Seguidores

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

GPEC se une ao Cariri Cangaço !


Estimado timoneiro do nosso Cariri Cangaço, Manoel Severo. É com muita satisfação que recebemos essa maravilhosa notícia da confirmação da data do Cariri Cangaço 2013 para Setembro.  Fique certo que estarei presente, no momento em que nos congratulamos com todos os confrades e Conselheiros, pode contar com todo o apoio do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço. Grande Abraço.

Narciso Dias - Presidente do GPEC
Conselheiro Cariri Cangaço
João Pessoa - PB

http://cariricangaco.blogspot.com

O cantor João Mossoró fará Show no "Mercadão Cadegue"

Cantor João Mossoró

O cantor João Mossoró estará se apresentando (sábado - dia 02 de Março), no Mercadão Cadegue, no restaurante "CANTINHO DAS CONCERTINAS"no Rio de Janeiro.

UMA FESTA PORTUGUESA
Prestigie o artista participando desta grande festa. 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte


À venda nos seguintes locais
Mossoró - RN:
Praça da Convivência - Corredor cultural - Centro
CAFÉ E ARTESANATO
Natal - RN:
LIVRARIA NOBEL - Avenida Senador Salgado Filho, 1782. fone: (0xx) - 84 - 3613-2007
Campina Grande - PB:
Vila do Artesão
FURLÃO ARTE EM COURO - Biagio Grisi


R$ 35,00

OBS: Para encomendas externas, há o acréscimo da taxa dos correios.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Morre Raimunda Sales, do Parque Asa Branca/Museu do Gonzagão


Morreu ontem a cozinheira do rei do baião Luiz Gonzaga " dona Mundica ."

É com muita tristeza que o Parque Asa Branca/Museu do Gonzagão, comunica o falecimento de Raimunda Sales, conhecida como Mundica, ontem às 23h.

O velório está acontecendo na sua residência, na rodovia Asa Branca. O sepultamento será às 15h no cemitério Bom Jesus dos Aflitos em Exu - PE.

Facebook: Guilherme Machado

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Você conhece este lugar? - Parte II

A maior coleção de armas brancas do mundo.


Obras de arte de tirar o folego como esta escultura feita em único bloco de mármore


Espadas que pertenceram a príncipes e sultões árabes


A grandiosidade e a quantidade de peças raras espanta ...


Será algum castelo da Europa? A casa de algum politico? Não!


Continua...

Enviado pelo professor universitário e pesquisador do cangaço: 
José Romero Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

História sobre os facínoras em Mossoró

Manuel Duarte (Foto)

Jararaca sabia, como todos os cangaceiros, que o código dos bandidos permitia que um companheiro quando era morto àquele que estivesse mais próximo tinha o “direito” de desarvorá-lo, ou seja, retirar armas, munição e tudo de valor que o defunto carregasse. Corajosamente, Jararaca se expôs até demais, intuindo ficar com os pertences de Colchete. O mesmo Manuel Duarte que estourou a cabeça do cangaceiro que buscava transformar em churrasco os defensores da trincheira do prefeito escalou novamente seu winchester calibre 44 e pipocou Jararaca pelas costas. O cangaceiro caiu em forma de cruz sobre o companheiro morto.

Passaram-se uns dez minutos para que Jararaca recobrasse a consciência devido ao impacto da bala calibre 44 detonado por Manuel Duarte. Este notou que o intrépido bandoleiro havia se mexido, fazendo menção de correr. Novo tiro deflagrado por Manuel Duarte varou a coxa de Jararaca, tornando sua situação periclitante ao máximo, ao extremo dos extremos. Jararaca conseguiu se arrastar por que Manuel Duarte se deparou com outro cangaceiro atrevido. Dessa vez era Sabino Gório. O tiro deflagrado, o qual buscava a cabeça do homem de confiança de Marcolino Pereira Diniz, arrancou o chapéu do cangaceiro, dando chance a Jararaca para sair da linha de tiro e se proteger.

O cangaceiro clamou por ajuda, chamando Sabino e Massilon, os quais não lhe deram ouvidos, pois a meta naquele instante era salvar a própria pele. O tiroteio no centro de Mossoró deixou os cangaceiros absolutamente desnorteados, tanto é que na fuga um “cabra” da confiança de Isaías Arruda, conhecido por Bronzeado, foi sair para as bandas do caminho de Upanema (RN), a leste, enquanto o bando tomava a direção de Limoeiro do Norte (CE), a oeste.


