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sábado, 6 de fevereiro de 2021

ITAMAR NUNES ART

 

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EXTAMENTE HOJE, FAZ 94 ANOS (5 DE FEVEREIRO DE 1927) QUE EZEQUIEL FERREIRA E VIRGINIO, ENTRARAM NO CANGAÇO:

 Por Paulo Dias Pereira

Ezequiel Ferreira E Virginio Fortunato, Eram Irmão E Cunha De Lampiao. Ezequiel Era O Caçula Dos Irmãos Ferreira, Nascido Em 1908. Virginio Fortunato, Casou-Se Com A Irmã De Lampiao Por Nome De Angelica Ferreira, No Ano De 1926, Com Tres Meses De Casados, Angelica Morreu Por Conta De Uma Grande Febre. Virginio Tornando-Se Viúvo, Nunca Se Afastou Da Familia Ferreira. Virginio, Nasceu No Rio Grande Do Norte, Conheceu A Familia De Lampiao Em Juazeiro Do Norte-Ce, Quando Todos Estavam Aos Cuidados Do Padre Cicero.

Naquele Ano De 1926, A Familia Ferreira E Primos, Sofreram Forte Perseguição Das Volantes. Virginio E Ezequiel Procuram Lampiao E Falam Que Querem Entrar Nop Bando, Lampiao De Inicio Não Aceita, Pois Ezequiel Era Um Jovem, Apenas 19 Anos De Idade. Mais Depois Aceita Os Dois. Virginio Ganhou A Alcunha De "Moderno", Era Muito Respeitado No Bando Por Ser Ex-Cunhado Do Chefe, Moderno Se Destacou Nos Combates Com As Volantes. Sua Valentia Era Reconhecida Por Todos. Ezequiel Ferreira, Não Existe Destaque De Confronto, O Apelido "Ponto Fino", Foi Substituído Pela Morte De Outro Cabra Por Nome De "Ponto Fino". Nada A Ver O Apelido "Ponto Fino" Por Ezequiel Atirar Bem. Lampiao Tinha Todo Cuidado Em Seu Irmão, Pois Era O Caçula, E Lampiao Ja Tinha Perdido Dois Irmãos No Cangaço. Ezequiel Morre Em 1932, Aos 24 Anos, No Sertão Da Bahia, Com A Volante Do Tenente Arsênio. Lampiao Chorou Mais Uma Perda De Um Irmão No Cangaço. Virgino Faleceu Em Combate No Ano De 1936, No Sertão De Pernambuco, Com A Volante Do Cabo Pedro Alves:

(Fonte, Resumo Do Que Tenho Pesquisado Em Grandes Obras).

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CANGAÇO - COMBATES E FAZENDA PATOS

 Por Aderbal Nogueira

https://youtu.be/70XlcG5pcu0

Cangaço - Combates e Fazenda Patos Depoimentos de Josias Valão e Alcino Costa sobre: - A vida na caatinga, água e comida - Corisco, Zé Rufino, Aniceto e Lampião - Mortos da Fazenda Patos Link do vídeo: https://youtu.be/70XlcG5pcu0

https://www.youtube.com/watch?fbclid=IwAR2Pkagh6qB8ZfsYkS0A0C7HtNoaOQelCpP1GTuhfnsW6JQLs0qnAZ489oE&v=70XlcG5pcu0&feature=youtu.be&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

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A GAVETA DA SAUDADE

 Por Veridiano Dias Clemente

As vezes faltam gavetas

Prá guardar tanta saudade

Pois a tua bela amizade

Me faz sempre rejuvenescer

Quando lembro o que passamos

Pode passar mil anos

Nunca esqueço de te ver

x

Sonho toda noite com você

Te beijando com ternura

Acordo com teus lábios de doçura

Feito um menino com chupêta

Vou vasculhando a memória

Procurando nos dias e horas

Mexendo os teus bilhete na gaveta

Encontrei a amarelada caderneta

X

Uma espécie de diário

Que eu anotava o horário

Da gente se encontrar

As outras sete cadernetas

Nelas continham a receita

Que tú me ensinavas a " AMAR "


Poeta VERÍ / Caruaru-PE

Malabarista de Palavras

29 / 10 / 2020

Às 17h40

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ADERBAL NOGUEIRA APERTA O REC.... DIZ AÍ SERGIO DANTAS

Por Aderbal Nogueira

Um dos mais respeitados pesquisadores e escritores do movimento cangaço, o pesquisador potiguar Sérgio Augusto de Souza Dantas, fala um pouco sobre suas andanças e também sobre a vida do famoso Corisco, o Diabo Loiro.

 Parte 1


Parte final


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A MULHER E O CANGAÇO REMANESCENTES, VITIMAS E FAMILIARES

 Por: João "das meninas" de Sousa Lima

Há um fascínio natural quando se fala da mulher no cangaço. Em uma época tão difícil o que levou tantas mulheres - meninas a entrarem para esse mundo desconhecido e de certa forma brutal? Que tipo de atração o mundo feminino viu no movimento cangaceiro? Quais foram os motivos que causaram tanto deslumbramento aos olhos daquela juventude?


