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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Fato Histórico na Paraíba


A referencia mais antiga a uma Cadeia em Pombal, em construção, é de 1816, para ser concluída em julho de 1859. Um fato curioso. Jesuíno Brilhante, cangaceiro inteligente, com certa instrução educacional, foi protagonista da história, que assim, aconteceu:

Lucas, irmão de Jesuíno, acusado de ter cometido um crime foi preso na cadeia de Pombal, onde estavam mais de 50 presos da cidade e de outras vizinhanças. Como o julgamento estava demorando, Jesuíno tomou a decisão de libertar o irmão. 

Conforme os autos: 

“Às duas horas da manhã de 19 de fevereiro de 1874, numa quinta feira, chovendo bastante, não havendo ronda noturna, Jesuíno Brilhante, seu irmão João Alves Filho, o cunhado Joaquim Monteiro e outros, perfazendo um total de oito cangaceiros, todos montados a cavalos, atacaram de surpresa a Velha Cadeia, que na época era guarnecida por um cabo, onze soldados da Guarda Nacional e um da polícia. 

Despertando-os a tiros, dizendo em voz alta os nomes dos primeiros atacantes, destacados como os mais importantes do bando, dando viva a Nossa Senhora, os oitos cangaceiros conseguiram dominar todos os soldados. Enquanto isso, os presos acendiam velas e lamparinas para iluminar as celas. 

Os cangaceiros se apoderaram das armas e munições, distribuiriam com presos que, aos poucos, iam ganhando liberdade e ajudando no ataque. Arrebentaram cadeados, fechaduras, dobradiças, grades e saleiras com pedras, machados e outros instrumentos. Foi um verdadeiro levante, na maior algazarra. 

Depois se retiraram montados a cavalos, gritando pelas ruas, quando já se tinham evadido 42 presos de justiça, ficando 12 que não quiseram fugir. Os fugitivos tomaram rumos diversos, não constando nos autos a capturas de um só criminoso”. 

Verneck

Fonte principal: Verneck Abrantes de Sousa
Fonte do material encontrado: facebook
Página: Narciso Dias

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CORISCO, CYRA BRITO E BALA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 1º de Setembro de 2014 - Crônica Nº 1.251

Nem sempre o brilho do Sol forte de Piranhas, Alagoas, esquentava o heroísmo. Um delegado de polícia em debandada com seus comandados, mancha com o ridículo/cômico as ruas inclinadas da cidade. Nas águas velozes do “Velho Chico”, o terror de um juiz aciona uma reles canoa numa retirada febril que desonra a toga autoritária.

LIVRO LANÇADO EM 2012 (467 PÁGINAS).

Lá vem ele, o diabo louro chefiando sua legião com dezesseis demônios. Vão entrando na rua trazendo o rastro incompleto de chacina na trilha do horror: riacho Pau de Arara a Piranhas. Corisco e seus asseclas encontram o primeiro da estrada. E o cidadão Lelinho é logo esquartejado vivo pelo bando. Cem metros adiante o agricultor Antônio Tirana, também é esquartejado a machado. É o raivoso Corisco cometendo os mais horrendos absurdos, apenas porque uma cangaceira fora presa.

Corisco e Dadá

Mais a frente, ainda não conformados com a sede de matar, Corisco, Gato e a turba de cangaceiros eliminam uma família completa que nem sabia por que estava morrendo, como os dois cidadãos anteriores.

O cangaceiro Gato

Avançam no terreno. Dois rapazes são feitos prisioneiros e sangrados, também sem motivos já dentro da rua de Piranhas.

Dona Cyra Britto e o tenente João Bezerra

Gato quer a invasão da urbe para sequestrar dona Cyra, a esposa do tenente João Bezerra ─ o responsável pela captura da sua mulher (dele, Gato) Inacinha.

A cangaceira Inacinha companheira de Gato

A cidade não tem um só policial. Mas alguns cidadãos formam uma improvisada resistência e quatro minúsculas frentes se defendem distribuídas pelo cemitério, um sobrado, a prefeitura e a casa de dona Cyra, a esposa de João Bezerra.

