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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Saudades de João Gomes de Lira

Por: Aderbal Nogueira

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Os amigos do Lira: 
 Paulo Gastão, Severo, Lemuel e Aderbal Nogueira

Os amigos do Lira:
Paulinho, Kydelmir, Tenente João Gomes de Lira,
Aderbal Nogueira e Robervan

Há muito tempo atrás, quando comecei minhas viagens em busca dos resquícios da história, a primeira pessoa que conheci foi o querido amigo João Gomes de Lira, homem de fala mansa e de uma tranquilidade congelante. Um memorialista excepcional e acima de tudo um bom amigo.

Como dizia o saudoso Luiz de Cazuza:

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Os amigos do Lira:
Ângelo Osmiro e Luiz de Cazuza

"- Você vê aquele homem de fala mansa , com aquela tranquilidade, foi um dos homens mais valentes que o Pajeú já teve"...

Grande amigo, João Gomes de Lira;

Os amigos do Lira:
Afrânio Marmita, Aderbal Nogueira e Paulinho, o Guardião!

Tenente Lira teve nos seus últimos anos um guardião a altura, que foi o nobre colega Paulo, pessoa que zelava pela saúde e integridade do nosso grande guerreiro das caatingas. João Gomes de Lira me fez encher os olhos de água várias vezes; em uma dessas ao chegar em sua casa onde o mesmo estava adoentado, ele levantou e disse: "-Aderbal você sempre muito bem vindo a esta casa, pois você é meu amigo". Isso eu nunca vou esquecer.

Descanse em paz meu amigo, você faz parte da história de minha vida.


Aderbal Nogueira



Extraído do blog: "Cariri Cangaço"

"Clique no Link para ver as últimas palavras do 
tenente João Gomes de Lira"


laser.video@terra.com.br

"Blog do Mendes e Mendes"

Tenente Lira

Por: Aderbal Nogueira

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Paulo Gastão e Aderbal Nogueira

Olá, amigos.

Venho com profunda tristeza fazer uma justa reverência a um guerreiro das caatingas.

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João Gomes de Lira e Manoel Severo

Nessa postagem o Ten. João Gomes presta também uma homenagem a outro grande guerreiro das matas nordestinas, Virgulino Ferreira.

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Lampião

Muito embora de lados opostos, João Gomes sabe reconhecer o valor de um verdadeiro guerreiro.

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José Cícero e João Gomes de Lira 

Ao final da homenagem ele diz o que Lampião representou para o povo nordestino e, em especial, ao povo de Nazaré.

Meu querido amigo, descanse em paz.


Aderbal Nogueira.

Meus pêsames à família Lira e também a seu fiel guardião e companheiro Paulo.

Link do vídeo: Clique no link para assistir o vídeo


laser.video@terra.com.br



Blogdomendesemendes



As companheiras do cangaceiro Gato

 Antonia Pereira da Silva

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Gato foi esposo de Antonia Pereira da Silva, e posteriormente amasiou-se com a prima Inacinha.

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Inacinha, companheira do cangaceiro Gato.

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Este era o bando de cangaceiros de Gato.

Quando Gato amasiou-se com Inacinha, Antonia Pereira da Silva contou a Lampião. Mas Lampião disse que iria resolver este problema. Mas talvez não querendo se envolver com problemas conjugais, Lampião não chegou a falar com Gato.
Antonia chateada, fugiu do coito e foi se amparar em casas de parentes e nunca mais voltou ao convívio cangaceiro.
O caso ficou como Gato quis.


"Blog do Mendes e Mendes"


Robin Hood

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c8/Robin_shoots_with_sir_Guy_by_Louis_Rhead_1912.png
Todas fotos são representações artísticas

Robin Hood  é um herói mítico inglês, que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. É conhecido em Portugal por Robin dos Bosques. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Tinha como parceiros os amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, e gostava da liberdade e vagueava pela floresta. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões".  É para muitos, um dos maiores heróis, principalmente na Inglaterra.

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A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo, pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John.

Na História, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chapéu com pena) vence o príncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente.

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Viveu durante o século XIII. Uma das primeiras referências a tal personagem é o poema épico Piers Plowman, escrito por William Langand em 1377. A compilação Gesta de Robin Hood, de 1400, sugere que as histórias que compõem a lenda circulavam bastante anos antes.

Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de Inglaterra que serve d'e cenário à maioria das baladas iniciais, Robin continua a existir. Além das estátuas, há as ruas batizadas com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. E há também o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. Yorkshire, a floresta não era a de Sherwood mas a de floresta de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se pode ler: "Aqui jaz Robard Hude".

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"Robin Hood" é, desde sempre, por motivos que as versões às vezes alteram, um fora-da-lei. As referências históricas que sustêm as várias teorias da sua existência prendem-se, aliás, na maior parte dos casos, com registos de comparência em tribunais. Por Robin ter existido como "Robin Hood", por a lenda ser já contada ou por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300, na mesma região, pelo menos cinco homens acusados de atividade criminal conhecidos pela alcunha de "Robinhood".

De acordo com a investigação de Joseph Hunter, em 1852, Robin era Robert Hood e tornou-se fugitivo por ter ajudado o Conde de Lancaster, que se rebelara contra a cobrança abusiva de impostos do Príncipe João, que por sua vez, usurpara o trono de seu irmão, o Rei Ricardo (apelidado de "Coração de Leão", desaparecido numa cruzada).

