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sábado, 11 de agosto de 2018

CEL. ISAÍAS ARRUDA – 90 anos de morte UMA CARTA DO ALÉM...

Por José Cícero
Paulo Britto e José Cícero

Na última quarta-feira, dia 8 de agosto completaram-se os 90 anos do célebre e terrível Assassinato do Cel. ISAÍAS ARRUDA DE FIGUEIREDO ocorrido na Estação do trem de Aurora. Pondo um fim a uma rixa histórica entre os Arrudas e os irmãos paulinos. 


Iniciado com a morte do chefe João Paulino um ano antes, o episódio continua até hoje sendo um dos mais marcantes e tb palpitantes casos que compõem as narrativas historiográficas do Cariri. 

Por conta disso, o pesquisador do cangaço, meu Amigo Jair Tavares, radicado em João Pessoa na PB me propôs um DESAFIO, quer seja, escrever uma Carta fictícia e literária como se fosse do punho do próprio cel. Isaías. A mesma seria publicada no dia 8 para assinalar a memorável data. 

De bom grado, aceitei o desafio de produzir literariamente e do meu jeito, a tal missiva. Devido a falta de tempo, a mesma só pode vir à lume agora, após três dias da data proposta. Mas veio, enfim. Espero que apreciem gostando ou não das ponderações póstumas do coronel filho de Aurora e, na época, prefeito de Missão Velha. 

De cara, um dos maiores coiteiros de Lampião no Cariri que, inclusive, participou ao patrocinar a trama ocorrida na sua fazenda Ipueiras em Aurora com vistas a conhecida e ainda hoje polêmica invasão de Mossoró pelo bando de Lampião. Aliás, coisas que ele também nos explica na sua suposta carta fictícia. Vejamo-la publicada na íntegra aqui no blog da Aurora.
(jc)

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O TERROR DOS SERTÕES.


Um cangaceiro do estado do Ceará, autor de vinte e duas mortes.

Seu nome e biographia são os seguintes, escriptos por elle mesmo e respeitada a ortographia do original:

“José Limeira da Costa Vasco, Gato pintado rapozo macho Elias tempestade ventania, Rei mombaças, chapéo de 30 vintens, Lençol de meia vara, seu rancho cararizeiro, tanque de cangaceiros, papel sellado oncô de mamão. Netto de Maria Facão que matta por devoção, Filho do Braz Abuco, quando o tiro do Cabra faz – Pá! O d’elle faz – Puco!".

Fonte: O Malho (1910)
Obs: O texto acompanha a ortografia empregada na época.

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NOSSO PESAR

Por Lindomarcos Faustino

O grupo do Relembrando Mossoró acaba de ser informado do falecimento do amigo mossoroense Carlito Costa, que ocorreu hoje em Natal-RN,

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SILA A SOBREVIVENTE



Ela entrou no Cangaço aos 14 anos. Foi escolhida (hoje seria sequestrada) por Zé Sereno, um dos homens mais famosos de Lampião. E lá se foi Sila como era chamada, Sertão à dentro, arriscando a vida, quase uma menina, sem ter noção do mundo que iria encontrar e, sobretudo, que iria escapar do massacre de Angico. Foi uma sobrevivente e ficou famosa. É terceira, depois de Dadá e da rainha Maria Bonita.

Nasceu em Poço Redondo, Sergipe, recebeu o nome de Ilda Ribeiro da Silva e tinha muitos irmãos. Sabia costurar, bordar e cozinhar. Sua vida no Cangaço foi de apenas dois anos. Testemunhou as mortes dos companheiros e das volantes. Foram cenas que ela jamais esqueceu, tanto que, depois de Angico, contou essas histórias para a imprensa. Seus depoimentos eram contraditórios e por esse motivo, muitos pesquisadores não a levavam a sério. Foi a cangaceira mais próxima à Maria Bonita.

Muito solicitada pela mídia, até mesmo com a idade avançada, talvez isso tenha contribuído para ela confundir os fatos. Entretanto, uma característica Sila conservou: a vaidade. Sempre perfumada e bem vestida. Lembrava que, nos tempos do Cangaço, cheirava a Royal Briar, usava o pó facial Dorly e o óleo de lavanda nos cabelos.

