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sábado, 22 de agosto de 2015

HOMENAGEM AOS 70 ANOS DO PROFESSOR BENEDITO VASCONCELOS MENDES


Amigo, o dia 29 de agosto está se aproximando, por isso é necessário você marcar na sua agenda, para não deixar de comparecer à Sessão Solene da Câmara Municipal de Mossoró em homenagem aos 70 anos do Professor Benedito, que foi proposta pelos Vereadores Francisco Carlos e Vingt-un Neto e aprovada por unanimidade. Na mesma ocasião haverá também uma Sessão Solene do ICOP (uma dentro da outra) em comemoração aos meus 70 anos de vida. O evento vai ocorrer a partir das 19 horas de sábado próximo (29-8-2015), no Plenário da Câmara, e vai constar de 5 momentos: 

1. Sessão Solene da Câmara em homenagem ao aniversário do Professor Benedito; 

2. Sessão Solene do Instituto Cultural do Oeste Potiguar -ICOP, também para homenagear os 70 anos do referido professor, quando tomarão posse como Sócio Efetivo do ICOP 13 intelectuais Norte-rio-grandenses; 

3. Lançamento do livro "BENEDITO  VASCONCELOS MENDES -  UM PROJETO ....VÁRIOS DESAFIOS", de autoria das Professoras Susana Goretti Lima Leite e Taniamá Vieira da Silva Barreto e escrito por 13 renomadas personalidades amigas do aniversariante. 

4. Benção oficializada pelo Padre Guimarães e pelo Pastor Evangélico Almir Nogueira. 

5. Coquetel oferecido pelos familiares do Professor Benedito a todos os presentes.


Avisamos aos interessados em visitar o MUSEU DO SERTÃO que o mesmo estará aberto para visitação no domingo (dia 30-8-2015), a partir das 8 horas.
FICAREI MUITO FELIZ COM SUA PRESENÇA!

Professor Benedito Vasconcelos Mendes

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MARIA DE TODAS AS MARIAS

Por José Mendes Pereira

“Linda Maria. Maria dos prazeres. Maria dos desvalidos. Maria da saudade e da solidão. Maria que ama e é amada. Maria que ama e Maria que odeia. Maria do amor e do desamor. Maria que sorrir, não ri, ver e sente o amor entre o seu sorriso apaixonado e sublime. Maria que olha e Maria que espia. Maria dos combates e Maria combatente. Maria perseguida e Maria perseguidora. Maria dos perigos e Maria Perigosa. 

Lampião e Maria Bonita

Maria que é domadora de uma terrível fera suçuarana, agressiva, mas Maria não se dobra e nem se sente dominada. Maria quer ser domadora, e caminha sem medo dos horrores da perigosa fera. Maria que luta em prol de todos na caatinga. Maria que aconselha e que julga as mulheres traidoras. Maria ordena: "- traiu, é para morrer!" Maria que corta o cabelo para ficar mais bonita, mas a suçuarana não precisa ficar com ciúmes, ela cortou o cabelo para ficar mais Maria bonita para ela. Maria que sente saudades da família, mas não pode mais voltar atrás o que jurou à sua fera perigosa. Maria que disse: "- Meus pais e meus irmãos, eu vou, mas não sei se volto. Se por ventura eu voltar, que me recebam como antes. Este é meu destino." Que Maria! A Maria que morreu por amor!. 

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PONTE SOBRE O RIO MOSSORÓ...

Ponte de trem sobre o Rio Mossoró - Foto: Dr. Sérgio Augusto S. Dantas

Também conhecida como "Ponte de Jararaca", por ter sido nesse local que o cangaceiro Jararaca "José Leite de Santana" 

José Leite de Santana o cangaceiro Jararaca

se escondeu após ter sido baleado durante a tentativa frustrada de invasão à cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, em 13 de Junho de 1927, sendo que no dia seguinte, foi nesse mesmo lugar que o cangaceiro foi capturado e conduzido a cadeia local, vindo a ser eliminado poucos dias depois.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

www.azougue.org

A Igreja de São Vicente de Paula em Mossoró poucas pessoas da cidade a chamam pelo seu nome verdadeiro, e geralmente, a chamam de Igreja de Lampião, motivo pelo qual ela serviu de esconderijo para os homens que enfrentaram o facínora e seu bando, obrigando-os para correrem da cidade. E realmente foi o que aconteceu. Depois de um bom tempo que trocavam balas, o nosso amigo Lampião deu sinal de desistência, pois estava confirmada a sua derrota contra os protetores de Mossoró.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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A VERDADE POR TRÁS DE MARIA BONITA

PUBLICADO EM RECORTES POR FELLIPE TORRES

Aos 18 anos, Maria Gomes conheceu Lampião, um caboclo alto, corcunda, manco e caolho. Curiosamente, o apelido pelo qual ficou conhecida não surgiu no Sertão, mas no meio urbano do Rio de Janeiro, em 1937, inventado por jornalistas.

