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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

VOLTA SECA speaks to "PASQUIM" - Final.

 Por Cangaçologia


https://www.youtube.com/watch?v=K5zCGhxtYOE

The fourth and final part of the documentary "VOLTA SECA SPEAKS TO PASQUIM," in which former bandit Volta Seca (Antônio dos Santos) talks about his life before, during, and after the cangaço. The interview, which was initially published (written) in the aforementioned newspaper, has been reinterpreted and narrated by actor Alan Pellegrino, who voiced the characters involved in this sensational interview, published in the September/October 1973 issue of "O Pasquim." It should be noted that not all of the information conveyed by Volta Seca in this documentary corresponds to the story researched, analyzed, and documented. Thank you to everyone who followed our series, and see you next time. Best regards! Geraldo Antônio de Souza Júnior

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CANGACEIRA LÍDIA, AMOR, TRAIÇÃO E MORTE

Por Manoel Belarmino

Poucas pessoas de Poço Redondo sabem que ali nas Areias, perto do Riacho do Quatarvo, na antiga fazenda Paus Pretos de propriedade na época do coronel Antônio Caixeiro, perto de Poço Redondo, está enterrado o corpo da mais bela cangaceira do grupo de Lampião, a baiana Lídia.

No fim do ano de 1931, o cangaceiro Zé Baiano ficou doente de um tumor grande que impediu o bandoleiro de andar nas caatingas. Aí Lampião levou Zé Baiano para a casa de um antigo coiteiro chamado Luiz Pereira na localidade Salgadinho perto de Paulo Afonso. Ali o cangaceiro ficou 15 dias sendo cuidado por Luiz Pereira e dona Maria Rosa. Quando ficou curado o cangaceiro foi embora, levando Lídia, a sua filha mais nova. Lídia era uma linda menina mocinha de apenas 15 anos de idade quando deixou seus pais para acompanhar o terrível e cruel cangaceiro Zé Baiano.

O cangaceiro Zé Baiano (foto) era loucamente apaixonado por Lídia. O cangaceiro mais apaixonado de todos. E Lídia a mais bela das cangaceiras. Zé Baiano era um dos cangaceiros mais cruéis do grupo de Lampião e o mais curioso com a sua amada Lídia.

Dizem os pesquisadores e coiteiros que Zé Baiano tinha muita riqueza, era agiota, possuía muito dinheiro emprestado a comerciantes e possuía uma quantidade grande de jóias valiosas, inclusive escondidas ou enterradas na forma de botija.

Havia no grupo de cangaceiros um rapaz da mesma região de Lídia e que já se conheciam desde antes de os dois entrarem no cangaço. Era Demócrito e que no cangaço tinha o nome de guerra de Bem-te-vi. Os dois se gostavam e, às escondidas, tinham um relacionamento. Sempre que Zé Baiano viajava Lídia se encontrava com o Bem-te-vi.

O cangaceiro Coqueiro se apaixonou por Lídia. E sempre a seguia e presenciava a cangaceira mais linda transando sob as moitas de cipó de leite com o seu amado secreto Bem-te-vi quando das viagens de Zé Baiano.

Naquele mês de julho de 1934, nas Pias das Panelas, nas proximidades do Riacho do Cartavo, quando Zé Baiano retornou de uma viagem do Alagadiço que havia feito com Lampião, o cangaceiro Coqueiro resolveu contar tudo, exatamente na hora da janta, no coito, no momento em que todos estavam reunidos. Ao ouvir a delação de Coqueiro, Zé Baiano ficou parado, estarrecido. Olhou para Lampião esperando alguma ordem. Um silêncio tomou conta do coito. Lampião tirou o chapéu... coçou o quengo. Levantou-se do cepo. Não quis mais comer. E continuou calado.

Depois de um tempo em silêncio, Lampião disse que Ze Baiano tomaria as providências de Lídia e os cangaceiros resolveriam o caso de Bem-te-vi e Coqueiro. Depois da sentença de Lampião, Zé Baiano mandou que o cangaceiro Demudado amarrasse Lídia num pé de umburana ali mesmo próximo das Pias onde estava o coito. E Lampião ordenou que o cangaceiro Gato matasse o cangaceiro traidor 'Bem-te-vi' e o delator 'Coqueiro'.

Cangaceiro Gato

Rapidamente, Gato puxou a mauser e disparou contra Coqueiro que já caiu ali estirado, morto. Quando voltou-se para disparar contra o cangaceiro traidor, viu que este já havia fugido.

