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quarta-feira, 4 de março de 2015

O FACÍNORA VOLTA SECA


Volta Seca e amigos de trabalho na Estrada de Ferro Leopoldina. Ele está atrás, é o sexto da esquerda para a direita. Década de 60.



Aqui Volta seca trabalhou, até se aposentar em 1983. Acervo: Marcio Vieira.


Centro de Leopoldina, 1955. Acervo: Regina Lucia Junqueira. Vota Seca morou nesta cidade após o cangaço.


Esta o leitor já a conhece - Felismina dos Santos, era irmã de Antonio dos Santos o cangaceiro Volta Seca. 


Fonte: facebook
Página: Robério Santos‎

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GATO O CANGACEIRO

1: Piranhas do Alto

O cangaceiro Gato matou 11 pessoas inocentes na invasão à Piranhas em 1936. 

2: Antiga Delegacia de Piranhas

As Volantes depois mataram exatamente 11 Cangaceiros no Angico em 1938. 

3: Caminho para o Angico.

Coincidência ou exatidão na vingança? No mínimo curioso.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos‎

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Por Archimedes Marques

Caros amigos:

Para quem ainda não o possui, novamente encaminho o link completo do original do livro raro "cangaceiros do nordeste", escrito em 1929:



Fonte: facebook
Página: Archimedes Marques

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BILHETE DE LAMPIÃO EXTORQUINDO EM 5 CONTOS, O CEL. ANTONIO FRANCO


BILHETE DE LAMPIÃO EXTORQUINDO EM 5 CONTOS, O CEL. ANTONIO FRANCO (irmão do ex-governador de Sergipe, Augusto Franco), DONO DA USINA CENTRAL... Nele Lampião entende que extorquir dinheiro dos coronéis, era tido como um " negócio ", como outro qualquer...

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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O CANGAÇO COMO DESTINO E SINA

Por Rangel Alves da Costa*

O cangaço foi verdadeiro destino e sina para muita gente sertaneja. Foram diversas as motivações que - numa junção de fatores - permitiram que o sertanejo enveredasse pelos difíceis e perigosos caminhos do cangaceirismo. Desde o encantamento do homem perante aquele mundo surrealista à necessidade de compartilhar no combate às injustiças, tudo podia conduzir ao cangaço. Mas se assevere que nenhum se tornou cangaceiro por acordo ou em troca de qualquer favor.

Virgulino Ferreira da Silve, o Lampião, líder máximo de quantos chefes cangaceiros já existiram nas terras nordestinas, é exemplo maior de como o homem, tantas vezes, tem seu destino forjado pelos acontecimentos. Mesmo nascido e crescido numa região violenta, de rixas e disputas sangrentas, teve que sentir no sangue familiar jorrado o seu destino marcado. E quando foi além da vingança chamou para si um caminho sem volta. Fruto do meio hostil, revoltosa cria da violência e da injustiça, de repente já havia se transformado em ponta de espinho.

Os primeiros bandos surgidos, portanto antes do aparecimento de Lampião, eram formados por sertanejos cujas motivações não eram outras senão ter ao seu alcance um meio de expressar suas iras e revoltas. Alguns viam no bando um escudo contra perseguições de outros crimes praticados, mas a maioria via no grupo organizado uma forma de empunhar armas contra as perseguições, as tiranias, o poderio cruel dos latifundiários e coronéis e a submissão imposta ao pobre sertanejo. Logicamente que não havia nenhuma ideologia, mas simplesmente a vontade de combater aquilo tido como mal que assolava o sertão.

Mas é preciso que se lance um olhar ao contexto social das terras nordestinas onde o cangaço foi germinando. Se ainda hoje a pobreza extrema é ainda encontrada por todo lugar, naqueles idos a situação era ainda mais estarrecedora. O homem vivia da terra e esta estava nas mãos de uns poucos poderosos. A estes tinha de se submeter não só para sobreviver como para continuar vivendo. Era uma realidade marcada pelo jugo coronelista, pelo abandono do Estado, onde a lei era tida como carta marcada à disposição do poder.


O homem empobrecido, encabrestado e sob o jugo do poder, se via de mãos e pés atados por cima do seu próprio chão. Não podia contar com a lei sem se ajoelhar perante o coronel, não podia sobreviver com dignidade sem deixar uma parte de si escravizada pelo mando, não podia bradar sua revolta e indignação para não ser prontamente vitimado. Era uma situação de agonia e desesperança. Sem a terra, sem um ofício digno, muitos acabaram prestando serviços de sangue aos poderosos. Tornaram-se matadores, jagunços, sanguinários.

Só havia um meio de lutar contra essa situação, esse estado de abusos: empunhando armas e lutando contra o poder, o Estado, as forças tidas como legais, mas que não passavam de mecanismos de perecimento total das forças do homem. E assim foram se reunindo em grupos, num misto de homens deserdados da terra, perseguidos, revoltosos e dispostos a contestar pela voz da arma a violência já desde muito enraizada. Rudes, brutais, cheios de ódio, dispostos a enfrentar qualquer perigo, assim eram aqueles primeiros bandoleiros. E não foi muito diferente daí em diante, pois as motivações persistiram.