Escapando da morte em 1938, Sila foi morar na Bahia e depois São Paulo onde trabalhou no comércio e na TV Bandeirantes, sendo costureira dos figurinos das novelas. Seu marido, Zé Sereno era funcionário público. Teve cinco filhos. Escreveu um livro contando sua história. Morreu em fevereiro de 2005.

http://www.mulheresdocangaco.com.br/project/sila-a-sobrevivente/

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SÚPLICAS DE ELEITOR

Autor José Ribamar Alves

Jesus salvador dos pobres,
Me livre da tentação;
De eleger novamente
Certo tipo de ladrão,
Que de alma desprovida
Do bem, afasta a comida,
Da boca de quem tem fome;
Que muitas vezes não come,
Porque quem come demais,
Faz maldade que só faz
Quem não vale o próprio nome.

Senhor, filho do Deus vivo
Consolador dos mortais,
No esquadrão “Ficha Suja”
Não me deixe votar mais,
Nesses escarnecedores
Vitalícios traidores
Feitores das próprias leis,
Votar certo eu nunca pude,
Dê-me um norte, me ajude
A votar, certo uma vez.

Me livre de eleger
Quem não cumpre seus deveres,
Não me deixe mais ser vítima
Do poder dos três poderes,
A justiça com preguiça
Permite que a injustiça
Consiga prevalecer
E eu que também sou povo
Não pretendo ver de novo
Esse povo no poder.

Não deixe mais que o dedo
Da minha mão costumeira,
Vote de novo nas mãos
Que sangram minha carteira,
Chega de eleger alguém
Que rouba a verba que vem
Para merenda escolar,
Esse povo inconsequente
Contra a vontade da gente
Bota a gente pra votar.

Eu penso que voto certo,
Depois eu penso que não,
E dentro da minha mente
Fica aquela confusão,
Mas descubro que o sujeito
Que por sorte foi eleito,
É quem não tem consciência
Porque trai a confiança,
De quem vota por mudança,
Por trabalho e assistência.

A justiça eleitoral
Tem uma grande parcela
De culpas porque permite
Quem já tem processo nela,
Ter o direito de ter,
Direito de concorrer,
Á cargo público de novo;
Cheio de plano infeliz
Para trair o país
E prejudicar o povo.

Mossoró-RN, 08-08-2018.
Um fator interessante! Alguém curte o mesmo poema no Face e no Blog, (Necas).

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FOTO INÉDITA DE SILA EM ITABAIANA-SE



Foto inédita de Sila em Itabaiana-SE. Já viu o vídeo novo? Corre no canal!


Vamos compartilhar esta Foto? Gostou?

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NARRAÇÃO D'UM FILHO DE UM PRAÇA DA TERRA DA POESIA

Material do acervo do Sávio Siqueira

A MORTE DEU NO RÁDIO (sobre o meu pai).

Meu pai não foi herói nem nada. Meu pai era uma pessoa. E, pelo que me falam, uma pessoa boa. Claro, devia ter lá os defeitos dele, como todos nós temos. Mas, hoje eu não saberia dizer quais eram. Porque convivi pouco com meu pai. Desde que o meu irmão imediatamente mais velho nasceu, o meu pai ficou doente e quase não parava em casa. Vivia o tempo todo a viajar: do Sertão, onde morávamos, para o Recife. Ele viajava em busca de tratamento médico. E, de uma dessas viagens, em 1965, ele nunca mais voltou. Eu, minha mãe e meus irmãos ficamos sabendo da morte do meu pai através de um aviso transmitido por uma emissora de rádio.

Naquele tempo era comum as pessoas mandarem notícias pelo rádio. De modo que nada de especial houve naquele aviso, transmitido durante uma esquisita manhã que nunca me saiu da memória. Eu tinha 13 anos de idade e ia para o sítio do meu avô, puxando por uma corda a cabra malhada que eu criava e completava o leite de casa. Eu ia por uma rua de trás (como no interior a gente chamava as vias paralelas à rua principal da cidade) e, pouco antes de chegar ao imenso terreno onde ficava o prédio da Companhia Geral de Abastecimento de Pernambuco (CAGEPE), um primo veio correndo ao meu encontro gritando a notícia:

- Marcos! Marcos! Titio Jaci morreu! Mãe escutou agorinha no rádio!...

Eu parei, olhei para aquele meu primo e não pronunciei uma só palavra: retomei o caminho rumo ao sítio do meu avô. Mas, um quilômetro adiante, o meu tio José me alcançou, me pegou pela mão e me carregou de volta pra casa, onde minha mãe e meus irmãos choravam. Eu tentei chorar, mas não consegui: fiquei sentado no meio-fio da calçada da minha casa. Fiquei um tempão assim, sentado, enquanto as pessoas entravam e saíam da casa. E foi só. Nem a minha mãe, nem eu e nem meus irmãos pudemos viajar para assistir ao enterro do meu pai. Naquele tempo o transporte entre o Sertão e o Recife era precário e não tínhamos dinheiro para fretar um carro.

