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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

CANGAÇO - A DUREZA DA CAATINGA

 Por Aderbal Nogueira - Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=Hi4Lt3VPmCQ&fbclid=IwAR2bkZhymvI4En_Jpa8z_qOdmmjX6Anbwl3W2I_cUc-ywcbcsWbWWCZI7tA

Cangaço - A dureza da caatinga O ex-volante Elias Marques fala sobre: - As duras caminhadas na caatinga, - O exército - As cabeças e as canoas OBS.: Essa terceira canoa é pouco comentado porque nos depoimentos sempre se referem às maiores. Link desse vídeo: https://youtu.be/Hi4Lt3VPmCQ

Enviado pelo cineasta Aderbal Nogueira

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NESTA SEXTA NOS GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO!

 Por Manoel Severo

Seu “Antonio da Piçarra", proprietário e principal personagem desta verdadeira saga que coloca a Fazenda Piçarra dentre os principais cenários da historiografia cangaceira do ciclo lampiônico teve uma vida toda marcada pelo paradoxo de "ser ou não ser" ligado aos cangaceiros, seu Antonio , passou alguns anos de sua vida mantendo fortes ligações com cangaceiros; preponderantemente Lampião; em sua "Piçarra" o capitão era acolhido em segurança e por lá passaram algum tempo, Ezequiel e Virgínio; respectivamente, irmão mais novo e cunhado e Lampião; e antes deles os primos da família Paulo até que em Março de 1928, o destino reservaria uma encruzilhada fatal para Antônio da Piçarra.



SEXTA, DIA 30/10 AS 20HORAS...SENSACIONAL

https://www.youtube.com/watch?v=e2rzHaNXO-E

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DONA DULCE MENEZES

Por André Nogueira

Dulce Menezes dos Santos foi uma das muitas mulheres que tiveram suas vidas interferidas pelo bando de Virgulino Ferreira, mais conhecido como Lampião. Hoje, vivendo na periferia de Campinas aos 96 anos, ela passou a integrar ao cangaço após ter sido retirada de sua família e violentada por um dos integrantes do grupo.

Essa fase da vida de Dulce sempre foi escondida pela família, o que fez com que a idosa passasse a evitar visitas. "Infelizmente isso aconteceu contra minha vontade. Não fui porque quis ir”, deixou claro em entrevista ao Estado de Minas.

O trágico encontro entre Dulce e os mais famosos bandidos do Brasil ocorreu quando ela vivia com a irmã em Alagoas. Antes, morava na fazenda de algodão da família em Porto da Folha, Sergipe, mas ambos os pais morreram quando ela era criança.

Acontece que o rancho alagoano em que passou a morar era recinto de descanso dos cangaceiros que adentravam ao sertão. Lá, Dulce se deparou com aqueles estranhos homens adornados em couro, quando um dos cangaceiros, João Alves da Silva, vulgo Criança, notou a presença menina e pediu para compra-la de seu tio João Felix, que a trocou por joias.

Em negociação, Criança falou a João que levaria Dulce a uma festa organizada por Zé Sereno numa fazenda vizinha. Ao cangaceiro foi permitido acompanhar a criança, enquanto João e a esposa Julia assistiam de longe. Dulce afirmou que desde cedo já se sentiu assustada com a situação.

Criança então pegou a menina pelo braço e a obrigou a sair do salão onde estavam. Gritando de medo, ela ouvia o cangaceiro berrar: "Cala a boca, se não te sangro agorinha mesmo." Foi jogada no chão, em meio às pedras e cactos, e lá foi estuprada, com o assustador silêncio dos outros convidados.

No resto da noite, Dulce foi observada pelo cangaceiro, que a tratava como mercadoria. João Felix se sentia arrependido, mas também acuado pelo bandido armado.

"Fui a pulso, arrastada, se não morria. O apelido dele era Criança. Deus queria que eu estivesse aqui agora, conversando com vocês", afirmou Menezes. "[ele estava] com parabélum na mão. E [eu] com medo de morrer, acompanhei." Na época com 13 anos, ela era apaixonada por Pedro Vaqueiro, um rapa de Piranhas que, ao descobrir a violência, saiu com um desespero aterrador e desapareceu no sertão.

Acontece que Criança pertencia a um dos subgrupos comandados pelo capitão Lampião que, em 1938, convocou seus homens para uma reunião na Gruta do Angico, Sergipe. Lá, Dulce conheceu Maria Bonita, a quem ela descreveu como “boa pessoa”.

