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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

O PÁSSARO HUMANO JURITI VOOU, VOOU, MAS FINDOU CAINDO NO ALÇAPÃO DO PERVERSO E VINGATIVO SARGENTO DE LUZ.

Por José Mendes Pereira

Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, no momento da chacina, lá na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, o cangaceiro Juriti e a sua companheira Maria tiveram a sorte e conseguiram ludibriar o cerco policial, juntamente com tantos outros que estavam acoitados na Grota do Angico. Naquele triste amanhecer do dia, onze cangaceiros foram abatidos, inclusive o rei Lampião e a sua rainha Maria Bonita.

Após alguns meses do combate de Angico o cangaço quase todo fora enterrado juntamente com o rei Lampião, ficando apenas o bando de Corisco e de Moreno. E cada um tomou o seu destino, e a maioria foi para Jeremoabo, na Bahia, para se entregar às autoridades.

Mesmo sem a presença do rei Lampião Moreno continuou o seu movimento até o dia 2 de fevereiro de 1940, quando resolveu abandonar o cangaço, e sem ser identificado por muitos anos, Moreno deixou a vida de bandido e passou a ser homem da sociedade.

Já o cangaceiro Corisco resolveu abandonar a vida de bandoleiro, mas não teve sorte. Mesmo já tendo deixado os horrores para trás, foi baleado pelo Tenente Zé Rufino no  dia 25 de maio de 1040. E não resistindo, veio a óbito.

Foto do capitão Aníbal Ferreira gentilmente cedida para o nosso blog pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

O capitão Aníbal Vicente Ferreira comandante geral das forças de combate ao banditismo resolveu o problema dos remanescentes de Lampião com o coração, enterrando a razão juntamente com uma parte do cangaço.

Ofereceu uma nova vida aos cangaceiros, assinou todos os documentos necessários à soltura, dando-lhes garantia de liberdade, encaminhando-os para se incorporarem novamente à sociedade.

Juriti foi um deles, que juntamente com Maria e o cangaceiro Borboleta (este sendo irmão do assecla Sabonete), entregaram-se às autoridades, sendo liberado. Mas o Juriti não sabia que alguém o procurava.

Sargento Deluz

Na década de quarenta, por má sorte de Juriti o delegado de Canindé era o Amâncio Ferreira da Silva, um militar mais famoso daquela região, o sargento Deluz. Mesmo ele sabendo que o movimento social de cangaceiros havia acabado, procurava com prazer os remanescentes de Lampião, só para exterminá-los.

Em 1941, Deluz era proprietário de uma fazenda denominada Araticum. E nessa madrugada, Juriti estava em Pedra Dágua de rede armada e cachimbo aceso na casa de um amigo, o Rosalbo Marinho. Assim que tomou conhecimento da presença de Juriti em Pedra Dágua, Deluz resolveu ir aprisionar o pássaro humano.

Juriti lhe disse que era um homem já liberado pela justiça e não podia ser preso, uma vez que o capitão Aníbal havia lhe dado documento de soltura. Mas o delegado Deluz não quis saber disso. Prendeu-o e juntamente com os seus capangas, levaram o assecla com destino a Canindé, nas terras do Estado de Sergipe, arrastando o pássaro humano que logo iria morrer. Juriti sabia que não havia milagre, e não se cansava de chamá-lo de: "Covarde".

Ao chegarem a uma fazenda denominada Cuiabá, Deluz deixou a estrada e entrou na caatinga. Em uma capoeira, chamada Roça da Velhinha, fizeram uma fogueira.

Fogo pronto, os perversos jogaram o ex-bandido dentro do língua de fogo. As chamas famintas principiaram pelas vestes. Juriti sentindo as labaredas assando o seu corpo gritava de dor e ódio:

"Covardee!... Covarde!... Covard...! Cov...!" A sua voz foi sumindo como um eco bem distante, e em pouco tempo, o fogo assou Juriti consumindo as suas carnes vivas.

Mas as maldades do De Luz contra o Juriti ele pagou caro conforme Alcino Alves Costa, De Luz foi executado em uma tocaia encomendada por seu sogro, em 1952.

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AUTO DE PRISÃO DO CANGACEIRO JOSÉ DE LÚCIO.

Por Nas Pegadas da História
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CABO BRUNO O JUSTICEIRO MAIOR MATADOR DE BANDIDOS DO BRASIL

 Por Histórias da Vida Real

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AS TÁTICAS DE LUTA E SOBREVIVÊNCIA DOS CANGACEIROS.

