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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

KYDELMIR DANTAS AGRADECE!


A tod@s que lembraram deste amigo neste 06 de setembro...

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JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO MAIA


Por Eriberto Monteiro

Ele foi chamado de “Incomparável”, de “Sonhador”,
De “O criador do país de Mossoró”, de “Madrugador”.
Já foi chamado de “O Gigante”, de “O imortal”,
“O melhor de todos”, de “Intelectual”.
Ainda foi chamado de “Obra Singular”, “Um homem de ação”,
“Um idealista que deu certo”, “O Mágico da informação”.
De “Representante da raça mossoroense”, de “O lutador obstinado”,
De “O exemplo de Mossoró” que deixou o seu legado.

De primeiro a 30 de setembro, a Fundação Vingt-un Rosado homenageará o seu patrono pela passagem do seu centenário de nascimento.

Serão diversas ações que lembrarão os feitos do líder cultural que marcou uma geração para desafiar todas as demais numa batalha sem fim pela cultura.
Abaixo, acompanhe a programação:


PROGRAMAÇÃO ALUSIVA AO CENTENÁRIO DE VINGT-UN ROSADO

Todo o mês – Exposição de livros, fotografias e objetos pessoais de Vingt-un Rosado em homenagem ao centenário de seu nascimento. A visitação se estenderá até o dia 30 de setembro presenciais e nas plataformas virtuais. Local: Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Horário: Das 8h às 17h.

Todo o mês – Entrega de 100 kits literários da Coleção Mossoroense com 100 obras cada, celebrando 100 anos com 100 livros, às diversas instituições do cenário cultural potiguar, inclusive, o grupo "Mossoró do Passado" receberá um kit literário. Local: Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Horário: Agendado.

Todo o mês. – Publicação de depoimentos e causos sobre Vingt-un em homenagem ao centenário de seu nascimento, por diversas personalidades nas plataformas virtuais da Fundação Vingt-un Rosado.

Todo o mês. – Homenagem aos centenários de nascimento de Vingt-un Rosado (25/09) e Raimundo Soares de Brito (23/04) Homenagem aos grandes nomes da historiografia potiguar, através de publicações nas plataformas virtuais da Fundação Vingt-un Rosado.

De 20 a 30. – Projeto Vingt-un visita seu legado – O ator ADRIANO DUARTE interpretando o personagem Vingt-un Rosado visita espaços de memória da sua vida e distribui livros. Serão visitados vários pontos.

20 Domingo – Missa em ação de Graças pelo Centenário de nascimento do professor Vingt-un Rosado. Local: Catedral de Santa Luzia Horário: 11h.

24 Quinta-feira – Apresentação da obra “Raízes da família Veras Saldanha”, de Francisco Galbi Saldanha. O livro é um aparato informativo que relata a história da Família Saldanha com vários depoimentos, detalhes e fotos. A obra recebe o selo comemorativo do centenário de nascimento de Vingt-un Rosado. Local: Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte Horário: 9h15.

24 Quinta-feira – Entrega da premiação do Concurso literário junino, realizado em junho próximo passado em homenagem aos 93 anos da resistência de Mossoró ao bando de Lampião, ao centenário de nascimento de Vingt-un Rosado, aos 70 anos da Coleção Mossoroense e aos 25 anos da Fundação Vingt-un Rosado. Local: Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte Horário: 9h30

25 Sexta-feira – Vingt-un Rosado de todas as culturas Plantio de um baobá em homenagem ao centenário de nascimento do professor Vingt-un. O baobá é a árvore símbolo da força, resistência e de todas as culturas. Local: Parque Municipal Maurício de Oliveira Horário: 7h

25 Sexta-feira – Sessão Solene em homenagem ao centenário de Vingt-un Rosado. Local: Câmara Municipal de Mossoró Horário: 9h

25 Sexta-feira – Lançamento do cordel ilustrado “Parabéns, Vingt-un Rosado! Homenagem ao centenário de Jerônimo Vingt-un Rosado Maia”, de Caio César Muniz, ilustração de Brito e Silva. A obra conta poeticamente a vida do professor Vingt-un Rosado. Local: Teatro Dix-huit Rosado. Horário: 19h30.

A programação obedecerá a todos os protocolos sanitários sugeridos pelos órgãos de saúde durante à pandemia de Covid-19.

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QUANTO MAIS ESTUDO O TEMA CANGAÇO... MAIS FICO IMPRESSIONADO COM SUAS HISTÓRIAS E ESTÓRIAS.


