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domingo, 18 de maio de 2014

TAMBÉM TEMOS PRAZO DE VALIDADE

Por Rangel Alves da Costa*

Não somos feitos da mesma matéria, pois guardamos em nosso corpo células, tecidos e sistemas orgânicos, mas igualmente a produtos e substâncias também possuímos nosso prazo de validade. Não somente isso, pois também somos retirados das prateleiras da existência.

Somos originários de uma fábrica, que é a família; temos uma marca, que é o nome; possuímos aparências na cor da pele, no cabelo, na estatura, no comportamento, no aspecto físico; caracterizamos-nos por qualidades e aspectos positivos ou negativos; trazemos etiquetas e rótulos na roupa que vestimos, no calçado que calçamos, nas indumentárias que usamos; trabalhamos um marketing pessoal de aceitação; e somos cotidianamente expostos em tudo e a tudo. Contudo, o que realmente nos diferencia das outras coisas fabricadas é o nosso prazo de validade.

Nos produtos e substâncias, o prazo de validade é visivelmente exposto: “válido até...”, “melhor consumir em... dias ou meses”, “produto com vencimento em...”. Com o ser humano é diferente, não nasce com um tempo determinado de uso, não tem uma data prevista para ser descartado. O tempo de uso do homem surge de seu nascimento com vida, prorrogando-se até a morte, que também não se constitui no término de seu prazo de validade. Este pode ter um limite bem antes, ainda em vida, mas também pode prolongar-se para a posteridade.

O prazo de validade do homem é aquele que vai do nascimento até o instante que deseje, que escolha para colocar um ponto final no reconhecimento de sua existência perante o meio social. Muitos cruzam todo o percurso da vida sem dar validade alguma à própria vivência. Outros continuam lembrados e reverenciados mesmo após o instante final. Mas no sentido do que o homem é capaz de construir, tudo supera a morte. O desaparecimento total simplesmente não existe para os que deixam marcas positivas na vida.


Conheço pessoas com idade bastante avançada e que estão com os seus prazos de validade ainda em pleno vigor. Feito crianças, deixaram de se preocupar com bobagens; feito adolescentes, gostam de brincar e se divertir; feito adultos, por um lado ainda lutam para alcançar os objetivos não concretizados, ainda sonham em construir agora para ter dias melhores, e por outro lado têm a consciência de que os tempos difíceis exigem de cada um cautelas e limitações. E como idosos procuram fazer valer seus conhecimentos, suas sabedorias de vida e suas responsabilidades com relação a tudo que os rodeia.

Ouço falar e leio sobre pessoas que fizeram com que suas vidas tivessem eterna validade. Partiram, porém deixaram exemplos grandiosos.  Um dia foram erroneamente chamados de velhos, hoje são reconhecidos pelas suas incessantes lutas perante as mais nobres causas. Desse modo, indagaria: Oscar Niemayer, Frei Miguel dos Capuchinhos, Gandhi, Padre Pedro, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce e João Paulo II, só para citar alguns, perderam seus prazos de validade?

Quem sabe envelhecer procura cuidar-se e insiste em viver ativamente, sempre estará produzindo diante de suas possibilidades e participando do melhor que a vida possa oferecer. Nada pior que envelhecer e ainda vivo tornar-se esquecido ou quase uma lembrança que se dispersa rapidamente. Por isso, urge compreender que envelhecer é um estado de espírito. Conserva-se jovem aquele que mantém seu espírito altivo, está sempre alicerçando novas perspectivas. Conserva-se jovem aquele cujo prazo de validade jamais está perto do fim.

Não é difícil encontrar jovens que na fase mais produtiva da vida já perderam suas substâncias, suas perspectivas de construção e logo cedo entraram em labirintos de difícil saída. O uso de drogas, a prática de crimes, a vida desregrada pelo álcool, além das opções em não seguir os normais caminhos da existência, tudo isso faz com que o espelho se quebre mais rapidamente. Muitas vezes não se marginalizam cedo demais, não morrem cedo demais, é que escolheram não dar nenhuma validade à vida.

Assim, todos que buscam incessantemente preservar seus prazos de validade, que sigam construindo seu alicerces terrenos, pois, como ensinou Mário Quintana, de validade eterna, em “A Idade de Ser Feliz”: Existe somente uma idade para a gente ser feliz. E acrescenta:

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente, também conhecida como agora ou já e tem a duração do instante que passa...

