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domingo, 29 de dezembro de 2019

CURRALINHO DE NOSSO CORAÇÃO; ÀS MARGENS DO MAGNIFICO VELHO CHICO, NA AMADA POÇO REDONDO DE ALCINO E DO CARIRI CANGAÇO.

Por Cangaceiros Cariri


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NOTA DE PESAR!


Por Lindomarcos Faustino

O Relembrando Mossoró vem transmitir com muita tristeza o falecimento do amigo João Maria - funcionário do Supermercado Rebouças. O mesmo faleceu pela manhã, quando estava entregando feira dos clientes. Vítima de acidente de trânsito na conhecida Leste-Oeste. 

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.


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BRUNA VIOLA - PAGODE EM BRASÍLIA / MORADIA / CHORA VIOLA



Music video by Bruna Viola performing Pagode Em Brasília / Moradia / Chora Viola. (C) 2016 Universal Music International http://vevo.ly/NxLCIx #BrunaViola #PagodeEmBrasília #Vevo #Country #VevoOfficial
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VISITANDO A CASA ONDE NASCEU O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO



O nome de Antonio Silvino era Manoel Baptista de Morais, nascido na Serra da Colônia, em 1875. Depois que mataram seu pai, Batistão, na feira de Afogados, ele passou à vida de cangaço e tomou emprestado o nome do seu tio, que já era cangaceiro, de nome Silvino Aires. Antonio Silvino faleceu nos arredores de Campina Grande, onde morava com a família, depois de cumprir anos de cadeia na casa de detenção do Recife, onde chegou a receber a visita de Getúlio Vargas. A Fazenda Colônia fica hoje na cidade de Carnaíba em Pernambuco.

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OTACÍLIO, JOSÉ CALIXTO E ALFREDÃO.

Por Sálvio Siqueira

(MATADORES DOS CANGACEIROS JUREMA, JUREMINHA E NEVOEIRO)
O SITE, BLOG, LAMPEAÇÃOACESO.COM, ADMINISTRADO PELO ‘CUMPADRE’ E CONFRADE Kiko Monteiro, UM DOS MAIS SÉRIOS QUE ENCONTRAMOS SOBRE A HISTORIOGRAFIA CANGACEIRA, EM MARÇO DE 2013 NOS ´PRESENTEOU UM REGISTRO FOTOGRÁFICO INÉDITO.
A FOTOGRAFIA NOS REVELA OS MATADORES DOS CANGACEIROS JUREMA, JUREMINHA E NEVOEIRO.
OS CORPOS DESTES CANGACEIROS NÃO FORAM EXUMADOS, DESENTERRADOS, MAS COLOCADOS SOBRE ANIMAIS E AMARRADOS, SENDO DEPOIS TRANSPORTADOS PARA A CIDADE ONDE FOI FEITO A FOTOGRAFIA
O NOME DOS MATADORES, CONHECIDO, SÃO OTACÍLIO, JOSÉ CALIXTO E ALFREDÃO, QUE ERAM CIVIS.

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CURRALINHO: O AMOR E O ABANDONO

