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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


O livro custa 45,00 Reais

Entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail:  

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BRINCOS NOVOS NA PRINCESA

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de dezembro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.225

AÇUDE DO GOITI. (FOTO: B. CHAGAS/REP. A GEOGRAFIA DE ALAGOAS).
Mulher é sempre um ser muito vaidoso. Brincos, batons e outros babados fazem parte do ego e dos atrativos que conquistam os homens. Bem assim, ornamentos eficazes não podem ficar indiferentes nas cidades adormecidas.  Assim, além de tantas obras realizadas, Arapiraca, Agreste Alagoano, transformou água em vinho com o tal falado Lago do Perucaba. Beleza e toque futurista ganharam espaço na Capital do Agreste. Em Santana do Ipanema ainda há espaço para uma transformação semelhante. Trata-se do açude do Bode, na periferia, adormecido desde que chegou água encanada na urbe. Uma transformação ali traria um cenário de proporção incrível e passaria a serem os mimos ao filho caçula da Rainha do Sertão. Mesmo assim, o espaço Cônego Bulhões, corresponde de outra forma ao embelezamento urbano.
Assim Palmeira dos Índios, faz muito bem em repaginar o centro da cidade que tanto precisava: o esvaziamento do chamado Açude do Goiti, para dragagem, limpeza e obras no entorno. Goiti é um dos montes dos seus limites, de cujas montanhas escorrem as águas que alimentam o açude. No monte Goiti, foi colocada a imagem de um cristo que recebeu popularmente o nome Cristo do Goiti. Também o açude formado no sopé e no centro da cidade, recebeu a mesma denominação do monte. A ponte do Comércio sobre parte do açude, muito antiga, receberá nova edição, segundo comentários. É ali onde estacionam camionetas e vans vindas do Sertão, principalmente em dia de feira-livre. Muitas obras já foram feitas naquela área, mas com as novas diretrizes, haverá transformação para melhor, elevando o tradicional cartão postal Xucurus.
Palmeira dos Índios fica perto da fronteira com o Sertão, grosso modo, na linha do rio Traipu. Tem como atrativos suas montanhas (entre elas a famosa serra das Pias), museus, comércio de fronteira e o fato de ter adotado Graciliano Ramos, o escritor de Quebrangulo. Fomos visitar o Cristo do Goiti – na época, um pouco desprezado – mas valeu a altitude que mostra um cenário deslumbrante que faz qualquer ser humano virar sonhador.
Torcemos para que o empreendimento municipal tenha êxito e os palmeirenses coloquem mais um brinco de ouro na “Princesa do Sertão”.

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DONA CORINA DA SOLIDÃO SERTANEJA


