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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Convite Lançamento do Livro: "Nordestes e nordestini​dades"


Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: 
Wescley Rodrigues

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Vocês vão ver como morre um cangaceiro

Informação do escritor Xico Sá
João Batista e João Arcanjo. João Batista está com um pano branco amarrado no queixo 

Antes de ser executado, Jararaca riu com as lembranças de sua vida ao lado de Lampião

Leia o que disse  Xico Sá, sobre o que escreveu o jornalista Lauro da Escóssia, na entrevista que fez com o cangaceiro Jararaca

Um dia depois do combate, quando o povo de Mossoró ainda temia o possível retorno de Lampião sequioso por vingança, um dos principais cangaceiros do bando, Jararaca, foi capturado se arrastando por um matagal. O que se deu a seguir foi um roteiro tragicômico, conforme a narrativa de Lauro da Escóssia, então repórter do jornal O Mossoroense.       
             
O nome do pernambucano Jararaca era José Leite de Santana. Ele tinha apenas 22 anos  nos registros policiais, contudo, aparece com 26. Mesmo com um rombo de bala no peito, conseguiu gargalhar durante uma entrevista na cadeia.
            
O cabra de Lampião dizia que era por causa das lembranças divertidas do cangaço. Entre as memórias que ouviu do preso, Lauro da Escóssia descreve o dia em que Lampião teria invadido a festa de casamento de um inimigo e, com seu próprio punhal, sangrado o noivo. Já a noiva teria sido estuprada na caatinga pelos cabras do bando.


Segundo o relato de Jararaca, Virgulino também ordenou que os convidados de um baile tirassem as roupas e dançassem um xaxado completamente nus.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2011/05/jararaca-o-infeliz-cangaceiro.html

Feliz Aniversário, Luana Fernandes!


Os Parabéns dos escritores, leitores e colaboradores dos blogs:

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são dedicados  à  Luana Fernandes,  da TV Mossoró, que hoje está completando mais um ano de sua existência.

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Atenção Rastejadores paraibanos

Seja um sócio do GPEC
Nasciso Dias - Presidente d GPEC

Queremos informar que o Grupo Paraibano de estudos do cangaço está aberto à novos membros. Interessados podem nos contactar pelos tels. (83) 8832-7456 e (83) 9637-1191 e pelo E-mail: gpecjp@gmail.com


Estamos nos reunindo uma vez por mês em João Pessoa. O grupo vem com o objetivo de levar informações as pessoas, e também agregar conhecimentos através de pessoas que queiram participar colaborando com suas experiências vividas através de seus antepassados, para levarmos conhecimentos aos jovens que estão se interessando pelo assunto.


O GPEC busca interagir com responsabilidade mantendo a imparcialidade e impessoalidade, de modo que tentamos repassar os fatos da forma como aconteceu ou que foram narrados em centenas de publicações ao logo da existência do fenômeno do cangaço.

 Att Narciso Dias - Presidente do GPEC

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II Grande Encontro da Família Xavier

 
Aos amigos Audízio Xavier, Antônio Xavier, Socorro Xavier, Dezin Xavier e o grande Nemézio Barbosa...

Todos ao II Grande Encontro da Família Xavier

Dias 13 a 14 de julho de 2013

Juazeiro, Barbalha, Exu e Serrita

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Lançamento do Livro II Congresso Nacional do Cangaço

Por: Wescley Rodrigues

Caros(as) amigos(as),

Saudações cangaceiras!

No próximo dia 17 de julho, no auditório da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Cajazeiras (Centro de Formação de Professores – CFP), às 09:00h,  será lançado o livro com as conferências e palestras proferidas no II Congresso Nacional do Cangaço que aconteceu em outubro de 2012 em Cajazeiras – PB.
Para quem não pode participar, essa é uma oportunidade de inteirar-se do que foi debatido.
Em anexo encaminho os elementos pré-textuais do livro.

Abraços

Prof. Wescley Rodrigues





Enviado pelo autor

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Ainda Repercute o Cariri Cangaço Parayba


O Seminário "Cariri Cangaço Parayba" aconteceu nos dias 15 e 16 de Junho, no auditório da UFCG em Sousa e no Centro Social em Nazarezinho. O evento é uma extensão do Seminário Cariri Cangaço e teve como parceiros o Núcleo de Extensão e Pesquisa Acadêmica – NEPA e o Grupo de Estudos de Direitos Humanos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.

Centro Cultural do Banco do Nordeste em Sousa 

O Centro Cultural do Banco do Nordeste, na cidade de Sousa, comemora seis anos de existência. Uma programação especial com apresentações teatrais, debates, exposições de artes e exibição de filmes está sendo executada durante todo o mês de junho nas cidades de Sousa e mais oito municípios do sertão da Paraíba.

No final de semana dos dias 15 e 16 de junho o Centro Cultural promoveu o Seminário “Cariri Cangaço Parayba” com a realização de debates e exposições de documentos históricos sobre a atuação dos cangaceiros e a expansão do banditismo em determinado período do nordeste brasileiro, com foco nas cidades de Sousa e Nazarezinho.