Facebook: Edileuza Barbosa

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Abertas as inscrições para simpósio e mini-cursos do Congresso Nacional do Cangaço


A Coordenação Geral do III Congresso Nacional do Cangaço informa que as inscrições para proposição de simpósio temático e minicurso estão abertas, de 25 de fevereiro até o dia 12 de abril de 2013.

Convidamos professores e demais pesquisadores de instuições de ensino e pesquisa para participarem do congresso. Será um grande momento de reflexão e debate em torno do tema “Sertões: Memórias, Deslocamentos e Identidades”.

Inscrições através do site da UESB.

Apresentação de trabalho e outras modalidades de inscrição ocorrerão a partir de 29 de abril.

Maiores informações:
E-mail: cnc.uesb2013@gmail.com
Telefone: (77) 3424.8666
Facebook: III Congresso Nacional do Cangaço / Twitter: @cangacouesb

Postado por: Ailton Fernandes

http://luzdefifo.blogspot.com.br 

Cabras de Lampião trazem os Cabras da Viola !


O MUSEU DO CANGAÇO vai ser só poesia no próximo dia 8 de março (Sexta Feira) – DIA INTERNACIONAL DA MULHER – com a estreia do Projeto NO QUINTAL DO MUSEU, realizado pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, tendo o apoio da SECRETARIA DE CULTURA/PREFEITURA MUNICIPAL DE SERRA TALHADA, patrocinado pelo Microprojeto Rio São Francisco / FUNARTE / MINC / GOVERNO FEDERAL.

A primeira versão tem como atração o XI FESTIVAL DE VIOLEIROS DE SERRA TALHADA, dia 8 de março, SEXTA FEIRA, às 19:30,  trazendo grandes nomes da poesia do repente de viola: DAMIÃO ENÉSIO E ANTONIO JOSÉ, DIOMEDES MARIANO E PEDRO DE ALCÂNTARA, NATANAEL CORDEIRO E GILVAN GRANJEIRO e APRESENTADORES E DECLAMADORES : TOTÓ DE DUDÉ E HENRIQUE BRANDÃO.
 
A ENTRADA É GRATUITA e estão convidadas as pessoas que gostam de cultura, ou que pretendem gostar!

Agradecemos a presença de todos.

CLEONICE MARIA
KARL MARX

http://cariricangaco.blogspot.com

Estamos aguardando.

Por: Luiz Alberto
Casal Luiz Alberto ao lado de Ângelo Osmiro em foto de Diele do "Mais Festa"

Desde já, eu e minha esposa Nildinha aguardamos com grande expectativa a chegada do mês de setembro, para participarmos pela primeira vez do Cariri Cangaço, reencontrarmos nossos amigos cangaceirólogos, ver de perto as terras do Cariri, palco de memoráveis páginas de nossa história, escritas por padre Cícero, Lampião e tantos outros personagens importantes da história do nordeste e do Brasil.

Dr. Luiz Alberto 
Paulo Afonso - BA

http://cariricangaco.blogspot.com

Vamos plantar bambu !

Por: Juliana Ischiara
 

Estimado Presidente Manoel Severo,

É com muita alegria que recebo estas informações, pois sou conhecedora dos esforços empregados por ti, que tens sido um gigante na luta pela cultura e preservação da mesma. Lembro-me dos esforços iniciais, quando mesmo (nós) inseguros do por vir, tua certeza nos acalmava e não nos deixa hesitar.

Você nos apresentou um projeto grandioso, inimaginável, maluco talvez, utópico, besteira, você estava obstinado, o sonho viraria realidade, não só por ser grandioso para os padrões de até então, mas porque alguém ousou dizer que não daria certo, sua teimosia e humildade nos levaram por caminhos que até então, só existia no campo das idéias, não, você não queria viver só no mundo dos sonhos ou das idéias, você queria viver o sonho acordado e generosamente, nos levou consigo.

Se hoje temos um "Mosaico Cultural" chamado Cariri Cangaço, devemos a ti mestre e somos gratos por isso. Claro, o resultado é fruto da participação de todos, dos esforços de todos, de uma forma ou de outra, todos tiveram sua participação, seja escrevendo um artigo, um texto, um comentário na nossa Revista Virtual, seja participado das palestras, das visitas de campo, seja contando uma piada e alegrando a ambiente, seja cantando e compondo como nosso querido Bin Laden que presenteou o Cariri Cangaço com uma bela canção.