Zé Baiano baiano não conseguiu dormir naquela noite. Deitou-se separado dos outros cangaceiros, calado. Teria que matar a cangaceira mais linda já vista no mundo cangaceiro e a mulher que ele amava. Quando o dia amanheceu, antes de o Sol aparecer, Zé Baiana pegou um cacete de pau d'arco e com várias pauladas matou Lídia.

E sem pedir ajuda a ninguém, ele mesmo cavou a cova e enterrou o corpo da cangaceira. Ali mesmo embaixo do pé de umburana, nas proximidades das Pias das Panelas, no Riacho do Quartavo.


Observação de Ivanildo Silveira, que nos indicou a publicação: esta fotografia que postamos junto a este texto não é de Lídia, mas de sua irmã Francelina. Segundo familiares de Lídia e alguns pesquisadores, esta foto é a que mais se aproxima dos traços fisionômicos do rosto de Lídia. Não há registro fotográfico da mais bela das cangaceiras.

https://blogdoinhare.blogspot.com/2019/08/cangaceira-lidia-traicao-e-morte-por.html

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O CANGACEIRO BEM-TE-VI.

 Por Rogério Arlanch Filho  


Prezado José Mendes,

A história do cangaço sempre foi um assunto que me fascinou, não por me aprazer imagens de violência e morte, mas pelo conjunto de razões que levaram ao surgimento do cangaço, e todo aquele misto de heroísmo e covardia que o movimento deixou como parte da "cultura" nordestina.

Curiosamente, a primeira sessão de cinema que assisti, aos 6 anos de idade, foi justamente o filme de Lima Barreta: O Cangaceiro.

Por isso tudo, após ter assistido todos os filmes referentes ao tema, consultar muitas fontes, e ver muitos vídeos disponíveis no youtube, as narrativas que vi sobre a morte de Lídia, executada por Zé Baiano, tudo o que consegui saber sobre o destino de Bem-te-vi (se é que mesmo essa versão merece crédito), é que o cangaceiro, pivô da morte da dita, mais bela das cangaceiras, após Zé Baiano ouvir o relato de Coqueiro, fugiu do acampamento, certamente temeroso da vingança do companheiro de Lídia.

Nunca mais se soube a respeito dos passos daquele cangaceiro após aquele acontecimento? Sendo ele de origem da mesma cidade, onde nascera Lídia (se é que foram amigos de infância, como dizem algumas fontes), nenhum de seus possíveis parentes deu qualquer informação sobre seus passos, fosse logo após o acontecimento, ou muitos anos depois, quando através de relatos, muita coisa se descobriu sobre os cangaceiros remanescente ao massacre de Angico?

Confesso que esse enigma me inquieta, pois certamente, Bem-te-vi teria muito a relatar sobre a morte, e as circunstâncias de Lídia.

Parabéns pelo trabalho que faz.

Obrigado por qualquer informação

Rogério Arlanch Filho - Brotas - SP

Enviado por e-mail

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UM ANO PARA NÃO SE ESQUECER ! VIVA 2015 E QUE VENHA 2016...

 

O ano de 2015 foi sem dúvidas muito especial, definimos mais uma vez uma agenda intensa de atividades e em todas elas a marca inegável do trabalho em equipe e da firme disposição da integração da verdadeira alma nordestina. O Cariri Cangaço; esse empreendimento que tem a cara do sertão, une a cada ano, o Brasil da tez queimada pelo sol da caatinga na direção do fortalecimento de nossa memória e inigualável história.

Já somamos 5 estados; Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe; somos 16 municípios unidos ao sentimento de perpetuar o que temos de mais precioso. O Cariri Cangaço assume a cada ano o desafio de se reinventar, com ousadia e muito trabalho chegar a todos os recantos de nosso Brasil, aqui nosso principal combustível é o entusiasmo e a certeza de que vale a pena, e como vale !


Casarão de Patos de Irerê

A Emblemática Princesa Isabel...

Já havia muito tempo que planejávamos chegar a Princesa Isabel e a São José de Princesa, com sua emblemática Patos de Irerê, na querida Paraíba. As sagas de Zé Pereira, Marcolino Diniz, Xanduzinha, Quelé, enfim; não poderiam ficar fora de nosso Cariri Cangaço, pelo imenso significado que possuem para a historiografia da temática e para a própria história do Brasil..