 *Ximando o almoço de Durvinha

A sergipana Adília

Apreciando o silencio de Maria de Jurity

Essas são algumas perguntas que fazemos tentando entender os reais motivos da entrada da mulher no cangaço. Mesmo diante dos depoimentos de algumas que foram forçadas a seguir seus companheiros, como foi o caso de Dadá que foi raptada por Corisco, no caso de Dulce que foi trocada por jóias pelo cunhado, de Aristéia que seguiu o cangaceiro Catingueira por sofrer maltrato da policia, Tanto Antônia quanto Inacinha forçadas por Gato, podemos citar vários casos dessa natureza, porém a maioria foi por pura paixão como é o caso de Durvinha que se apaixonou por Virgínio, Lídia por Zé Baiano, Maria por Lampião, Nenê por Luiz Pedro, Eleonora por Serra Branca, Naninha por Gavião, Aninha por Mourão, Catarina por Nevoeiro, Joana por Cirilo de Engrácia.

Edson Barreto, Ex Cangceira Dulce, João e Maria Cícera irmã de Dulce com "103 anos de idade"

João vive a mimar a ex cangaceira Aristéia

Alguns cangaceiros não concordaram com a entrada das mulheres no cangaço como foi o caso de Balão que deixou depoimentos confirmando que as mulheres atrapalhavam as caminhadas dentro da mataria, principalmente quando ficavam grávidas. Os tiroteios diminuíram e Balão era um dos cangaceiros que gostava dos confrontos.


Dona Rita, vitima de estupro praticado pelo cabra  Sabiá


A centenária Dona Mocinha (irmã de Lampião)

Para outros, com a mulher no cangaço, os estupros diminuíram, a violência sem aparente razão se atenuaram.
A verdade é que com a mulher no cangaço o movimento ganhou uma áurea romanesca, as histórias contadas sempre falam do amor entre casais famosos, no cinema, nos versos tantos eruditos quanto populares, no livreto de cordel, na arte plástica, na música, no teatro, na literatura, os romances sempre mexeram com a capacidade de imaginar o cavaleiro em seu cavalo alado salvando as mocinhas e donzelas para viverem o amor eterno.


Dona Joana ( irmã de Dadá)

Uma irmã da cangaceira "Moça" de Cirilo

A mulher cangaceira deixou para sempre na historiografia do nordeste brasileiro o nome da mulher sertaneja como sinônimo de mulher guerreira, bravia, independente, sem perder sua feminilidade, sua capacidade de amar, independente das circunstâncias.

*Ximar? É o mesmo que  desejar

Pescado no Açude do primo João

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Antonia%20de%20Gato

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A MULHER E O CANGAÇO REMANESCENTES, VITIMAS E FAMILIARES

 Por: João "das meninas" de Sousa Lima

Há um fascínio natural quando se fala da mulher no cangaço. Em uma época tão difícil o que levou tantas mulheres - meninas a entrarem para esse mundo desconhecido e de certa forma brutal? Que tipo de atração o mundo feminino viu no movimento cangaceiro? Quais foram os motivos que causaram tanto deslumbramento aos olhos daquela juventude?


 *Ximando o almoço de Durvinha


A sergipana Adília


Apreciando o silencio de Maria de Jurity

Essas são algumas perguntas que fazemos tentando entender os reais motivos da entrada da mulher no cangaço. Mesmo diante dos depoimentos de algumas que foram forçadas a seguir seus companheiros, como foi o caso de Dadá que foi raptada por Corisco, no caso de Dulce que foi trocada por jóias pelo cunhado, de Aristéia que seguiu o cangaceiro Catingueira por sofrer maltrato da policia, Tanto Antônia quanto Inacinha forçadas por Gato, podemos citar vários casos dessa natureza, porém a maioria foi por pura paixão como é o caso de Durvinha que se apaixonou por Virgínio, Lídia por Zé Baiano, Maria por Lampião, Nenê por Luiz Pedro, Eleonora por Serra Branca, Naninha por Gavião, Aninha por Mourão, Catarina por Nevoeiro, Joana por Cirilo de Engrácia.

Edson Barreto, Ex Cangceira Dulce, João e Maria Cícera irmã de Dulce com "103 anos de idade"

João vive a mimar a ex cangaceira Aristéia

Alguns cangaceiros não concordaram com a entrada das mulheres no cangaço como foi o caso de Balão que deixou depoimentos confirmando que as mulheres atrapalhavam as caminhadas dentro da mataria, principalmente quando ficavam grávidas. Os tiroteios diminuíram e Balão era um dos cangaceiros que gostava dos confrontos.


Dona Rita, vitima de estupro praticado pelo cabra  Sabiá


A centenária Dona Mocinha (irmã de Lampião)

Para outros, com a mulher no cangaço, os estupros diminuíram, a violência sem aparente razão se atenuaram.
A verdade é que com a mulher no cangaço o movimento ganhou uma áurea romanesca, as histórias contadas sempre falam do amor entre casais famosos, no cinema, nos versos tantos eruditos quanto populares, no livreto de cordel, na arte plástica, na música, no teatro, na literatura, os romances sempre mexeram com a capacidade de imaginar o cavaleiro em seu cavalo alado salvando as mocinhas e donzelas para viverem o amor eterno.


