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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

50 LOCAIS HISTÓRICOS DO CANGAÇO - CANAL CANGAÇO EM FOCO

Por Cangaço em Foco.
https://www.youtube.com/watch?v=rwTOZ1hX4f4&ab_channel=CANGA%C3%87OEMFOCO

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EU JÁ NÃO SEI...

 Por Baixada Santista em Alerta


Eu já não sei!

Eu já não sei,

Se caminho na luz ou nas trevas

Se melhor é plantar fruteiras ou relvas

Se o bom é viver na cidade ou na selva

Tipo um "Hipopótamo"

Ora na água, ora na selva!

Eu já não sei,

Se faço sacrifício ou tou a sofrer

Se bem, estou a viver, ou tentar sobreviver

Se o problema é onde vivo, ou com quem vivo!

Eu já não sei,

Se chorar mudo algo ou piora?

Se calar é fracasso, que faço agora?

Sabe se que o Homem não chora,

Mas se for necessário, faço sem demora!

Eu já não sei!

E nunca vou saber

Tudo tentei aprender,

Minhas lágrimas ninguém quer ver!

Me dizem só para ter Fé e esperança,

Lágrimas, e vestes ruins desde criança!

Eu já não sei

Se posso continuar a lutar

Se minhas lutas são invisíveis

Todos fazem vista grossa

Hey! Eu já não sei...


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PADRE CÍCERO

 Por Randel Protásio

Cícero Romão Batista (Crato, 24 de março de 1844 — Juazeiro do Norte, 20 de julho de 1934) foi um sacerdote católico brasileiro. Na devoção popular, é conhecido como Padre Cícero ou Padim Ciço. Carismático, obteve grande prestígio e influência sobre a vida social, política e religiosa do Ceará bem como do Nordeste.

Ligação com o cangaço
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, era devoto de padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, em Juazeiro do Norte, em 1926. Naquele ano, a Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes, percorria o interior do Brasil desafiando o Governo Federal. Para combatê-la foram criados os chamados Batalhões Patrióticos, comandados por líderes regionais que muitas vezes arregimentavam cangaceiros.
Existem duas versões para o encontro. Na primeira, difundida por Billy Jaynes Chandler, o sacerdote teria convocado Lampião para se juntar ao Batalhão Patriótico de Juazeiro, recebendo em troca, anistia de seus crimes e a patente de Capitão. Na outra versão, defendida por Lira Neto e Anildomá Willians, o convite teria sido feito por Floro Bartolomeu sem que padre Cícero soubesse.
Ao chegarem em Juazeiro, Lampião e os 49 cangaceiros que o acompanhavam ouviram padre Cícero aconselhá-los a abandonar o cangaço. Como Lampião exigia receber a patente que lhe fora prometida, Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal no município, escreveu em uma folha de papel que Lampião seria, a partir daquele momento, Capitão e receberia anistia por seus crimes. O bando deixou Juazeiro sem enfrentar a Coluna Prestes.
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CONVITE - CÂMARA MUNICIPAL DE Paulo Afonso - Estado da Bahia -

Por José Mendes Pereira

Luiz Ruben Ferreira de Alcântara Bonfim.

No dia 13 de novembro do ano de 2016, o escritor e pesquisador do cangaço, Luiz Ruben Ferreira de Alcântara Bonfim, me enviou este e-mail abaixo, sobre outorga de Título de Cidadão Pauloafonsino ao Ilm.º Senhor LUIZ RUBEN FERREIRA DE ALCÂNTARA BONFIM.

CONVITE

A Câmara Municipal de Paulo Afonso sente-se honrada em convidar V. Sa. e Ilustríssima Família, para prestigiarem a Sessão Solene, de outorga de Título de Cidadão Pauloafonsino ao Ilm.º Senhor LUIZ RUBEN FERREIRA DE ALCÂNTARA BONFIM.

Dia 18 de novembro de 2016, às 19h, no Plenário da Câmara, Av. Apolônio Sales, 495.

Ver. Petrônio José Lima Nogueira

- Presidente -

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ROBERTO CARLOS E MINHA FILHA MARIA PRYCYLLA PAIVA PEREIRA.

Por José Mendes Pereira

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LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO

 Por Guilherme Machado Historiador/pesquisador.

Seu Luiz Gonzaga em 1983. em Teresina Piauí, Logo atrás o seu Interlocutor vocal (Imitador vocal) o humorista João Claudio Moreno.

