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sábado, 20 de agosto de 2011

VENHO AGRADECER AO LEITOR NAIS UMA VEZ

Por: José Mendes Pereira

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Mais uma vez tenho o dever de agradecer aos nossos leitores, e nós, leitores, que também sou,  devemos  parabenizar e agradecer aos nossos grandes escritores, pesquisadores e historiadores, que gentilmente aceitam a publicação dos seus trabalhos nestas páginas.

É claro que procuramos organizar, fazer com que as postagens sejam de boa qualidade, mas muitas vezes,  falhas que aparecem nas postagens, não temos culpa.Quando se faz a postagem, logo aparece: "ocorreu um erro", ou outra coisa parecida.

Mas vamos seguir em frente, até que um dia ela possa oferecer algo de boa qualidade.

Chegamos aos 100.000 mil visualizações, e com certeza, todos estão gostando do que escreveram e continuam escrevendo os nossos talentosos escritores.

Muito obrigado por você acreditar neste trabalho.

José Mendes Pereira e colaboradores

DELMIRO GOUVEIA

No início do século XX este coronel levou a indústria ao Nordeste.


Delmiro Gouveia

Ninguém se espantaria se visse muita rua no centro da cidade um cidadão levantar voo, graças a um aparelho atado às costas. O mesmo correria se um motorista, impaciente com o congestionamento do trânsito, apertasse um botão do painel de seu carro, fazendo-o flutuar sobre os outros. Na verdade, os habitantes das grandes cidades já estão habituados com o progresso científico e, no máximo, encarariam estes dois inventos com curiosidade.

Mas em 1911, os habitantes de Santana do Ipanema, no Interior de Alagoas, recorriam aos seus santos prediletos para espantar o medo daquela "engenhoca esquisita", sustentada por quatro rodas, que podia correr mais depressa que o melhor cavalo da região, sem que o cavaleiro" precisasse fazer força. A "engenhoca esquisita" era o automóvel do "coronel Delmiro Gouveia", que cortava a 60 km/h as estradas de barro que ele mesmo construíra, para ligar o núcleo industrial de Pedra aos terminais ferroviários de Quebrangulo e Garanhuns. 

Parte com o Diabo  

"Honorato Avelino tinha parte com o Diabo: andava ligeiro como o vento. Mas, uma vez, apostou carreira com o automóvel do coronel Delmiro e perdeu longe. Assim os caboclos viam o milagre da tecnologia, o automóvel: "um demônio danado, uma besta-fera correndo com dois olhos ardentes pela escuridão da caatinga".

Pela primeira vez, o caboclo nordestino conhecia um dos produtos de industrialização e começava a entrar em contato com as novas possibilidades de vida a capacidade do homem criara nos centros econômicos mais adiantados. 


E não foi só o automóvel. Ele apenas sintetiza com mais clareza as reações dos vaqueiros. O casamento do sertão com a indústria foi feito pelas mãos de um pioneiro corajoso e poderoso, quase 40 anos antes da criação da Companhia Hidrelética do São Francisco, o nordestino Delmiro Gouveia construiu uma pequena usina numa das quedas da Cachoeira de Paulo Afonso, instalou uma fábrica de coser que chegou a ter mil empregados, concorrendo com as firmas inglesas no mercado brasileiro, e ergueu uma vila operária na cidade de Pedra que tinha, então, a melhor luz elétrica do país, água encanada, esgoto, fábrica de gelo, tipografia, telefone, telégrafo, escola profissional, cinema e rinque de patinação. 

Na verdade, Delmiro queria construir uma usina empregando toda a energia de Paulo Afonso, mas o Governador de Pernambuco negou-lhe apoio financeiro porque achou a ideia "boa demais para não esconder uma velhacaria". 

Empresário 

Mesmo antes de se alojar no inteiro do sertão, a inspiração empresarial de Delmiro já lhe rendera alguns frutos: no início do século ele montara em Recife o mais moderno mercado brasileiro da época, o Derby, que à noite, funcionava como grande centro de diversões, com vários jogos de salão, bares e um hotel luxuoso. No seu tempo de fazendeiro, o coronel preocupou-se também em elevar a produtividade do rebanho nordestino,  promovendo inúmeros cruzamentos de raças e introduzindo novos tipos de pastagens. Qunado foi assassinado, em 1917, Delmiro pretendia construir ainda fábrica, de sedas vegetais, de papel e cigarros e, apesar de todas as resistências, não perdera as esperanças de entender as linhas da energia elétrica através do Nordeste.

