Por José Mendes Pereira
Rodolfo Fernandes de Oliveira, que no dia 13 de junho de 1927, era prefeito de
Mossoró, foi o idealizador da resistência contra o bando de Lampião que tentou
invadir a cidade, Infelizmente existe um grande desprezo ao nosso herói. Até
mesmo o túmulo do ex-prefeito, lá no cemitério São Sebastião, está necessitando
de uma limpeza urgente.
A Prefeitura Municipal de Mossoró deve mandar gravar o seu nome, data de
nascimento e falecimento, cujos, não se encontram para pesquisas. Limpar
pedras, placas e colunas que sustentam a cobertura que protege o seu busto.
Um homem que organizou um batalhão de resistentes civis contra o bando de Lampião, hoje é simplesmente um cadáver que repousa em seu túmulo desmoronado. Infelizmente, Rodolfo Fernandes de Oliveira faleceu duas vezes em Mossoró.
A
primeira: “MORTE NATURAL”. A segunda: “DESPREZO”, por não ser lembrado na
cidade em que prestou os seus serviços e combateu o perigoso bandido do capitão Lampião.
No meu entender, a Prefeitura tem obrigação: manter no cemitério, os túmulos limpos e bem cuidados, principalmente, aqueles que os familiares desprezaram por uma razão qualquer. Até porque, os túmulos bem conservados ficarão mais bonitos para quem os visita.
Se Rodolfo Fernandes de Oliveira tivesse nascido no berçário “ROSADO”, seu nome
estaria gravado em tudo que era de lugar, até mesmo nas palmeiras. Mas como não
nasceu, seu nome desapareceu do túmulo.
Não sou contra a família Rosado, pois se não fosse ela Mossoró não teria dado
um enorme pulo para o desenvolvimento. Mas é necessário que zele pelo o nome e
o túmulo do ex-prefeito que protegeu Mossoró dos absurdos de Lampião.
Se nós analisarmos cuidadosamente, Rodolfo Fernandes de Oliveira morreu para
sempre, no dia 16 de outubro de 1927, quatro meses depois da invasão de Lampião
a Mossoró; restando apenas o seu túmulo desprezado e mal cuidado.
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