Ano de 1929, município de Jeremoabo, Sertão da Bahia. Lampião era um caboclo alto, um tanto corcunda, cego do olho direito, óculos ao estilo professor, manco de um pé (baleado três anos antes), com moedas de ouro costuradas na roupa. Exalava mistura forte de perfume francês com suor acumulado de muitos dias. O cangaceiro podia até não preencher os requisitos de um bom partido, mas foi com esses atributos que conquistou a futura mulher, filha de casal com uma dezena de filhos.

Maria Gomes Oliveira tinha 18 anos quando subiu na garupa do cavalo de Virgulino Ferreira da Silva. Corpo bem feito, olhos e cabelos castanhos, um metro e cinquenta e seis de altura, testa vertical, nariz afilado. Era bonita, habilidosa na costura (assim como era Lampião) e adorava dançar. Foi o suficiente para Virgulino quebrar a tradição do cangaço e permitir o ingresso de uma mulher nos bandos, o que abriu precedente para várias outras.


Curiosamente, ela nunca foi conhecida como "Maria Bonita". Segundo o historiador Frederico Pernambucano de Mello, o "nome de guerra" não surgiu no Sertão, mas no meio urbano do Rio de Janeiro, em 1937, por meio do uma "conspiração" de jornalistas. A partir dali, tomou conta do Brasil.

Até então, a mulher de Lampião era chamada de Rainha do Cangaço, Maria de Dona Déa, Maria de Déa de Zé Felipe ou Maria do Capitão. O nome definitivo surgiu inspirado em um romance de 1914, Maria Bonita, de Júlio Afrânio Peixoto, adaptado para o cinema 23 anos depois. Vários repórteres chegaram ao consenso para padronizar a informação disseminada pelos jornais impressos.


Nos três primeiros anos, de 1929 a 1932, as mulheres do cangaço ficavam reclusas no Raso da Catarina, refúgio no nordeste da Bahia. Quando, enfim, foram autorizadas a acompanhar os bandos de cangaceiros, passaram a conviver com a elite sertaneja, esposas e filhas de coronéis poderosos.

“Disso resulta o aprimoramento da estética presente em trajes e equipamentos, além do aburguesamento de maneiras. A máquina de costura, o gramofone, a lanterna elétrica portátil - e logo, a filmadora alemã e a câmera fotográfica, pelas mãos do libanês Benjamin Abrahão - chegam ao centro da caatinga, amenizando os esconderijos mais seguros, levados pelos coiteiros”, destaca Frederico Pernambucano de Mello.

* Publicado originalmente no jornal Diario de Pernambuco

http://lounge.obviousmag.org/sarcasmo_e_sonho/2014/08/a-verdade-por-tras-de-maria-bonita.html

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NOVO LIVRO DO DR. EPITÁCIO DE ANDRADE FILHO


Recentemente, o escritor paraibano radicado no Rio Grande do Norte Epitácio de Andrade Filho publicou um livro chamado A Saga dos Limões:  Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante. Na obra, Andrade Filho tece considerações sobre a relação entre a identidade negra da família dos Limões e sua importância no combate ao Cançaço no Rio Grande do Norte.

Em  um trecho do livro, o autor menciona Chico Mota e sua importância na reconstituição histórica do conflito entre as famílias Brilhante e Limão (p. 18):

O poeta paraibano Gil Hollanda, ouvindo o cancioneiro octogenário Chico Mota, conterrâneo catoleense de Alicio Barreto, apresentar nos versos da viola passagens do conflito dos brilhantes com os limões, retratados em Solos de Avena, consolidou algumas estrofes do seu cordel sobre Jesuíno e a família Limão: “Eram sete os irmãos/Da família dos Limões,/Ousados por natureza./Todos eram valentões,/Protegidos por políticos/Lá e outras regiões. E na estrofe seguinte passa a tratar de outro episódio do conflito: Além do furto, os Limões/Chico e Honorato Limão/Deram uma forte surra/Em Lucas Alves, irmão/De Jesuíno, na festa/Da Vila de Conceição.