 Por Cangaçologia

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Que Lampião foi um grande estrategista em lutas de guerrilhas e sobrevivência na caatinga todo mundo já sabe. Agora ouvir a história sendo contada por quem presenciou, vivenciou e sentiu na pele todas as agruras dessa vida calamitosa, tenho certeza que poucos tiveram a oportunidade de conhecer.

Nesse trecho de um antigo áudio que foi recuperado recentemente, Zé Sereno (José Ribeiro Filho), ex-cangaceiro chefe de subgrupo do bando de Lampião, relata alguns episódios que vivenciou durante o tempo em que esteve integrado ao bando de Lampião.

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Forte abraço!

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Geraldo Antônio de S. Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia, Cangaçologia Shorts e Arquivo Nordeste.

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LAMPIÃO PUNE COM A MORTE O CANGACEIRO SABIÁ.

 Por Na Rota do Cangaço

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Lampião, o Rei do Cangaço, ao saber que um cangaceiro do seu grupo havia estuprado a filha de um coiteiro amigo seu, enfurecido, pune o miserável com a morte, e ordena que o enterrem numa cova rasa. Fonte: Lampião - A Raposa das Caatingas, de José Bezerra Lima Irmão. Caiçara dos rios dos ventos.blogspot.com Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também: https://youtu.be/xxI3SMSW_d0 https://youtu.be/rdsFsqPrINU https://youtu.be/WgJ2gzzmbXQ https://youtu.be/w689lMdvUN0 https://youtu.be/sqhWYPAy2uE https://youtu.be/ZEE32oCF7oA https://youtu.be/HH4xN9FOiQg https://youtu.be/cRvkUIonWEc https://youtu.be/3wuCmkQyaII https://youtu.be/Y1kh7Js_lhA https://youtu.be/rl0RucODGec https://youtu.be/pmPvnN9JRL8 https://youtu.be/cPMXW02sFGs UM FORTE ABRAÇO!

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CANGAÇO: MANÉ REVOLTOSO - BIOGRAFIA RESUMIDA.

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=BsqHLfWAoQw&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria

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CRIMINOSOS CAPTURADOS.

 Por Guilherme Velame Wenzinger

Grupo de criminosos capturados em minha cidade, Castro Alves(BA) no ano de 1909. Encontrei essa foto em um jornal digitalizado quando procurava por fatos ocorridos no município. O que me chama atenção é quem capturou estes bandidos, que foi o Alferes José de Meira Pinheiro. José de Meira Pinheiro fez parte da segunda expedição encaminhada (de três ocorridas em Maio de 1916) pelo Governador da Bahia a Jequié(BA) afim de combater o bando dos Cauassús que assolavam aquela região, expedição que aconteceu no mês de Maio de 1916, como já citado anteriormente. Foram mais de 100 praças enviados que se juntaram a mais 70 jagunços disponibilizados pelo Coronel Marcionílio Souza, afim de dar cabo ao bando citado e que contava com aproximadamente 100 membros na época, todos comandados por José Cauassú.

Houveram 3 expedições no mês de Maio e nenhuma delas conseguiu acabar com o bando. Porém, em 3 meses eles conseguiram reduzir os bandidos de um número de 100 para apenas 14, muitas haviam sido mortos ou haviam fugido. As expedições e o apoio do Coronel Marcionilio fizeram com que o bando se afastasse da região de Jequié e passasse a atuar mais próximo de Itabuna. Encontrei relatos de atividade até 1919. O membro mais célebre desse bando foi uma mulher, Anésia Cauassú, que faleceu no ano de 1930, 14 anos após "abandonar" o bando. As mulheres dos Cauassús atiravam assim como os homens, tendo papel importante na defesa contra as expedições.

 https://www.facebook.com/photo?fbid=5017874984967761&set=gm.1782925665249703

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TVE DOCUMENTA - LAMPIÃO - OS ÚLTIMOS DIAS DO REI DO CANGAÇO (PARTE 2)

Por Educativa TV 

https://www.youtube.com/watch?v=Tavd4y4rMUY

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TVE DOCUMENTA - LAMPIÃO - OS ÚLTIMOS DIAS DO REI DO CANGAÇO (PARTE 1)

 Por Educativa TV.

https://www.youtube.com/watch?v=FhV8O5VDqts&ab_channel=EducativaTV

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NOVAMENTE A PRAÇA DO TOCO

 Clerisvaldo B. Chagas, 24 de novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.618

Quando o senhor Sebastião Jiló morava ao lado da pracinha, o povo a chamava de “Praça de Sebastião Jiló”. Tempos depois, o senhor Henaldo Bulhões passou a morar na casa que antes pertencera a Jiló. Os populares, então renovarem o apelido do espaço: “Praça do Dr. Henaldo”. Ninguém nunca a chamava pelo seu verdadeiro nome de batismo: “Praça Emílio de Maia”, deputado palmeirense que muito ajudou à cidade na era de 40. Sem placa, sem incentivo escolar, já nos anos 60, 70, ninguém não sabia mais o verdadeiro nome da pracinha. Como o Dr. Henaldo Bulhões ainda mantém à residência vizinha, seu nome continuava referência do logradouro até o final do século XX. Até então era a única praça original de Santana do Ipanema. Sebastião Jiló viera da cidade de Ouro Branco e foi quem deu esse nome aquela urbe emancipada de Santana. Dr. Henaldo Bulhões fora prefeito de Santana do Ipanema.