Os primeiros contatos foram feitos através do amigo Carmelo Mandu que acabou proporcionando um momento precioso entre os organizadores do Cariri Cangaço; curador Manoel Severo e os Conselheiros Narciso Dias e Jorge Remígio e ainda o assessor Heldemar Garcia e Jair Tavares na residência do querido João Mandu, onde os contatos com Socorro Mandu e Emmanuel Arruda foram definitivos juntamente com a visita maravilhosa a Patos de Irerê com João Antas, para realizarmos o sonho chamado Cariri Cangaço Princesa 2015.

Depois recebemos a visita do prefeito de Princesa Isabel, Dominguinhos em Juazeiro do Norte ao lado dos secretários Valmir Pereira e Emmanuel Arruda, quando ao lado de Pedro Barbosa começamos a definir o formato do grande evento. Ali foi também definitivo o apoio de São José de Princesa com Rúbia Matuto e toda a comunidade de Patos de Irerê. Marcamos a data: O Cariri Cangaço Princesa 2015 seria no período de aniversário da cidade, 19 a 21 de março.



Não teria palavras para definir o grande significado do Cariri Cangaço Princesa, não só pelo público espetacular, com mais de 500 pessoas na noite de abertura e nos seguidos momento da agenda. Testemunhar a família princesense unida para contar a sua própria história não teve preço. Em Patos de Irerê, terras de São José de Princesa, do Coronel Marçal e pouso de Marcolino e Xanduzinha, território livre da guerra de princesa e dos memoráveis combates de trinta, a festa foi simplesmente espetacular; tendo a frente Rúbia Matuto e João Antas. Presença de amigos de todo o Brasil; mais de 100 pesquisadores invadiram a Paraíba num dos mais emblemáticos Cariri Cangaço de todos os tempos.

Poderia passar o dia inteiro citando e agradecendo a tantos e tantos amigos e valorosos colaboradores; mas não poderia esquecer da grande família Cariri Cangaço de Princesa e São José: Dominguinhos, Emmanuel Arruda, Valmir Pereira, Thiago Pereira, Sabrina Barbosa, os queridos amigos da família Mandu; Carmelo, Socorro, Pacelli, Marcelo, Sandro e os talentosos artistas do Abolição, além dos estimados Rosane e Roberto Gonçalves, Fábio Arruda e tantos outros como o impagável Paulo Mariano, o sensacional João Antas, Damião, Josefa e o povo querido de Patos, sem falar na espetacular Rúbia Matuto. Vocês foram os grandes responsáveis por tudo isso: Inesquecível Cariri Cangaço Princesa 2015!
Veja tudo visitando em nossa aba superior no ícone:
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Piranhas, Alagoas

A Belíssima Piranhas...

Desde o ano de 2013, ainda no começo de nossas iniciativas com as Avante-Premiere na direção de alcançar outros públicos além do estado do Ceará; Piranhas através de nosso Conselheiro, talentoso pesquisador e turismólogo Jairo Luiz se apresentou como uma das mais espetaculares empreitadas com a Marca Cariri Cangaço. Na mais bela cidade ribeirinha do Brasil, às margens do Velho Chico, foi possível realizar um evento único que une qualidade, responsabilidade e uma beleza incomum, nascia o Cariri Cangaço Piranhas, no estado das Alagoas, já em sua terceira edição !



A tradição piranhense e seu legado dentro da historiografia do cangaço se consolidou de forma efetiva neste ano de 2015. Sob a batuta espetacular e um trabalho primoroso de Patricia Brasil, Celsinho Rodrigues e toda a equipe da municipalidade e demais parceiros, realizamos entre os dias 25 e 28 de julho uma edição para não ser esquecida. Uma surpreendente caravana de mais de 200 pesquisadores de todo o Brasil marcaram presença em terras alagoanas para vivenciar toda a magia de mais um Cariri Cangaço Piranhas.

A essa edição do Cariri Cangaço Piranhas 2015 tivemos a adesão de mais um estado; Sergipe com Poço Redondo; terra do inesquecível Alcino Alves Costa. Poço Redondo veio se somar ao evento trazendo o toque da homenagem especial ao querido Decano Caipira com a inauguração de Avenida e do Memorial Alcino Alves Costa, tendo a frente Rangel Alves da Costa e o casal, Conselheiro Cariri Cangaço, Archimedes Marques e Elane Marques, além da família do homenageado, numa recepção inesquecível, tendo a frente a querida Lena. 