Referência
ANDRADE FILHO, Epitácio de. A Saga dos Limões:  Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante. Natal: 2011.

ADENDO -  EPITÁCIO ANDRADE

Amigos José Mendes Pereira, William Felix Andrade, Luiz Dutra Borges Galego Vovô Aluísio Dutra de Oliveira, Geraldo Júnior, na foto, o registro da entrevista que consegui do senhor José Firmo Limão, aos 99 anos, no sítio São Francisco, zona rural de Catolé do Rocha/PB. 


Essa entrevista me ajudou a compreender que o cangaço dos brilhantes com os limões foi uma disputa pelo controle do incipiente comércio no Sertão. Essa história de Jesuíno saquear comboios para dar aos pobres é conversa da carochinha.

Para adquirir este livro entre em contato com o autor através deste endereço no facebook: https://www.facebook.com/epitacio.andrade.5

Fonte: http://chicomota.com
http://romulogondim.com.br

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DUAS EXCELENTES OBRAS DO PROFESSOR ANTONIO VILELA

Por Antonio Vilela de Souza

NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU
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O livro "DOMINGUINHOS, O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

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R$ 35,00 Reais (incluso frete)

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FIM DO CANGAÇO: AS ENTREGAS

Autor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Não deixe de adquirir esta obra. 
Confira abaixo como adquiri-la. 

Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante.
Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes. 

Valor: R$ 40,00 Reais 
E-mail para contato:
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CASARÃO QUE PERTENCEU AO CORONEL JOSÉ PEREIRA "ZÉ PEREIRA" DE PRINCESA ISABEL/PB, ANTIGO ALIADO DE LAMPIÃO.


O Coronel, Fazendeiro e Líder político José Pereira Lima era uma das maiores lideranças do oeste paraibano.

Zé Pereira e Lampião haviam mantido no passado estreitas relações, porém tempos depois vieram a se tornarem grandes inimigos.


Devido à discordâncias políticas com o governo estadual administrado por João Pessoa, Zé Pereira declarou o território de Princesa Isabel/PB "TERRITÓRIO LIVRE", separando a localidade do estado.


A resposta por parte do governo foi imediata, enviando tropas para combater os insurgentes, dando início a chamada "Guerra de Princesa".

Mas aí já é uma outra história...

Esse casarão permanece intacto, simbolizando e representando o poderio dos coronéis daquela época.

NAS QUEBRADAS DA MINHA PARAÍBA...
Fonte: facebook
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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UM LIVRO PUXOU A MANGA DA MINHA CAMISA

Por Honório de Medeiros
Entre Valério Mesquita, à minha direita, e Eider Furtado

Em algum lugar defendi a hipótese seguinte: os livros nos procuram; engana-se quem supõe que nós os escolhemos.

Assim foi na noite em que o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, o IHGRN promoveu sua Terceira Noite do Livro, sob a liderança do seu Presidente Valério Mesquita, contando com o apoio de nomes consagrados das letras potiguares, tais como o Professor e ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Norte Carlos de Miranda Gomes, o memorialista e escritor Ormuz Barbalho Simonetti, o ex-Presidente da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte Odúlio Botelho, a Presidente da Academia Cearamirinense de Letras Joventina Simões, dentre outros.

Nas mãos eu conduzia o "História e Acervo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte", obra especial de Maria Arisnete Câmara de Morais e Caio Flávio Fernandes de Oliveira, e "Audiência de um Tempo Vivido", o primeiro volume das memórias do meu querido Professor Eider Furtado, leitura que recomendo a todos, em direção ao caixa, quando fui puxado pela manga da camisa. A responsável pela organização do evento me perguntou: "conhece este?"

Era o "Patriarcas e Carreiros", de Manoel Rodrigues de Melo. Eu o conhecia, mas não tinha lido, nem o possuía. Resolvi levá-lo, em respeito à hipótese exposta acima. Afinal ele, o livro, me procurara.

Faço, aqui, um interlúdio, para registrar minha alegria em reencontrar o Professor Eider Furtado na sua habitual elegância, acuidade mental e auto-ironia sutil, marca característica sua, carregando como poucos a experiência dos seus noventa e poucos anos. Quando fiz o gesto de lhe entregar seu livro para obter o autógrafo ele me olhou e disse "veio devolver?" Ri e comentei o quanto suas aulas, na minha época de aluno, eram esperadas pela qualidade do conteúdo e de sua verve. 