Cariri Cangaço é isso mesmo, um mosaico, uma colcha de retalho, mas não como a de Mario Quintana que dizia ser de uma cor só, a nossa é colorida, alegre, festiva.

Ontem começamos em grande estilo, com humildade, mas em grande estilo, hoje já estamos falando em Avant Premier, que maravilhoso assistir de perto a concretização de um grande sonho. Nunca nos limitamos ao cariri geograficamente falando, fomos além, visitamos, percorremos trilhas, conhecemos pessoas e tudo com o objetivo de enriquecer os debates no grande evento, o esperado Cariri Cangaço. Hoje, o evento que já era itinerante, fortaleceu suas asas e alça vôos mais altos e mais distantes.

Que venham os desafios, estamos preparados, não por sermos pretensioso, mas por termos coragem de enfrentá-los. Certa feita, Dr. Amaury disse em uma palestra: - “vamos plantar bambu”, pois bem, plantamos, se chegamos aonde chegamos, devemos as nossas raízes fortes e enterradas em um terreno saudável, adubados pelo o amor a causa, regados pela fraternidade entre os membros da família Cariri Cangaço.

Caríssimo presidente, mestre e amigo Severo, obrigada por tudo que tens feito para manter esse projeto tão bonito e tão necessário para cultura nordestina, sei que minha participação é mínima, ínfima perto do muito que se pode fazer. De qualquer forma, obrigada por sua generosidade em dividir estas conquistas. Que Deus continue abençoando e emane sobre nós, raios de luz.

Saudações cangaceiras,
Juliana Pereira Ischiara
Historiadora, pesquisadora
Sócia da SBEC e GECC
Conselheira Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com

5º.Bienal do libro em Serrinha

Por: Guilherme Machado

Guilherme Machado, escritor João de Sousa Lima e o coordenador cultural Galeguinho do Subaé, em noite de autógrafos do escritor João de Sousa Lima!

Facebook: Guilherme Machado

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por: Guilherme Machado
O compositor Aldo Sousa e o pesquisador Guilherme Machado

Fotografia de Luiz Gonzaga na Vaquejada de Serrinha em 1968... Da Esquerda Para a Direita: Maninho Pintor, Wilson Silva, “Crianças" Luizinho Carreteiro, Filha de Valdete Carneiro, o jovem é Fêfa, Wilson Fuinha, Luiz Gonzaga e Nêna Soldado!

Luiz Gonzaga ao centro

História da vaquejada em Serrinha-Ba

A história da Vaquejada de Serrinha remonta ao ano de 1967, quando Valdete Carneiro e Neném de Maroto resolveram criar um evento que significasse a bênção e a confraternização dos

vaqueiros da região. Era o surgimento da festa. Na época, e nos primeiros anos de existência, já era inconteste a importância da festa, que além de gerar renda e movimentar a economia da região, colocava o interior em evidência na época do evento. Os principais ingredientes da Vaquejada sempre foram e são: a alegria e a vontade de participar.

Com a participação dos empresários Vardinho Serra e Carlinhos Serra, a festa ganhou força e prestígio, os prêmios simbólicos tornaram-se valiosos. A estrutura se desenvolveu de tal sorte que sempre havia mega-shows nas festas, com a apresentação de artistas nacionais. A Vaquejada comprovou ser um dos maiores eventos culturais e esportivos do Brasil.

Atrai ao seu redor inúmeras possibilidades de empregos, negócios, além de outras festas, favorecendo o turismo e proporcionando um clima de descontração. O vaqueiro é um dos principais representantes de Serrinha, e é na Vaquejada que ele tem a sua justa homenagem.

Facebook: Guilherme Machado
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Documentários


Paixão e Guerra no Sertão de Canudos (1993)

Produzido ao longo de 3 anos, "Paixão e Guerra no Sertão de Canudos" de Antônio Olavo conta a epopéia sertaneja de Canudos. No percurso de 180 cidades e povoados de Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia, o vídeo reúne raros depoimentos de parentes de Antônio Conselheiro, contemporâneos da guerra, filhos de líderes guerrilheiros, historiadores, religiosos e militares.



Fonte: Docsprimus/YouTube

Visitem: www.docspt.com (Maior fórum de documentários dublados ou legendados em língua portuguesa.) www.docsprimus.blogspot.com (Blog especializado em documentários.)

http://lampiaoaceso.blogspot.com


Nazaré se prepara para festejar centenário doTenente João Gomes de Lira


A Vila de Nazaré do Pico, no município de Floresta, Pernambuco, berço dos "encardidos" nazarenos, se prepara para festejar o centenário de nascimento de um de seus mais ilustres filhos: João Gomes de Lira. O evento festivo está marcado para o dia 19 de Julho de 2013 e pretende reunir, além da família do emblemático militar, a grande legiaõ de amigos que o Tenente João Gomes de Lira fez ao longo de sua vida.