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PRÓXIMA EXPEDIÇÃO ROTA DO CANGAÇO 2024

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=mzVTkxX5tcA&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Divulgação da próxima Expedição Rota do Cangaço, que será de 20 a 29 de julho de 2024. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @aderbalnogueiracangaco  
Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

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LAMPIÃO EM MOSSORÓ

Por Júnior Almeida. 

AUTOR: Raimundo Nonato
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2015 (sétima edição).

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

NOTA DE AGRADECIMENTO E ESCLARECIMENTO

Por Antonio José de Oliveira - da cidade de Serrinha-Bahia

Agradeço cordialmente ao estimado colega de pesquisa, professor José Mendes Pereira da Cidade de Mossoró, e demais pesquisadores da Saga do Cangaço, pelas muitas pesquisas que me foram oportunizadas nesse âmbito específico, e até mesmo abrindo o leque em outras direções, as quais me proporcionaram conhecimento, estímulo e boas amizades para um trabalho que iniciei há 14 anos de com a intenção de elaborar um livro sobre o cangaço.

Procurei estudar as razões que levaram centenas de jovens sertanejos a deixarem seus lares e ingressarem num modo de vida tão perigoso.

Antonio José de Oliveira, Dr. Archimedes Marques e Guilherme Machado.

Nos primeiros meses, escrevi aproximadamente cem páginas; dei uma pausa para mergulhar de cabeça nos milhares de textos escritos por experientes autores que buscam intensamente na pesquisa de campo e bibliográfica as mais confiáveis informações. Eu, porém, depois dos meus setenta e três anos, não tenho fôlego suficiente para mergulhar nas terras de sete Estados em busca de informações para a concretização do meu objetivo, principalmente após ler um dos melhores livros sobre o cangaço, LAMPIÃO - A RAPOSA DAS CAATINGAS, de autoria de José Bezerra Lima Irmão.

Tudo, e muito mais que eu iria escrever, está registrado no referido livro. Sei que não teria como alcançar um quarto das informações de um livro de setecentas e trinta e seis páginas elaboradas por alguém que passou onze anos pesquisando de cidade em cidade; de povoado em povoado; de fazenda em fazenda, da Bahia ao Ceará. Acredito que, ao ler as milhares de informações, eu passaria a ser praticamente um copista. Informar o que já existe, é preferível o leitor buscar no original.

São centenas de livros escritos sobre o cangaço, e sei que os experientes escritores ainda têm o que escrever sobre o assunto, mas, necessário se faz a junção da pesquisa de campo, à bibliográfica.

Evidencio ainda que, todo material arquivado no computador, disponibilizo aos amigos que desejarem escrever sobre o tema CANGAÇO.

Agradecido pela compreensão dos amigos.

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Antonio José de Oliveira é pesquisador do cangaço lá da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia, e é vizinho do historiador e pesquisador do cangaço Guilherme Machado Historiador Pesquisador.

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VENDO E ACHANDO BOM

 Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3005;

Início de janeiro de Ano Novo, fomos a Maceió fazendo um tour por algumas cidades sertanejas Santana-Arapiraca. Queríamos também apreciar o gigantesco trabalho de duplicação Maceió-Delmiro Gouveia, pelas ALs. Pegamos o trecho Olho d’Água das Flores, Monteirópolis, Jacaré dos Homens, entrando nessas cidades, recordando o passado e vendo a evolução física até o presente momento. Uma viagem com a metade da família e uma intensa alegria em está novamente na estrada. Ah! Quando será que Maceió-Santana do Ipanema, pela BR-316 também será duplicada? Deixamos a região sertaneja após o meio-dia ao ultrapassarmos a cidade de Jaramataia. Calor intenso.

JACARÉ NA PRAÇA DA CIDADE DE JACARÉ DOS HOMENS. (FOTO: SANDRO TORRES).

A duplicação ainda estava em obras, mas só o fato de rodar sem contramão, já era uma vitória supimpa para o usuário. E em Arapiraca fomos degustar o almoço de outra parte da família em um dos bairros da “Dona do Agreste”. Festas de encontro e pé na tábua novamente. Não podíamos passar em branco sem provar as guloseimas do povoado Pé Leve: bolo de macaxeira, pé-de-moleque na palha da bananeira, grude e alfinim cuja nota foi a máxima quando avaliados por todos. Chegamos à capital pegando um trânsito imenso desde a Ponte Divaldo Suruagy. Uma chuva fina passou a refrescar, mas também a contribuir com a lentidão do trânsito em todo o trajeto até a Jatiúca. Desistimos e voltamos rumo ao Comércio e fomos pegar o movimento muito melhor e organizado da Fernandes Lima, buscando a Serraria.