*Rangel Alves da Costa


Seguindo viagem, a gente vai encontrando lugares e situações, paisagens e realidades, que fica difícil não querer parar, descer do veículo e ir até lá. Assim aconteceu ontem, sábado 07/12, já ao entardecer de candeeiro, enquanto eu seguia para a baiana Serra Negra. O que chamo Serra Negra (denominação anterior e que reputo como de maior força expressiva) é a atual Pedro Alexandre, cidade sede do município baiano com mesmo nome e que faz divisa com Poço Redondo, este no estado de Sergipe. E Poço Redondo que é meu berço de nascimento.
Então, seguindo pelas estradas sertanejas, já após adentrar nas terras baianas de chão batido, um pouco antes da comunidade denominada Ponta da Serra, logo avistei uma casinha de beiral de estrada, parecendo abandonada no meio do mundo, sem mais morador que tivesse resistido àquelas distâncias de quase tudo e o isolamento entre a estrada de terra e o que ainda resta de mata. O carro se aproximou um pouco mais e então percebi que a porta da frente estava aberta e que havia uma pessoa sentada no vão de entrada, sob o cimento desgastado de tempo.
Havia sim. O carro foi passando e eu olhando naquela direção. Achei estranha e entristecida demais aquela imagem de solidão naquela casinha com sua moradora sentada à porta. Pedi ao motorista que retornasse um pouco e parasse bem defronte à casinha. E assim foi feito. Desci do veículo já imaginando o que falar para que a mulher não se espantasse com minha presença nem imaginasse ser pessoa que por ali passava tencionando fazer alguma maldade. Fui me aproximando calmamente, cumprimentei ainda ao longe, e percebi que a mulher não se mostrava temerosa de nada. Pelo contrário, logo respondeu ao cumprimento e até esboçou um sorriso receptivo.
Então procurei aproximar a conversa: “Passando por aqui já neste final de tarde e indo em direção a Serra Negra, achei interessante sua moradia e mais ainda a senhora aí sentada e como se estivesse apenas avistando o tempo passar. Venho de Poço Redondo, sou filho de lá, e não se preocupe que sou de paz, mas um tanto curioso com situações como essa que encontro agora: a senhora aí sentadinha no seu mundo e tudo ao redor parecendo silencioso demais. A senhora mora sozinha?”. Logo vieram as respostas.
Sim, morava sozinha ali naquele local, um tanto distante de tudo, mas com carros, pessoas e animais passando de vez em quando. Seu nome era Corina, mulher já se encaminhando à velhice, ali na singeleza da solidão sertaneja. Vivia solitária sim, mas de vez em quando um parente ou amigo chegava para que não passasse a noite sozinha. Em sua casinha, apenas relíquias e lembranças do passado, apenas velharias e retratos amarelados de um passado certamente muito mais alegre do que vive agora.
A casinha miúda, de barro batido, certamente lá dentro não possuía mais que uma pequena sala, quarto e cozinha. Uma olhada e já dava para divisar quase tudo. Ao lado, outras velharias dividiam um quartinho com galinhas. Pedaços de troncos e paus amontoados num canto, restos de cadeiras e de vasilhames. Pedi permissão para fotografar a moradia e prontamente fui atendido. Como ela também permitiu ser fotografada perante sua porta, então eu aproveitei e pedi para registrar sua presença ao meu lado. E as fotos ficaram lindas. Entristecidas, contudo.
Entristecidas por que não é fácil fotografar a solidão. Ainda que eu e Dona Corina estivéssemos como imagens centrais dos retratos, ainda assim tudo se mostrou na mais plena moldura da solidão humana. De solidão o mundo de Dona Corina, de solidão os seus dias e suas noites. E talvez por isso mesmo que ela tivesse se mostrado tão receptiva perante nossa presença, ainda que nada mais que um desconhecido que por ali passava. Aquele breve instante de convívio e palavra, aqueles poucos momentos de proseados e perguntas e respostas, certamente que como um alento grande àquele coração feito ilha no meio do mato, no meio do mundo.
E um instante sublime e inesquecível, como também entristecedor. De repente, Dona Corina entrou nas dependências para logo surgir como um retrato de seu falecido companheiro. Em pé, com o quadro entre as mãos, sobre o peito, ela retratando saudades e nostalgias grandes. Aquela fotografia certamente lhe acompanhava nos seus dias e instantes de solidão. Com ela conversava, confessava, segredava, convivia como um amor tão imorredouro quanto verdadeiro.
Demos adeus, seguimos viagem, e ela voltou ao seu mundo de solidão, relembranças e nostalgias. Coisa linda, Dona Corina. Mas que coisa tão triste, Dona Corina. Sua solidão, ainda que dividida com a fotografia de seu companheiro, é mais, muito mais solitária que as demais solidões. Solidão de vazio, de abandono e de saudade. Solidão tão só que até a própria solidão prantearia viver assim. Imagino que seja assim.

Escritor
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O PESQUISADOR DO CANGAÇO E OS VELHINHOS

Por José Mendes Pereira
Pesquisador do cangaço Francisco Das Chagas do Nascimento

O pesquisador do cangaço Francisco das Chagas Nascimento andava de mata adentro quando se deparou com um velhinho com mais de 110 anos de idade. O pesquisador perguntou-lhe para onde ele estava indo, vez que a sua idade e seu porte físico ofereciam perigos, por ele estar no meio daquela mata, totalmente desacompanhado.