Pois bem, não resisti e folheei "Patriarcas e Carreiros" tão logo cheguei em casa, altas horas. Que "patriarcas" seriam esses, dos quais se ocupou Manoel Rodrigues de Melo? Ele mesmo o diz, incidentalmente, no início da obra: o "(...) patriarca sertanejo (...) varador de sertões, fundador de currais onde mais tarde se levantariam quase todas as cidades nordestinas".

Aí está. Ele, Manoel Rodrigues de Melo, pelo que eu pude perceber ao folhear seu livro, traça perfis, levanta histórias, apresenta fatos, descreve hábitos e costumes do século XVIII e XIX e começo do século XX. E, em o fazendo, coloca à disposição dos estudiosos uma fonte de primeira grandeza para o estudo desse personagem fundamental no entendimento do nosso processo civilizatório nordestino.

A segunda parte do "Patriarca e Carreiros" é dedicada ao estudo do carro-de-boi. Pelo que eu pude entender, escrita em anos anteriores à metade do século XX, o texto é aberto da seguinte forma, dando ideia imediata da importância do estudo do seu objeto: "Nenhuma cidade, vila, povoação, fazenda, sítio, margem ou leito de rio, litoral ou sertão, tabuleiro, caatinga, arisco, subida, descida ou chão-de-serra, várzea ou vale, canavial ou simples roçado de algodão, baixa de arroz, de capim ou de melão, vazante, cercado, qualquer que seja o seu nome, poderá dizer que ignora a existência do carro de boi."

Um clássico, sem dúvida, que me puno por não ter lido antes, mas ao qual sou grato por ter me puxado pela manga da camisa a tempo de corrigir essa desdita. 

Assim, aos poucos, o Instituto volta a cumprir seu mister após anos de obscuridade, seja enquanto fruto da obstinação dos seus dirigentes, seja pela imanência que seu passado evoca quando se põe enquanto permanente intermediária entre livros e leitores, idéias e estudiosos, história e pesquisadores. Longa vida ao IHGRN!

Destino que se revela, também, no gesto da sua funcionária ao me alertar, no momento em que me despedia desapercebido, da Terceira Noite do Livro, para o chamado mudo que me fazia "Patriarcas e Carreiros".

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“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS

Autor Antonio Corrêa Sobrinho

O livro “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS custa:
30,00 reais, com frete incluso.
Como adquiri-lo:
Antonio Corrêa Sobrinho
Agência: 4775-9
Conta corrente do Banco do Brasil:
N°. 13.780-4

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O Cangaceiro, filme realizado pelos alunos de Design da UFPE


Publicado em 3 de julho de 2012

O Cangaceiro, filme realizado pelos alunos de Design da UFPE, conta a história de Lampião, personagem histórico da Região Nordeste. Baseado em literatura de cordel, os versos narram seus infortúnios e seus amores, seu triunfo e seu declínio, e até seus acordos com o capeta. A animação mostra um pouco dos mitos e da fantasia que envolve o imaginário acerca do personagem.

Uma produção Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Maquinário Laboratório de animação UFPE; Núcleo de Design / CAA; Projeto Animando Histórias; Projeto Cordeis Animados. Apoio Estúdio Malunguim.

Direção: Marcos Buccini

Co-Direção: Alunos da disciplina Animação digital e do Projeto Animando Histórias da UFPE/CAA.

Produção: André Arôxa, Huilton Carlos, Vinícius Milfont, Marcos Buccini e Davi Paes

Versos e Roteiro: Francisco de Assis Oliveira

Direção de Arte / Desenho dos personagens e cenários: André Arôxa, Vinicius Milfont e Davi Paes baseados na fonte Armoribat de autoria de Buggy

Storyboard e animatic: Alunos da disciplina de animação 2D 2011.1

Créditos: Vinícius Milfont

Trilha sonora: Igor Távora Borges

Músicos: Igor Távora Borges (Violão, flauta e percussão) e Huilton Carlos (Percussão)

Produção Musical: Pierre Leite e Igor Távora Borges

Design de som: Pierre Leite e Davi Paes

Narração: Davi Paes

Técnica de animação: Recorte digital

Edição e Pós-produção: Marcos Buccini

Animação:
Cena 1 - Nasce um cangaceiro
José Wilson, Santino Mendes, Edvaldo de Siqueira, Luiz Antônio, Adoniram de Souza Silva e Filipe Paes

Cena 2 - O Demônio
Huilton Carlos, Filipe Paes, Eduardo José Ribeiro, Anna Paula e Jardel Bezerra