Presenciou a cena por pouco tempo, afinal, aqueles grupos articulados por Virgulino agiam separadamente: “Se vivesse tudo junto, a polícia descobria pelo rastro. Agora, nesse dia estava todo mundo junto. Tinha de acontecer, graças a Deus”.

Naquela noite, conseguiu descontrair as tensões do sequestro ao encontrar Maria bonita e Sila numa conversa em que caminhavam pela escuridão da caatinga reconhecendo vagalumes. Pela primeira vez em muito tempo, conseguiu dormir tranquila.

Porém, a hora de acordar foi completamente conturbada. Não porque os cangaceiros voltariam a violentá-la, mas ao contrário: dessa vez era Criança que levava os tiros e corria desesperado, pois um grupo volante do Estado havia invadido a Gruta numa emboscada contra o bando de Lampião. Esse foi o famoso momento em que finalmente o Rei do cangaço fora capturado e executado.

Crédito: Domínio Público

Criança conseguiu escapar, mas Maria Bonita e Lampião morreram no local. Enedina também, e o tiro que abateu sua cabeça fez respingar miolos em cima de Dulce. "Era tiro demais. Gente caindo, entrando pelas pernas, passando em cima de cabeças. Escapou quem tinha de escapar, porque nunca vi tanto tiro na vida, meu filho."

Quando a noticia chegou a Piranhas, a família foi checar se a cabeça da moça estava entre os troféus da volante. O grupo então se embrenhou no mato e fugiu, mas decidiram se entregar à polícia em troca de uma anistia concedida pelo ditador Getúlio Vargas. Com dois filhos, Criança e Dulce passaram a trabalhar numa fazenda do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Para ajudar Dulce, o dono da fazenda tornou o ex-cangaceiro o novo tropeiro do lugar, obrigando-o a se afastar da garota.

Dulce se casou com Jacó, o dono da fazenda, e com ele teve 18 filhos. Ela relata que esse momento de sua vida foi muito melhor do que a época em que estava sequestrada pelo bando de Lampião: "Foi o tempo que fui feliz. [...] Agora essa turma do Lampião, meu Deus do céu, quando queria pegar mulher, se não fosse, eles matavam”.

Quando Jacó morreu Dulce decidiu mudar-se para o estado de São Paulo com a filha Martha, passando a residir em Campinas, onde não encontrou a maior felicidade: teve filhos e netos assassinados em meio à violência da cidade. 

+Saiba mais sobre a história do Cangaço e Lampião por meio das obras abaixo: 

1. Apagando o Lampião: Vida e Morte do rei do Cangaço, Frederico Pernambucano de Mello - https://amzn.to/2RUsU7d

2. Lampião, Senhor do Sertão. Vidas e Mortes de Um Cangaceiro, de Élise Grunspan Jasmin (2006) - https://amzn.to/2RWQq3r

3. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, de Frederico Pernambucano de Mello (2011) - https://amzn.to/2YQNZ3Y

4. Os cangaceiros: Ensaio de interpretação histórica, de Luiz Bernardo Pericás - https://amzn.to/2YROsms

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 https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/dulce-menezes-dossantos-mulher-que-foi-raptada-e-violada-pelo-bando-de-lampiao.phtml

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NOVA POLÍTICA

 Clerisvaldo B. Chagas, 28 de outubro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica; 2. 407

As pequenas cidades do Sertão de Alagoas, evoluíram bem no aspecto físico e em grande parte da estrutura básica. Os antigos líderes que já faleceram ou se afastaram da política, foram substituídos por uma nova geração de mentalidade progressista. Com isso, a arrogância, o sentimento de propriedade particular, violência e coronelismo, parecem em sucessivas quedas. Mesmo sendo vários administradores públicos filhos, filhas ou familiares dos coronéis, não se nega essa evolução na mentalidade política. É certo, porém, que ainda se encontra resquício à moda ainda recente do feudalismo, todavia, mais como exceção do que regra geral. Essa nova geração de políticos traz quase todos formados em diversas áreas como agronomia, direito, medicina, magistério, administração e outros. Portanto, a mentalidade é diferente além da pressão popular, da fiscalização e das comunicações por todos os meios. Não há mais espaço para coronéis.

Notamos ainda, muito claramente, os projetos em todas as áreas da administração pública, colocadas pelos candidatos à prefeito durante entrevistas nas rádios sertanejas. Ou projetos escritos por terceiros ou pelo próprio candidato, são aqueles que de fato as comunidades necessitam e aguardam aquelas realizações. A impressão é que todos estão empenhados em fazer evoluir o seu respectivo município. Pode ser que exista engodo, falsidade e manhas por trás das orelhas, mas pelo menos os pronunciamentos são excelentes vindos desse sangue novo que ingressa na política.