O velhinho disse-lhe que não se preocupasse, aquele seu caminhar já era de longos anos, uma obrigação que tinha, todos os dias, naquele horário, ele saía da sua residência para visitar o seu papai e a sua mamãe em sua casa.

- Mas quantos anos o senhor tem? – Perguntou-lhe o pesquisador.

- Eu tenho 110 anos já vividos com muita saúde diante do “Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

O pesquisador duvidou que ele com aquela idade toda era muito difícil ainda ter pai e mãe vivos. E perguntou-lhe o seguinte:

- O senhor me deixa ir à sua companhia até à casa dos seus pais para que eu os conheça?

- Não seja por isso, senhor! Desejar conhecer os meus pais para mim é uma grande honra. Eles estão bem velhinhos, mas tudo que se dizem eles ouvem e entendem muito bem.

E se abalaram os dois em busca da casa dos pais do velhinho. Ele sempre à frente do pesquisador. E ao chegar, entraram, e, lá estava a velhinha de cócoras ao chão. O pesquisador a cumprimentou e ela sem se levantar do chão o recebeu muito bem com risos, até fantasiada dos anos já vividos. A velhinha ainda andava, mas com um pouco de dificuldades. Ali, conversaram um bom tempo. Ele fez uma porção de perguntas em relação de tantos anos vividos. Ela só o respondendo.

Terminou com esta pergunta:

- Quantos anos a senhora tem?

- Completos eu tenho 130 anos. – Disse a velhinha com alegria de vida e mais esperança de dias que iriam vir.

E virando-se para o velhinho o pesquisador perguntou-lhe:

- Agora onde está o seu pai que eu quero o cumprimentar?

- Ele está lá dentro do quarto...

E saiu levando o pesquisador para conhecer o seu papai. E ao entrar no quarto o pesquisador viu que o velhinho não estava mentindo. Dentro de uma rede o seu pai permanecia deitadinho, ali, só o caquinho de gente, mas lúcido, capaz de um só pulo se levantar da rede a qualquer momento. E logo o pesquisador perguntou:

- Quantos anos o senhor tem?

E se sentando na beira da rede, respondeu-lhe:

- Eu tenho 140 anos e sou o caçula da família. O meu irmão mais velho tem 147 anos de idade, e ainda trabalha na roça com muita lucidez.

- E o que faz com que uma pessoa viva tantos anos assim?

- Para se viver bem meu filho, existem várias maneiras que levam o homem/mulher viver muitos anos.

- O senhor pode exemplificar alguns? – Perguntou-lhe o pesquisador.

- Não seja só por isso..., casar para ter um cônjuge que lhe dê carinho, afeto e amor, que cuide bem e que o zele. Digo casar no sentido de casal, não casamento religioso e nem diante da justiça, aliás, dois amores que se gostem, porque o ser humano se não for zelado pelo seu parceiro morrerá mais cedo. Se o cônjuge falecer não fica chorando por muito tempo. A vida não admite que se chore em exagero por quem se foi e não voltará mais. Cuida de arranjar outro cônjuge o quanto antes para substituir o que se foi. Ninguém é insubstituível. Na terra o único homem que é insubstituível é o Jesus Cristo.

- Sim senhor! - O pesquisador ouvia o velhinho com atenção.

- Não fumar - continuava o ancião - não beber bebidas alcoólicas de forma alguma. Não perder noites de sono no trabalho e nem em farras. Para ter um corpo saudável tem que o deixar descansar muito. Ter fé em Deus e ajoelhar-se sempre diante dele para agradecer o que ele tem feito por você. Só compre se puder pagar, senão irá perder sono e isto diminui dias de vida. Não comer alimentos enlatados ou congelados, porque alimentos enlatados e congelados já estão vencidos para serem consumidos e contêm uma porção de bactérias. Beber água potável porque ela mata os germes. A água gelada não mata os germes do corpo do homem e o que ela faz é conservar os germes vivos, principalmente água mineral. Ter sempre alguns amigos sem exagero. O homem sem amigos é como um lobo solitário, estressado, triste e morrerá mais cedo.