Chegamos em casa enfadados, porém, satisfeitos pelo dia grande, diferente e altamente inspirador. Era a hora mais apropriada para homenagearmos o Pé Leve com a barriga e complementarmos com várias amostras de café de uma bela coleção. Ah! Meus amigos e amigas, o que está faltando agora é outra viagem dessa em sentido Santana do Ipanema /Alto Sertão do Canapi, Inhapi, Mata Grande, Pariconha, Água Branca e Delmiro Gouveia, rumo a Olho d’Água do Casado e Piranhas... Porque rodar pelos sertões de Alagoas, é um prazer dobrado e amoroso.


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RARÍSSIMAS FOTOGRAFIAS DO CANGAÇO...

Por Helton Araújo.

 Pessoal, bom dia!

Passando aqui para me desculpar por um erro que cometi no vídeo das fotos raras do cangaço. Neste, eu informei que a foto que está aí na postagem era da baronesa de Água Branca, até marquei um personagem como sendo ela, ERRO GRAVÍSSIMO, pois trata-se de um HOMEM e não uma mulher, além do mais, era um dos filhos da baronesa que foi padre.
No vídeo digo que quem me passou a foto foi Robério Santos e de fato foi, mas deixo claro que o erro nada tem a haver com ele e sim única e exclusivamente da minha parte.
Espero que entendam e me desculpem por essa falha. Então fica aqui a ratificação NÃO É A BARONESA E SIM UM DE SEUS FILHOS !
Agradeço aos que me alertaram do erro.
Segue o link do vídeo abaixo
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CORONEL...

Por Adelson Mota

 O jovem Manoel Oliveira Figueiredo, que levou o bilhetes de, Lampião para o Coronel Antônio de Souza Benta, Cel Benta, fato ocorrido na fazenda Cercado, do Capitão, Abilino Reis da Silva, em 06/07/1929 em Morro do Chapéu, Bahia.





https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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BATISMO DE LAMPIÃO:

Por Paulo Dias Pereira

LAMPIÃO FOI BATIZADO NESSA CAPELA BOM JESUS DOS AFLITOS, NO POVOADO SÃO FRANCISCO, DISTRITO DE VILA BELA (ATUAL SERRA TALHADA-PE), EM 2 DE SETEMBRO DE 1898, MESMO ANO QUE NASCEU. 

FOI BATIZADO PELO PADRE JOAQUIM ANTONIO DE SIQUEIRA TORRES (PADRE QUINCA), FILHO DO BARÃO DE ÁGUA BRANCA, ALAGOAS. MESMO NOME DO PAI, O PADRE QUINCA SÓ ERA FILHO DO BARÃO, SENDO ENTEADO DA BARONESA DE ÁGUA BRANCA-AL, JOANA DE SIQUEIRA TORRES, QUE NO FUTURO VIRGULINO FERREIRA REALIZOU SEU PRIMEIRO ASSALTO CINEMATOGRÁFICO. 

SEUS PADRINHOS DE BATISMO FORAM SEUS TIOS MATERNOS, MANOEL LOPES E MARIA JOSE DA SOLEDADE. HOJE O POVOADO SÃO FRANCISCO ESTÁ SUBMERSO PELAS ÁGUAS DA BARRAGEM DE SERRINHA.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O IRMÃO INVOCADO DE VOLTA SECA

 Por Robério Santos

Antonio Alves de Sousa, o Volta Seca

Muitos pesquisadores não se importam com as ramificações familiares que existem dos antigos cangaceiros, mas deveriam, pois existem histórias interessantes influenciadas pelos parentes famosos. Bandoleiros, na sua imensa maioria, já mortos por causas diversas, até as naturais (quem diria!). Volta Seca ficou famoso desde sua saída do Saco Torto, na época, povoado de Riachuelo, no final da década de 20. Mas, para trás ele deixou um magote de irmãos, tios e conhecidos. Depois da sua entrada no bando, Lampião deu suas voltas pelo agreste sergipano, chegando muito perto do que conhecemos hoje como Malhador e que antes não passava de um povoadinho pequeno com duas ruas e uma pequena capela sendo construída. Mas, Lampião, numa destas passagens pelo agreste daqui despertou a curiosidade dos moradores.