Por Geraldo Júnior

Conversando ontem pela manhã com o amigo pesquisador do cangaço e cinegrafista Aderbal Nogueira (Laser Vídeo – Fortaleza/CE), responsável por inúmeras entrevistas com remanescentes da época do cangaço, muitas delas testemunhas oculares de importantes acontecimentos envolvendo Lampião e aliados, falávamos sobre a aparição do suposto Ezequiel Ferreira, irmão de Lampião, dado como morto no Combate da Lagoa do Mel (Bahia) no dia 24 de abril de 1931. E diante disso resolvi trazer o assunto, mais uma vez, ao debate.

Em relação a morte de Ezequiel Ferreira da Silva existiram duas importantes testemunhas.

A primeira testemunha foi o ex-cangaceiro Ângelo Roque “Labareda”, chefe de subgrupo do bando de Lampião, que em depoimento afirmou ter presenciado a morte e o enterro de Ezequiel Ferreira nas terras da Fazenda Tanque do Touro, local onde ocorreu o combate. Ângelo Roque inclusive afirmou ter visto Lampião chorar a morte do irmão e dizer ter perdido o prazer de ser cangaceiro.

A segunda testemunha, cujo depoimento foi coletado e documentado, foi o senhor Antônio de Chiquinho, proprietário da Fazenda Tanque do Touro, que presenciou o enterro de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino II” e dias depois acompanhou a exumação do corpo a pedido de militares, que por sua vez deceparam a cabeça do defunto e a levaram como prova do ocorrido. Pouco tempo depois foi exibido em um jornal um crânio que supostamente seria de Ezequiel Ferreira “Ponto Fino”.

São esses os dois principais depoimentos que indicam a morte de Ezequiel Ferreira no combate da Lagoa do Mel (Fazenda Tanque do Touro).

Sem esquecer que na época apenas dois pesquisadores/escritores do cangaço tiveram acesso ao suposto Ezequiel Ferreira e conseguiram entrevistá-lo, foram eles; Magérbio Lucena e Hilário Luchetti, autores do sensacional livro “Lampião e o estado maior do cangaço”, que baseados em respostas às perguntas direcionadas e informações transmitidas, descartaram a possibilidade daquele cidadão ser Ezequiel Ferreira.

O outro lado da moeda:

Para que se entenda melhor toda essa história é preciso voltarmos à década de 1980, precisamente ao ano de 1984, quando apareceu na cidade de Serra Talhada em Pernambuco um homem vindo do estado do Piauí dizendo ser Ezequiel Ferreira e alegando estar ali em busca de documentos pessoais para posteriormente dar entrada em sua aposentadoria. O homem que na região procurava por parentes, afirmava ser o irmão caçula de Lampião e dizia que sua “morte” foi tramada por Lampião para que ele, juntamente com o cangaceiro Lavandeira, pudesse sair do cangaço sem correr o risco de vir a ser posteriormente perseguido pela polícia e inimigos. Afirmou ainda que no combate da Lagoa do Mel teriam morrido dois outros cangaceiros, cujos corpos foram enterrados como sendo os corpos dele e do cangaceiro Lavandeira. Após abandonar o cangaço rumou para o estado do Piauí, onde fixou residência nas proximidades da cidade de Picos, onde passou a atuar como vendedor de redes, enquanto Lavandeira teria ido para o estado do Ceará e se estabelecido na cidade do Crato, como motorista de Praça (Taxista). Essa foi a história contada.

A chegada do personagem inesperado na região de Serra Talhada em Pernambuco causou grande alarde e reacendeu o passado que até então estava adormecido.

A curiosidade e o espanto das pessoas com a presença daquele homem na região causou grande alvoroço e fez com quê a notícia logo chegasse ao conhecimento dos antigos inimigos de Lampião e comandados, principalmente os residentes em Nazaré do Pico/PE, berço dos mais ferozes e persistentes inimigo-perseguidores de Lampião e bando, muitos deles inclusive com dívidas de sangue com os Ferreiras.

Pessoas que conheceram Ezequiel Ferreira e seus irmãos na época o procuraram com o intuito de comprovar ou não a veracidade da informação transmitida.

Luiz de Cazuza morador da região da Serra Vermelha e Genésio Ferreira, primo dos Ferreiras, que conheceram Ezequiel Ferreira no passado, foram algumas das testemunhas que afirmaram se tratar realmente de Ezequiel Ferreira, filho de Zé Ferreira e Maria Jacoza (Maria Sulena da Purificação / Maria Lopes). Após uma série de interrogações Luiz de Cazuza e Genésio Ferreira, ficaram convencidos de que o sujeito era realmente quem dizia ser.