Sobre os restos mortais do meu pai, eu não sei onde foram parar. E somente quarenta anos depois eu fiquei sabendo que, além das roupas dele, o meu pai havia colocado na sua mala de couro marrom (para mais uma viagem de volta que nunca aconteceu) alguns objetos. Eram presentes para os filhos. Coisas simples e baratas, compatíveis com o salário de um soldado de polícia: um corte de tecido para a minha irmã mais velha, duas bonecas de pano para as irmãs mais novas e seis carrinhos de plástico para mim e meus irmãos. Mas, nós nunca recebemos esses presentes. Assim como o corpo do meu pai, os presentes também ficaram no Recife. Onde, não sei!

Hoje, barbado, com filhos e netos, eu fiquei pensando: como teria sido a minha vida se eu tivesse brincado com um daqueles carrinhos de plástico?!

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HOJE:CARIRI CANGAÇO NA TV ASSEMBLÉIA

Por Manoel Severo

TEM CARIRI CANGAÇO HOJE NA 
TV ASSEMBLÉIA !!!

Com apresentação do jornalista Renato Abreu e produção de Helenir Medeiros, o Questão de Ordem desta sexta-feira tem como convidado especial VIRGULINO FERREIRA DA SILVA, com a entrevista do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo. O programa vai ao ar, hoje, 
dia 10/08 - sexta-feira, às 19h30
na TV Assembléia de Fortaleza, Canal 31.1 e 61.3 digital. 
A reprise acontece às 7h deste sábado. O programa também é transmitido pela FM Assembleia (96,7 MHz)

E neste sábado, dia 11 de Agosto
Aberto ao Público


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TENENTE CLETO CAMPELO, UM HERÓI DESAFORADO

Do acervo do José João Souza

Ele liderou uma centena de pernambucanos que queriam se juntar à Coluna Prestes, mas não teve sorte na empreitada.

Em janeiro de 1926, o jovem oficial Cleto Campelo, que estava exilado na Argentina, voltou ao seu Recife natal viajando clandestinamente, como foguista de navio. E chegou incumbido de uma importante missão. Quando a 1ª Divisão Revolucionária — uma tropa adiante chamada de Coluna Prestes, que cruzava o País protestando contra o governo do presidente Artur Bernardes —, entrasse em Pernambuco, ele deveria a promover um levante popular em seu apoio. Mas não teve sucesso: sua trama foi denunciada ao comando da 7ª Região Militar, que a sufocou, fazendo muitas prisões.

Cleto, porém, que escapou de ser pego, buscou uma alternativa. No dia 18 de fevereiro, com o sargento Waldemar de Paula, o marinheiro Severino Cavalcanti e mais treze civis, ele tomou de assalto a estação ferroviária de Jaboatão, onde recebeu a adesão de quarenta ferroviários. Montou, então, um trem de combate com quatro vagões e partiu com ele para Buíque, onde pretendia se integrar à 1ª Divisão que, àquela altura, cruzava o sertão pernambucano.

O comboio parou em Tapera e em Vitória de Santo Antão, onde o tenente requisitou dinheiro, armas e munições na Prefeitura e na Coletoria Estadual, e mais cem ferroviários de Caruaru juntaram-se ao grupo. Em Gravatá, porém, seu plano foi por água abaixo…

TEMPOS MODERNOS

Cleto da Costa Campelo Filho nasceu no Recife, em 1898. Seu pai era contador, sua mãe dona de casa e ele, aos quatorze anos, alistou-se no 4º Batalhão de Infantaria, de onde seguiu para a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. E de lá voltou, em 1916, para servir como aspirante a oficial no 21º Batalhão de Caçadores. Já sua vida política começou em 1922, o ano do Centenário da Independência, que foi muito festivo — no Rio de Janeiro, por exemplo, montou-se uma grande feira internacional — mas também de muita agitação.

O fato é que a República, proclamada em 1889, mudara a forma de governo do Brasil, mas as mazelas sociais continuavam as mesmas do tempo do Império. A Inglaterra ainda tratava este país como sua colônia. Havia poucas indústrias. Os grandes proprietários rurais — em especial, os cafeicultores paulistas — seguiam mandando e desmandando. O sistema eleitoral era totalmente fraudulento. E os trabalhadores e a classe média protestavam contra tudo isso.