A programação tem à frente a filha do homenageado, Cristina A. de Lira, que ressalta: "Para nós familiares e amigos esta é uma data importante e inesquecível, que gostaríamos de celebrar ao lado de pessoas que partilharam um tempo da sua vida com o meu pai. Será um momento de encontro entre amigos queridos; um momento para compartilhar histórias e fazer história."

Tenente João Gomes de Lira e uma das últimas homenagens prestadas pelo Cariri Cangaço ao bravo militar , através de Manoel Severo.

O bravo pernambucano de Nazaré João Gomes de Lira tinha apenas 17 anos quando entrou para as forças policiais que combateram o cangaço no Nordeste, as chamadas volantes, como muitos dos filhos deste solo sertanejo de Nazaré, muitos desses, seus primos , parentes e amigos.

Escreveu "Memórias de um Soldado de Volante", publicado em 1990 e que traz a saga desses heróis da caatinga que dedicaram toda uma vida ao combate ao cangaço, para isso o militar passava o dia em frente à máquina de escrever, rebuscando na memória os fragmentos das verdades históricas que ele mesmo ajudou a construir. 

Depois de ser vereador no município de Caraibas, retornou a sua querida Nazaré, ficou viúvo em 2001, perdendo seu grande amor após 60 anos de casamento e passou o resto de seus gloriosos dias recebendo a todos que o procuravam, com  a amabilidade e gentileza próprias de seu coração.

Faleceu em 03 de agosto de 2011, aos 98 anos de idade. Ao amigo João Gomes de Lira, o abraço de gratidão e reconhecimento de toda família Cariri Cangaço.

Manoel Severo

http://cariricangaco.blogspot.com

O CRACK DO OIAPOQUE AO CHUÍ

Por: Archimedes Marques

Disseminada por todo o país a mais avassaladora das drogas, o crack, já causa problemas no sistema de saúde de 64% das cidades brasileiras, conforme atesta a Confederação Nacional de Municípios. O crack invadiu grandes e pequenas cidades, periferias e lugares de baixa a alta classe social, municípios, povoados, zona rural e já chegou até às aldeias indígenas transformando os seus tristes usuários em espécie de zumbis ou mortos-vivos.

De poder devastador e parecendo sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é a verdadeira degradação humana.

A fórmula oficial do crack divulgada pelos Estados Unidos da América é bem menos agressiva do que a falsificada no nosso país, ou seja, tal produto é formado por meio de uma mistura da pasta base da folha da coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio, entretanto no Brasil, fornecedores e traficantes para obterem maiores lucros financeiros recriaram o mal para pior. São adicionados para recompor a fórmula maligna e cruel do crack a cal virgem, a amônia, o ácido sulfúrico ou soda caustica que é para deixar a pedra meio tenra e o querosene ou gasolina para dar a combustão ao preparado químico final. O crack é fumado através do cachimbo, latinha ou outra parafernália parecida. Assim, a fumaça altamente tóxica do crack que mais se assemelha a cheiro de pneu queimado ao ser aspirada por si só já demonstra o extremo malefício que causa ao organismo do seu usuário.

Segundo estudos realizados recentemente o Brasil que já beira os três milhões de usuários consome até uma tonelada de crack por dia, trazendo conseqüências drásticas, não somente para o viciado e seus familiares, mas também para a sociedade em geral, vez que em decorrência dessa mortal droga todos os índices de delinqüência aumentaram estupidamente, com destaque para a prostituição, os pequenos e grandes furtos, roubos e até latrocínios, pois pelo crack e para o crack se matam e se morrem.

A expansão do crack reclama principalmente ações urgentes em duas frentes, a do abastecimento e a do consumo, vez que a educativa ou preventiva vem sendo razoavelmente aplicada. Ambas têm indicadores alarmantes. O Brasil, que já se consolidou na triste posição de rota preferencial do tráfico internacional de cocaína, parece caminhar para também ocupar um lugar de ponta no mercado mundial dessa terrível droga.