Convencido sobre o fato, Genésio Ferreira chegou a hospedar em sua casa durante oito dias o suposto Ezequiel Ferreira, acreditando cegamente ser o primo cangaceiro até aquele momento tido como morto.

Luiz de Cazuza direcionou perguntas ao ilustre visitante, cujas respostas somente seriam possíveis serem explanadas por quem realmente presenciou os acontecimentos. Na ocasião o suposto Ezequiel Ferreira teria perguntado se na frente da antiga casa que moraram na Fazenda Poço do Negro, município de Floresta/PE, ainda havia um pé de Umbu-Cajá, que foi plantado por eles em frente da casa durante a década de 1910. Algo muito particular para ser lembrado e levado em consideração por um mero farsante.

Outro fato interessante aconteceu quando o suposto Ezequiel Ferreira esteve na região de Nazaré do Pico/PE e, segundo informações, seus antigos inimigos o reconheceram e foram pegar em armas, tendo que ser retirado da região às pressas para não acontecer o pior.

Recentemente em uma publicação realizada pelo confrade Aderbal Nogueira, Luiz Emanuel Nogueira neto do Nazareno Luiz Flor fez o seguinte comentário que nos chamou atenção. Disse Luiz Emanuel Nogueira:

“Meu avô Luiz Flor, foi visitar Ezequiel na sua vinda nos anos 80 aqui em Serra Talhada. Como cresceram juntos lá em Nazaré eles colocavam apelidos uns nos outros, quando meu avô chegou perguntou a ele:

- É você mesmo Canção de Fogo?"

Ezequiel respondeu:

- Sou eu mesmo Luiz Canguru.

O velho Luiz de Souza Nogueira (Luiz Flor) disse:

- É, realmente você é Ezequiel.

Por esse e outros relatos que não temos nenhuma dúvida que uma pessoa que viveu no anonimato por muitos anos nunca responderia corretamente aos pesquisadores para perder seu sossego e conviver com imprensa, curiosos, pesquisadores, e outros na sua casa todos os dias.”

Depoimento esse que deixa um ponto de interrogação.

Para finalizar a história o suposto Ezequiel Ferreira da Silva conseguiu “provar” na justiça a sua identidade e teve seu registro de nascimento expedido no dia 23 de novembro de 1984, no distrito de Vila de Pajeú no município de Serra Talhada no estado de Pernambuco. Serviram como testemunhas os senhores: Genésio Ferreira Lima (Primo) e Luiz Andrelino Nogueira.

Ao meu entender é um assunto em aberto que precisa ser melhor analisado e discutido em profundidade para que, se possível, cheguemos a um consenso.

E vocês o que acham sobre esse assunto? Esse cidadão era ou não Ezequiel Ferreira da Silva irmão de Lampião?

Deixem suas opiniões.

Obs: O fotograma anexado a essa matéria é do suposto Ezequiel Ferreira da Silva e foi extraído das filmagens produzidas pelo cinegrafista e pesquisador Aderbal Nogueira (Fortaleza/CE).

Geraldo Antônio De Souza JúniorParte superior do formulário

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ENQUANTO ISSO, NUMA RUA NORDESTINA LÁ DO CÉU...


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SAIBA MAIS SOBRE OS CANGACEIROS INOCÊNCIO VERMELHO E JOÃO CALANGRO

Por José Mendes Pereira
O cordelista Pedro Motta Popoff

Como a gente quase não encontra material escrito sobre os cangaceiros Inocêncio Vermelho e João Calangro, e se você quiser saber mais sobre eles, é só adquirir este livro do escritor José Bezerra Lima Irmão: "Lampião a Raposa das Caatingas" que lá na página 46 fala mais um pouco sobre eles. 

Este livro já está na 4ª edição. 

Adquira-o através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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MEMÓRIAS DO ATAQUE DE LAMPIÃO A MOSSORÓ – JOÃO MANOEL FILHO E A TRINCHEIRA DO SOBRADINHO

João Manuel Filho – Foto – Francisco Rodrigues

Rostand Medeiros – Sócio efetivo do IHGRN e autor do livro “1927 – O Caminho de Lampião no Rio Grande do Norte”.

Ele chegou caminhando de forma lenta, mas firme. Trazia uma bengala na mão, um chapéu de cor clara na cabeça, tinha a pele curtida pelo sol da região oeste do Rio Grande do Norte e um semblante onde denotava uma vida de muita ação e experiência.