Em São Paulo, por exemplo, no mês de fevereiro, artistas e intelectuais de vanguarda afirmaram o valor da cultura nacional na Semana de Arte Moderna. No Rio de Janeiro, em março, sob a inspiração da Revolução Russa de 1917, foi fundado o Partido Comunista. E no historicamente rebelde Pernambuco, o segundo tenente Cleto Campelo agitava os quartéis, criticando o excessivo poder da família Pessoa de Queiroz na região.

Como castigo ele foi transferido, em maio, para o 6º Batalhão de Caçadores, sediado em Goiás. E na viagem, passando pelo Rio de Janeiro, concedeu uma explosiva entrevista ao jornal Correio da Manhã que lhe rendeu um mês de prisão na Fortaleza de Santa Cruz. Aí, o Brasil pegou fogo.

A GRANDE MARCHA

No segundo semestre de 1922, muitos militares se levantaram em armas em vários estados, pedindo voto secreto, ensino público, industrialização, direitos trabalhistas, liberdade de imprensa e o fim da corrupção, entre outras reformas. Esse movimento — chamado de “tenentismo”, embora nele também houvesse oficiais de outras patentes, inclusive um marechal — teve seu auge no Rio de Janeiro, em julho, quando dezoito rebeldes cercados no Forte de Copacabana saíram às calçadas para enfrentar as tropas do governo. Deles, a metade desertou, e dos restantes sobreviveram os tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos e o soldado Manoel Ananias. Feridos, mas cobertos de glória.Então, uma violenta repressão se abateu sobre os “tenentes”, nas forças armadas. Mesmo assim, dois anos depois se ergueu uma nova onda de protestos. E em julho de 1924 algumas guarnições do exército baseadas na capital paulista e parte da polícia de lá, com apoio da população civil, assumiram o controle da cidade, que foi severamente bombardeada pelo governo federal.

“Destrua-se São Paulo”, ordenou o presidente Bernardes, “mas preserve-se o império da lei”. Sem meios de resistir, o marechal Isodoro Dias Lopes, que comandava o levante, liderou, então, uma retirada de três mil homens em direção a Mato Grosso, onde sua coluna juntou-se a outra, vinda do Rio Grande do Sul sob a chefia dos capitães Luis Carlos Prestes, Siqueira Campos e Juarez Távora. Juntas, elas formaram a 1ª Divisão Revolucionária, que percorreu o Brasil nos dois anos seguintes.

Uma grande aventura que terminou em tragédia

Enquanto isso, o agora primeiro-tenente Cleto Campelo, de volta à Pernambuco, tentava fazer a tropa local também se rebelar, sem sucesso. E ao ser destacado para combater 1ª Divisão, em Mato Grosso, em 1925, ele desertou e foi para a Argentina. Lá se encontrou com outros revolucionários exilados e voltou, no início de 1926, para revolucionar sua terra natal.

Impedido, porém, pela ação repressiva do Comando do Exército local, Cleto apoderou-se do trem e foi se juntar à coluna que vagava pelo sertão, espalhando uma mensagem revolucionária pelo caminho. Mas a sua empreitada findou em Gravatá, a 80 km do Recife.

Liderando um bando homens sem treinamento militar, o tenente foi morto com um tiro no peito, disparado acidentalmente por um deles, ao tentar tomar de assalto a cadeia local. Então, a maioria do grupo desertou. E os trinta que prosseguiram, chefiados pelo sargento Waldemar de Paula, foram emboscados por jagunços do fazendeiro Chico Heráclito, rendidos e depois degolados.

Os 1.500 homens da 1ª Divisão, por sua vez, passaram quinze dias terríveis no alto sertão pernambucano, aguardando Cleto. “Combatendo diariamente, não nos sobrava tempo sequer para comer”, conforme registrou o coronel João Alberto, “aí atravessamos o São Francisco e invadimos a Bahia”.

Em 21 meses, essa tropa percorreu cerca de 25.000 km (para alguns, 36.000), cruzando doze estados, tomando mais de quinhentas cidades ou povoações, e combatida por tropas do exército, polícias estaduais, jagunços e cangaceiros. Lampião, inclusive, recebeu armas, dinheiro e a patente de capitão para enfrentá-la, mas não chegou a fazê-lo.

Ao se dissolver, porém, em fevereiro de 1927, a coluna permanecia invicta, com muito prestígio popular, e inspirou uma nova mobilização nacional em 1929, com a candidatura de Getúlio Vargas à presidência. A qual, por sua vez, deflagrou a Revolução de 1930 que, de fato, promoveu grandes reformas no País.