Dona Joana ( irmã de Dadá)

Uma irmã da cangaceira "Moça" de Cirilo

A mulher cangaceira deixou para sempre na historiografia do nordeste brasileiro o nome da mulher sertaneja como sinônimo de mulher guerreira, bravia, independente, sem perder sua feminilidade, sua capacidade de amar, independente das circunstâncias.

*Ximar? É o mesmo que  desejar

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AS SETE MORTES EM QUEIMADAS

Por Beto Rueda

Queimadas, cidade baiana, estação da estrada de ferro que ligava Salvador a Juazeiro. Pacata e estratégica, era composta de colinas baixas e vegetação pobre com casa brancas e em tom pastel, com telhados vermelhos que alegravam a paisagem monótona.

A visita de Lampião a essa cidade num domingo, em 22 de dezembro de 1929, transformou-se em um dos episódios mais marcantes na sua trajetória.

O grupo atravessou o rio Itapicuru num bote, provenientes do município de Cansanção-BA. Algumas pessoas do lugar assistindo aqueles homens vestidos como cangaceiros, acreditaram ser um destacamento da polícia de Pernambuco. Quando tiveram consciência do seu engano, o bando já tinha tomado posse da cidade.

Lampião encarregou dois cabras para tomarem a estação do trem e cortarem os fios do telégrafo, enquanto os outros chegaram a praça central, em direção a Cadeia Pública. Os oito soldados da cidade foram pegos de surpresa. Uns estavam jogando baralho, enquanto o comandante, sargento Evaristo Carlos da Costa, estava deitado numa rede.

Os policiais foram presos, e os que estavam cumprindo pena, foram soltos. O sargento Evaristo seguiu com eles, sofrendo humilhações e xingamentos.

Na sequência do ataque, Lampião prendeu o juiz municipal e exigiu um tributo aos cidadãos mais proeminentes de Queimadas, arrecadando uma alta quantia.

Visitaram a mercearia e o armazém de Umbelino Santana levando vários produtos como meias, sabonetes, perfumes e outros. Também remédios para um cangaceiro que estava doente.

Antes do pôr-do-sol, Lampião e seus homens voltaram a Cadeia Pública. Começou o que foi lembrado mais tarde como uns dos atos mais selvagens dos tempos do cangaço: tiraram um soldado do cárcere, escoltaram até a porta da cadeia e na calçada em frente ao prédio, despedaçaram sua cabeça com dois tiros e sangraram. Buscaram um outro e repetiram a cena. E assim continuaram a matança. Ao último, Aristides Gomes de Souza, disseram para levantar a cabeça porque ia morrer. Em resposta, valente, ele chamou-os de covardes. Então, além de atirarem nele, também o esfaquearam. Por fim os sete soldados nada mais eram do que um monte de corpos ensanguentados.

Queriam matar também o carcereiro mas Lampião não deixou dizendo que era civil e não um "macaco". As mortes, segundo o chefe dos cangaceiros, era uma vingança pelos seus homens nas Abóboras, tempos atrás, pela policia baiana.

O sargento Evaristo que com certeza também iria morrer, escapou por sorte do destino. Sua vida foi salva por um trancelim de ouro, pertencente a dona Santinha, de família tradicional da cidade, que "presenteou" Lampião e esse, em retribuição, concedeu a ela um pedido. Ela pediu pela vida do sargento, a quem muito estimava. Lampião cumpriu o acordo.

Saindo da cadeia, sem remorso, os cangaceiros foram até o hotel da cidade onde jantaram. Depois preparararam uma noitada alegre, haveria festa e baile. Houve dança. Muitas moças compareceram e metade dos homens do grupo também, os outros montaram guarda.

Depois da folgança, Lampião juntou o bando para a partida. Antes, deixou um recado insultuoso e sarcástico escrito na parede da sala, dirigido ao governador do Estado. Dizia que viera a Queimadas para se divertir e que a perseguição o estava engordando e que pensava em se casar. E assinou: "Seu superior Cap. Virgulino Ferreira Lampião."

As quatro da manhã o bando saiu de Queimadas, deixando um rastro macabro de vingança, assassinatos, rapina e prazer.

REFERÊNCIAS:

GÓIS, Joaquim. Lampião, o último cangaceiro. Aracaju: Sociedade de Cultura Artística de Sergipe - SCAS: Regina, 1966.

PRATA, Ranulfo. Lampião. 2.ed. São Paulo: Piratininga, 2010. (Fac-símile de 1934).

CHANDLER, Billy Jaynes. Lampião, o rei dos cangaceiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

 https://www.facebook.com/groups/GrupoCangacologia/?multi_permalinks=3813017685421843%2C3806821689374776&notif_id=1612394747643955&notif_t=group_activity&ref=notif

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