*Rangel Alves da Costa

São 14 km entre a sede do município de Poço Redondo, no sertão sergipano, e a povoação ribeirinha de Curralinho. A estrada, mesmo de chão batido e mais dificultosa em alguns pontos, está bastante convidativa à locomoção. Um percurso curto, fácil de ser feito e prazeroso, pois em direção às beiradas do Velho Chico, do Rio São Francisco que por ali passa e passeia para deleite de todos.
Do Velho Chico em Curralinho sou amigo e rotineiro visitante. E quando vou até lá, meu interesse, contudo, não se volta apenas para as margens do rio e suas águas, os bares e as belíssimas paisagens, mas também – principalmente - para o Curralinho histórico, povoação, comunidade, local de moradia e sobrevivência de ribeirinhos simples, honestos e irmãos sertanejos.
O Curralinho histórico é de uma grandeza sem fim. Ali, pelos caminhos do rio, foi onde tudo começou. Num tempo onde o sertão era de mata fechada, ainda sem qualquer penetração desbravadora, somente pelas águas do Velho Chico era possível chegar às margens sertanejas. Os primeiros desbravadoras chegaram pelo rio, ali desceram de embarcações, ergueram pequenos currais (daí o nome “curralinho”), e somente depois adentraram os hostis sertões.
Curralinho foi a primeira povoação surgida em Poço Redondo. E surgida com ares de progresso, pois em suas margens toda a vida econômica sertaneja começou a progredir. Era das margens curralienses que chegavam e saíam embarcações abarrotadas de quase tudo. Chegava o açúcar, o café, o tecido, a bebida, a novidade, e saíam os fardos de algodão, de peles, os sacos de carvões, as caças e muito mais. Por isso mesmo que no passado Curralinho teve comércio forte, moradias suntuosas, construções de belíssimas molduras arquitetônicas.
Até mesmo Antônio Conselheiro, o místico e mítico beato de Canudos, um dia, lá pelos idos de 1874, atravessou o rio e fincou os pés em Curralinho para deixar suas marcas. Ao lado de seus fanáticos e fiéis seguidores, logo deram forma de igreja a uma rústica construção numa parte mais elevada da povoação, dando-lhe o nome de Igreja de Nossa Senhora da Conceição, ainda tão viva e bela. Em seguida, tencionando ir aos rincões baianos, o séquito do Conselheiro foi abrindo, em direção a atual sede de Poço Redondo, a estrada que hoje leva o nome de Estrada Histórica Antônio Conselheiro.
Com o passar dos anos, porém, o surgimento de estradas cortando os sertões fez refrear a intensa movimentação pela beira do rio. Curralinho foi perdendo sua força progressista, o comércio definhando, muitos moradores preferindo fixar moradia na já desenvolvida sede municipal. E desde então, com grande parte do comércio fechando suas portas, a povoação ribeirinha se viu como que parada no tempo. O único contentamento encontrado foi permanecer apenas como comunidade de pescadores e de donos de pequenas embarcações fazendo transportes pelos arredores.
Até dói o que vou dizer, mas direi: se não fosse o rio, a permanência do Velho Chico contornando o seu mundo, passando bem defronte às suas moradias de calçadas altas, Curralinho já teria definhado de vez. O que permitiu que Curralinho continuasse tão amado, tão querido e visitado, foi somente o encantamento provocado pelas águas do rio. E que, mesmo em épocas de magreza no leito, mesmo em períodos aonde o caudal não vai além de uma finura lá embaixo, ainda assim possui o dom e a magia de chamar às suas margens para o banho, para o vivenciamento de suas belezas.
Ainda assim, ainda que o Velho Chico possua tamanho poder de atração em Curralinho, alguns fatores persistem em querer afastar os visitantes e turistas. A povoação inteira vive como que abandonada, a pobreza se alastra por todo lugar, as margens do rio são como pastos de animais ou monturos para passeio de outros bichos. A sujeira afasta o banhista, os bares insistem em ter somente o mesmo peixe de sempre (e nenhum prato diferenciado), o lodo toma conta da beirada das águas e até enfeia a visão do rio como um todo. E uma realidade bastante diferenciada, por exemplo, das águas límpidas de Cajueiro ou das águas convidativas de Bonsucesso.
Seria fácil – e até justificado - preferir ir outro destino de passeio e banho que não Curralinho. Mas tem gente que ama aquele trecho de rio como se ao seu coração pertencesse. Tem gente que se envolve de tal modo com aquele leito remansoso passando, aquelas serras e montes e ao redor, aquelas margens com sua pequenas canoas, que não consegue se afastar de sua vida, da vida do rio.
O mesmo amor que eu sinto por Curralinho e o seu rio. Dói demais sentir o abandono por todo lugar, mas faz amar demais a simples presença. O encanto, a poesia, a magia do rio.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

VÍDEO


Por Volta Seca

Bastidores do cangaço 1996 - Com o ex-cangaceiro Candeeiro e, o Tenente Pompeu (policial militar de PE).

Mais um vídeo com o selo e a qualidade Aderbal Nogueira

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A CHACINA NA FAZENDA PATOS


Acervo do Antônio Corrêa Sobrinho
Imagens dos filhos do vaqueiro Ventura, ANTONIO e SILVINO, poupados por Corisco.

Jornal "A Noite" - 05/08/1938
ARRASTADAS PELOS CABELOS PARA A DEGOLA!

DEPOIS DA FORMIDÁVEL CHACINA, PERPETRADA COM INOMINÁVEIS REQUINTES DE CRUELDADE, “CORISCO” E SEU BANDO DANÇAM ALEGREMENTE AO SOM DO 

DECAPITADAS VIVAS
NENHUM TIRO FOI DISPARADO CONTRA AS VÍTIMAS DA FAZENDA DOS PATOS.