O evento teve início às 14h00 do sábado (15) no auditório do Campus III, unidade I da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no centro da cidade de Sousa. Professores e estudiosos da Paraíba e de outros estados estiveram discutindo o movimento social conhecido como cangaço sob os mais diversos ângulos, contemplando aspectos históricos, políticos, culturais, religiosos e jurídicos.



Os debates estiveram mais voltados para a figura do Cangaceiro Chico Pereira, natural da cidade de Nazarezinho, município distante 29 km da cidade de Sousa. A história do maior cangaceiro do estado da Paraíba se passa na década de 20, quando o seu pai é barbaramente assassinado. O acusado do crime é preso pela polícia, mas por conta de influências políticas da época é libertado pouco tempo depois.

Chico Pereira não se conforma com a injustiça e abandona a vida de homem pacato e ordeiro para se tornar um dos cangaceiros mais respeitados do nordeste, até pelo renomado  cangaceiro, Lampião.

O evento promovido pelo Centro Cultural de Sousa tem o apoio do Grupo Cariri Cangaço e da Prefeitura de Nazarezinho. No primeiro dia de debates sobre o fenômeno social que foi o Cangaço, estiveram presentes estudiosos do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Distrito Federal.


O primeiro debate foi mediado pelo advogado e ativista cultural, César Nóbrega que teve a mesa redonda com a temática “Homem, terra, religiosidade, sertão e cangaço:  a construção histórica da figura do cangaceiro”. Ainda no sábado foi exibido o documentário “A violência oficializada no tempo do Cangaço”, produzido pela empresa Laser Filmes.

No domingo a programação teve sequencia na cidade de Nazarezinho, palco da saga do Cangaceiro Chico Pereira. Na parte da manhã houve uma visita técnica a casa do Jacu e casa de “Seu Abdias Pereira”, que fizeram parte do cenário que foi palco para as ações dos cangaceiros no início do século XX. Na sequência das atividades, foi exibido o documentário “Na cabeça do povo”, produzido pela cineasta Helena Maria Pereira. Já a mesa de debate contará como tem, “O cangaço como caracterizador da cultura sertaneja e a importância da cultura material, como elemento transformador da identidade de um povo”.

http://www.portalprogresso.com/index.php?option=com_content&task=view&id=6819&Itemid=9999

George Wagner

http://cariricangaco.blogspot.com
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(A TARDE – Salvador – p. 03 – 16 Out. 1929) Publicou sobre o cangaceiro Corisco

Os cangaceiros Corisco e Dadá

"Geralmente os cangaceiros quando queriam atacar uma cidade mandavam um bilhete para o prefeito, comunicando-lhe que necessitava de uma determinada quantia, e se este pedido fosse aceito, não entrariam nela. Mas não era só bilhetes de solicitações de quantias em dinheiro, como também  bilhetes desaforados.

No dia 4 de Outubro de 1929 o cangaceiro Corisco enviou um bilhete ao Sargento Nasciso, pois a sua intenção era fazer uma visita a Villa do Cumbé, esta, nos dias de hoje é Euclides da Cunha".

O bilhete abaixo foi publicado pelo jornal A TARDE, segue abaixo:

Fazenda Junco, no dia 4 de Outubro de 1929.

Sargento Nasciso, eu estou perto de vossé, si quizé brigá apois eu estou lhe isperando para o encontro se vosse não vim eu lhe aparesso quando vosse não isperá apois meu fuzi atrai sargento de policia baiana já lhe vi na catinga e vosse tem sido feliz eu agora, estou por aqui com meus rapaz logo eu vou por aí apois estou lhe esperando. 

Lampião

Lampião tambeim qué brincá com vosse tambeim adeus até o encontro do tenente Cristino Gomes da Silva Vulgo Curisco

(A TARDE – Salvador – p. 03 – 16 Out. 1929).

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HOJE EU VOU CAIR NA ESTRADA...

Por: Regina Azevedo
IMAGEM: ultradownloads.com.br


Hoje eu vou cair na estrada
só com uma calcinha na bolsa
uma foto em P&B do Bukowski
e um CD que só tenha músicas maravilhosas.

verei o asfalto seguir em frente
linha branca que não se curva
nuvens trocando de lado
as cores vacilando
e você estará ao meu lado
nossos pés calçados
com sandálias de dedo.

tudo caberá como num quebra-cabeça
debaixo de uma cabana montada
à beira da estrada;
o resto não passa
da passagem.

vento bagunçando os seus cabelos
equilibristas de meio-fio
o amor nos fazendo música
nossa casa feita de lençóis
aquele nosso submundo
nosso plural tão certo quanto o horizonte.

tudo estará perfeito
uma calcinha secando no varal.

sinto algo dentro de mim
uma vida que chuta
sentimentos que afloram
como as lágrimas inundam
e olho pro lado e quem deveria estar lá
dorme
milhões de quilômetros.

Postado por Honório de Medeiros 
http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br