O fazendeiro João Barbosa, conhecido como Joãozinho da Lema, irmão de Gentil Barbosa, morava numa modesta fazenda entre o que ia desde o Rio Jacaracica (Cajueiro Antigo) até a região que hoje situa o grupo escolar do Povoado Cajueiro, onde tudo era Itabaiana Grande. Obrigatoriamente, Lampião e seu bando passavam por estas terras, aproveitando e recebendo de Joãozinho muitos mantimentos, poucos armamentos, pois eles não tinham com frequência. Também havia um tanque enorme, com o minadouro ao lado, onde os cangaceiros se abasteciam. Era uma região com muitos recursos, bem diferente de outras que eles já haviam passado. As pessoas tinham medo dos cangaceiros, mas quando os viam pessoalmente chegavam à conclusão que “não eram tão maus”, assim dizem alguns mais velhos que moram ainda naquele trecho. Havia um acordo: Lampião seria sustentado pelo fazendeiro e em troca não praticaria atrocidades com o povo da região. 
Trato feito. 


Numa dessas passagens, esteve com Lampião o menino Volta Seca. Este ficou descabreado, pensativo e falou pouco, mas todos se espantavam pela pouca idade. Lampião comentou até que o pequeno era da região, mas não podia deixar o cangaço para não entregar os segredos. Nenhum segredo foi revelado aos curiosos que se aproximavam sem medo e até proseavam com alguns dos cangaceiros. Era um misto de medo e curiosidade. 

O tempo foi passando, as conversas se alongando e o mito Lampião se consolidou. Mas, quem roubou a cena mesmo depois de sua prisão foi Volta Seca. Os jornais do país inteiro noticiavam a prisão do pequeno. Foi aí que um desses jornais da capital Rio de janeiro chegou até o Saco Torto (talvez enrolado num mamão da feira de Itabaiana), grande curiosidade se instalava. Um dos irmãos de Volta Seca se chamava Aprígio dos Santos, apelidado de Aprígio Capuchinho ou Aprígio Carrapeta e foi ele quem ficou com o jornal. 

Décadas e décadas se passaram e os anos 60 chegou. Aprígio já não morava no Saco Torto, havia se deslocado mais a norte nas proximidades do povoado Malhada Velha, no povoado João Gomes, perto do Carvalho em direção ao Zanguê. Casado com Joana (mulher corpulenta, que foi rebatizada de Joana Baleia, pelos meninos da região), pai de vários filhos, ele era temido por todos na região. Moravam numa casa do tio de Manoel Messias de Jesus, que na época era ainda uma criança e lembra de alguns acontecimentos. Trabalhavam todos juntos, ora na lavoura e também na arte de fazer cestos e caçuás. Aliás, Aprígio era considerado o melhor cesteiro da região e um hábil tirador de mel das famosas “oropas” arranchadas em ocos de pau e em formigueiros. 


Manoel Severo e as Obras de Robério Santos

Aprígio era conhecido na região por ser valente e cheio de mandingas. Ele contava histórias de assombração, de cangaceiros, de brigas, dizia que matou pessoas e de outras coisas que amedrontavam as pessoas do sítio, aliás, naquele tempo, qualquer coisa assustava. Mas, o que mais assustava era o fato de que ele era irmão de um cangaceiro famoso e enchia a boca para dizer nos bares e esquinas que o irmão havia assassinado sete soldados de polícia lá no interior da Bahia. As pessoas temiam que Aprígio fosse igual ao irmão, por isso o respeitava. Não se sabia se por medo ou respeito mesmo, mas todos mudavam de direção quando apontava na vista ele ao longe. 

Uma certa vez, o então jovenzinho João do finado Antônio Sevino, primo do já citado Manoel, estava no sítio, no meio do pasto e Aprígio chegou sem aviso prévio. Nisso, ambos puxaram assunto e ficaram lá por um bom tempo. Não existia mato, nada ao redor deles, só capim baixo, de quase dez centímetros. João assustado com a conversa ouve um barulho no lado oposto, olha rapidamente para trás e ao retornar à vista para a frente, Aprígio havia sumido como num passe de mágica. João começou a tremer e não conseguia sair do lugar, começou a procurar onde o homem estava e nada de encontrar. Não havia explicação lógica para que isso acontecesse. Ele se gabava que conseguia se transformar num topo, numa formiga e até num pássaro, mas ninguém acreditava, até aquele momento. O povo começou a chama-lo de “encantado”, assim como o pessoal do sertão chamava outro místico de João Valentim, lá na cidade de Nossa Senhora da Glória, anos depois. Veio a reaparecer dias depois como se nada houvesse acontecido. 