Cena 3 - Corações Roubados
Huilton Carlos, Bianka Andrea e Marcos Antônio

Cenas 4 e 5 - Proteção e Traição Fatal
Henrique Eduardo, Hudson Raniel, Vinicuis Milfont, Elber Fagner, Jeiel Silva, Wesley Kedmo

Fonte: facebook - Marcos Buccini
Página: Adauto Silva

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TCM Mossoró de Todos os Tempos - RODRIGUES FOTÓGRAFO (parte 4)


Publicado em 22 de junho de 2012

Entrevista José Rodrigues (RODRIGUES FOTÓGRAFO) fazendo uma retrospectiva de como começou na arte de fotografar, falando também sobre turismo (as grandes potencialidades do turismo na Costa Branca do Rio Grande do Norte.


Fonte do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JeXO_GvaQBQ

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A Loja de Artesanatos do MUSEU DO CANGAÇO tem ótimas opções de presentes


A Loja de Artesanatos do MUSEU DO CANGAÇO tem ótimas opções de presentes como: Camisas, canecas, alpercatas e chinelos de couro, mandalas, Licor, Peças em Biscuir e madeira, cordéis e livros, CD's e DVD's a sua disposição. Venha conhecer nossa história e leve uma lembrança com você. Informações: 87.3831.3860.




Fonte: facebook

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Piranhas: A Rota Do Cangaço!

Por Di
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A Rota do Cangaço foi um dos principais motivos da minha visita à cidade de Piranhas. O passeio é uma imersão na cultura do Brasil e isso não tem preço!

A cidade colonial de Piranhas (Alagoas) é o ponto de partida para o roteiro e, além disso, é uma cidade cheia de charme, bem diferente das cidades da redondeza. Recomendo hospedar-se por lá para explorar a região banhada pelo Rio São Francisco. Um dos passeios mais famosos da região é o passeio os Cânions do Xingó e vale muito a pena.
1)        PONTO DE PARTIDA

O ponto de partida do tour é na beira do rio, no povoado deEntremontes, que fica na parte histórica de Piranhas. Essa região recebe esse nome por ficar em um vale. A cidade se expandiu na parte superior, mas não é charmosa como a cidade antiga.


Aproveite para chegar um pouco antes do horário marcado e mergulhar nas águas do velho Chico. A população local também aproveita bem esses cantinhos.


2)        BARCO

O tour é realizado por dois restaurantes que funcionam como ponto de apoio para o caminho que leva até a Grota de Angicos (Sergipe), local onde Lampião e seu bando teriam sido mortos.

Ambos restaurantes possuem catamarãs que levam os turistas e os trazem de volta ao porto de Piranhas. O preço do passeio é de R$ 50,00 e não está incluído o almoço e nem o guia para a trilha até a Grota, pelo qual é cobrado mais R$5,00.


Os horários são pré-definidos e a maioria dos catamarãs sai em torno de 9:00 às 10:30hs e tem um período de permanência de 4 horas.

O que você tem que fazer é conversar na recepção do seu hotel, pois a maioria vende os ingressos. Se não  conseguir no seu hotel, siga para o povoado de Entremontes e lá você encontrará diversas operadoras de turismo, que vendem o ingresso.

Outra opção, que foi a adotada por mim, foi ir de voadeira, que são embarcações que ficam na beira do rio. É só conversar com os barqueiros, eles te levam até qualquer um dos dois restaurantes e te buscam no horário combinado. Achei muito melhor devido a liberdade e maior exclusividade. A média de preços, para duas pessoas, é de R$60,00 por pessoa e se forem pelo menos três, fica por R$50,00. Para a voadeira há um limite de pessoas, o grupo no máximo poderá ter 6 pessoas.



3)        RESTAURANTES

Como falei anteriormente existem dois restaurantes, que funcionam como ponto de apoio para a propriamente dita Rota do Cangaço. Esses dois restaurantes tem uma infraestrutura que permite que você tenha uma área de lazer, descanso e refeição, dando todo o suporte necessário para quem vai realizar a trilha.

Um restaurante é o Cangaço Eco Parque, que tem uma área de lazer bem bonita, com gramado, colchões e redes para as pessoas ficarem relaxando. A área de banho no Rio São Francisco não é muito grande e a distância da trilha para a Grota de Angicos é de, em média, 1500 m. Não posso dar maiores informações sobre o almoço, pois não fiquei nesse restaurante.