Como o Brasil sempre está nas primeiras colocações dos absurdos somos o segundo no mundo no ranking dos maiores consumidores dessa droga, perdendo apenas para os Estados Unidos da América que consome o crack não falsificado. Com o consumo interno aquecido e as rotas que asseguram o movimento de exportação e importação do crack e das outras drogas, o momento é deveras preocupante, tanto é que a ONU já demonstra inquestionável sinal de que a situação pode descambar para o descontrole.

No lado do provimento do mercado, deve-se recorrer a ações integradas das três instâncias do poder público, com ênfase na repressão aos grupos de traficantes e à rede criminosa que garante a circulação da droga. Leis mais rígidas urgem por modificações para penalidades exemplares a tais criminosos, além da formação de um maior efetivo policial em todas as camadas possíveis, principalmente no âmbito federal não só para combater mais veementemente o tráfico, mas principalmente no sentido de melhor vigiar as nossas fronteiras para que não entre o produto base dessa droga, ou seja, a cocaína.

Já no outro lado do problema, o das consequências, as ações envolvem questões mais complexas, principalmente no âmbito curativo a ser dispensado aos usuários que continua precário. Em primeiro plano necessário se faz a contratação estatal de uma boa gama de psicólogos ou profissionais equivalentes para conscientizar o debilitado usuário do crack ao real tratamento médico. No segundo plano vem a questão dos Hospitais ou Clínicas de recuperação que em números proporcionais à imensa legião dos zumbis do crack, estão muito aquém da triste e deprimente realidade apresentada, principalmente para aqueles usuários que dependem do poder público.

Archimedes Marques, Escritor e Delegado de Polícia no Estado de Sergipe. (Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) 

archimedes-marques@bol.com.br

Enviado pelo autor: Archimedes Marques

Morre de acidente de carro o Frei Lucas Dolle

Por Aderaldo Sobrinho Oliveira

Caro amigo José Mendes Pereira:

Canindé se encontra em luto total. Hoje, por volta de 10h da manhã, morreu na Bahia (acidente de carro) um dos maiores colaboradores do nosso querido Canindé, Frei Lucas Dolle (alemão), mas que vivia na Bahia atualmente.


O homem que fundou praticamente os locais mais importantes de nosso município (Catequese - Hospital Regional São Francisco - CNEC- Praça dos Romeiros - Casas Populares para os pobres - etc...). 

Mais notícias no Facebook da Rádio Jornal de Canindé, e no próprio Facebook do Frei, pois tem muitas publicações.
 
Fiquei sabendo no meu local de trabalho por volta de meio-dia, é claro, ainda estou triste, pois foi um homem que dedicou praticamente toda  a sua vida a Canindé - CE. Um homem de muitos feitos bons.

Enviado por email Everaldo Sobrinho
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Três vezes Lampião Parte II

Por: Manoel Severo
Crhistiano Câmara, Dona Douvina e Manoel Severo

Ainda sobre Humberto de Campos...


Compulsando documentos Curaçá e sua história, recolhemos algumas informações bastante úteis e esclarecedoras que nos ajudam a dissecar os acontecimentos mencionados pelo cronista. Vejamos:

1) Em 1933 – a crônica foi escrita após 1930 e não pode ultrapassar 1934, ano do falecimento do autor – o município de Curaçá além da sede englobava os distritos de Ibó, Chorrochó, Patamuté e Barro Vermelho – todos com registros de ocorrências que relatam a passagem de cangaceiros. Várzea da Ema ponto de visitação repetido dos cangaceiros e que até 1911 pertencia a Curaçá, em 1933 já não integra o município sanfranciscano.

2)  “Documento publicado em 2004, noticiando história do município, no capitulo referente ao “Processo de Urbanização de Curaçá”, anota: “ [...]

3) Recordam-se os mais velhos que no início da década de 1930,  inúmeras casas foram construídas nos limites da cidade pelos produtores rurais. Estes abandonaram suas roças do interior do município por sentirem-se vulneráveis diante do conflito existente na região provocado por Virgolino Ferreira da Silva, conhecido por Lampião, o Rei do Cangaço, Lampião chegou a liderar 200 cangaceiros e a milícia destacada pelo Governo para matá-los era conhecida como volante. “A população rural amedrontada temia tanto os cangaceiros pela sua violência, como as volantes pela sua maldade e perversidade (grifo nosso)”.(AGENDA 21. Distrital, p. 8)

Recorremos ainda a estudiosos que se mostraram surpresos não só com a existência das crônicas, mas, sobretudo, a menção de um ataque de tamanha virulência naquela cidadezinha sertaneja.