DUAS MULHERES NO BANDO DE “CORISCO” – VISTO, ONTEM, NA FAZENDA BEM 

PEDRA (Alagoas), 5 (Dos enviados especiais de A NOITE) – Segundo informações aqui recebidas em Piranhas, “Corisco”, à frente de um grupo composto de oito pessoas, inclusive duas mulheres, foi visto ontem na fazenda Bem-Feita, em Mata Grande. A polícia do Estado, através de suas forças volantes, já está no encalço, nesta direção.

Refere-se também que o assalto à fazenda dos Patos, de propriedade do sogro do capitão João Bezerra, foi realizado sem se disparar um tiro sequer. Todas as vítimas foram degoladas vivas pelos bandidos, o vaqueiro Domingos, sua mulher e três filhos cujas cabeças foram mandadas para o 

PIRANHAS (Alagoas), 5 (Serviço especial de A NOITE) – O assalto do grupo de “Corisco” à fazenda dos Patos foi realizado pela madrugada. Os bandidos puderam assim aproximar-se sem serem pressentidos, atacando de surpresa as vítimas. Seis pessoas, como já informamos, foram então decapitadas, sendo as cabeças enviadas ao capitão João Bezerra. Acompanhava os despojos, que incluíam duas cabeças de mulher, o seguinte recado: “As cabeças destas mulheres pagaram as duas mortas”.

O grupo de Corisco, depois da chacina, conseguiu montada na própria fazenda, batendo em retirada. Comunicado o fato às autoridades, saiu em perseguição do grupo o sargento Aniceto, que, anuncia-se, já conseguiu a pista dos bandidos.
IMPRESSIONANTE! – O FESTIM SINISTRO

PIRANHAS, 5 (Dos enviados especiais de A NOITE) – Urgente – Acabamos de chegar a Piranhas, a cidade do interior alagoano que Corisco escolheu para palco do seu sanguinolento revide pela morte de Lampião. Ainda todos os habitantes da localidade se encontram sob a penosa impressão do monstruoso crime. Ouvimos, a respeito, o Sr. Manoel João da Costa, cunhado do vaqueiro Domingos José Ventura, o infeliz morador da fazenda dos Patos que encontrou morte horrível, juntamente com toda a sua família, nas mãos ávidas de vingança do bandoleiro Corisco e seu bando.

Ainda tomado de profunda emoção, o Sr. Manoel João da Costa, narrou-nos o drama tremendo, verdadeiro festim de sangue e horror.

Demos a palavra ao nosso entrevistado:

- “Corisco” chegou noite fechada já na fazenda dos Patos. Eram mais ou menos oito horas. Ao estrepito dos bandoleiros, que se aproximaram como demônios batendo as coronhas das armas no terreiro, a família do vaqueiro Ventura acordou em pânico. Mas nada mais era possível fazer; nem fugir! “Corisco”, à frente do bando, com os olhos verdes fuzilando de ódio, ordena rispidamente à mulher e à filha do morador:

- Faça café para todo o pessoal!

Em seguida, apontando para o vaqueiro e seu filho Manoel, ordena aos seus “caibras” que os levem para trás do curral, o que é feito imediatamente, sem qualquer gesto de resistência dos prisioneiros.

Os dois homens são amarrados e arrastados para fora.

No local escolhido, “Corisco” então contempla mais uma vez com uma expressão de sinistro sarcasmo as duas vítimas e, em voz ríspida, grita para os seus homens, que já haviam desembainhado os punhais agudíssimos:

- Degolem esses bandidos!

HEDIONDO!

- Uma angustiada expressão de desesperança perpassa pelas fisionomias dos homens que iam ser imolados. Inútil qualquer apelo a quem já perdeu o último resquício de bondade humana.

Os cangaceiros escolhidos para carrascos aprestam-se para a tarefa macabra. Fuzilam os punhais na meia luz do luar. Rápidas como raios, as lâminas cortam o espaço e duas cabeças tombam sobre a terra, entre golfadas de sangue. Os troncos decepados oscilam ainda uma última vez e caem pesadamente sobre o solo empapado de sangue.