Nesse entretempo, numa estratégia de marketing político, 1ª Divisão Revolucionária passou a ser chamada de “Coluna Prestes”, e o gaúcho Luís Carlos Prestes de “Cavaleiro da Esperança”, sintetizando numa única figura o heroísmo de centenas de brasileiros. Entre eles, o pernambucano Cleto Campelo, que hoje dá nome a ruas de várias cidades nordestinas.

Os “Doze da Rua Velha”

As tentativas de levante foram muitas em Pernambuco, na década de vinte. Em abril de 1925, por exemplo, houve uma da qual Cleto Campelo também fez parte. Um grupo de militares e de militantes comunistas, liderados pelo advogado Sílvio Cravo, pretendia apoderar-se do Recife, mas a operação foi delatada por um traidor, o tenente Luis Gonzaga, da Força Pública (Polícia). Presos no seu local de reunião, a casa do jornalista José Toscano, os conspiradores, que ganharam o apelido de “Os Doze da Rua Velha”, findaram libertados por falta de provas. E pouco tempo depois já estavam metidos em novas conjuras, também mal sucedidas.

Corpo fechado e Princesa Isabel

A invencibilidade da Coluna Prestes gerou muitas lendas no meio do povo humilde do interior. Os revolucionários, por exemplo, possuiriam um “aparelho de mangaba” para cruzar os rios e uma “rede de pegar homens e cavalos” da qual ninguém escapava. Não eram batidos em combate porque Prestes “adivinhava” e devido aos poderes de uma negra feiticeira, a “Tia Maria”, que dançava nua diante das metralhadoras para “fechar o corpo” dos homens. E porque destruíam os instrumentos de tortura do tempo da escravidão que ainda havia nas cadeias, bem como as palmatórias nas escolas, dizia-se que a Princesa Isabel marchava com eles.

Fonte: Diario de Pernambuco

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O PAI DE LAMPIÃO | O CANGAÇO NA LITERATURA | #198

https://www.youtube.com/watch?v=OwaSN58YMQQ&feature=share

Publicado em 10 de ago de 2018

Já assistiram ao programa da mãe de Lampião? Veja aqui https://www.youtube.com/watch?v=br7Ll...
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III FEIRA DO CORDEL BRASILEIRO, DE 16 A 19/8 NA CAIXA CULTURAL FORTALEZA

Por Kiko Bloc-Boris

Boas tardes parceiras e parceiros! 

Segue material da III Feira do Cordel Brasileiro (de 16 a 19/8 na CAIXA Cultural Fortaleza) abaixo, e anexadas fotos do evento e de atrações. 

Agradecemos a divulgação e aguardamos sua presença, ficando ao dispor para intermediações e contatos. Abraços e atenciosamente, 
Kiko Bloc-Boris – (085) 98892-1195 / kikobb@gmail.com
Isabelle Vieira - (85) 98871.4139 / vieira.aisabelle@gmail.com
Helena Félix – (085) 99993-4920 / pontualcomunicacao@gmail.com
Equipe de atendimento à imprensa
                
FEIRA DO CORDEL BRASILEIRO CHEGA À TERCEIRA EDIÇÃO NA CAIXA CULTURAL FORTALEZA DE 16 A 19 DE AGOSTO

 Sob a curadoria do cordelista e editor Klévisson Viana, o evento reúne a nata da Literatura do Cordel e expoentes da autêntica Cultura Popular Brasileira
  
Feira do Cordel Brasileiro (foto de Leonardo Costa).

De 16 a 19 de agosto de 2018 a CAIXA Cultural Fortaleza apresenta a III Feira do Cordel Brasileiro, na qual cordelistas, pesquisadores, xilogravadores, músicos, repentistas violeiros, emboladores, declamadores, escritores e folheteiros de várias partes do País terão um encontro marcado com todos os públicos interessados pela autêntica cultura brasileira. Com programação 100% gratuita, a feira reúne vários dos principais agentes criativos do gênero.

Serão quatro dias dedicados ao gênero literário do cordel e às artes que com ele têm afinidades. Este ano o evento homenageia dois grandes vultos da cultura nordestina: Luiz Gonzaga - Rei do Baião e o pioneiro do cordel e inspirador de “O Auto da Compadecida”, Leandro Gomes de Barros. Idealizado pelo cordelista, escritor, ilustrador e editor cearense Klévisson Viana, com realização pela AESTROFE – Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará, a Feira do Cordel Brasileiro tem a cada edição encantado um número maior de pessoas.

