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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

SEM TÍTULO


Por Wasterland Ferreira

Força Policial Volante sob o comando do Tenente PMAL Francisco Ferreira de Mello (Chico Ferreira), em fotografia colhida quando a tropa retornava da fazenda Angico, local da morte do cangaceiro Lampião.

O registro foi feito dias após a morte do Rei do Cangaço, ocorrida após cerco policial em 28 de julho de 1938, pelo fotógrafo do jornal carioca A Noite. 


Ao lado do Tenente Chico Ferreira (promovido após a morte de Lampião), está o jornalista Melquíades da Rocha, do jornal A Noite e que fez uma ampla cobertura jornalística sobre a operação militar que resultou no extermínio de Lampião, Maria Bonita e mais 9 elementos do famoso bando e também na morte do Soldado PMAL Adrião Pedro de Souza.

Cortesia de Paulo Britto.

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SÉRGIO DANTAS E O ESPETACULAR “LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA”


O livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens envolvidas na trama – e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã.
Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se recontar, entre outros, os seguintes episódios:
“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego; a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira; ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE) e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá; Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica; Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio”.
A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.
A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do tempo.

Lançamento em Natal do livro de Sérgio Dantas “Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006)”.

LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA, Polyprint, 2018, 363 pgs. Disponível em outubro de 2018.
Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada (2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).
PARA ADQUIRIR LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA,  VENDAS A PARTIR DE OUTUBRO DE 2018, SENDO REALIZADAS EXCLUSIVAMENTE PELO PROFESSOR FRANCISCO PEREIRA, DE CAJAZEIRAS, PARAÍBA, QUE ENTREGA PARA TODO O BRASIL PELO CORREIO.
CONTATOS ATRAVÉS DO E-MAIL fplima1956@gmail.com, franpelima@bo.com.br OU Whatsapp 55 83 9911-8286
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MANGAS E CAJUS

Clerisvaldo B. Chagas, 1de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.997

Chegou o mês de novembro. O mês dos ventos fortes no Sertão. As mangueiras botam cachos, botam flores, enfeitam-se como belas noivas aguardando o Natal. De Maceió ao interior longínquo faz gosto observar o balanço dos manguezais floridos. Chamam atenção em Maceió, Palmeira dos Índios, Maribondo, Belém, no Cabeça d’Anta... No São Francisco surge à bela e saborosa Manga Maria, cujo volume é um almoço completo. Aí vem o desfile da fruta com suas variedades: Rosa, Maria, Espada, Gobom e outras produzidas para a indústria. O tempo já se sabe decorado. Novembro a fevereiro a manga domina a paisagem agrícola e complementa bem a alimentação do povo.
IMAGEM: DIVULGAÇÃO.
Mas não é somente a manga quem manda e faz a festa. O caju é o seu companheiro nos meses citados. Os cajueiros também vão se mostrando belos entre as cores amarela e vermelha. E se esses frutos são doces, o atestado pertence ao povoado Areias Brancas do município de Santana do Ipanema ou de grande área plantada do Olho d’Água do Casado. O caju amarelo é doce. O vermelho é travoso. Mas o provador de aguardente disso não quer saber. É encher a boca d’água vendo os frutos no pé e o carro com velocidade. E haja, nessa época, glosadores de copo no balcão, dedos no caju e tempero na goela. Mas nem só do caju morde que bebe.
Quando o ano é bom de safra, a vitamina C preenche os lares sertanejos. Até mesmo a idade das pessoas é medida em cajus. Quem possui os seus pomares fracos ou fortes faz a festa debaixo das galhadas. As folhas dos cajueiros são por natureza bordadas e multicores dando pompa à árvore que acena ao longe. Chupa-se o caju, vende-se a castanha unindo-se o útil ao agradável.
O final do ano vai chegando assim acompanhado pelo aroma das frutas tropicais. Quem não tem fazenda, contempla os frutos da beira da estrada. Não importa se o cajueiro é de Pirangi, o maior do mundo, nem se ele é do vermelho ou do amarelo, vai ao suco, vai à polpa... Vai ao copo.
Bote uma aí, bodegueiro!.