- Estou entendendo bem, fez o pesquisador.

- Não deixar de comer pelo menos um ovo cozido por dia, dizia o velhinho - beber a água de um coco e leite de qualquer fêmea quadrúpede diária. Ver o nascer do sol todas as manhãs e ao entardecer, o seu desaprecimento no horizonte e admirá-lo. É a maior beleza da criação de Deus. Sempre que puder faça uma visita ao mar e veja que maravilha o Deus criou. Não usar armas como defesa. A arma encoraja o homem e poderá ter um fim triste. Comer com farinha rapadura preta do Cariri. Comer carne de sol. Levantar cedo e receber o sereno da madrugada. Não duvidar e nem teimar com ninguém. A teimosia estressa, e se estressa, poderá causar mortes.

Em frente a casa dos velhinhos passava um rio e mantinha uma porção de água corrente. O pesquisador querendo ver se o velhinho teimava, disse:

- Interessante! Todos os rios que eu os conheço descem as águas de ladeira para baixo. O seu rio senhor, sobe de ladeira acima.

- Sim senhor, o daqui da minha propriedade é assim como o senhor afirma.

O velhinho não teimou de jeito nenhum. Concordou a mentira com o pesquisador.

"LAMPIÃO E O FOGO DA SERRA GRANDE"



SERRA GRANDE FOI O COMBATE MAIOR ENTRE BANDOLEIROS E FORÇA PÚBLICA.

DEVEMOS LEMBRAR QUE TRATA-SE DE UM TRABALHO TEATRAL.

Um filme de Anildomá Willans de Souza. Direção de fotografia: Camilo Melo e Alvaro Severo. Fundação Cultural Cabras de Lampião.

CATEGORIA

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LIVRARIA POLO BOOKS NA DISTRIBUIÇÃO DE NOSSO ENSAIO 'O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO', EXEMPLARES EM SEGUNDA. EDIÇÃO

Por Luiz Serra

Com alegria concluímos a gentil proposta nos ofertada e o contrato de venda e distribuição direta pela Livraria Polo Books, Portal de Vendas, capitaneada pelo estimado editor Ivo Donayre, com sede em São Paulo.
Em segunda edição, nosso modesto ensaio brasileiro, que traduz o conhecimento de eventos marcantes da história agora está em um Portal de relevo nacional.

Lampião, a partir de registro fotográfico de Lauro Cabral, Juazeiro do Norte, 1926. Instazu
Ensaio sobre o Coronelismo da República Velha, os conflitos que fizeram a história parar no tempo. Os confrontos marcantes com análises e possíveis razões temporais. A Coluna Prestes defrontada no sertão nordestino no tempo de Lampião, nos caminhos da caatinga desassombrada e adusta, região de bravos e resistentes sertanejos.
O messianismo renascente da seca inclemente, de Ibiapina a Antônio Conselheiro, repassando por Juazeiro do Padre Cícero, sempre revisitados e estudados por acadêmicos, escritores e cordelistas.

2a Edição, com breves retificações e nova paginação e novo visual de fotos. Relevo à Outubro Edições com edição da escritora Clara Arreguy.
Prefácio modelar do historiador Hugo Studart, finalista do Jabuti, com o valioso ensaio Borboletas & Lobisomens, já em 3ª edição; ainda na orelha do nosso ensaio, está o precioso texto do romancista e crítico Maurício Melo Júnior, autor do romance Noites Simultâneas, que trata dos anos sessenta políticos.
Meus agradecimentos pelo convite da Polo Books, do estimado livreiro Ivo Donayre, que conduz com zelo os seus milhares de leitores e clientes.
Gratíssimo pela divulgação dos estimados amigos e amigas!
Compra segura e rápida pelo Portal Online.


