, -OS QUE DISPONIBILIZARAM, GENEROSAMENTE, SEUS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS-, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS HONRADAS PRESENÇAS, SE ADMITIDOS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.     

    CONVIDANDO OS ACADÊMICOS E POTENCIAIS CANDIDATOS DA ASCRIM E DA RECÉM FUNDADA ACADEMIA DE ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM, SOLICITO COMPARECEREM E SE APRESENTAREM COMO TAIS NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, DEVEM USAR, RESPECTIVAMENTE, O UNIFORME COMPLETO OFICIAL(PELERINE E MEDALHÃO) DA ASCRIM, OU TRAJE A ALTURA, ATRIBUTO SIGNATÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.   

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,   

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO   

- PRESIDENTE DA ASCRIM  E ACADEM 

MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO-VICE 

-PRESIDENTA INTERINA-  

  --- 

P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:   

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.   

REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.   

MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.   

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.   

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.   

EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.   

ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.   

ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.   

DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.   

DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.   

DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM 

De: Maria do Socorro Cavalcanti cavalcanti <cavalcanti.s@hotmail.com>
Enviado: terça-feira, 16 de março de 2021 20:59
Para: ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM <asescritm@hotmail.com>

Assunto: ENTRVISTA INTERNACIONAL

Digno Presidente da ASCRIM
Dr. Silva Neto 

Comunico que no dia 18.3.2021 às 19h, vou ser entrevistada virtualmente, através de Live, no programa Conexão Sem Fronteiras, promovida pela Jornalista e escritora Dyandreia Portugal, Presidente da Rede Sem Fronteiras e da Editora Letras Graciosas, sediadas em Lisboa- Portugal. 

Muito me honraria contar com as presenças dos sócios da ASCRIM nessa live, que será realizada através do Instagram da Rede Sem Fronteiras -RSF. 

Qualquer sócio poderá, se desejar, utilizar o Chat  para se pronunciar  a respeito a  entrevistada,  do conteúdo da entrevista, fazer perguntas, desejar sucesso etc. 

Aguardo, pois, a presença de vocês que muito me estimulará à continuidade da minha missão, como escritora e amante das letras, das artes e da cultura, dado a importância dessas artes, para o desenvolvimento do ser humano, como cidadão e cristão. 

Para participar basta fazer o seguinte:  

1º) – às 19h, do dia 18.3.2021, abrir o Instagram clicando no seu símbolo;  

2º) – ver, na parte superior, no lado esquerdo, o símbolo da Rede Sem Fronteiras e, quando nele estiver escrito: ao vivo, basta clicar nele que aparecerá, no mínimo, a figura da Dyandreia, a jornalista que vai me entrevistar. 

Por gentileza confirme o recebimento desse e-mail e se pronuncie a respeito da possibilidade da presença dos que fazem a ASCRIM.  


Que possamos nos encontrar, virtualmente, com as graças de Deus!     

Obrigada.  

Socorro Cavalcanti

Enviado pela ASCRIM

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A CAPTURA DE ANTÔNIO SILVINO - O CANGAÇO NA LITERATURA - #234

 Por Robério Santos

https://www.youtube.com/watch?v=G3tS5SsXvAY&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

Cangaço na Literatura

Pois bem... chegamos ao episódio 3 de nossa saga. Vejam o 1 e 2 aqui no nosso canal: Parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=ynqwm...

 Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=Vb1CT...

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JURITI E A FAZENDA CUIABÁ - CNL - 566

 Por Robério Santos

https://www.youtube.com/watch?v=Js-lafDphZc&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

O Cangaço na Literatura

História em Quadrinho completa https://www.instagram.com/p/CEXecTuBH...​ FILME JURITI COMPLETO https://youtu.be/mcp5pG2xvHI

Música neste vídeo

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Música

Caruaru em Festa

Artista

Edmilson do Pífano

Álbum

Banda de Pífano Cultural de Caruaru 100% Regional

Licenciado para o YouTube por

ONErpm (em nome de EDMILSON DO PIFANO)

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O FILHO DE JOÃO BEZERRA - O CANGAÇO NA LITERATURA - #246

Por Robério Santos

https://www.youtube.com/watch?v=Lta5J5q8O0g&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

O CANGAÇO NA LITERATURA

Entrevista incrível com Paulo Britto, filho de João Bezerra da Silva. Debatemos sobre Paulo, sobre o pai, sobre cangaço e todas polêmicas que envolvem este que foi o comandante da última gesta de Lampião.