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REVELAÇÕES AO ENTARDECER

*Rangel Alves da Costa

Estou desconhecendo a mim mesmo. Nunca mais caminhei pelas estradas e ruas, de pés descalços, pelo prazer de pisar na terra, sentir o calor do chão e estar mais aproximado do mais puro ventre.
Estou entristecido comigo mesmo. Nunca mais abri a janela para esperar borboletas, para a chegada de colibris nem pássaros do amanhecer. E sei que agora me falta aquele sorriso da flor e o beijo da brisa do amanhecer.
Estou me sentindo desumanizado demais. Chego a me perguntar se não perdi a sensibilidade, se não desacalantei o amor pelas coisas simples, se não reneguei o prazer pela jabuticaba e a sapoti de quintal.  E tão doce era beijar a boca do araçá.
Estou me distanciando de mim mesmo. Temo ter deixado ir embora a criança que sempre esteve em mim, o menino traquina que sempre gostou de brincar e de sorrir. Temo que até a memória e as doces lembranças e nostalgias tenham se distanciado de mim.
Estou me tornando cada vez mais insensível, e eis o medo maior que dá. Não desejo a lágrima petrificada nem o soluço preso, não quero olhos sem brilho nem coração que não pulse mais perante as situações de vida. E tudo parece simplesmente acontecer.
Estou sem tempo para as coisas boas da vida, estou sem encorajamento para reencontrar as coisas boas da vida. Nunca mais sentei na pedra, nunca mais conversei com a pedra, nunca mais deitei no colo da pedra e sonhei com um jardim florido e perfumado.
Estou envelhecendo demais sem ainda ter alcançado os portais da velhice. Imagino que os espelhos vão me negar o sorriso, penso que os espelhos vão acrescentar minhas rugas, imagino que de repente já serei outro, triste e alquebrado, num corpo apenas cansado.


Estou sem tempo de fazer o que sempre fiz mesmo sem ter tempo. Sempre encontrei um instante para subir à montanha, para sentar à beira das águas, para me aquecer com as brasas do pôr do sol. E sequer tenho tido tempo de olhar o horizonte e imaginar o que está além e mais além.
Estou sem tempo de pensar nas coisas boas da vida, de trazer ao pensamento o que sempre me confortou, ainda que com saudades. É como se o sabor do café torrado já não mais esteja na minha boca, é como se o perfume do café na chaleira já não estivesse ao meu alcance.
Estou sem auroras e entardeceres que realmente sejam auroras e entardeceres. Não adianta apenas acordar, levantar e caminhar pelo quarto, sem que pule a janela e vá logo beijar a primeira luz e o primeiro sol. Não adianta chegar ao fim da tarde e perante o pôr do sol apenas fingir que o avista.
Estou sem tempo para mim, sem tempo para ser eu mesmo, sem tempo para fazer o que gosto e o que me faz bem. Preciso conversar com o vizinho, falar com as pessoas que passem adiante, sentar na calçada e conversar sozinho. Preciso jogar pedrinhas no meio do nada e riscar o chão com uma varinha qualquer.
Preciso chupar picolé de graviola, de coco e mangaba. Preciso pedir um algodão doce e uma maçã do amor. Preciso de pipoca colorida e de cocada de rua. Preciso piscar o olho pra menina bonita que passa de flor vermelha no cabelo. Preciso beijar a palma da mão e depois lançar o beijar em qualquer direção.
Preciso riscar o tronco da madeira e nele desenhar coração. Preciso escrever versos rimando amor e bilhetinhos com letras miúdas e implorando ao menos um olhar. Preciso ler um livro do começo ao fim e depois reescrever o mesmo livro do fim ao começo. Preciso abrir a janela. Preciso abrir a porta.
Preciso também de um sorriso e de um espelho que não negue as verdades, mas que não doa tanto nas suas verdades.

Escritor
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AO MESTRE COM CARINHO

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Publicado em 2 de nov de 2012

Homenagem a Alcino Alves Costa, um dos grandes pesquisadores da historia do cangaço.
Categoria
Música neste vídeo
Música
Artista
14 Bis
Álbum
Planeta Sonho
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Música
Artista
Boca Livre, Milton Nascimento
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COLEGIO SETE DE SETEMBRO HOMENAGEIA ACADEMIA DE LETRAS DE PAULO AFONSO.


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CONVOCAÇÃO DESNECESSÁRIA


Por Dulce Cavalcante

Escritora, autora das obras Bicicletas de papel e ...um chão para memórias soltas
dulcinea.acs@gmail.com

Sentei-me no canto e convoquei minhas saudades.
(Mia Couto)

Eu não preciso me sentar em um lugar sossegado qualquer para convocar minhas saudades, minhas memórias, ou a minha história, e trazer a minha identidade para o centro do que quero analisar. Elas me acompanham por toda parte. É um séquito de reminiscências a comporem o que gravita ao meu redor. Passos dados, caminhos percorridos sejam aonde for, ou venham de onde vierem, e fatalmente aonde irão, preenchem quaisquer vazios que por acaso me surjam. 