Desse modo, para muitos o cangaço surgiu como sina após as forças poderosas de então impedir seus destinos de homens trabalhadores e desejosos apenas de meios produtivos para sobreviver. Se a sina de sofrimento estava sendo imposta pelos donos das terras, das leis e da vida, então que o destino fosse forjado no combate aos algozes. E os carrascos do desvalido nordestino eram sempre os promotores das injustiças, ainda que muitas vezes os líderes cangaceiros tenham pactuado com os poderes em troca de proteção, armamento e dinheiro.

Por outro lado, numa fase posterior, o chamado ao cangaço se deveu também ao encantamento provocado pelo bando, principalmente as feições ensolaradas e cativantes dos cangaceiros. Muitos jovens sonharam e depois enveredaram pelos caminhos da luta sangrenta tão somente pelo maravilhamento e ilusão de um mundo cheio de nobres aventuras. A visão da cangaceirama como pessoas valentes, como guerreiros invencíveis, bem como pela suntuosidade das vestimentas, dos ornamentos e armas, também fez despertar o interesse de muitos descontentes com as mesmices sertanejas.

Já outros viram no cangaço um tipo de acerto de contas, uma oportunidade de dar respostas aos abusos costumeiramente praticados pelas autoridades contra os desvalidos homens da terra. O caso de Zé de Julião, o cangaceiro Cajazeira, é exemplar. Depois de presenciar tantas violências e arbitrariedades praticadas pela polícia, bem como após afirmar que não suportava mais aceitar calado as contínuas extorsões cometidas contra seu pai, um próspero fazendeiro sertanejo, decidiu seguir os destinos do cangaço para combater o opressor. E foi aceito no bando, juntamente com sua jovem esposa Enedina.

Cada um com sua justificativa, suas motivações, mas todos vendo no cangaço uma forma de luta contra um mal maior. Luta esta historicamente incompreendida, principalmente porque a guerra cangaceira não foi contra nenhum inocente, mas contra o poder opressor.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Colégio Diocesano Santa Luzia - 114 anos de fundação - 01 de Março de 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Amanhã, 02 de março de 2015, o Colégio Diocesano Santa Luzia completa 114 anos de atividades. É uma data importante não só para a cidade de Mossoró como também para todo Estado do Rio Grande do Norte, já que pelos bancos do Santa Luzia passaram diversas personalidades que atuaram e atuam nos diversos campos do conhecimento humano.


A ideia da fundação do Colégio Diocesano Santa Luzia surgiu quando da 1ª visita pastoral do Bispo Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, em 30 de janeiro de 1900. Durante o tempo que durou a visita, Dom Adauto em conversa com os paroquianos, sentiu que a maior aspiração do povo mossoroense era a criação de uma “casa de educação moldada nos princípios evangélicos”. Foi pensando em atender a essa necessidade que o Bispo reuniu os cidadãos de maior projeção da cidade, para discutir a possibilidade da instalação de um educandário, já no ano seguinte, que preenchesse os requisitos mais indispensáveis à formação intelectual dos jovens, dentro dos princípios cristãos. Aceita a ideia da criação do educandário, os presentes se comprometeram a adquirir prédio e mobiliário que se adaptasse a tal fim. Para tanto, foi composta uma comissão formada por: Cel. Miguel Faustino do Monte, comerciante; Dr. João Dionísio Filgueira, Juiz de Direito da Comarca e o Dr. Francisco Pinheiro de Almeida Castro, médico e político. Sem perda de tempo, a comissão angariou, junto a todas as classes sociais, os recursos necessário para a aquisição de cinco casas, na rua 30 de setembro, hoje Rua Dix-sept Rosado, onde se localiza atualmente a Agência Central do Banco do Brasil.
               
No dia 22 de fevereiro de 1901 chegou a essa cidade o Cônego Estevão José Dantas, para em nome de S. Excia. Revma. O Sr. Bispo diocesano, fundar e dirigir um Colégio de Instrução primária e secundária. Foi assim que em 02 de março de 1901, num dia de sábado, às doze horas do dia, no prédio onde deveria funcionar o colégio, se reuniu autoridades e cidadãos mossoroenses, sob a presidência do Reverendíssimo Cônego Estevão José Dantas, para oficializar o ato de fundação do estabelecimento de ensino, que passaria a se chamar: “Collegio Diocesano de Sancta Luzia de Mossoró”, conforme consta na Ata de instalação do colégio.
               
Em princípios de outubro de 1901, foi iniciada a construção de um novo edifício, no mesmo local das velhas casas, para atender as necessidades crescentes de um colégio que abrigava não só alunos de Mossoró, como também de comunidades vizinhas que entregavam a educação de seus filhos aos cuidados do Cônego Estevão Dantas.
               