O outro é o Angicos, que foi o escolhido por mim para almoçar. Não sei se existem grandes diferenças entre os restaurantes, mas essa foi minha opção, pois a área de banho era bem maior, tinha um tobogã, redes para descansar e se você chegar cedo pode conseguir algumas das mesas que ficam na água e ficar lá no bem bom curtindo horas.




Outro ponto positivo foi a menor distância para a Grota de Anjicos, de 700m e a presença da antiga casa de taipa do coiteiro de Lampião, Pedro de Cândido. Essa casa contém um pequeno museu da história do cangaço e é tão linda e charmosa que tirei várias fotos nela. Ela tem inclusive uma pequena namoradeira na janela.




O almoço, nos dois restaurantes é pago a parte, o preço do tour somente contempla mesmo o transporte pelo Rio. No Angicos havia a opção de almoço buffet, por mais R$ 25,00 sem a bebida, com comidas típicas. Mas nós que não estávamos com muita fome, achamos que não valeria a pena, então pedimos um peixe frito com acompanhamentos, uma comida com preço justo e vou te falar, esse foi o peixe frito mais gosto que comemos em toda essa viagem! Outra iguaria que aprovamos foi uma bala de leite deliciosa, a qual eles apelidam de “A bala que matou Lampião”.



Havia também um loja com lembranças, livros e filmes da história do sertão e do cangaço. Havia bastante coisa interessante.




4)        ROTA DO CANGAÇO

As guias do passeio são contratadas nos próprios restaurantes por R$5,00. Não é obrigatório fazer a trilha, mas qual é ponto de ir até lá e não realizar a trilha não é mesmo? Mas uma informação importante, se vocês estiverem acompanhados de alguma pessoa com problemas de mobilidade, ela pode ficar no restaurante aguardando o retorno.

No período do horário do almoço, não há saídas, pois o sol está muito alto. As guias ficam vestidas de Maria Bonita e você pode pedir para tirar fotos com elas.


A rota do cangaço na verdade é uma trilha, a mesma que seria realizada pela volante para chegar no ponto de abrigo do bando de Lampião Lampião há tantos anos, a Grota de Angicos. As volantes eram grupos de soldados ou mercenários que percorriam as caatingas em busca dos cangaceiros.


A trilha pode parecer fácil, mas quando você começa a realizar se cansa rápido, devido ao tempo seco e quente da região. Nessa hora você fica imaginando como seria a vida dos cangaceiros, que se deslocavam pelos sertões nordestinos com tamanha habilidade. Durante o trajeto, para-se em alguns pontos para que a guia vá detalhando os fatos acontecidos nos diversos locais.

Não deixe de passar filtro solar, levar água e se puder usar um boné ou chapéu realmente será bom. Na lojinha do restaurante alugam chapéus por R$2,00.

Depois de um longo percurso através de vários trechos de vegetação típica do sertão, uma região  tão seca que até os cactos ficam queimados, chega-se à Grota de Angico.


A Grota de Angicos foi a área escolhida por Lampião e seu bando para esconderijo, pois seria uma área segura e teriam o apoio do seu coiteiro Pedro Cândido. Porém esse acabou sendo um dos motivos para o trágico fim do grupo, depois de tantos anos sob a liderança de Virgulino Ferreira.


As guias contaram que as volantes desconfiaram da grande quantidade de mantimentos comprados em uma mercearia daquele município pelo coiteiro, que foi então capturado e acabou contando o esconderijo do grupo.

O dia da tragédia foi 28 de julho de 1938, dia em que 11 cangaceiros foram emboscados na Grota de Angicos, mortos e decapitados, incluindo Maria Bonita, que de acordo com o que os foi contado havia sido decapitada ainda viva. Como o ataque aconteceu de madrugada, muitos do bando ainda estavam dormindo e não tiveram condições de reagir.

O mais irônico é que pelo que a guia nos contou, Lampião planejava se aposentar logo e passar o comando para Corisco.

As cabeças foram expostas nas escadarias da Prefeitura da cidade de Piranhas.


Na Grota haviam duas placas e três cruzes, com escrituras e os nomes de Lampião, Maria Bonita e também do soldado da volante que teria morrido no embate, Adrião Pedro de Souza, como forma de homenagem e memória histórica. As placas estão no local onde o grupo estaria acampado e a guia nos mostrou locais aonde haveria marcas de tiro.

Beijos da Di.

http://www.historiasdadi.com.br/2015/06/piranhas-rota-do-cangaco.html

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