Carreira Difícil

Delmiro Gouveia nasceu no dia 5 de julho de 1863, em Ipu, Ceará. E era 2 anos mais moço do que  costumava confessar "para despistar os curiosos. Criança ainda, Delmiro perdeu seu pai, e aos 15 anos, a mãe, o que o obrigou a trabalhar para sustentar-se. Seu primeiro emprego foi o de bilheteiro da "maxambomba" (bonde), de Olinda. Nessa época percebeu que o modo mais rápido de juntar fortuna era o comércio: aos 18 anos, em 1881, conseguiu um lugar de caixeiro despachante na Alfândega de Recife e aos 19 anos já era um "ajudante de despachante" com firma reconhecida e endereço próprio. Ainda pobre, casou-se com uma adolescente de 13 anos, Dona Iaiá.


Pouco depois, já em Recife, o casal passava da promissora prosperidade ao constrangimento de favores dos amigos para moradia e sustento e Delmiro decide então lançar-se à nova atividade: o comércio de courinhos (pele secas d bodes e carneiros).

Rei das Peles

O início do novo trabalho foi quase um acidente, segundo Tadeu Rocha, um dos biógrafos de Delmiro. Ele estava num armazém de um amigo, já insatisfeito com os encargos de despachante, quando chegaram algumas peles de bode e carneiro, os courinhos. Como o negociante não tinha experiência neste ramo, Delmiro ofereceu-se para vender o material, por pequena comissão, o que conseguiu em tempo recorde.

Como era difícil negociar os courinhos na capital, outros comerciantes do interior, sabeodres da habilidade de venda do jovem Delmiro, começaram a mandar para o armazém do seu amigo uma série de partidas de peles, consignadas em seu nome. A constância destes recebimentos levou-o a instalar-se como "recebedor de courinhos", embora, como ele mesmo confessasse, "não tivesse capital algum, nem dinehrio para comprar uma balança necessária ao armazém.

Depois dos primeiros e rápidos lucros, porém, a pequena firma teve problemas com clientes do interior, com graves prejuízos. Delmiro liquidou algumas das dívidas, adiou o pagamento de outras e desistiu , pelo menos por algum tempo, das empreitadas individuais: foi empregar-se  no comércio exportador dos courinhos, agora com a vantagem de já ser um renomado vendedor, com muita experiência. Em todas as firmas nas quais trabalhou, sua tarefa era uma só: percorrer o interior, os centros comerciais mais ativos, epróximo da capital montado a cavalo, às vezes levando também alguns produtos manufaturadospara trocar por peles.

Nesta época foi convidado para trabalhar na firma Keen Sutterley. Seu comportamento na "Keen", é por outro lado, exemplo bastante expressivo para mostrar que o mito e a lenda dos grandes impérios comerciais e industriais e seus fundadores não se constrói apenas com honestidade, perseverança, espírito de sacrifício. 

Fábrica de Linhas Estrela

Para desbravar seus caminhos, Delmiro muitas vezes teve que assemelhar-se a um temível "capo"siciliano. Na Keen Stterley ele deu o que seus biógrafos, chamam de "golpe de mestre": "escrevu à matriz em Filadélfia, nos Estados EUA, propondo trabalhar pela metade do salário de seus gerentes no Brasil". Achando que somente a carta não seria suficiente para destronar seus patrões, ele foi aos Estados Unidos, voltando de lá "com plenos poderes para gerir todos os negócios da casa", e com a demissão dos antigos representantes da empresa e de todos os empregados que lhes fossem fiéis.

Tempos depois a Keen fechou sua subsidiária no Brasil e Delmiro, já então um homem rico, passou a novas sociedades, sempre no ramo dos courinhos. 

Por volta de 1894, com pouco mais de 30 anos, o menino bilheteiro de Maxambomba e o jovem e eficiente caixeiro viajante haviam se transformado no "rei das peles", em Recife, um negociante milionário.

Fonte: Panorama Econômico

Frei Damião - O peregrino do Nordeste


Frei Damião, Frei Damião, onde andará Frei Damião.

Frei Damião de Bozzano, nascido  Bozzano, em 5 de novembro de 1898, e faleceu em Recife, no dia 31 de maio de 1997. Frade italiano, mas muito cedo  radicou-se no Brasil. Era filho dos camponeses Félix Giannotti e Maria Giannotti.