Antônio Amaury

O mestre Antônio Amaury Correa de Araújo, nome que dispensa apresentação pela credibilidade e conhecimentos sobre cangaço e cangaceiros, nos informou que Lampião realmente esteve em Curaçá na década de 1930, sendo que na ocasião duas mortes ocorreram, até porque, os membros da família Engrácia, de cujo seio saiu 23 cangaceiros – dentre eles Antônio e Cirilo de Engrácia – eram naturais da região, sendo, pois, bastante conhecidos naqueles lugarejos, o que assegurava relativa tranqulidade aos salteadores, que se mostravam sempre bem informados e municiados pelos amigos que mantinham naquelas paragens. Deu-nos ciência Amaury que estes dados lhe foram transmitidos por certo Sr. Cândido, mais conhecido como Candinho, nascido e criado em Curaçá e testemunha presencial do acontecido. Sobre o assombroso número de 15 mortos, uma delas tendo o coração de “tirado pela boca” o coração, o renomado pesquisador não tem notícia, classificando-a como a muitas outras, de informações fantasiosas da imprensa da época. 

Não pretendemos em absoluto negar os crimes, alguns bastante cruéis, cometidos pela gente do cangaço, ao contrário, como já mencionamos neste texto o uso do terror como forma de intimidação foi uma estratégia largamente utilizada pelos cangaceiros. Como sempre ressalta o escritor Frederico Pernambucano de Melo, este é um procedimento que dificultava, sobremaneira, a ação coibidora do Estado, porquanto, inibe o aparelho policial e judiciário, em decorrência da inexistência de testemunhas que se dispusessem a depor, temerosas das represálias que certamente ocorreriam advindas dos denunciados. Voltando ao documento produzido pela AGENDA 21, parcialmente reproduzido acima, é importante a menção às fontes orais ouvidas pelos pesquisadores, confirmadoras da “maldade e perversidade” das volantes. Sempre é bom lembrar que trajados de maneira muito assemelhada aos cangaceiros, composta em esmagadora maioria por homens nascidos e criados nos sertões nordestinos, as guarnições militares que percorriam as caatingas em perseguição aos bandoleiros, cometiam seguidas arbitrariedades, não poupando, inclusive, idosos e inocentes, não sendo incomuns queixas de abusos sexuais cometidos pelos soldados e, até mesmo, alguns graduados.


Dando curso as suas reflexões Humberto prossegue alertando que o prolongamento do fenômeno e a inconcebível, para ele, impunidade dos transgressores, começa a gerar indiferença entre os brasileiros, Escreve observando que [...]

“A princípio, ao ler a comunicação de uma destas façanhas o país se comovia e indignava, reclamando dos poderes públicos o ponto final para o feio poema de sangue e lama. As vozes que se erguiam, foram, porém, caladas nos peitos que as emitiram. È hoje com indiferença quase criminosa que se tem conhecimento dessas selvagerias do bandoleiro. E Lampião de pavio aceso, continua desafiando o Brasil (CAMPOS, p. 27).

Atribui essa indiferença da opinião pública antes tão sensível ao noticiário sobre o assunto a incapacidade das autoridades no Governo Federal e nos Governos estaduais diretamente afetados pela insidiosa atividade do cangaço, para enfrentar e dar cabo de lampião e seus seguidores. Para ele falta vontade política, determinação administrativa e investimento financeiro para derrotar os bandidos, embora reconhecendo que “O Governo da República tem uma infinidade de problemas a resolver” (Cf. ob.cit. p. 28). Indaga se “ os Estados nordestinos não possam reunir um contingente de 200 homens, escolhidos entre os melhores elementos das suas milícias policiais?”(idem).Repara que os governos quando desejam perseguir adversários políticos são ágeis e eficientes, inferindo:

“A sofreguidão com que se organizam forças para a politicagem dos governos, e a impossibilidade, que se encontra em mobilizá-las para a defesa do povo e da dignidade nacional, não constituirão um índice triste e amargo da capacidade ou da incapacidade dos homens públicos do nosso tempo? (ibidem).