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VAQUEIRO DE GENTE


Por José Di Rosa Maria

1
Eu queria ser vaqueiro
Mas, um vaqueiro de gente
Com os poderes que tem
Um Juiz eficiente,
Pra pastorar deputado,
Senador e presidente.
2
Para os direitos do povo
Todo mundo respeitar,
Pra dá queda em deputado
Do paletó se rasgar...
Se depois que fosse eleito
Levasse a vida a roubar.
3
Se eu pegasse um político
Desviando a grana alheia,
Caçava os direitos dele,
Lhe boçava na cadeia,
Pra ele pagar seus crimes
E deixar de coisa feia.
4
Visita íntima pra ele
Eu jamais aceitaria,
Em uma cela segura
Pelos erros pagaria,
Se fosse forte escapava,
Se fosse fraco morria.
5
Numa Ilha perigosa
Ficaria na prisão,
Sem ter direito nenhum
Á salário reclusão,
Cumprindo ordem por ordem
Pra deixar de ser ladrão.
6
Vereador não roubava
Na câmara municipal,
Prefeito não deixaria
Faltar para o pessoal
O que a lei visse como
Assistência social.
7
Ninguém seria prefeito
Dum lugar morando noutro,
Vivendo à custa do povo
Fazendo o povo de potro,
Ou aceitava essa regra
Ou dava o lugar a outro.
8
Faz pena um PAÍS tão rico
Sem representante sério;
Com tanto político dúbio
Ocupando ministério,
Queria ver meu País
Rico de gente feliz,
Sem fraudes e despautério. FIM


Autor: José Di Rosa Maria


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ADEUS, MABEL NOGUEIRA!


Por Júnior Almeida

Recebemos agora a triste notícia que a amiga Mabel foi chamada à presença do Pai. Que Ele a receba em sua glória e que conforte toda a sua família, nesse momento de tristeza e dor.



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NOTA DE PESAR - CARIRI CANGAÇO


Por Cangaceiros Cariri

É com profundo pesar que o Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço, comunica o falecimento de MABEL NOGUEIRA TOMAZ, estimada entusiasta da cultura do sertão, uma apaixonada por sua terra; querida NAZARÉ DO PICO; uma profissional valorosa da área da educação, que deixa um legado de honradez e seriedade em tudo o que fez. Mabel Nogueira era Embaixadora do Cariri Cangaço e Coordenadora do Cariri Cangaço Nazaré do Pico em suas tres edições; 2015, 2016 e 2017. À Família Nogueira Tomaz, à querida familia Nazarena, o abraço fraterno da Família Cariri Cangaço.

O SEPULTAMENTO OCORRERA NA TARDE DESTA SEGUNDA-FEIRA,AS 16H NO CEMITÉRIO DE NAZARÉ.



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CRIANÇA É DEVORADA POR LEÕES EM PERNAMBUCO


Por José Mendes Pereira

Isto aconteceu no ano 2000, mas é muito importante que todos tomem conhecidmento da triste tragédia praticada por leões.

Eu posso até está conversando besteira, mas qual é a graça que tem animais ferozes em circos? Nenhuma graça no meu entender. Se todos pensassem assim como eu não assistiriam circos que têm em seus picadeiros leões, macacos orangotango, gorilas, elefantes e outros e outros. Todos estes animais devem ser criados nas selvas, e não onde frequentam os seres humanos, principalmente quando têm crianças indefesas que qualquer descuido vão ser agarrados por um animal.
FÁBIO GUIBU 
da Agência Folha, em Recife 

O garoto José Miguel dos Santos Fonseca Júnior, 6, foi atacado e morto às 19h de domingo por cinco leões do circo Vostok, que está instalado no estacionamento do shopping center Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Cerca de 3.000 pessoas presenciaram o ataque. 