A III Feira do Cordel Brasileiro traz o mais expressivo dessas linguagens e oferta vasta programação de qualidade e livre a todos os públicos. Vale conferir, trazer familiares, parceiros e amigos para se deixarem encantar pelas artes populares e fazer um passeio imaginário nas asas do pavão misterioso - do clássico em cordel de José Camelo de Melo Rezende ou no tapete mágico em formato de cordel do nosso cartaz, que retrata, numa mistura do Nordeste com as Mil e Uma Noites, um Aladim sertanejo na xilogravura elaborada pelo artista Eduardo Macedo, uma das revelações do cordel e da gravura popular nos últimos anos.

AMPLA PROGRAMAÇÃO EM QUATRO DIAS

Entre as atrações, o músico-cordelista Beto Brito (parceiro de Zé Ramalho e de Robertinho do Recife); o cantor, compositor, arranjador, letrista e violonista do antigo Grupo Bendegó, Gereba Barreto, e o cordelista e forrozeiro Marcus Lucena, o 'Cantador dos 4 Cantos' que acompanhado pelo músico Tarcísio Sardinha apresenta o seu mais recente trabalho. Mais uma vez, a presença do icônico cordelista, repentista e sambador Mestre Bule-Bule, que vem lançar o seu novo livro “Orixás em cordel”, em parceria com Klévisson Viana.

Ainda nos destaques das muitas atrações, os excelentes repentistas Zé Viola, o Mestre da Cultura Geraldo Amâncio Pereira e o jovem talento Guilherme Nobre, além do grupo folclórico Coco do Iguape; os cordelistas Chico Pedrosa, Tiago Monteiro, Paola Torres, Pedro Paulo Paulino, Jota Batista, Olegário Alfredo, Julie Ane Oliveira, Evaristo Geraldo, Lucarocas, Valdecy Alves, Paulo de Tarso, Maércio Siqueira, Raul Poeta, Moisés Marinho, Francisco Melchiádes, Romário Braga, Marcos Abreu, Paiva Neves, Stélio Torquato, Leila Freitas, Rivani Nasário, Rafael Brito e Eduardo Macedo, cordelista e xilogravurista criador da imagem que ilustra essa edição da Feira do Cordel Brasileiro. Dentre os pesquisadores, a Feira recebe os brasileiros Rosilene Melo, Rosemberg Cariry, Ione Severo, Oswald Barroso, Maria Alice Amorim, Alberto Perdigão, Arievaldo Vianna, Carlos Dantas, Marco Haurélio, Bráulio Tavares e o português António de Abreu Freire.

Uma grande novidade será a palestra “Imagens da Ficção Científica no Cordel” com Bráulio Tavares. Conhecido pesquisador dessas duas formas literárias, Bráulio usará folhetos clássicos e contemporâneos para mostrar como cordelistas brasileiros versam sobre o tema, exibindo folhetos que abordam a viagem interplanetária, robôs-transformers, alienígenas, seres mutantes, entre outros elementos que explicitam a identificação entre as duas “literaturas da imaginação”.

Além dos shows, recitais e palestras, a Feira promove lançamentos literários, como também a exposição de obras raras e a venda de folhetos de cordel, livros, camisetas e CDs referenciais.

Oficina:
Também estarão abertas aos interessados a participação nas oficinas de xilogravura e de cordel, cujas inscrições vão de 07 a 15 de agosto de 2018, por meio dos emails 

encenaproducoes@gmail.com e aestrofe@gmail.com ou pelo telefone (85) 3023-3064. Cada oficina terá limite de 20 vagas.

* Mais informações também na página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/IIIFeiradoCordelBrasileiro 
  
MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA

O Ceará se perpetua como o maior pólo produtor de Literatura de Cordel desde os longínquos tempos da Tipografia São Francisco, em Juazeiro do Norte, posteriormente rebatizada de Lira Nordestina. A partir da década de 1990, essa produção se acentuou na capital do Estado, sobretudo após surgirem associações de poetas, trovadores e folheteiros, tais como o Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste (CECORDEL), a Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará (AESTROFE), entre outras, além da consolidada casa editorial Tupynanquim Editora e daCordelaria Flor da Serra.

Com linguagem simples e informal, a literatura de cordel é, hoje, revista como importante manifestação literária, pois é compreendida como uma das nossas primeiras manifestações poéticas em língua portuguesa, tendo origem na produção oral trovadoresca. Neste sentido, a literatura de cordel é cada vez mais aceita e estudada pelas academias, e já possui a Academia Brasileira de Cordel, fundada em 07 de setembro de 1988 com sede no Rio de Janeiro.