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A MORTE DE LAMPIÃO

 Por José Bezerra Lima Irmão

Puxe o tamborete e vamos conversar.

Me perguntaram se houve festejos por ocasião da morte de Lampião.

Fiz um levantamento dos episódios relatados pelos cronistas sobre esse aspecto e apurei

o seguinte:

Dona Cyra de Brito, mulher do tenente João Bezerra, contou à revista Manchete e depois a Antônio Amaury que estava em casa em seu quarto, de resguardo (ela havia dado à luz naqueles dias), quando escutou um fuzuê lá fora – o barulho aumentava, subindo do rio, muitos gritos, uma confusão medonha, e ela notou aflita que a coisa estava entrando e sua casa: a porta do quarto abriu-se e João Bezerra entrou com os soldados segurando as cabeças ensanguentadas. Dona Cyra, apavorada, debruçou-se sobre o berço da filhinha recém-nascida, enquanto os soldados dançavam e cantavam “Mulher Rendeira”.

Aquele 28 de julho foi um dia de horror em Piranhas. Cada componente da volante tinha uma versão dos fatos. Como as promoções anunciadas dependiam do grau de participação na luta, estabeleceu-se uma disputa verbal entre eles, cada um invocando para si a glória de ser o autor da morte de Lampião. O aspirante Francisco Ferreira dizia que tinha sido ele quem matou Lampião com uma rajada de metralhadora. Porém o soldado Noratinho assegurava ter sido ele quem atirou na cabeça de Lampião. Por sua vez, o cabo Antônio Bertoldo jurava que quem atirou em Lampião foi ele.

Outra controvérsia foi travada pelos que se vangloriavam de ter decapitado Lampião e Maria Bonita. Porfiavam pela autoria da decapitação de Lampião o sargento Aniceto e os soldados José Panta de Godoy e Santo (Sebastião Vieira Sandes); e pela de Maria Bonita, o cabo Bertoldo e os soldados Cecílio, José Panta de Godoy, Noratinho e Antônio Jacó.

A autoria da morte de Luís Pedro era disputada entre o aspirante Francisco Ferreira e o soldado Antônio Jacó. Teve até briga por isso, e por pouco Antônio Jacó não foi assassinado na mesma semana em Piranhas, na casa do prefeito Correinha.

Quanto ao povo, a impressão era de dúvida, pois já tinha havido várias notícias falsas da morte de Lampião. Os matutos, céticos, comentavam: “Sei não, viu? O tenente João Bezerra matando seu amigo?”

No mesmo dia 28 chegaram a Piranhas levas e levas de moradores de Pedra, Pão de Açúcar, Canindé e Poço Redondo, todos curiosos com o acontecimento.

Não houve reconhecimento dos corpos – o termo de reconhecimento foi assinado pelo tenente-coronel José Lucena, que nunca tinha visto Lampião.

As cabeças ficaram em Piranhas até o dia 30. Começaram a apodrecer. Inchadas. Deformadas.

No transporte das cabeças para Maceió, o povo, já informado, se apinhava no caminho para se certificar se de fato era verdadeira a notícia. As notícias corriam mais que o caminhão. Estrada péssima. O caminhão parava a todo instante, pois todo mundo queria ver as cabeças. O cortejo lúgubre demorou-se em Olho d’Água do Casado, no Talhado, em Pedra.

As cabeças só chegaram a Santana do Ipanema ao anoitecer. Não consta que os moradores festejassem; consta que as cabeças foram recebidas com dobrados tocados pela banda de música, houve missa e o prefeito Pedro Gaia mandou soltar foguetes.

A viagem só foi retomada no dia 31. Por onde o caminhão passava, ia parando, de povoado em povoado e até em sítios.