Piranhas definitivamente firmou sua posição no Brasil como sede de um dos eventos mais qualificados sobre o tema cangaço no país. O Cuidado com toda a programação, o elenco de conferencistas, os temas, as visitas e todo o zelo dos organizadores com os mais de 200 convidados, tendo a frente o grande Celsinho Rodrigues, fizeram do Cariri Cangaço Piranhas 2015 um evento espetacular. Tivemos no total um público de mais mil pessoas em nosso Cariri Cangaço Piranhas, sensacional!



Não não poderíamos deixar de agradecer aos queridos amigos da Família Cariri Cangaço de toda Piranhas... Celsinho Rodrigues, Patrícia Brasil, Jaqueline Rodrigues; prefeito Manoel Brasiliano, estimado deputado Inácio Loiola e dona Chatia, Secretária Melina Freitas, amigos Reginaldo Rodrigues, Petrúcio Rodrigues, Cacau, Francisco e Washington Correa, e as presenças mais que honrosas de Seu Celso Rodrigues e o casal querido Paulo Britto e Ane Ranzan e toda família Piranhense.


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No Ceará tem disso sim...

E em nossa quinta edição em terras cearenses, mais uma vez a festa e o calor alencarinos, se fizeram presentes com destaque para as espetaculares Lavras da Mangabeira e Missão Velha. Crato e Juazeiro do Norte completaram as honras da casa, encerrando a Agenda Cariri Cangaço 2015. 

Desta vez um recorte especial sobre o personagem emblemático que foi Padre Cícero Romão Batista. Em Lavras da Mangabeira, sob a sombras das árvores e com uma platéia mais que especial tivemos o "Pacto dos Coronéis" e depois em dois momentos em Juazeiro do Norte a figura do Santo Padre, com o "Muro do Valado" na serra do Horto e "As várias Faces do Santo do Juazeiro" no memorial que leva seu nome, sem dúvidas foram momentos marcantes para a grande festa que foi o grande Ano V.


 Edição de Luxo , Ano V , Cariri Cangaço em terras cearenses para não se esquecer...

Na bela RFFSA em Crato a magia de "Os Últimos Cangaceiros" trouxe ao debate o papel da sétima arte com direito a revelações maravilhosas da querida Neli Conceição, filha de Moreno e Durvinha em noite memorável e abertura no berço do Cariri Cangaço com Wolney Oliveira.

Lavras da Mangabeira em sua primeira realização dentro da Edição Oficial; anteriormente havia feito duas avante-première em 2013 e 2014; e Missão Velha, presente em todas as nossas edições foram simplesmente sensacionais e dessa vez, Missão Velha com as homenagens marcantes aos coronéis do cariri, com destaque para Quinco Vasques, Cel Santana e o Edson Olegário, mostrou a força das família caririenses. 


 Grande Família Cariri Cangaço vinda de todos os cantos do Brasil... Avante !

O Edição de Luxo - Ano V, com o envolvimento dos organizadores tendo a frente Cristina Couto em Lavras e Bosco André em Missão Velha tornaram suas programações simplesmente momentos para não se esquecer, aqui tivemos a estréia de quatro novos conferencistas que honraram sobre maneira a família Cariri Cangaço: Urbano Silva, Heitor Feitosa Macedo, Emerson Monteiro e Lailson Feitosa, sejam bem vindos! Nos resta agradecer; muito obrigado aos queridos amigos de nosso amado Cariri; Cristina Couto, estimado Tavinho; Ruy Gabriel, Cícera, Cecília e toda a equipe de Lavras; Bosco André, Tardiny, amigo Cicero Macedo, Niltim, Dr Cícero Landim, grande Antonio Edson Olegário.

Outro ponto marcante de nossa Edição de Luxo foi a posse no novo Conselho Cariri Cangaço , uma plêiade de verdadeiros gigantes, talentosos e apaixonados pelo seu chão e por sua história. O Cariri Cangaço tem a honra de ter dentre seus Conselheiros, homens e mulheres que dignificam a Alma Nordestina...A eles e a toda família Cariri Cangaço desta grande Nação chamada Brasil, a nossa enorme gratidão.




Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço 2015/2017
Napoleão Tavares Neves, Barbalha CE
Juliana Pereira, Quixadá CE
Ivanildo Silveira, Natal RN
Ângelo Osmiro, Fortaleza CE
Honório de Medeiros, Natal RN
Narciso Dias, João Pessoa PB
Sousa Neto, Barro CE
Gerado Ferraz, Recife PE
Wescley Rodrigues, Sousa PB
Ana Lúcia Granja, Petrolina PE
Kiko Monteiro, Lagarto SE
João de Sousa Lima, Paulo Afonso BA
Archimedes Marques, Aracaju SE
Rostand Medeiros, Natal RN
Aderbal Nogueira, Fortaleza CE
José Cícero Silva, Aurora CE
Antônio Vilela, Garanhuns PE
Bosco André, Missão Velha CE
Múcio Procópio, Natal RN
Paulo Gastão, Mossoró RN
Kydelmir Dantas , Mossoró RN
Cristina Couto, Lavras da Mangabeira CE
Jorge Remígio, Custódia PE
Professor Pereira, Cajazeiras PB
Leandro Cardoso, Teresina PI

Só nos resta ressaltar o extraordinário trabalho e apoio dos Grupos de Estudo do Cangaço, parceiros de todas as horas, companheiros de jornada e sem dúvidas baluartes na defesa e manutenção de nossa memória. O Cariri Cangaço tem a honra de ter como "irmãos" nesta jornada a SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço,
o GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço.


Vamos em frente, muito obrigado 2015 
Então que venha o iluminado 2016.

Cariri Cangaço, Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra!
Manoel Severo Barbosa

https://cariricangaco.blogspot.com/2015/12/um-ano-para-nao-se-esquecer-viva-2015-e.html

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O DIA QUE LAMPIÃO ENTROU NUMA FAZENDA SÓ DE MULHERES E QUIS FICAR POR LÁ MESMO

Por Histórias de um Cangaceiro
https://www.youtube.com/watch?v=HRgZocMdYZ0&ab_channel=Hist%C3%B3riasdeumCangaceiro

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VOLTA SECA speaks to "PASQUIM" - Part 3.

 

Por Cangaçologia
https://www.youtube.com/watch?v=26gV1RjaFIQ

It's important to remember that some facts and information recounted by former cangaceiro Volta Seca in this documentary do not match the researched and written history. The objective of this work is simply to recover and preserve this remarkable interview, published in the former newspaper "O Pasquim" in its 221st edition of September/October 1973, and to present it in a new "look," with narration by actor Alan Pellegrino. Check it out. We will then publish the end of the interview on the channel. I would like to take this opportunity to thank you all for your support and participation in the "CANGAÇOLOGIA" channel. My gratitude. Geraldo Antônio de Souza Júnior

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ANTÔNIO MATILDE E OS IRMÃOS PORCINOS

 Por Antônio Correa Sobrinho


A história do banditismo no sertão do Nordeste do Brasil, conhecido por CANGAÇO, imperante de anos do século XIX a meados do século XX, tem registrado em seus anais a atuação de notáveis bandoleiros, como Cabeleira, Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino, Luiz Padre, Sinhô Pereira, Virgulino Lampião, Sabino, Corisco, e também os cangaceiros ANTONIO MATILDE e os IRMÃOS PORCINO, estes últimos, iniciadores, preceptores, mestres daquele que veio a se tornar o mais célebre dos cangaceiros que existiram no Brasil, considerado o “rei do cangaço”, o já acima citado VIRGULINO LAMPIÃO.

Fui buscar Antonio Matilde e os filhos de Porcino Cavalcanti de Lacerda, Antonio, Manuel, Pedro, gente das terras alagoanas, a fim de compor a coleção de textos que ora apresento, nos jornais pernambucanos, Diário de Pernambuco, A Província e o Jornal do Recife, e, um único informe, no diário carioca A Noite, publicações estas disponibilizadas na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional.

Detalhe: reuni somente as notícias e comentários trazidos a lume pelos sobreditos periódicos, nas datas contemporâneas ou relativamente próximas aos episódios dos quais fizeram parte Antonio Matilde e os irmãos Porcino, para, com isso, proporcionar ao leitor os primeiros escritos, as iniciais formulações históricas dos momentos germinais do cangaço produzido por Lampião.
Antônio Correa Sobrinho

São relatos onde se percebe, nas entrelinhas, o quão isolado e abandonado, pobre e desvalido encontrava-se o sertão nordestino naqueles remotos anos, terminais do Império e iniciais da República, tempo de secas prolongadas e fome epidêmica, condição esta, em boa parte, resultante da inexistência, ali, do Estado verdadeiramente promovedor de justiça e progresso, cultor do bem-estar social, cuja presença meramente formal, simbólica, omissa, seletiva, interesseira, terminou por transformar o adusto rincão nordestino num campo fértil de banditismo e messianismo, expressões de dor e sofrimento, brado de desespero de um povo.