A III Feira do Cordel Brasileiro, de 16 a 19 de agosto de 2018 na CAIXA Cultural Fortaleza, é uma iniciativa da AESTROFE (Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará) com patrocínio da CAIXA Econômica Federal e do Governo Federal, junto ao apoio cultural da Tupynanquim Editora, Cariri Filmes, Editora Imeph, Programa A Hora do Rei do Baião e da Premius Editora..

Programação:

DIA 16 de Agosto (Sexta-feira)
Teatro
14h – Solenidade de abertura com mestres do cordel e da cantoria | Apresentação “A Saga de um vaqueiro” - Escola José Antão de Alencar Neto (Pio IX/PI)
15h – Aula-espetáculo “Imagens da Ficção Científica no Cordel” com o escritor, compositor e estudioso Braulio Tavares (Rio de Janeiro/RJ)
Café Luiz Gonzaga
16h40 – Lançamento do livro no “Tempo que os bichos estudavam” de Paulo de Tarso, o poeta de Tauá (Fortaleza/CE)
Palco Leandro Gomes de Barros
17h – Recital com Raul Poeta (Juazeiro do Norte/CE), Rafael Brito (Fortaleza/CE), Pedro Paulo Paulino (Canindé/CE) e Jota Batista (Canindé/CE) 
18h – Show interativo de voz e violão “Cante lá que eu toco cá” com o Mestre Gereba Barreto (Salvador/BA)
19h – Cantoria com o Mestre Geraldo Amâncio Pereira (Fortaleza/CE) e Guilherme Nobre (Fortaleza/CE).
19h50 – Recital com o mestre Chico Pedrosa (Olinda/PE)
20h20 – Show com o rabequeiro e cordelista Beto Brito e Banda (João Pessoa /PB)

DIA 17 de Agosto (Sexta-feira)
Sala de Ensaio
14h – Oficina de xilogravura com João Pedro de Juazeiro (Fortaleza/CE) e Francorli (Juazeiro do Norte/CE)
Teatro
15h – Mesa “Literatura Popular, na escola, tem lugar” com o pesquisador Arievaldo Viana (Caucaia/CE) e os professores Stélio Torquato (Fortaleza/CE), Paiva Neves (Fortaleza/CE) e Ione Severo (Pombal/PB) – Mediação: Professor Carlos Dantas(Fortaleza/CE)
Café Luiz Gonzaga
16h20 – Lançamento dos livros “Rapunzel em Cordel” e “A onça com o bode” de Sergio Magalhães e Kátia Castelo Branco (CE)
Palco Leandro Gomes de Barros
17h – Recital com os poetas Evaristo Geraldo da Silva (Alto Santo/CE), Julie Oliveira (Fortaleza/CE), Lucarocas (Fortaleza/CE), Antônio Marcos Bandeira (Fortaleza/CE) e Ivonete Morais (Fortaleza/CE)
Café Luiz Gonzaga/ Palco Leandro Gomes de Barros
18h – Lançamento do livro em cordel “Andei por Aí - Narrativas de uma Médica em Busca da Medicina (2ª edição - revista e ampliada)”, de Paola Tôrres (Fortaleza/CE) 
18h20 – Apresentação musical de Paola Tôrres (Fortaleza/CE)     
19h – Recital com o mestre Chico Pedrosa (Olinda/PE) e Rafael Brito (Fortaleza/CE),
Café Luiz Gonzaga/ Palco Leandro Gomes de Barros
19h30 – Lançamento do livro “Orixás em Cordel”, do Mestre Bule-Bule (Camaçari/BA) e de Klévisson Viana (Fortaleza/CE)
20h – “Chulas, Sambas e Licutixos” com o mestre Bule-Bule (Camaçari/BA)
20h30 - Forró com Cutuca a Burra (Fortaleza/CE)