Praça Emílio de Maia em 2013, ainda original. (foto: b. chagas/livro 230)

A “Pracinha do Dr. Henaldo foi completamente descaracterizada em certa gestão passada. O nome original foi banido da História de Santana e, talvez para agradar alguém, deram novo título ao espaço reformado. Não queremos dizer que o lugar ficou mais feio. Ganhou ares modernos, simpáticos e recebeu denominação de Alberto Nepomuceno Agra. O próprio professor Alberto era contra, assim como nós, de se retirar nome de obra pública para colocar novos nomes, pois isso destrói parte da história. O povo passou a chamar o espaço de Praça do Toco porque havia sido decorada com vários deles. Resultado, nem Alberto, nem Emílio, só Praça do Toco. Santana não merecia.

Agora sai a notícia de apreensão de drogas na “Praça do Toco”, isto é, nem os órgãos informativos respeitam o nome oficial da praça. Talvez seja o caso do Ponte do Urubu que vai demorar bastante para que a população aprenda corretamente a apontar os seus logradouros públicos, principalmente os que são mais relevantes da nossa história e raiz. Inclusive, a rádio pioneira do Sertão alagoano, situada na Avenida Coronel Lucena, a Correio do Sertão, fica bem defronte a famigerada “Praça doToco” ou seja, educadamente, Praça Alberto Nepomuceno Agra.

Bons tempos quando se dizia: “Viva à Pátria e chova arroz!”

Estamos indo... Mas não para a “Praça do Toco”.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/11/novamentea-praca-do-toco-clerisvaldob.html

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SANTANA CAPITAL DO SERTÃO.

 lerisvaldo B. Chagas, 23 De novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.617

(FOTO: ARMAZÉM DOS PÃES)

Mais um grande empreendimento é implantado em Santana do Ipanema e desta vez por filho da terra retornando ao torrão. Demonstrando sua estrela comercial, momento em que inúmeras marcas importantes do Brasil estão escolhendo Santana como base sertaneja para suas filiais, foi inaugurado o Castillo The Bakery, no humilde Bairro São Vicente, no último sábado dia 20.  Trata-se de uma padaria em estilo europeu que é composta no caso, de padaria, confeitaria, conveniência, restaurante, quitanda, pizzaria e adega. Assim, os dois bairros, São Vicente e Lagoa do Junco, vão se agigantando e recebendo empreendimentos como o Complexo da Justiça, hotel de luxo, condomínios de alto nível, importantíssimas prestadoras de serviços, escolas, repartições públicas diversas, igrejas e pavimentações.

Prestigiando a inauguração do Castillo, diversas autoridades santanenses, entre elas a própria prefeita Christiane Bulhões, secretária de governo e ex-prefeita Renilde Bulhões, vereadores e várias outras autoridades. O empresário Carlos Rocha que também é chefe de cozinha, está investindo 1,5 milhão e que gerou mais de 10 empregos. Experiente e viajado, o empresário aposta na cidade e no Bairro São Vicente que sempre marcou o itinerário Santana – Povoado São Félix e possui um marco de passagem do século XX para o Século XXI, o belíssimo Santuário de N.S. de Guadalupe. Além do Abrigo de Idosos na mesma via vicentina. Tudo isso à margem esquerda da BR-316, saída de Santana rumo à capital.

Assim, o Bakery, funcionando das seis à meia-noite, torna-se uma poderosa opção no conceito padaria, panificação, diversifica e expande a gastronomia internacional e local na terra de Santa Ana. A priori, estamos bem servidos no ramo, notadamente pelos serviços básicos das panificações.  No Centro e nos bairros é boa a concorrência que leva sempre ao questionamento do preço e da qualidade. Boas novas no ramo são bem vindas e fazem lembrar a Padaria Royal, do saudoso Raimundo Melo, no Centro de Santana do Ipanema, uma das mais antigas da cidade. A Padaria Royal costumava brindar a sua clientela todos os finais de ano com um pão tipo Recife, em forma de jacaré.

A Capital do Sertão, merece.


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