Em 1998, Tony Molyneux-Smith publicou um livro onde sustenta que a origem da lenda é Sir Robert Foliot, lorde de uma família que escolheu usar o nome de "Robin Hood" para esconder a sua verdadeira identidade como protecção numa sociedade violenta.

Em todos os casos, o herói escolheu a vida clandestina da floresta depois de ter sido injustiçado e a sua opção faz escola, acabando por formar um exército com o qual se opõe à maldade que o rodeava.

Os pobres vêem-no como livre e generoso, os ricos e poderosos temem-no. Na história de Pyle, tal como em muitas outras, Robin veste de verde, maneja o arco como ninguém, não teme nada e vive livre e feliz, rodeado de amigos que se ajudam a cada nova ameaça.

http://www.game-ost.ru/covers/r/robin_hood-defender_of_the_crown_back.jpg

A lenda espalhou-se primeiro nas baladas medievais, passou aos poemas e chegou ao teatro. A história foi escrita, ilustrada, encenada e filmada vezes sem conta até se tornar eterna e versão mais conhecida, provavelmente seja a com texto e ilustrações de Howard Pyle. Mas como notou o escritor Roger Lancelyn Green, foi só no final do século XVIII, depois de as baladas, romances e peças antigas serem coligidas e reimpressas por Joseph Ritson, um amigo de Walter Scott, “que Robin dos Bosques entrou realmente na literatura” (R. L. Green, As Aventuras de Robin dos Bosques , publicações Dom Quixote, Lisboa, 1990, p. 10). Note-se que Ritson, um conhecido escritor e antiquário, fornecia ao próprio Walter Scott material para escrever os seus romances históricos, notavelmente Ivanhoe.

Fonte: Wikipédia


Morre um dos últimos combatentes de Lampião,

  João Gomes de Lira.
 
O escritor/pesquisador/historiador do cangaço e fundador da "SBEC" - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço

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Paulo Medeiros Gastão, conhecido por Paulo Gastão, me ligou hoje, comunicando o falecimento do policial 

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João Gomes de Lira, 

aos 98 anos de idade, ocorrido ontem,  quarta-feira (03) de Agosto, às 22 horas, na cidade de Recife.  Era o último combatente do cangaço das forças volantes de Nazaré.

O Tenente João Gomes de Lira ficou  conhecido no meio dos escritores, pesquisadores e historiadores do cangaço, por ter sido um dos últimos combatentes na luta contra o bando do mais famoso dos cangaceiros,

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  Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. 

João Gomes de Lira  havia publicado um   livro narrando todas as lutas e confrontos do cangaceiro Lampião.

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O Tenente João Gomes de Lira foi também ex-vereador na cidade de Carnaíba e ex-delegado em Afogados da Ingazeira, Flores entre outras cidades da Região do Pajeú, que prestou seus relevantes serviços ao Estado de Pernambuco.

Quando vereador, desmembrou a câmara de vereadores de Carnaiba, tornando a edilidade independente, equipou-a com os necessários para seu funcionamento e moralizou as reuniões proibindo a entrada de qualquer cidadão armado, inclusive os vereadores daquela época que tinham este costume.


 O velho guerreiro e a prima Inês

Nascido em 3 de julho de 1913 na Fazenda Genipapo, distrito de Nazaré do Pico – Carqueja – Município de Floresta/PE.
Em 16 de julho de 1931, com 18 anos entrou na carreira militar e já seguiu para a Bahia para atender um pedido de apoio do governo baiano. 

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Seu comandante era o parente e compadre Manoel de Souza Neto sob as ordens de quem participou de muitos combates com o grupo de Lampião.


(LEIA: - 
"Lampião – Memórias de um Soldado de Volante" – Vol. I e II – João Gomes de Lira – editado pela Prefeitura Municipal de Floresta-PE - 2007) 


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Delegado registra ocorrência em forma de poesia

Do R7, Brasília


O delegado Reinaldo Lobo, da 29º Delegacia de Polícia de Riacho Fundo (DF), cidade a 18 km de Brasília, fez um boletim de ocorrência que chamou a atenção não pelo caso, de receptação de uma moto, mas pela redação. O texto foi escrito em forma de poesia.

De acordo com o boletim, um policial que estava de plantão desconfiou que a moto estava sem documentação. Quando abordou o motorista, descobriu que o rapaz que estava na garupa cumpria prisão domiciliar e que a moto era roubada.


No próprio texto do boletim de ocorrência o delegado justifica por que optou por escrever em forma de verso: “Resolvi fazê-lo em poesia. Pois carrego no peito a magia. De quem ama a fantasia. De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia”.

Segue, a íntegra do texto do BO:


Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo

O plantão estava tranquilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar

Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado

Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição

A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação

O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa

Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa-fé era furada

Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante

Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população

A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada

Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase xará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho

As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar

Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia

Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão


Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011

Deu na Globo


Hoje, não pode fazer "BO" em forma de versos, mas logo vão notar que não tem nada a ver. Se o delegado disse tudo que era necessário para registrar a ocorrência,  o que é que tem?
Hoje tudo mudou, hoje estamos na era das mudanças, das inovações...; o delegado poeta errou? Não! 
Deixa o militar fazer suas mudanças e ela foi bem inteligente. 


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