Dia 18 de agosto (Sábado)
Sala de Ensaio
14 – Oficina de cordel com Rouxinol do Rinaré (Fortaleza/CE)
Teatro
15 – Mesa “Cordel – Memória e Contemporaneidade” com a pesquisadora do IPHAN Rosilene Melo (São Paulo/SP), o cineasta Rosemberg Cariry (Fortaleza/CE), o jornalista Alberto Perdigão (Fortaleza/CE) e o advogado, documentarista e cordelista Valdecy Alves (Senador Pompeu/CE). Mediação: Cordelista Eduardo Macedo (Fortaleza/CE)
Palco Leandro Gomes de Barros
16h40 – Declamação com o ator Aldanísio Paiva
Café Luiz Gonzaga
17h – Lançamento do livro “No Tempo da Lamparina” de Arievaldo Viana (Caucaia/CE) com participação especial do multiartista mestre Bule-Bule (Camaçari/BA)
Palco Leandro Gomes de Barros
17h40 – Recital com o garotinho Moisés Marinho (Mossoró – RN)
18h – Show e lançamento do CD “Marcus Lucenna, na Corte do Rei Luiz” com Marcus Lucenna (Rio de Janeiro/RJ) – Participação especial de Tarcísio Sardinha (Fortaleza/CE)
Café Luiz Gonzaga/ Palco Leandro Gomes de Barros
19h – Lançamento do livro “Poesia em gotas diárias” de autoria de Padre Tula (Edições Karuá)
19h30 – Declamação com o mestre Chico Pedrosa (Olinda/PE)
20h – Cantoria com Zé Maria de Fortaleza e Tião Simpatia.
20h40 – Apresentação com o Mestre Bule-Bule e convidados.

DIA 19 (Domingo)
Teatro
14h – Mesa “Cordel Brasil-Portugal: o fio que nos conecta” com os pesquisadores Marco Haurélio (São Paulo/SP), Maria Alice Amorim (Recife/PE) e António de Abreu Freire (Portugal). Mediação: Professor Oswald Barroso (Fortaleza/CE)
Café Luiz Gonzaga
16h –  Lançamento dos cordéis “As histórias das plantas”, “Padagogia do oprimido” de Francisco Paiva Neves (Fortaleza/CE) e do “Amor no tempo de chumbo” por Nando Poeta (Natal/RN)
Palco Leandro Gomes de Barros
16h20 – Canções com Edilson Barros (Fortaleza/ CE)
16h50 – Recital da despedida com Raul Poeta, Evaristo Geraldo da Silva, Rivani Nasário, Leila Freitas, Bule-Bule, Lucarocas e Chico Pedrosa
17h50 – Canções de viola com o mestre Zé Viola (Teresina/ PI)
Pátio externo
18h30 – Coco do Iguape (Iguape/CE)
EXPOSITORES:
1.     ABLC (Rio de Janeiro/RJ)
2.     AESTROFE (Fortaleza/CE)
3.     Arievaldo Vianna (Caucaia/CE)
4.     Beto Brito (João Pessoa/PB)
5.     Editora Caruá (Fortaleza/CE)
6.     CECORDEL (Fortaleza/CE)
7.     Chico Pedrosa (Olinda/PE)
8.     Cordelaria Flor da Serra (Fortaleza/CE)
9.     Edições Patabego (Tauá/CE)
10.  Editora Coqueiro (Olinda/PE)
11.  Eduardo Macedo (Fortaleza/CE)
12.  Evaristo Geraldo da Silva (Alto Santo/CE)
13.  Francisco Melchiades (Fortaleza/CE)
14.  Francorli (Juazeiro do Norte/CE)
15.  Maercio Siqueira (Crato/CE)
16.  Geraldo Amâncio (Fortaleza/CE)
17.  Guilherme Nobre (Fortaleza/CE)
18.  Instituto Roda da Vida (Fortaleza/SP)
19.  João Pedro do Juazeiro (Fortaleza/CE)
20.  Jotabê (Fortaleza/CE)
21.  Lucarocas (Fortaleza/CE)
22.  Nando Poeta (Natal/RN)
23.  Nonato Araújo/ Ivonete Morais (Fortaleza/CE)
24.  Olegário Alfredo (Belo Horizonte/MG)
25.  Marcos Abreu (Fortaleza/CE)
26.  Rivani Nasário (Recife/PE)
27.  Rouxinol do Rinaré (Fortaleza/CE)
28.  Valentina Monteiro (Campina Grande/PB)
29.  Tupynanquim Editora (Fortaleza/CE)
30.  Stélio Torquato (Fortaleza/CE)

Serviço:
III FEIRA DO CORDEL BRASILEIRO
Local: CAIXA Cultural Fortaleza 

Data: De 16 a 19 de agosto de 2018

Horários: Quinta a sábado: 14 às 21h | Domingo: 14 às 19h

Classificação indicativa: Livre 
GRATUITO

Paraciclo disponível no pátio interno

Atendimento à imprensa:

Kiko Bloc-Boris – (085) 98892-1195 / kikobb@gmail.com

Isabelle Vieira - (85) 98871.4139 / vieira.aisabelle@gmail.com 


Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Fortaleza (CE):
Camilla Lima – (85) 98642-3336| camilla.jornalismo@gmail.com

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