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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Corrigindo enganos

Por José Mendes Pereira

Lampião e Maria Bonita

Sobre qual dos chefes de cangaceiros que fez um dos seus comandados comer 1(um) quilo de sal, por ter reclamado da comida que uma senhora de 80 anos havia feito, e no momento estava muito nervosa e esqueceu de colocar  o sal, 

 

o pesquisador Kydelmir Dantas já havia me informado que quem obrigou o cangaceiro a comer o sal foi  o Antonio Silvino, e não o Lampião. 


Esta afirmação também foi confirmada pelo historiador Doizinho Quental, no seu site abaixo: www.kantabrasil.com.br

Leia o que ele escreveu: 

"Muitos acreditam que o caso do cangaceiro que foi obrigado a comer um quilo de sal por ter reclamado do almoço, foi no bando de Lampião, mas este fato aconteceu no bando de Antônio Silvino, em 1914, e o cangaceiro era de nome Tempestade".


No bando de Lampião também existiu um cangaceiro com o apelido de Tempestade, mas ele pertenceu ao subgrupo de Lampião, comandado pelo facínora Moreno,  de 1920 a 1937".

 Os cangaceiros Moreno e Durvalina

Segundo o pesquisador da cidade de Serrinha-Bahia Guilherme Machado, afirma em seu blog: http://portaldocangaco.blogspot.com que o cangaceiro

 O pesquisador Guilherme Machado e a cangaceira Aeistéia

Tempestade (do subgrupo de Lampião, comandado pelo o cangaceiro Moreno), nasceu em Dois Riachos no Estado de Alagoas, no ano de 1901, e morreu em Pedro Alexandre, no Estado da  Bahia em 1984. 

Aí estão as informações sobre este acontecimento, que muitos ainda têm dúvidas quem teria obrigado o cangaceiro comer 1(um) quilo de sal. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Maria do cangaceiro Juriti

Foto: Maria de Juriti......

Maria de Juriti foi uma das cangaceiras que escaparam do combate na Grota do Angico, porém decidiu levar sua vida sem falar nada com ninguém, morreu sem dar entrevistas.

Poucos meses antes de sua morte estive em sua residência, acompanhado pelo cineasta Wolney Oliveira e por mais que maior que fosse nossa insistência para colher alguma informação, mais o silêncio dominava o ambiente e por último ela reclamou dizendo que poderia ter uma "parada do coração" e aí tivemos que nos contentar com apenas algumas fotografias.

Recentemente recebi em minha casa a visita de um dos filhos da cangaceira, trazendo um caderno com riquíssimos depoimentos da mãe, colhidos por ele. o caderno me foi presenteado e sobre a vida dela será lançado um capítulo interessante, em um futuro bem próximo.  

O conteúdo acima é do escritor e pesquisador do cangaço
 "João de Sousa Lima"

 

Ele foi assassinado dentro de uma coivara em chamas, feita pelo terrível delegado Deluz. Mas mesmo dentro da coivara, em chamas, Juriti ainda dizia para o seu cruel assassino: Deluz, você é um covarde! Deluz, você é um co... Deluz, você é... Deluz, vo... Assim diz o escritor Alcino Alves Costa em seu livro: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico.

 

Você que gosta de ler (Cangaço) não pode deixar de ler esta obra. Um dos melhores livros já escritos sobre "Cangaço". E para adquiri-lo basta entra em contato com o filho do autor, o  Rangel Alves da Costa através deste e-mail: rangel_adv1@hotmail.com

Você não se arrependerá
 
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Lampião e outras histórias - Quando o cangaceiro teve oportunidade.

Por: Doizinho Quental
http://lampiaoaceso.blogspot.com

Ficaram comprovadas, várias vezes, que o cangaceiro, quando lhe era dada oportunidade, surpreendia e até se reabilitava. Vejamos o que nos conta o escritor Frederico Bezerra Maciel, em seu importante livro "Lampião, seu tempo e seu reinado": "Carrossel, Olímpio Severino Rodrigues, nasceu na fazenda Serra Vermelha, de João Nogueira, de quem era cangaceiro. Foi preso e condenado à prisão. Passou 16 anos e 6 meses em Fernando de Noronha. Homem honesto, trabalhador, mostrou na prisão que foi cangaceiro por injustiça e falta de oportunidade, quando demonstrou habilidade em sapataria, alfaiataria, funilaria, tornearia, carpintaria e ferraria. Chegou até a ser auxiliar de administração na prisão."
            
Está aí registrada mais uma prova irrefutável de que uma das razões de tanta selvajaria era a escassez de oportunidades e principalmente o abuso dos coronéis de barranco e das próprias autoridades policiais...


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