Começou sua formação religiosa aos doze anos, quando foi estudar em um colégio de padres. Aos dezenove anos foi convocado para o exército italiano e participou da Primeira Guerra Mundial. Aos 27 anos diplomou-se em teologia pela Universidade Gregoriana em Roma e foi docente do Convento de Vila Basélica e do Convento de Massa.

O frade capuchinho, ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, veio do norte da Itália para o Brasil no início da década de 1930, estabelecendo-se no Convento de São Felix da Ordem dos Capuchinhos, sendo venerado por fiéis, principalmente nordestinos, pois foi nessa região que ele viveu a maior parte de sua vida, fazendo peregrinações pelas cidades, (muito visitou Mossoró), dando comunhão, confessando, realizando casamentos e batismos. Por muitos nordestinos considerado como santo, encontra-se atualmente em processo de beatificação desde 31 de maio de 2003.

Afirmam os seus seguidores que por dia, muitas cartas chegam ao Convento de São Félix, contando fatos de cura, milagre, que a ciência não consegue entender.


Sua primeira missa foi nos arredores da cidade de Gravatá, em Pernambuco, na capela de São Miguel, no Riacho do Mel. Anualmente, no mês de maio, realiza-se naquela cidade as Festividades de Frei Damião: uma grande caminhada sai da Igreja Matriz Nossa Senhora de Santa'Ana (no centro de Gravatá) e vai até a Capela do Riacho do Mel.

Na cidade de Recife, mais precisamente no Convento de São Felix da Ordem dos Capuchinhos, onde se encontra seu corpo, acontece desde sua morte no final de maio Celebrações para Frei Damião. Em 27 de setembro de 1977, recebeu o título de Cidadão de Pernambuco e, em 4 de maio de 1995, o título de Cidadão do Recife.


Frei Damião ocupou-se em disseminar “as santas missões” pelo interior do Nordeste. “As santas missões” eram um tipo de cruzadas missionárias, de alguns dias de duração, pelas cidades nordestinas. Nessas ocasiões, era armado um palanque ao ar-livre com vários alto-falantes onde o frade transmitia os seus sermões. Quando perguntado sobre os objetivos de suas “santas missões” aos sertanejos, o frei respondia que um dos objetivos era “livrá-los do Demônio, que queria afastá-los da Igreja e fazê-los abraçar outro credo [...]”. Evangélicos do Nordeste acusam-no de discriminar e incentivar perseguições a religiosos de outras denominações cristãs.

 Padre Cícero

Conseguia arrastar multidões para ouvir suas palestras e tornou-se um fenômeno de popularidade religiosa no Nordeste, só comparável ao “Padim Ciço”, de Juazeiro do Norte. A propósito, Frei Damião é aclamado pelos católicos locais como o legítimo sucessor do Padre Cícero Romão Batista.

Acompanhado por multidões por onde passava, nunca abandonou suas caminhadas e romarias pelas localidades, no qual acompanhava com ele sempre, um terço e um crucifixo, as quais fazia com seu devotado amigo Frei Fernando. Só parou poucos meses antes de falecer, devido ao agravamento de seu problema na coluna vertebral, fruto da má postura de toda a vida.

Frei Damião de Bozzano faleceu no Hospital Português no Recife, e seu corpo está enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no Convento São Félix, no bairro do Pina, no Recife.


Sua vida é retratada no livro do escritor Luís Cristóvão dos Santos, Frei Damião - O Missionário dos Sertões.

Na ocasião de sua morte, em 31 de maio de 1997, o governo de Pernambuco e a prefeitura de Recife decretaram luto oficial de três dias. No interior de Pernambuco, na cidade de São Joaquim do Monte, todos os anos milhares de romeiros chegam para prestar suas homenagens ao Frade. O Encontro de Romeiros, ou Romaria de Frei Damião como é mais conhecida, acontece todos os anos entre o fim de agosto e início do mês de setembro. Programação religiosa e cultural modificam totalmente o aspecto da cidade.


O ponto central da peregrinação é a estátua erguida em homenagem a Frei Damião localizada no Cruzeiro.