Já era noite quando chegaram a Maceió. As pessoas lotavam as calçadas, espremiam-se nas janelas, trepavam nas árvores para ver o espetáculo macabro. O caminhão entrou pelo bairro do Bebedouro, passou pelo Bom Parto e pelo Cambona, desceu pela

Avenida Fernandes Lima para a Praça dos Martírios, onde ficava o Palácio do Governo.

O interventor federal Osman Loureiro postou-se com outras autoridades na sacada do palácio. Quando a cabeça de Lampião foi suspensa pelos cabelos, para que todos vissem, um soldado gritou: “Viva o guveeerno!”. E a multidão sugestionada por aquele grito, entoou: “Viiivaaa!”

No percurso entre o Palácio e o necrotério da Santa Casa de Misericórdia, passando pelaRua Boa Vista, Praça Montepio dos Artistas e Praça do Quartel do Regimento, calcula- se que 10 mil pessoas se acotovelavam nas ruas e becos.

Até os nazarenos sentiram a morte de Lampião. Segundo João Gomes de Lira, ex- soldado nazareno, Euclides Flor chorou quando soube da morte do inimigo, e Manoel Jurubeba disse, consternado: “Morreu Lampião. Acabou-se a alegria do sertão”. 

(Texto adaptado a partir do meu “Lampião – a Raposa das Caatingas” -

Quem tiver interesse por este livro, por favor entre em contato comigo (71 9 99851664) ou peça ao Professor Pereira (83 9 9911-8286), ou ainda pelo seu e-mail:  franpelima@bol.com.br.

Texto que foi enviado para o nosso http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A VISITA MACABRA DE LAMPIÃO.

Por Giovane Gomes

No dia 28 de Novembro de 1930, tudo corria bem na região do Sabiuca, o proprietário das fazendas Gravata, Sabiuca, Ambrósio no Pernambuco e Umbuzeiro no município de Glória-BA. Macário Gomes de Sá era um rico fazendeiro, descendente de Zacarias Gomes de Sá um dos envolvidos na temível instigar de Família entre Os Gomes de Sá e Menezes, que ficou conhecido como a "Questão do Sabiuca".

Há muito tempo Lampião não aparecia na região, seu último registro foi no combate da fazenda Tigre saindo baleado.

Era um dia igual a qualquer outro, se não fosse a presença do Rei do Cangaço Lampião e seu bando, naquela manhã, ele veio acertar as contas com Macário Gomes de Sá, ele foi informado pelos seus coiteiros, que Macário Gomes estava emprestando suas canoas para as volantes Pernambucanas "Os Nazarenos " atravessa o Rio São Francisco para perseguir Lampião no Estado da Bahia.

Eloi Gomes de Sá seu filho primogênito estava trabalhando na fazenda Umbuzeiro-BA, colhendo mandioca para uma farinhada, juntos com seu irmão Felix Gomes de Sá e seus cabras de confiança João Escuro e outros. Quando chegou a notícia que seu pai Macário havia sido sequestrado por Lampião e o ex-volante Aureliano Sabino estava morto na fazenda Gravata.

Foi aquele alvoroço Eloi Macário e Felix Gomes de Sá e seus cabras atravessaram para o Pernambuco, chegando na casa do seu pai encontraram uma cena horrível, o corpo amarrado e decapitado os porcos haviam comido a cabeça do ex-volante Aureliano Sabino.

Dona Filomena esposa de Macário em pranto de choro gritava para salvar seu marido Macário e clamava a todos os Santos do Céu, seus irmãos mais novos, Manoel, Cisa e Eliseu presencearam toda a desgraça. A esposa de Eloi, Isabel conhecida como " Biluca", estava em estado de choque ao ver tamanha crueldade do Cangaceiro Menino Volta Seca ao decapitar a cabeça do ex-volante Aureliano Sabino, o cangaceiro Volta Seca gritava, pulava e sorria demonstrando ao chefe sua coragem.