Aprígio era magro, moreno claro, barba ficando branca, olhos grandes e assustadores. Ele já não é mais vivo, mas seu filho Zé Preto da família dos Pixititas, morador de Malhador atualmente, e guarda seu legado, assim como as memórias de Manoel Messias de Jesus, que inclui Carrapeta no rol dos mitos que colocava criança para dormir, assim como o temível Volta Seca e o mítico Mata Escura que assolaram nosso agreste e ainda estão vivos no imaginário popular.


Robério Santos
Pesquisador, escritor 
Itabaiana, Sergipe
http://cariricangaco.blogspot.com/2015/06/o-irmao-invocado-de-volta-seca.html
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UM CADÁVER PEDE PARA PERMANECER REPOUSANDO NO CEMITÉRIO SÃO SEBASTIÃO EM MOSSORÓ.

 Por José Mendes Pereira

Rodolfo Fernandes de Oliveira, que no dia 13 de junho de 1927, era prefeito de Mossoró, foi o idealizador da resistência contra o bando de Lampião que tentou invadir a cidade, Infelizmente existe um grande desprezo ao nosso herói. Até mesmo o túmulo do ex-prefeito, lá no cemitério São Sebastião, está necessitando de uma limpeza urgente.

A Prefeitura Municipal de Mossoró deve mandar gravar o seu nome, data de nascimento e falecimento, cujos, não se encontram para pesquisas. Limpar pedras, placas e colunas que sustentam a cobertura que protege o seu busto. 

Um homem que organizou um batalhão de resistentes civis contra o bando de Lampião, hoje é simplesmente um cadáver que repousa em seu túmulo desmoronado. Infelizmente, Rodolfo Fernandes de Oliveira faleceu duas vezes em Mossoró. 

A primeira: “MORTE NATURAL”. A segunda: “DESPREZO”, por não ser lembrado na cidade em que prestou os seus serviços e combateu o perigoso bandido do capitão Lampião.

No meu entender, a Prefeitura tem obrigação: manter no cemitério, os túmulos limpos e bem cuidados, principalmente, aqueles que os familiares desprezaram por uma razão qualquer. Até porque, os túmulos bem conservados ficarão mais bonitos para quem os visita.

Se Rodolfo Fernandes de Oliveira tivesse nascido no berçário “ROSADO”, seu nome estaria gravado em tudo que era de lugar, até mesmo nas palmeiras. Mas como não nasceu, seu nome desapareceu do túmulo.

Não sou contra a família Rosado, pois se não fosse ela Mossoró não teria dado um enorme pulo para o desenvolvimento. Mas é necessário que zele pelo o nome e o túmulo do ex-prefeito que protegeu Mossoró dos absurdos de Lampião.

Se nós analisarmos cuidadosamente, Rodolfo Fernandes de Oliveira morreu para sempre, no dia 16 de outubro de 1927, quatro meses depois da invasão de Lampião a Mossoró; restando apenas o seu túmulo desprezado e mal cuidado.

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PADRE HUBERTO BRUENING E SUAS COBRANÇAS AOS FIÉIS DA SUA PARÓQUIA CATEDRAL DE SANTA LUZIA.

 Por José Mendes Pereira

Padre Huberto Bruening era pároco na Catedral de Santa Luzia em Mossoró, e tinha um imenso zelo pela religião, e não admitia que ninguém desrespeitasse a sua missa de forma alguma. Caso tivesse conversinhas por ali ou risos, mesmos baixinhos, chamava logo a atenção, aquilo, durante a sua missa, não era para acontecer. Ali, atento à sua missa, mas também estava atento a tudo que acontecia dentro da igreja.