Dona Cyra Britto mãe de Paulo Britto

Estamos em 1936. A tropa do tenente está a 18 quilômetros da cidade, após capturar Inacinha, em ferrenho tiroteio com o grupo de Gato. Mas Bezerra não retorna logo a Piranhas onde a população e até sua esposa encontram-se em perigo. Enche-se de desculpas esfarrapadas para não enfrentar os bandoleiros. Os habitantes do lugar sentem a fraqueza do volante. Não importa, porém. O que o tenente deixou de fazer, sua esposa fez de sobra.

E dona Cyra Brito, que recebia em casa os feridos da campanha e deles tomava conta, virou heroína do sertão, enfrentando valentemente a Corisco e seus bestiais asseclas, à bala.

Virgínio Fortunato da Silva na foto é o número 2. - O cangaceiro Moderno,era natural do Rio Grande do Norte, e nasceu no ano de 1903. Segundo o pesquisador Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada, que Virgínio era da cidade de Alexandria. Foi assassinado em combate no ano de 1936.

O tiroteio quadrado de Piranhas eliminou o bandido Gato, amarelou Virgínio, ex-cunhado de Lampião, esquentou o couro de Jacaré e botou para correr o famoso Diabo Louro. As balas mandadas por dona Cyra, bem assobiaram no pé do ouvido de Corisco, furando seus arreios.

Um combate para ninguém botar defeito e o dia em que o Corisco perdeu o fogo.

·         Baseado no livro ”Lampião em Alagoas”. Encontrado na Livraria Toque Mágico, Santana do Ipanema - AL.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/08/corisco-cira-brito-e-bala.html


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O CANGAÇO - EU VI MATAR CORISCO...

Enviado por: Adauto Silva para a página do Geraldo Júnior

Sempre dizia que atirar em Corisco era covardia porque acertariam em Dadá. "- Eu estava sempre junto dele". - Disse a ex-cangaceira Dadá.

Dona Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá de Corisco, a heroína célebre da literatura de cordel nordestina, mais tarde famosa em todo o Brasil, por suas proezas ao lado do marido, Corisco, é hoje uma senhora de 50 anos (já falecida desde 1994), um sorriso franco e simpático que ameniza a maneira direta com que fala.

"- Corisco nunca foi o bandido cruel que os jornais e filmes mostram. E
le era muito bom, educado, bom marido e bom pai. O que contam dele é tudo mentira. O culpado de tudo foi o sertão.

 Os cangaceiros Dadá, Corisco e o cineasta Benjamim Abraão Botto

No sertão, a pessoa tinha de escolher entrar para o cangaço ou ser macaco. Para não morrer de fome, a gente acabava caindo no cangaço.

Sérgia Ribeiro da Silva (Dadá)

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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LILIANE PEREIRA: A BELA SOBRINHA DA CANGACEIRA LÍDIA.

Por João de Sousa Lima

Foi a cangaceira Lídia a mais bela mulher do cangaço, porém não existem fotografias dela. 


Por mais que a busca tenha sido intensa, as fotos que poderiam nos deixar essa impressão de beleza foram carcomidas por cupins.



Todos que conheceram Lídia confirmam sua beleza. Na família é fácil encontrar sobrinhas e primas de Lídia com traços fortes de beleza e uma delas é LILIANE PEREIRA.

Enviado por João de Sousa Lima. Escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC - Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/2014/09/liliane-pereira-bela-sobrinha-da.html?spref=fb

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ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO VISITA JOÃO DE SOUSA LIMA


O escritor José Bezerra Lima Irmão lançar seu mais novo livro: "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS".


A cidade de Paulo Afonso foi apresentada ao escritor que esteve com o escritor João de Sousa Lima há alguns anos, visitando os lugares históricos.


José Bezerra Lima Irmão fez questão de ir a Paulo Afonso e presentear  o escritor João de Sousa Lima com um exemplar.

O livro recém lançado tem aproximadamente: 700 páginas.
Custa: R$ 90,00 Reais. 
Para adquirir seu exemplar pode ser diretamente com:
 João de Sousa Lima 
Pelos telefones:
75-8807-4138 ou 9101-2501 
E pelos emails: 
joaoarquivo44@bol.com.br  
joao.sousalima@bol.com.br.


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