Alfredo Cabaú foi quem avisou ao seus filhos de Macário sobre o Sequestro de seu pai , o patriaca da família Gomes de Sá. Havia sido espancado, juntos a outros parentes, seu Cícero Gomes de Sá "Ciço Furiba" um nazareno estava presente, ele havia chegando na fazenda um dia antes com Aureliano Sabino. Lampião não reconheceu Ciço, mas o Ex-Volante não tevi a mesma sorte, foi torturado, humilhação, furado a faca , levando um tiro e sua cabeça sendo cortadada com um facão na presença de todos. Depois Lampião levou sequestrado como garantia Macário, exigindo um resgate grandioso para a época.

João Escuro acolheçou que ninguém tentasse ir atrás de Lampião para resgatar Macário. Pois em uma troca de tiros o cangaceiros poderiam assassinar Macário. Então Eloi Macario foi perdir o dinheiro ao rico proprietário da fazenda Fortaleza seu Cantarelli, mais ele não tinha essa continha de Um Conto de réis , então ele mandou Eloi Macário procura outro fazendeiro Yoyo do Trige e mandou dizer a que emprestasse o dinheiro que ele pagava.

Eloi Macário não demorou viajou logo para a Fazenda Trige , o tempo estava correndo e a vida do seu pai estava correndo risco. Chegando na fazenda Trige, Eloi contou todo acontecido a Yoyô do Trige que logon mandou buscar o dinheiro que estava escondido em um tronco de uma Aroeira em sua botija particular , era assim que as pessoas guardadas seu bens com medo dos cangaceiros furtarem.

Felix Gomes , João Escuro e Alfredo Cabaú foram pega as armas na fazenda Ambrósio e Sabiuca e voltaram para a Fazenda Gravata.

Quando Eloi voltou com o dinheiro da Fezenda Trige. Alfredo Cabaú disse eu vou leva o dinheiro ao Capitão Lampião, pegou um cavalo e seguiu em direção a Serra do Papagaio.

Lampião levou Macário Gomes de Sá como refém, próximo a região do Papagaio ,eles encontraram Pedro Juremeira antigo inimigo de um Cangaceiro , Lampião deu voz de prisão e assassinoun Pedro , Marina Batista cunhada de Eloi Macário foi testemunha da morte de Pedro Juremaira , Marina de Chico Moça perdiu Capitão para não matar Macário, que ele era um senhor de idade e pai do seu cunhado Eloi.

No final da tarde Alfredo Cabaú encontrou o bando e pagou o resgate a Lampião, e o Velho Macário ganhou sua liberdade.

Macário Gomes de Sá é meu Bisavô.

Fonte :

Livros O Canto do Acauã,FERRAZ, Marilourdes Ferraz.

As Cruzes do Cangaço FERRAZ,Cristiano Ferraz e , Marco Antonio de Sá.

Depoimento:

Angelo Gomes de Sá .

Fotos Acervo Giovane Gomes :

01-Macário Gomes de Sá .

02-EX-Volante Aureliano Sabino.

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SILA A CANGACEIRA

Por Fernando Kidelmar Dantas de OLiveira 

 Grande Mendes, cumprindo meu compromisso.

 Um pequeno encontro e uma grande impressão

Ao encontrar a cangaceira Sila no lançamento de seu livro intitulado "Sila: Memórias de Guerra e Paz", 1995 em Caruaru-PE, me deparei com dois fatos interessantes, primeiro o próprio encontro, afinal estava em contato direto com uma guerreira que conviveu diretamente com Maria Bonita e Lampião e, segundo com seu relato, pois este ficou em minha memória de maneira inquietante. 

Sila relatava com muita, mais muita mesmo admiração sobre seu convívio com os dois "cangaceiros chefes" aos quais tratava de "minha comadre e meu compadre, Maria Bonita e Lampião, respectivamente. Porém ao ser interpelada a falar sobre estes, Sila falava com sublime respeito que era de uma altivez que chamava atenção e, deixava claro o quanto tinha sofrido naqueles tempos idos, mas também o quanto tinha de registros memoráveis sobre seus compadres. As palavras respeito e admiração são pequenas para o quanto Sila tinha de bons registros de Maria Bonita e Lampião.

Saudações Paraibanas,

Prof. Kidelmar Dantas
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Faculdade de Engenharia de Minas e Meio Ambiente

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