Certa vez, uma senhora estava na igreja preparada para assistir a sua celebração religiosa, metida numa blusa bem decotada. Já impaciente com o desrespeito daquela mulher, e não mais suportando aquele seu escandaloso traje, com quase tudo de fora, padre Huberto Bruening aproximou-se dela, e em seguida, disse:

Paulo Menezes era um dos melhores amigos do Padre Huberto. Ambos eram apicultores de abelha italiana. Ele era meu vizinho e morreu de Covid-19. Sempre que precisava dos meus serviços, vinha à minha casa para nós solucionarmos algo. Geralmente, era para a confecção de chaves das suas portas.

- A senhora vá para casa, vista uma blusa composta para cobrir o seu sovaco, e já que não dará mais tempo retornar e continuar assistindo a recepção da igreja, venha outro dia, para assistir à missa, mas venha bem vestidinha, nada de fora, porque, isso se chama de escândalo e falta de respeito para com Deus e Jesus Cristo.

Sem outra alternativa para desafiar o padre, a mulher foi curta e grossa, dizendo-lhe:

- Padre Huberto Bruening, eu não tenho sovaco, isto se chama de axila, disse ela corrigindo o padre.

- Axila, dizia ele,  quem tem é mulher que tem vergonha, coisa que a senhora não tem. Então, a senhora tem é sovaco...

Padre Huberto Bruening era natural da cidade de São Ludgero, no Estado de Santa Catarina - Brasil.

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domingo, 28 de janeiro de 2024

KYDELMIR DANTAS E SUA ESPOSA.

 Por José Mendes Pereira


Professor, poeta, escritor, pesquisador do rei do baião  "Luiz Gonzaga do Nascimento, do Trio Mossoró", e é um dos maiores pesquisadores do Cangaço do nosso sofrido Nordeste Brasileiro, acompanhado da sua esposa. Muito amigo de toda galera que estuda o incrível fenômeno chamado cangaço.
 
Felicidade, grande Kydelmir Dantas de Oliveira, para você e para sua esposa!

Clique neste link e conheça bem o pesquisador Kydelmir Dantas de Oliveira:

http://lentescangaceiras.blogspot.com/2008/07/entrevista-kydelmir-dantas.html

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JOÃO DE BARRO.

 Por Claudia Terezinha Cegoni

O mais lindo edifício que você terá visto em sua vida, não e pra menos, o construtor, engenheiro e arquiteto e astuto em suas obras de puríssima arte.

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O RAPOSA DAS CAATINGAS E O PESQUISADOR PEDRO POPOFF CONTINUAM FAZENDO SUCESSO POR ONDE PASSAM.

Por José Mendes Pereira

O livro "Lampião a Raposa das Caatingas" escrito pelo pesquisador José Bezerra Lima Irmão e o pesquisador do cangaço e de Luiz Gonzaga Pedro Motta Popoff, tanto o livro como o pesquisador "Pedro Popoff", continuam fazendo sucesso.

Pedro Motta Popoff.

Para você adquirir este livro, basta entrar em contato com o autor, ou com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

Se você ainda não comprou este fantástico trabalho, lembre-se que quando lançam livros sobre cangaço, os colecionadores arrebatam logo para suas estantes. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões, quando o assunto é "cangaço".

São 736 páginas.

29 centímetros de tamanho.

19,5 de largura.

4 centímetros de altura.

Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde o namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas".

josebezerra@terra.com.br

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

Pedidos via internet:

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

E-mail:   lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com

Ou através de franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.

http://araposadascaatingas.blogspot.com.br 

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CANGAÇO: ÂNGELO ROQUE "VISITA" DIOMÉDIO

 Por Kiko Monteiro

https://www.youtube.com/watch?v=8NXDjq1OWjo&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

"Através do livro “Adustina sua História” do pesquisador Roberto Santos de Santana tomamos conhecimento que o senhor Diomédio Martins dos Santos, um lavrador, residente num povoado próximo, havia apanhado dos cabras de um famoso cangaceiro..." Referências: Memória do cangaço na vizinhança - Amarga visita para Diomédio. Por: Kiko Monteiro - Via Blog "Lampião Aceso" - Imagens: Lampião Aceso

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COMO FIZERAM BAILE PERFUMADO? | O CANGAÇO NA LITERATURA #08 | VOM #54

 

https://www.youtube.com/watch?v=lwcL4C2-JZs&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

FILME BAILE PERFUMADO    • Baile Perfumado | O Cangaço na Litera...   Já que assistimos ao filme Baile Perfumado, está na hora de saber como ele foi feito. Este raro vídeo abre um amplo debate sobre cinema e nossa cultura. Valeu!!!!

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