Todos sabemos que o progresso, geralmente, tem início histórico nas capitais e cidades beira-mar. Muitas vezes esse progresso demorava séculos para chegar a mais longínqua e pequenina cidade do interior. A hierarquia continua a mesma, mas a velocidade se consolidou com as excelentes redes de transporte e muita tecnologia do século XXI.

Hoje no Brasil existe muita prosperidade em vários interiores fazendo o caminho inverso da tradição, isto é, do interior para as capitais. Quando todas as mentes administrativas do Brasil, levarem à sério o papel do “administrador de mão cheia”, poderemos despontar no mundo como um país desenvolvido e igualitário pelo nível superior.

Não ser otimista demais, porém, nunca perder a fé.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/10/nova-politica-clerisvaldo-b.html

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MAIS UM POETA SE FOI

 Por José Di Rosa Maria

Nos deixou hoje pela manhã aos 53 anos, no Hospital de Pau dos Ferros, RN, o poeta Gonzaga Abreu, um poeta que assim como eu não alcançou a visibilidade na cantoria, mas viveu ciente de que era um grande cidadão e que tinha uma bela voz, e que ninguém canta bem sem ter voz! Nasceu, viveu e morreu no Sítio PEJOABA, município de José da Penha, RN; deixou duas filhas e a esposa com quem vivia.

Sepultamento amanhã 29-10-2020, em José da Penha-RN.

Descane em paz, poeta!

(Foto conseguida pelo WatSapp dum amigo).

https://www.facebook.com/josedirosamaria

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É NESTA SEXTA !!!

Por Manoel Severo

Um dos episódios mais emblemáticos da passagem de Lampião no Ceará. Trazemos a vc a Saga de seu Antônio Leite Teixeira o conhecido “seu Toim da Piçarra”; personagem principal do nosso Grandes Encontros Cariri Cangaço com destaque para o famoso “Fogo da Piçarra” aonde viria a perder a vida o lugar-tenente do rei do cangaço, Sabino das Abóboras em 27 de março de 1928. 

Seu Antônio da Piçarra passou de anjo a demônio diante do rei vesgo de Vila Bela, simplesmente IMPERDIVEl com Manoel Severo Barbosa e Wilton Santana Filho, o Vilson da Piçarra, num dos mais eletrizantes Ao Vivo de nosso Canal. Vem com a gente: Nesta Sexta, dia 30/10 as 20horas.

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BRIGA DE FACAS DE HOMEM PARA HOMEM.

Por João Filho de Paula Pessoa

Em 1898, Antônio Silvino encontrou à beira de um rio, o Delegado de Ingazeira/Pe. Francisco Braz, a quem tinha como inimigo e decidiu resolver suas diferenças ali mesmo, naquela hora.

Embora estivesse acompanhado de seu bando, Antônio Silvino disse à sua cabroeira que ia lutar com seu inimigo de homem para homem e que seria uma luta de facas e que ninguém intervisse.

Assim, iniciou-se uma feroz e arrepiante luta de facas entre aqueles inimigos, movida à ódio e força sob os olhares apreensivos dos cabras do bando.

Ao final, restou o delegado esfaqueado, morto e estendido no chão, envolto à seu próprio sangue e Antônio Silvino vitorioso e vingado, que seguiu adiante com sua cabroeira admirada, reforçando sua liderança e iniciando sua fama. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 22/10/2020.

Obs: Nossos Contos também são contados em vídeos no YouTube - Canal Contos do Cangaço. https://www.youtube.com/channel/UCAAecwG7geznsIWODlDJBrA

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/

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BONS LIVROS PARA VOCÊ ADQUIRI-LOS.

Por Raquel Nogueira 


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MULHERES NO CANGAÇO

Por Raquel Nogueira

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FOI ASSIM

 Por Hélio Xaxá


Ah... Foi assim

Como um raio de luar...

Um novo brilho em meu olhar

Se eu quis sonhar

Você me deu motivos...


Ah... Foi assim

Uma brisa, um farfalhar...

Folhas caindo devagar...

Nuvem no meu olhar

Que molhou o meu sorriso...


Foi assim

Como um sol que brilha

Fazendo a vida despertar

Você entrou na minha fantasia

E me fez sonhar...


Foi assim

Como uma forte ventania

Jogando tudo pro ar

Você saiu da minha vida

E me fez acordar...

E chorar.


Hélio Xaxá

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 Foto da Raquel Nogueira

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