Não quer ou não consegue perceber que o cangaço é decorrência das mazelas históricas da sociedade brasileira, no caso, em particular, da vida rural no Nordeste. Insulados nos latifúndios imensos, submetidos com suas famílias a tutela dos coronéis poderosos, os camponeses, vítimas desvalidas dos potentados, fazem-se descrentes do juiz e do delegado, do organismo judiciário e policial, “lavando com sangue” em alguns casos a honra de  uma filha molestada sexualmente ou uma desfeita que lhe humilhou e ofendeu de forma profunda. Feita a desgraça não há mais retorno Muda de hábitos e de vida. Caminha lado a lado com outros homens induzidos por diferentes ou pelas mesmas razões àquele caminho. Não compreende Humberto de Campos, talvez antolhado peloespírito da época, que a subsistência do cangaço somente ocorre por interesses das classes dominantes e das autoridades. O fornecimento de armas, munições e alimentos, a venda de informações estratégicas e o uso dos grupos armados para intimidar e eliminar adversários políticos e concorrentes comerciais sabemos hoje, proporcionou lucros e prolongou o poder de muita gente boa. Sem coiteiro o cangaço não teria duração tão prolongada. Lampião, Corisco, Zé Baiano, Ângelo Roque, Gato e tantos outros, tornaram-se profissionais numa atividade altamente compensadora, arriscada, periculosa, desconfortável quase todo o tempo, entretanto, com lucros materiais nada desprezíveis.

Gato e Inacinha

A produção do próprio espaço em que operava foi tarefa que o gênio de Lampião empreendeu com absoluta competência. Teceu com paciência e habilidade de negociador político arguto, diversificada rede decolaboradores, que foram decisivos para o funcionamento e a dinâmica do cangaceirismo. Mesmo nos momentos mais duros, como nas grandes estiagens, essa rede logística podia claudicar, entretanto, não deixava de prover as necessidades das “tropas cangaceiras”. Assim o dinheiro circulava, corria solto, cevando os bornais de muito graúdo. Se múltiplos fatores podem explicar o cangaço, não menos complexas são as causas da sua extinção. Quando a roda inexorável da história gira, cumprindo a sua dialética irreversível, a realidade se altera carregando de roldão mais cedo ou mais tarde, de uma ou de outra forma, todos que não compreendem este processo ou contra ele se colocam por convicção política e ideológica. 

Voltando ao texto de Campos, nos parágrafos seguintes ele imerge em duas considerações capitais para o entendimento do seu modo de pensar. Ao final da página 28 e no começo da seguinte, ele retoma a idéia de que o banditismo rural, tomando aqui o conceito de Hobsbaw[2], apresenta-se já como uma “calamidade comum, ordinária, como a lepra, como a tuberculose, como as epidemias que, pela persistência e continuidade, se tornaram familiares” (CAMPOS, PP. 28. 29.

Usa ainda um exemplo que foi buscar no historiador paraense Ignácio Moura[3], que segundo Humberto, informa em um dos seus estudos “que no Alto Araguaia há quarenta anos, o bócio[4] era tão vulgar, e se achava tão generalizado, que as pessoas sem papo eram olhadas, quase, como defeituosas” (Cf. CAMPOS, p. 29).

O texto na sua continuidade ingressa em etapa propositiva e a panacéia é objetivamente indicada, remédio ortodoxo e prontamente erradicador do mal: “Já é tempo, entretanto, de os homens que têm uma pena apelarem para os homens que têm uma espada, em lugar de se dirigirem, apenas, àqueles que têm o mando” [...] Há no Exército, e nas milícias dos Estados do Sul, numerosos oficiais briosos e valentes, nascidos nas regiões que Lampião castiga com a sua ferocidade e humilha com a sua depravação São baianos, alagoanos, sergipanos, pernambucanos, cearenses, rio-grandenses-do-norte”  (ob.cit. p. 29).

Fica evidente que a proposição é federalizar o problema, solução que na cabeça não só do escritor maranhense, mas de muita gente, equacionaria o impasse da falta de recursos humanos e armamentos. Nada de novo no front.  Inevitável evocarmos aqui a história e colhermos no fundo do baú os exemplos de Canudos, Contestado, Caldeirão Grande e Pau de Colher[5], sublevações camponesas com fortes conotações religiosas, que tratadas como assuntos meramente policiais produziram resultados sangrentos.