Podemos também imaginar, lendo estes pequenos artigos, o que poderia não ter sido a vida cangaceira de Lampião, tão abrangente e impactante, caso ele tivesse deixado o cangaço, como o fizeram os seus sobreditos comandantes, Luiz Padre e Sebastião Pereira, bem como os seus monitores Antonio Matilde e os irmãos Porcino. Ao preferir continuar trilhando os caminhos da criminalidade organizada, o que o fez até às últimas consequências, Lampião terminou por herdar destes seus maiorais, um sem número de figadais inimigos, perseguidores vorazes e contumazes, ávidos por extirpá-lo da face da terra; como se não lhe bastassem os seus originais inimigos e os seus algozes das volantes. Lampião que terminou, por um lado, alastrando e agravando a grave e perniciosa doença social; e por outro, dizendo aos quatro cantos do mundo e do Brasil, com sua espetaculosa e beligerante atuação, ainda que de forma reflexa, inconsciente, da existência de uma nação chamada Sertão.

Outras coisas mais podemos retirar desta leitura. Agradecendo sempre ao meu filho Thiago, pela capa e diagramação, encerro a apresentação do E-book, pensando estar contribuindo

Disponível em PDF, gratuitamente: www.antoniocorreasobrinho.com
Aracaju, dezembro de 2019.

Antônio Corrêa Sobrinho

https://cariricangaco.blogspot.com/2019/12/antonio-matilde-e-os-irmaos-porcinos.html

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LAMPIÃO DETERMINA A MORTE DE ROSINHA, VIÚVA DO CANGACEIRO MARIANO.

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=bnLjBnpuC2A&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Lampião, o rei do cangaço, tinha que tomar uma decisão difícil, pois, a cangaceira Rosinha, viúva do cangaceiro Mariano, estava decidida a abandonar o cangaço e voltar para a casa dos seus pais, sendo que isso não era permitido, pois, ela sabia de muitos segredos, e sua saída colocaria em risco a segurança do Bando. Lampião então determina a morte de Rosinha. Temas relacionados:
Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também:

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ADERBAL NOGUEIRA: Verdades do Cangaço A voz da história

 

Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=Zm_uDTg7xbE&ab_channel=AVozdaHist%C3%B3ria

Nosso convidado é um documentarista e pesquisador Cearense, que há mais de 30 anos vem fazendo registros audiovisuais sobre a história do Nordeste Brasileiro.
Aderbal Nogueira, possui hoje maior acervo em vídeos com depoimentos de remanescentes do bando de Lampião, além de outros personagens icônicos, todos gravados por ele, que para tanto percorreu o sertão profundo gravando imagens que ajudam a contar esse fenômeno fascinante da história do Brasil.
Conhecedor da história do nordeste e do Cangaço, nessa conversa descobriremos histórias instigantes do sertão nordestino. Deleite-se...

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GUERRA DE SANGUE EM CAICÓ - A FAMÍLIA Que Dizimou 10 Vizinhos Por Um Boi Roubado

Por Arquivos Ocultos
 https://www.youtube.com/watch?v=LyV3Lf3cOFM&ab_channel=ArquivosOcultos

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VOLTA SECA speaks to "PASQUIM" - Part 2.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=_7fcXalkEtY&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

The second part of the interview produced by the newspaper "O Pasquim" in 1973 with former bandit Volta Seca (Antônio dos Santos). Volta Seca, who throughout his life gave countless interviews to various media outlets and was one of the most outspoken survivors of the Lampião cangaço movement. Telling his stories and using his fertile imagination, Volta Seca spoke with the "Cabras" of O Pasquim and left this spectacular historical record that we now have access to and the opportunity to learn about. The written article was initially published in the newspaper O Pasquim in September/October 1973. To promote and facilitate understanding of the story, we decided to read it and record it in this documentary, which will be divided into four parts. The narration was provided by Alan Pellegrino. Access and listen to the interview. I will be publishing the remaining parts soon. Thanks! Goat!

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