Estamos na cidade de Mossoró, na primeira metade de 1977, onde o cidadão João Manoel Filho concedeu uma entrevista ao jornalista Alexis Gurgel, do extinto jornal dominical natalense O Poti, onde narrou sua participação na “Resistência cívica” do povo mossoroense contra o bando de cangaceiros comandados pelo pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Fato ocorrido em 13 de junho de 1927.

O cenário da entrevista, mostrado nas fotografias existentes na página 23, da edição de 5 de junho de 1977 de O Poti, foi realizada em um dos locais onde se vendia bebidas e comidas no tradicional Mercado Público de Mossoró, perto da igreja de Santa Luzia. João Manoel declarou a Alexis Gurgel que todos os dias pela manhã saia de sua casa na Rua Felipe Camarão, 853, perto da antiga rodoviária da cidade, com a intenção de conversar com os velhos amigos no Mercado Público e, às vezes, fazer uma “fezinha” no jogo do bicho. A tarde seu destino era a Prefeitura Municipal de Mossoró, onde na época da entrevista tinha um cargo no setor de abastecimentos. Fez questão de ressaltar que nem seus 78 anos bem vividos e nem a sua bengala eram problemas para o desenvolvimento do seu trabalho.

Alexis Gurgel informou que encontrou João Manoel ainda muito lúcido, com ótima memória e relembrando com clareza acontecimentos de uma vida pontuada de momentos bem agitados.

Clique no link abaixo para continuar lendo:

https://tokdehistoria.com.br/2020/09/07/memorias-do-ataque-de-lampiao-a-mossoro-joao-manoel-filho-e-a-trincheira-do-sobradinho/

Um excelente trabalho!

ANTÔNIO MATHILDES: TIO POSTIÇO E CHEFE DE LAMPIÃO DEIXOU O CANGAÇO PARA VIVER NA PARAÍBA


O cangaceiro Baliza

Natural de São Serafim, hoje Calumbi(PE), Antônio Mathildes, embora parente de cangaceiros, mantinha-se nas cercanias do Riacho São Domingos, próximo a Nazaré-PE, como homem trabalhador, chegou ser inspetor de quarteirão no Poço do Negro e considerado pelos irmãos Ferreira como contraparente, algo como “tio postiço” - afinidade muito comum no Sertão.

Mathildes ficou famoso como inspetor, tendo suas proezas como inspetor cantada em verso por violeiros do Pajeú, também era conhecido pela alcunha de “Bigode de Arame”. Embora assinasse como Antônio José Ferreira, ficou conhecido como Antônio Mathildes, e que, apesar do sobrenome Ferreira, nada tinha de parentesco com os irmãos Ferreira. Trabalhador e homem das armas ao mesmo tempo.

Mathildes, enquanto inspetor de quarteirão, contrariou interesses de coiteiros, e de gente poderosa da região, como os Nogueira e Zé Saturnino. É atribuída a Saturnino, “falsa” denúncia de que dava cobertura a cangaceiros seus parentes. O resultado é que a polícia, tendo à frente o cabo de Polícia conhecido como Antônio Maquinista, foi até sua casa e o espancou na frente da esposa e filhos. Acabou preso e, logo depois, posto em liberdade.

O que fez em seguida Mathildes? Muda-se para Alagoas, e se submete à proteção do coronel Ulysses Luna, o mesmo que já abrigara a família Ferreira também fugitiva do Pajeú. Vai morar próximo aos Ferreira, no pouso do Olho d’Água de Fora, onde troca “afinidades e ideias” com seus contraparentes Antônio, Levino e Virgulino, visando retaliação aos seus desafetos no Pajeú: os Nogueira e Zé Saturnino.

Lampião em Juazeiro do Norte ( arquivo Museu e remasterizada por Rubens Antônio.

Em agosto de 1920, formou-se um grupo de 19 cangaceiros, à frente os irmãos Ferreira, integrado por Baliza e Gato, todos do bando de Sinhô Pereira; Pirulito, Caneta e Carrossel e Higino, parente de Mathildes, com este à frente. A meta: atingir o bolso do inimigo, matando gado e incendiando fazendas, Venâncio Nogueira (Seria o mesmo Venâncio Barbosa Nogueira que tivera um caso com Maria Sulema da Purificação, quando era jovem?) e Zé Saturnino.