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Lançamento do livro: "DOMINGUINHOS - O NENÉM DE GARANHUNS"

Autor: Antonio Vilela

Lançamento do livro:

"DOMINGUINHOS - O NENÉM DE GARANHUNS" 

do professor ANTONIO VILELA DE SOUZA





Parabéns professor Antonio Vilela, por nos presentear com mais uma importante obra literária. Desta vez, levando de GARANHUNS para todo o mundo, a história de vida de DOMINGUINHOS.

Que DEUS te abençoe sempre!
Sua sempre aluna, Drª Claudomira Andrade 




No lançamento do livro Dominguinhos o Neném de Garanhuns ao lado o autor da obra prof. Antonio Vilela um pesquisador e escritor de nossa terra para o mundo!!! 


Noite muito agradável no lançamento de livro Dominguinhos o nenem de Garanhuns do historiador e pesquisador Antonio Antonio Vilela de Souza o professor Vilela presença dos artistas Zezinho de Garanhuns Mourinho do forró e eu o veio jerimias.


Por Léo Silva


Eu e o amigo Professor e Historiador Antônio Vilela.

Por Eliane Vilar

Chegando do lançamento do livro do meu amigo, professor Antonio Vilela, DOMINGUINHOS,O NENÉN DE GARANHUNS. Prestigiadíssimo o evento, contando com o Prefeito Izaias Régis, seu secretariado, Os vereadores, o ex-prefeito Bartolomeu Quidute e a vice-prefeita Rosa Quidute, companheiros da Academia de Letras e inúmeros amigos e convidados. 

Parabéns, professor, por mais uma obra que enriquece Garanhuns.
Em casa, já começando a ler!!


Os leitores que desejam adquirir este livro, entrem em contato com o autor através deste e-mail:


incrivelmundo@hotmail.com 

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Cangaceiros Cariri


Durante mais de um semestre Benjamin Abraão conviveu com os cangaceiros, fotografando-lhes e filmando com entusiasmo a movimentação e o dia-a-dia do grupo bandoleiro.Homens rudes, com pouca instrução, faltando-lhes clarividência, demonstraram indisfarçável alegria por protagonizarem um projeto cinematográfico inédito e ousado. Nem as relações polêmicas entre os cangaceiros e protetores foram poupadas, pois tudo foi captado pela câmera do entusiasmado sírio-libanês.

O filme foi apreendido pelo DIP. O ditador assistiu a película com os representantes do setor de segurança nacional, os quais ficaram horrorizados com as imagens mostrando coiteiros recebendo dinheiro dos bandidos, cangaceiros vistosamente adornados com ouro, prata e jóias, enfim, a dimensão exata dos quase vinte e dois anos de rapina sob comando de Lampião. VER MAIS EM:


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Valei, Professor Vilela!


Com meu amigo e sempre gentil Prof. Antonio Vilela. Fui prestigiá-lo na bienal do livro e ele me presenteou e dedicou dois de seus livros, ou seja, eu é que fui prestigiado! Valeu Prof. Vilela 

Marconi Rodrigues

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Táticas cangaceiras


Só para termos uma ideia de como seria a parte que falta na foto melhor, saí meio que "tateando", puro instinto...

Fonte: Robério SantosLampião, Cangaço e Nordeste


O cara era cheio de táticas militares, observem tb nessa foto q ele atacava em grupo (juntos) dificultando a ação do inimigo, era um mestre em seu tempo...

Fonte: facebook

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Segunda casa de José Ferreira da Silva pai de Lampião


Segunda casa de José Ferreira da Silva, pai de Lampião. Após os conflitos com a família de Zé Saturnino, a família Ferreira se mudou para a localidade conhecida como "Poço do Negro", que dista, cerca de 03 km do distrito de Nazaré, visando a tranquilidade, e cessação dos conflitos. 

Não foi isso que aconteceu. Desta feita, passaram a ter desavenças também com os Nazarenos, povo aguerrido, e, que vieram a ser seus maiores inimigos.

Acima, a foto da casa. 
Cortesia: 
Dr. Frederico Pernambucano de Melo.
Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta‎Lampião, Cangaço e Nordeste

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O APITO DE LAMPIÃO


Encontra-se no Instituto Histórico de Maceió, o apito original de Lampião, o qual era de origem inglesa (Theacme ), e, tinha várias finalidades:

1º) Reunir os cangaceiros;

2º) Alertá-los, em combate, dependendo da forma, como era utilizado;

3º) Bater em retirada...etc.

Servia também como ordem de comando, e, apenas LAMPIÃO fazia uso desse objeto. Confira, na FOTO, logo acima.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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