ÓDIO DE BANDIDO

Não satisfeitos em sua insaciável sede de vingança, “Corisco” e seus homens, depois de amaldiçoarem em altos brados as vítimas indefesas, voltam à casa, onde tinham ficado os outros “caibras”, guardando os demais moradores. Um frêmito de horror circula pelo sistema nervoso daquelas pobres criaturas, ao verem de volta o sombrio “Corisco”, cujas pupilas com um ódio inextinguível.

Chegou a vez dos filhos do vaqueiro Ventura: José, solteiro, e Odon, casado. Os facínoras amarram-lhe as mãos para trás, conduzem-nos para o terreiro, e aí, entre imprecações demoníacas, degolam-nos de um só golpe, com a sua alucinante mestria de sangradores.

AGORA AS MULHERES!

- Agora as mulheres! – grita “Corisco”, enquanto seus homens agarram pelos cabelos a mulher e a filha do vaqueiro, Guilhermina Nascimento Ventura e a jovem Waldomira Ventura.

- Vocês vão pagar a morte de Maria Bonita e Enedina – diz o bandido olhando para as mulheres.

Nenhuma sombra de piedade naquelas fisionomias que só o ódio sabe fazer vibrar. As mulheres são brutalmente arrastadas para fora, e ainda o feroz “Corisco”, com a sua impassibilidade desumana, ordena e assiste ao seu degolamento.

MÚSICA!

- Parece momentaneamente aplacada a cólera do chefe. Seus cabeças jazem sobre o solo, imobilizadas numa última expressão de angústia e sofrimento. Mas nada comove o bandoleiro empedernido. Gritos de satânica satisfação atroam os ares. É a alegria das feras saciadas. Os bandoleiros estão superexcitados. Voltam à casa, no meio de um vozerio infernal. “Corisco” ordena então que se comemore condignamente a vingança.

Manda transformar em salão de baile a sala da casa assaltada. E, estimulados pela cachaça, entregam-se a desenfreadas manifestações de alegria, dançando e gritando. Alguns dos bandidos trazem violas e realejos com que animam a dança. É um festim macabro. Pantomina de horror e sangue. Farândula de demônios alucinados.

O SAQUE – BILHETE AO CAPITÃO BEZERRA

- Quando se dão por satisfeito, “Corisco” ordena o saque geral da fazenda, depois do que dá instruções para a retirada. Dirigem-se todos para a fazenda Pedrinhas, próxima à fazenda dos Patos, pertencente também ao Sr. Antônio José de Brito, vulgo, “coronel Antonio Menino”. Aí então “Corisco” redige uma carta injuriosa e violenta ao capitão Bezerra, endereçando-lhe as cabeças sangrentas. Entrega o bilhete ao portador, que foi o vaqueiro João Crispim Moraes, dizendo:

- Vá entregar isto ao tenente Bezerra. Diga a ele para comer uma, frita. Na falta dele, entregue ao prefeito.

POUPADOS PARA CONTAREM A HISTÓRIA!

- Os bandidos deixaram vivos três outros filhos do vaqueiro Ventura: Antonio, de doze anos, Silvino, de dez e Carmelita, de onze.

Por isso, ao despedir-se do portador da macabra encomenda, “Corisco” acrescentou:

- Os meninos ficaram para contar a história. Mas brevemente voltarei para matá-los, pois faço questão de extinguir toda a raça daquele vaqueiro traidor, que nos denunciou à polícia.

As cabeças foram enterradas no cemitério da cidade, sendo que aos corpos foi dada sepultura cristã na fazenda Patos.

O vaqueiro tão tragicamente trucidado tem ainda uma filha que reside em companhia da família do “coronel Menino”. Receia-se aqui nova façanha dos bandidos, que prometeu vingar a morte de Lampião impiedosamente.

Na carta dirigida ao tenente Bezerra enviando as cabeças, diz “Corisco”: “Matei duas mulheres para vingar a morte de Maria Bonita e Enedina.

A esposa de Odon Ventura, que também se encontrava na casa assaltada, foi perdoado pelos bandidos em virtude de ter dato à luz há oito dias. A criancinha também nada sofreu. Os três filhos sobreviventes do vaqueiro que foram mandados por “Corisco” juntamente com as cabeças de seus pais e irmãos, nada quiseram declarar.