Segue-se, então, o tiroteio na Lagoa da Laje, onde o famoso chefe de bandoleiros Cassimiro Honório, contratado pelos Nogueira, dá combate a três pelotões de cangaceiros sob o comando de Matilde, mas tendo à frente dos combates, Virgulino, Baliza e Gato (não se trata do cangaceiro Gato, índio Pancararé, do Raso da Catarina). Neste combate, tem Virgulino 22 anos, já na condição de comando de pequeno grupo, e também usando o apelido Lampião.

Sítio Passagem das Pedras, estátua, arte de Zaldo Mendes na casa de 
dona Jacoza (avó de Lampião).

Pouco depois, uma carta procedente do Pajeú, de Zé Saturnino (sempre ele) para o coronel Ulisses, revelando que, além do trabalho de almocreve, os irmãos Ferreira e Antônio Mathildes, atuavam como cangaceiros provisórios. Tidos em Alagoas, apenas como agricultores e almocreves, Mathildes e os irmãos Ferreira perdem o apoio e a cobertura de Ulisses.

Em 1922, a polícia alagoana, sob o comando do tenente José Lucena ( o mesmo que matou José Ferreira, pai de Lampião), aumenta a pressão ao banditismo rural. Após muitos assaltos e saques, incluindo o rentável assalto à baronesa de Água Branca, Mathildes convoca uma reunião do bando na região do Moxotó pernambucano e comunica aos sobrinhos por afinidade (Antônio, Virgulino e Levino) sua decisão de abandonar o cangaço. E ainda faz uma recomendação: que os irmãos Ferreira façam o mesmo.

Não tenho certeza, mas acredito que você encontrará este livro com o professora Pereira - E-mail: franpelima@bol.com.br

- “Se espalhem e finjam de mortos até a poeira baixar, ou arribem, como eu vou fazer”, disse Mathildes a Lampião.

- Meu tio, o plano está bom para o senhor e os outros. Eu, que já estou vivendo debaixo do chapéu, não quero conselho nem dou. Este rifle, só deixo se eu morrer. E o estado de Alagoas, a Deus querer, eu queimo!”, teria respondido Lampião, segundo relato do cangaceiro Medalha, ao escritor Frederico Pernambucano de Mello.
Não tenho certeza, mas acredito que você encontrará este livro com o professora Pereira - Email: 
franpelima@bol.com.br

Terminada a tal reunião, Antônio Mathildes mudou de nome, cruzou o Pajeú e a divisa de Pernambuco, ingressou com a família na região de Monteiro e terminou sua jornada em Catolé do Rocha, Paraíba, em redutos dos Rosado Maia, mergulhado no anonimato, onde viveu incógnito, até morrer.


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JESUÍNO BRILHANTE


https://www.youtube.com/watch?v=C9VcR4F4Qkg&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

O RN também teve o seu cangaceiro. Jesuíno Brilhante, "O Cangaceiro Romântico", do sítio Tuiuiú, município de Patu, onde nasceu em 1844. Tropeiro, lavrador e vaqueiro, tornou-se o cangaceiro mais famoso do RN (1871). Um gentil-homem tipo de Robin Hood. Implantou um “Estado Paralelo” nos sertões do RN/PB. 

Adorado pelo povo, subtraia dos coronéis em beneficio dos pobres. Matava em defesa dos oprimidos. Seu principal refúgio era uma caverna na Serra do Cajueiro (Patu), conhecida como Casa de Pedra de Jesuíno. Sobreviveu quase 10 anos na ilegalidade. O sertanejo dizia que no tempo de Jesuíno, honra de moça donzela e de mulher pobre tinha defesa. 

Na trágica seca de 1877, Jesuíno assaltava comboios de alimentos para distribuí-los entre os pobres. Assaltou a cadeia da cidade de Pombal-PB, para libertar seu pai e seu irmão, presos injustamente (1874). 

Andava mais 10 companheiros, sempre cantando. Jesuíno foi emboscado e tombou lutando contra seus inimigos (1879), aos 35 anos. 

Seus restos mortais foram levados pelo médico Francisco Pinheiro para longa exposição em Mossoró, depois foi para o acervo museológico do alienista Juliano Moreira - RJ.


Adendo: Infelizmente despareceu!

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CANDEEIRO SOLDADO DA BORRACHA

Por Aderbal Nogueira
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Um breve relato de Candeeiro na Amazônia.

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VÍDEO...AS MULHERES E O CANGAÇO Por: João de Sousa Lima

 Por: João de Sousa Lima



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Aderbal Nogueira - Cangaço

Palestra de João de Sousa Lima durante o evento Cangaço Campina 2019.

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