Os anjos e querubins sopram trombetas, clarins e atraem, para o cortejo pelas ruas da saudade, os meus amores idos e, em especial, os que ficaram e se eternizaram. Aqueles que me machucaram e foram devidamente perdoados já pertencem à obscuridade, não mais a mim. 

Adélia Prado diz que “o que a memória ama fica eterno”. Verdade tão simples e completa. No entanto, digna de mais sapiência, é termos tal comprovação nos nossos dias cheios de afazeres, de percalços a interferirem nas meditações e no “escoamento” do passado. 

Nós somos feitos de memórias. Memórias de sonhos, de dores, de amores trançados na doce esperança que não nos escapam. Também acumulamos, nas lacunas intersticiais, o pensamento positivo que nos move, assim como alimentamos o pensamento negativo, o qual nos enfraquece e mata nossos desejos. Facilmente esquecemos as mágoas, mas as alegrias são sempre lembradas com distinção nas rodas de conversa. É muito bom “vivenciar” os sonhos (apenas sonhados, realizados ou mesmos os postergados), guardados numa poupança do que será, neste eterno há de vir. Como assevera Mia Couto, não precisamos ipsis litteris nos recolher em um canto repleto de silêncio e convocar a saudade. Elas chegam. No meio da multidão, nas areias do deserto, no centro de um jardim de primavera ou em meio ao caos urbano assustador. As lembranças estão aqui comigo, e não me abandonam. 

Felizmente dispomos dessa capacidade de nos abstrair de tudo em volta em milímetros de segundos, de nos abstermos do mau pensamento num piscar de olhos, bem como de nos livrarmos de um desentendimento mental mal elaborado num bater de asas de um beija-flor. Que bom! Somos dotados de um aparelho cognitivo complexo e único: o cérebro, a nos fornecer subsídios naturais à sobrevivência e ainda a nos presentear com a perplexidade dos segredos invioláveis, guardados a sete chaves. A vida, também, usa o corpo, fazendo-o de veículo; uma locomotiva com incrível capacidade de armazenar, de cuidar e de transportar pensamentos para quaisquer lugares. Em ocasiões diversas, aonde formos fisicamente, ou quando vamos à toa, somente tangidos pelos pensamentos: folhas que voam sem direção... 

Hoje, vivo um dia a cada dia. “É coisa de velho”, muitos dirão. Muitos dos que me veem, dos que me leem ou simplesmente passam por mim como um indivíduo. Sem dúvida um indivíduo, porém, ao mesmo tempo, incólume, como se numa bolha estivesse, invisível. Lamentavelmente invisível, diria.

Na realidade, o tempo do velho corre em outro relógio, com engrenagens inaptas para a rapidez cotidiana. Aquele que manca, desanda, tateia, desequilibra, claudica e cai... atrasa o andar das horas nas madrugadas insones. Os reflexos, também, têm um tempo, o tempo da imprecisão e da desordem. Não pensem em imprecisão como o não poder. Na situação limítrofe da velhice, apenas os pensamentos não acompanham, na mesma velocidade, a ação. As limitações são uma barreira, um ônus que nos é cobrado a todo instante indevidamente. Será? Por que não culparmos nossos ossos frágeis, músculos flácidos, articulações travadas, precisando de alongamentos... enfim tudo que disse, sobretudo enfrentar um mundo mais competitivo? Culpemos o nosso corpo, o qual não acompanha as peripécias, “a vida das minhas retinas tão fatigadas”, como versejou Drummond. O poeta de Itabira entendia de rotina, de carregar pedras ou encontrar pedras pelos caminhos, intransponíveis barrancos, de driblá-los e, ainda, assoviar uma canção de amor, de otimismo; espantando males e tristezas, como eu tento fazer. 

Carpe diem disse Horácio, aconselhando uma amiga há mais de 2000 anos. Continuo pensando: “Vai que eu consigo só mais um dia. Qual?! O dia de hoje, ora bolas!”

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FC PORTO MORREU ESQUERDINHA, ANTIGO LATERAL-ESQUERDO DO FC PORTO



A notícia foi confirmada pelo clube nas redes sociais.

PÚBLICO

Morreu o futebolista brasileiro Marcelo Januário da Silva, conhecido como Esquerdinha. O ex-lateral-esquerdo tinha 46 anos e faleceu em João Pessoa, no estado do Paraíba, no Brasil.

https://www.publico.pt/2018/11/01/desporto/noticia/morreu-esquerdinha-antigo-lateralesquerdo-fc-porto-1849581?utm_source=notifications&utm_medium=web&utm_campaign=1849581

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