O jornal “O Mossoroense” em seu nº 86 de 30 de novembro de 1905, comentava o encerramento daquele ano letivo com as seguintes palavras: “A 25 do corrente fechou o ciclo de seu primeiro lustro letivo o Colégio Diocesano que nesta cidade funciona sob a invocação de Santa Luzia e obedece à competente direção do respeitável Senhor Cônego Estevão José Dantas. Três são os poderosos fatores a que Mossoró deve este importante instituto de educação e instrução que tão relevantes serviços vai prestando à mocidade deste e dos Estados vizinhos: à bem inspirada iniciativa do Exmo. Sr. Bispo Dom Adauto e o concurso generoso e franco da população abastada desta cidade de um lado e a ação decidida, perseverante e orientada do Cônego Estevão Dantas, de outro, a quem, em boa hora, fora confiada a melindrosa e pesada tarefa da fundação e direção do estabelecimento, desde a construção do edifício até à completa organização técnica do instituto. Grandes foram as dificuldades a superar no desempenho dessa tarefa utilitária, as quais longe de entibiarem, ao contrário, foram outros tantos incitamentos aos resolutos desígnios do operoso paladino da nobre ideia em ação.
               
O Cônego Estevão permaneceu na direção do Colégio Diocesano Santa Luzia desde a sua fundação em 02 de março de 1901 até 17 de fevereiro de 1907, quando solicitou afastamento para tratamento de saúde. Já havia cumprido sua missão: plantou a semente de um educandário que a 114 anos vem prestando relevantes serviços ao povo de Mossoró, conservando o mesmo pensamento que é a de dotar os jovens de conhecimentos indispensáveis à formação intelectual, dentro dos princípios cristãos.
  
Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:
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DICIONÁRIO BIOGRÁFICO CANGACEIROS E JAGUNÇOS

Por Archimedes Marques

É com grande satisfação que anuncio e conclamo todos os amigos de Sergipe, os amantes da história e da cultura nordestina, em especial os apreciadores, estudiosos, pesquisadores, colecionadores do tema cangaço para comparecerem ao lançamento da 2ª Edição do livro “Dicionário Biográfico Cangaceiros e Jagunços”, de autoria do querido amigo Renato Luís Bandeira, a acontecer no próximo sábado, dia 7 de março de 2015, às 16:00 horas, na Livraria Escariz da Avenida Jorge Amado, em Aracaju. Vale ressaltar que esta 2ª Edição foi revisada e ampliada, contando com 432 páginas.


O nobre escritor baiano da Chapada Diamantina, já publicou livros históricos e biográficos com destaque para “A Coluna Prestes na Bahia”, “A Guerra dos Coronéis e os Garimpos na Chapada Diamantina”, “O Enigma de uma Civilização Perdida no Sertão da Bahia”, “Chapada Diamantina História Riquezas e Encantos”, dentre outras não menos destacadas obras literárias. Nesta obra o incansável escritor, homem das letras por natureza, apresenta uma verdadeira coletânea com mais de mil nomes, imagens e informações de cangaceiros de todo o Nordeste, fruto de grande pesquisa.

Aracaju terá o privilégio de ser a primeira cidade a ser contemplada com tão importante livro, a primeira cidade de uma verdadeira Maratona Literária por 7 Estados do nosso amado Nordeste, em um percurso aproximado de 6.000 km.


Eis a previsão e rota da Maratona que fará o destemido amigo Renato Luiz Bandeira em companhia da sua guerreira esposa Cristina de 05 de março a 30 de abril de 2015:

ARACAJÚ (SE) / São Cristóvão, Laranjeiras / PROPRIÁ (SE) / N.S. de Lourdes, Gararu, Porto da Folha, Pão de Açucar, Poço Redondo / PIRANHAS (AL) Jatobá, Nova Petrolândia / FLORESTA (PE) / SERRA TALHADA (PE) – via Flores / PRINCESA ISABEL (PB) – via Quixadá, Carnaíba, Afogados da Ingazeira, Iguard / SERTÂNIA (PE) – via Arcoverde, Pedra, Venturosa, Caetés, GARANHUNS (PE) / CARUARU-(PE) / RECIFE (PE) / JOÃO PESSOA (PB)- CAMPINA GRANDE (PB) via Patos, Pombal, Jaricó, Catolé do Rocha, Janduís, Patu, Campo Grande, Caraúbas, Governador, Dix-Sept Rosado/ MOSSORÓ- (RN) via Apodi, Itaú, São Francisco do Oeste, Ferros, José da Penha, Uiraúna, Souza, Cajazeiras / JUAZEIRO DO NORTE (CE) / CRATO-(CE) / PICOS-(PI) / PAULISTANA-(PI) / PETROLINA-(PE). E finalmente SALVADOR (dia 30 de abril) – Fundação Fernandes da Cunha – 17 horas.

Desde já desejo boa viagem ao honrado casal e almejo todo o sucesso possível nesse novo desafio do nobre amigo Renato Luís Bandeira.

Fonte: facebook
Página: Archimedes Marques 


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