Seguimos viagem para Angicos

Na mesma edição do dia 05/08/1938, este mesmo jornal, sobre a chacina na fazenda Patos, publicou notícia de uma outra fonte, a Agência Nacional, nos seguintes termos:
MACEIÓ, 4 (Agência Nacional) – A população desta capital continua sob a forte impressão da vindita tomada por Corisco e seu bando, composta todo ele dos fugitivos da fazenda Angicos. Os jornais dão amplo noticiário do fato sangrento. Conhecem-se, agora, os mortos da fazenda de Patos, onde Corisco chegou de surpresa, não tendo sido possível nenhuma resistência.

Chegou e não conversou. Amarrou todas as pessoas encontradas, em número de seis, fuzilou-as, cortando, depois as cabeças e mandando-as num saco para o prefeito de Piranhas, com um bilhete, no qual dizia que as onze cabeças da fazenda de Angicos fariam rolar muitas outras. O saco com o presente macabro foi levado por uns caboclos, que chegaram a Piranhas pela madrugada. Esses caboclos, que vivem nas redondezas onde se deu a chacina, foram obrigados a cumprir a tarefa, sob a ameaça de que se não levassem o saco e não o depositassem no lugar determinado, mais tarde seriam sacrificados e decapitados.

O saco foi encontrado pela criada do prefeito, no batente da porta da rua. Alarmada, a empregada saiu correndo e gritando. As pessoas da casa vieram ver o que se passava, e deram com aquela coisa horrível. O prefeito de Piranhas também foi ver e deparou com as cabeças, empapadas em sangue e terra. A notícia espalhou-se com rapidez, e dentro em pouco a residência do chefe do executivo municipal estava cercada por uma multidão de curiosos, que ali ficou comentando a trágica represália, entre indignada e transida de pavor.

BRUTAL!

MACEIÓ, 4 (A. N.) – As pessoas mortas e decapitadas na fazenda de Patos pelo bandoleiro Corisco, em revanche à morte de Lampião, foram o vaqueiro do coronel Antonio Brito, sua mulher e quatro filhos menores. A família do proprietário da Fazenda lá não se encontrava. Mas a vingança foi tirada, somente porque essas pessoas trabalhavam para o coronel Brito, que é, como já mandamos dizer, avô da esposa do atual capitão João Bezerra. Corisco, entretanto, depois de sacrificar seis vidas inocentes, num ato de incrível barbaridade, incendiou a fazenda, que é, agora, por informações de pessoas vindas de lá, um campo ressequido e devastado.

NO COMANDO DAS FORÇAS VOLANTES

MACEIÓ, 4 (A. N.) – O primeiro-tenente Francisco Ferreira de Mello, por determinação do coronel Lucena, assumiu o comando das tropas volantes, que saíram em perseguição do novo bando de cangaceiros, chefiado por “Corisco”.


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O APITO DE LAMPIÃO



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AMANDA COSTA – PRIMEIRA "MAIS BELA VOZ"


Por Edvaldo Morais

Em 1968, pela primeira vez era realizado o concurso “ A mais bela voz”. 

A Rádio Rural de Mossoró, descobrindo os talentos musicais em toda região começava a promover este evento que perdura até os dias atuais. Dentre os fortes candidatos ao título da primeira edição no distante 68, a representante areiabranquense, na época Raimunda Costa, hoje Amanda Costa, soltou a voz, empolgando a todos, interpretando CINDERELA, bela canção composta por Adelino Moreira e gravada por Ângela Maria. 


Lembro, ainda criança, tinha apenas nove anos de idade, porém, no meio da grande multidão, torcia por aquela voz que, inegavelmente, seria a vencedora. Amanda Costa seguiu carreira, gravou discos, sendo destaque em shows não só em Mossoró, mas em toda região. 

Nos anos que se seguiram, o concurso “A mais bela voz” projetou outros grandes talentos para o cenário artístico musical. Os candidatos, durante muito tempo foram acompanhados pelo Grupo The Pop Som, depois Elo Musical, que identificavam a atração, cantando: “Rádio Rural de Mossoró//, oferece a melhor programação//, Rádio Rural de Mossoró//, a sua emissora, a sua estação.” 

Padre Américo Verpúcio Simonett

Não se pode falar neste concurso sem deixar de citar dois saudosos entusiastas: o grande incentivador: Monsenhor Américo Vespúcio Simonetti (então diretor da emissora) e 

Dr. Milton Marques e seu Mané Alves de Oliveira - 
https://www.youtube.com/watch?v=4te-pHyZq90

Manoel Alves de Oliveira (Seu Mané), que por anos a fio foi seu apresentador oficial.


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