Houve tumulto, e a platéia teve de ser retirada do local. Segundo José Miguel dos Santos Fonseca, pai do menino, o ataque aconteceu durante o intervalo da apresentação, quando ele, seus dois filhos, Júnior e Mirela, 3, e outras pessoas foram tirar fotos dos cavalos, em um cercado fora do picadeiro. 

A fotografia foi autorizada pelo apresentador do circo, que indicou o caminho. O trajeto incluía uma passagem ao lado da jaula dos leões, que estava no picadeiro. O avanço do leão aconteceu na volta para a platéia. 

Um dos cinco leões puxou o menino das mãos de Fonseca. “Minha menina viu o irmãozinho ser arrastado”, afirmou o pai. 

“O leão colocou as duas patas para fora da jaula, puxou o menino para dentro, abocanhou a cabeça e balançou o garoto. Aí, os outros leões o atacaram”, disse o músico Severino Ferreira da Silva, 32, que estava a dois metros de Júnior. 

A força com que o leão o puxou chegou a envergar as grades da jaula. O espaço entre uma barra e outra é de 10 centímetros. O menino, depois de agarrado, foi arrastado cerca de 30 metros por um corredor de aço, que termina em uma caçamba de caminhão também gradeada. 

A Polícia Militar chegou ao local às 20h, uma hora depois do ataque. Primeiro, tentou afastar os leões do corpo do menino, dando tiros para o alto. 

Como eles não se afastavam, a polícia atirou em dois deles, que acabaram sendo mortos, segundo o tenente Adriano Freitas. Os outros três leões foram isolados. 

“Meu filho foi morto por imprudência. Vou processar o circo. Não pelo dinheiro, mas pela irresponsabilidade”, afirmou Fonseca. Ele disse que não sabe como contar o fato à sua mulher, que está grávida de oito meses. 

O delegado do distrito de Prazeres, Dorgival do Carmo Accioly, instaurou inquérito por homicídio culposo. 

Às 22h10, houve um tiroteio. Dois dos três leões que estavam isolados em um compartimento dentro da jaula estouraram a grade e voltaram a atacar o corpo. 

A polícia interveio e atirou com revólveres e fuzis contra os animais. Os dois morreram. Houve correria e um dos policiais ficou ferido ao tropeçar em uma grade. 

Até as 22h30, o corpo do menino, totalmente dilacerado, ainda permanecia dentro da jaula à espera do IML (Instituto Médico Legal). A área está isolada, e cerca de 50 policiais militares estão no local. 

José Nemésio de Sena, perito do Instituto de Criminalística, constatou que o vão da grade da jaula, que era de 10 cm, abriu para 16 cm com a força do leão. 

Segundo ele, existem evidências de supostas falhas de segurança, como a falta de grade de proteção perto da jaula do picadeiro. 

Ele disse ainda que o túnel que liga o caminhão à jaula está amarrado com cordas de náilon e deveria ser com barras de ferro. 



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AS HISTÓRIAS E AS SEPULTURAS DOS GRANDES INIMIGOS DE LAMPIÃO.

https://www.youtube.com/watch?v=iYgGwHTSjKM&feature=share&fbclid=IwAR1TAugD0Gu_sl03L_kJVz-CU40_skseJ3CaWwKq-B1qbjQyqMacTXkUAC4


Local onde estão enterrados alguns dos maiores e mais respeitados inimigos de Lampião. Trata-se de uma visita a um dos cemitérios da histórica Nazaré do Pico em Pernambuco. Berço da mais aguerrida Força Policial Volante inimiga de Lampião e de seu bando. Os Nazarenos. Rubelvan Lira, filho do saudoso Tenente João Gomes de Lira, que no passado fez parte da famosa Força Volante, nos mostrará o cemitério e os túmulos de alguns integrantes da temida e destemida tropa volante oriunda de Nazaré. Nazarenos que não mediram esforços no tocante ao combate aos bandos cangaceiros e ao banditismo de um modo geral. Filmagem: Mabel Nogueira Geraldo Antônio De Souza Júnior

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