Profundamente apegados as suas crenças e crendices, os cangaceiros de um modo geral não se apartavam dos seus santos, rezas e escapulários, para não falar das correntes com medalhas e relicários, objetos pelos quais tinham predileção estética e devoção contrita. Todavia, se oriundos da mesma matriz social e física e perlustrando o mesmo espaço geográfico, cangaceiros e beatos seguiram rumos diferentes. Os beatos eram pastores de almas e obcecados realizadores de obras civis e religiosas, como demonstram os apostolados operosos do Padre Mestre Ibiapina, de Antonio Conselheiro e do Beato José Lourenço[6]. Lampião seus companheiros e seguidores não se propunham a reformar o mundo ou a uma prática social profilática junto à pobreza, agiam exclusivamente para sobreviver e garantir o amealhamento de valores em dinheiro e metais preciosos. Vez por outra, mormente, quando precisavam de ajuda ou informação, sabiam ser generosos e pródigos na distribuição de favores e numerários. Cultivavam também seus afetos e cuidavam para que os seus amigos e familiares tivessem existência menos atribulada, na mediada do possível. Ao concluir sua crônica Humberto de Campos, ressalva:

“Bato, neste momento, pela primeira vez, com a minha mão de paisano, à porta dos quartéis. E tenho quase a certeza de que meus olhos não verão em nenhuma delas o dístico da porta do Inferno, o qual ordenava aos que entravam, que deixassem, ali, toda a esperança.... “. (CAMPOS, ob.cit. p.30).

Finaliza como iniciou, repercutindo a notícia telegráfica que lhe ordena à consciência por cobro ao cangaço, infrene e desinteressado sobre as causas e sobre os homens que de pacatos camponeses transformaram-se em salteadores de estradas e cidades, latrocidas e sequestradores, como se tal forma de vida não os castigassem severamente. Afinal quase todos tiveram vida breve, morreram jovens e os que sobreviveram jamais voltaram a delinqüir. Mas o notável escritor a isso não pode ver, porquanto, ele também partiu prematuramente.

[1] Ouvimos também os escritores e pesquisadores Oleone Coelho Fontes e Luiz Rubem Bonfim, autoridades reconhecidas na matéria, que desconheciam o fato mencionado no telegrama que Campos tomou como fonte para o seu comentário
[2] Hobsbaw. Eric.Bandidos. Editora Forense Universitária. Rio de Janeiro, 1976. 148 p.il:.
[3] Ignácio Moura (1857-1929), nascido em Cametá, município paraense, era jornalista, escritor, professor, poeta. .
[4] Bócio- Moléstia que ataca a tireóide, sendo popularmente conhecida como “papo”.
[5] Canudos e Pau de Colher na Bahia. Caldeirão Grande no Ceará e o Contesto entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. O rescaldo final da repressão soma milhares de mortos, inclusive, velhos, mulheres e crianças.
[6] Ibiapina fundou as Casas de Caridade que assistiu e educou centenas de mulheres pobres. Antonio Conselheiro ao longo de sua caminhada ergueu e reparou templos e cemitérios, além de providenciar aguadas e pequenos açudes para saciar as populações esquecidas dos sertões. Quanto ao beato José Lourenço transformou em fértil e produtiva propriedade as terras do Caldeirão.

Manoel Neto - Portal: www.uneb.br/ceec

http://cariricangaco.blogspot.com





Quebra-cabeça do Cangaço...

Antonio Amaury e Ulisses Germano

O Cariri Cangaço hoje faz parte da agenda cultural de nossa cidade do Crato. Amigo Severo, você sabe que terá sempre o meu apoio  O quebra cabeça da história do Cangaço está sendo montado nesses encontros.

Sucesso! Abraço fraterno!
Ulisses Germano
Crato-CE


Parabéns! O Cariri Cangaço está lindo e com certeza vai ser show. Quero fazer tudo para ir neste encontro, quando setembro vier.  Amanhã terei uma posição de como vai ser meu semestre. 

Boa sorte a todos.
Um abraço,
Ana Lourença
Brasília -DF


Ilustre amigo Manoel Severo!!!!
Boa notícia sempre é muito boa sobre o Cariri Cangaço. Que maravilha essa conquista!
Cordialmente,

Célia Magalhães
Missão Velha - CE


 http://cariricangaco.blogspot.com

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Filho de Zé Saturnino -João Saturnino

Por: Aderbal Nogueira

Filho de Zé Saturnino primeiro inimigo de Lampião " João Saturnino " narra como se deu a inimizade de seu pai com Lampião segundo a versão de seu pai.


http://www.youtube.com/watch?v=V1LTJx9zDS8

Facebook: Aderbal Nogueira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Você conhece este lugar?

Repassando...Vale a pena...Guardado por Leões e Sentinelas.

Protegido por torres e muralhas ...


Um lago suspenso no teto do castelo?


Protegido por  cavaleiros Medievais.


Obras de arte espalhadas por todo jardim:


Continua...

Enviado pelo professor universitário: 
José Romero Araújo Cardoso


http://blogdomendesemendes.blogspot.com