Em 2004, foi inaugurado o Memorial Frei Damião em sua homenagem, na cidade de Guarabira, Paraíba, uma das várias cidades em que o frade capuchinho percorreu em suas missões. Neste memorial foi erguida uma estátua, que atualmente é considerada a segunda maior do Brasil

Fonte: Wikipédia

Inscrições abertas para o fHist

Alguns nomes cofirmados: Laura de Mello, Boris Fausto,
Santuza Cambraia e Caio Boschi
Estão abertas as inscrições para Festival de História (fHist), que vai acontecer de 7 a 12 de outubro em Diamantina (MG). No festival, já estão confirmadas as presenças de historiadores e pesquisadores como:
Boris Fausto,
Caio Boschi,
Ronaldo Vainfas,
Laura de Mello e Souza,
Santuza Cambraia,
Luiz Mott,
entre outros.

Para se inscrever, basta entrar no site do fHist [http://fhist.com.br/], preencher uma ficha, e pagar uma taxa. Para estudantes é R$ 30, e não-estudantes, R$ 80. O valor é válido por todos os cinco dias de eventos, e dá direito à entrada na Tenda dos Historiadores, a principal, na Praça Doutor Prado.

Após a inscrição, e de posse do boleto bancário já pago e de um documento de identidade com foto, ou da carteira de estudante, se for o caso, o interessado deve pegar a sua credencial já em Diamantina, nos dias 7 e 8, em endereço a ser divulgado. No momento, também leva uma pasta com a programação completa, bloco de anotações, caneta e outros materiais do fHist, além de ingressos  para as sessões de cinema no Teatro Santa Izabel, de acordo com a disponibilidade da sala de exibição. As sessões na praça, inclusive a pipoca, são gratuitas.

A participação nas oficinas do fHist será gratuita, mediante inscrição específica, e dará direito a certificados. Os temas da Oficina de História e a data de abertura das inscrições serão divulgados no site oficial e nos boletins. As Oficinas de Audiovisual e de Educação Patrimonial ainda estão sendo programadas.

Ainda haverá o espaço para a produção musical, no Música no Mercado, que acontecerá no palco da praça. Para quem quer ganhar um autógrafo de seu autor favorito, haverá a possibilidade de encontrá-lo no Mercado Velho, no Proseando no Mercado, onde será instalada a livraria do fHist.
Fonte:
http://revistadehistoria.com.br/
/secao/na-rhbn/inscricoes-abertas-para-o-fhist  
Extraído do blog do Amigo Urano Andrade:
"Pesquisando a História"


OS DEZ ENCANTOS DA PRAIA DO PREÁ

Por: Dr. Lima

Cruz – A Praia do Preá, situada no Litoral Oeste do Ceará, município de Cruz, chama a atenção dos visitantes pela tranquilidade vivida pelos seus moradores nativos, pois parece que o tempo por aqui ainda a passos de tartaruga aposentada em repouso de feriado prolongado.
A brisa salitrada que vem do mar, sussurrando nos leques das palhas dos coqueiros, em harmonia com o canto dos pássaros, um toca e outro canta numa lei da criação e quem assiste a este drama, não interessa outro programa, pois vida boa é no Preá.
Rancho Do Peixe em Praia Do Preá ( Cruz) - CE

Praia de águas azuis, pois a poluição ainda não chegou por aqui. É maravilhoso ver a areia beijando o mar e as ondas abraçando a areia num famoso vai e vem. É por tudo isto que gente de todos os cantos do mundo escolhe este lugar para repousar e morar.
... beaches- Pousada Rancho do Peixe, Jericoacoara, Praia do Preá, Ceará. Site: hiddenpousadasbrazil.blogspot.com
O verde intenso das florestas, o branco reluzente das dunas e o azul das límpidas águas das lagoas formam um colorido especial e muito peculiar deste paraíso encantador. Terra de mulheres bonitas. Quem viajou pelo mundo e não conheceu a Praia do Preá foi a Roma e não viu o Papa, na França não viu a Torre Eiffel e desconhece as Sete Maravilhas do Mundo. Mas, se você esteve em Preá e não bebeu água de coco, não comeu frutos do mar, não se embalou em uma rede de tucum, não se banhou nas águas da Lagoa de Jijoca e nem assistiu ao por do Sol do alto de uma duna, debruçado sobre a areia branca, com o vento assanhando a cabeleira, não diga que esteve na Praia do Preá, pois não conheceu suas belezas com as quais Deus nos presenteou.
 1º) Água de coco – a Praia do Preá é coberta por coqueirais que verdejam o litoral e os seus frutos nos fornecem água de excelente qualidade, seja gelada ou consumida ao natural. Rica em nutrientes e muito saborosa, não há quem resista à tentação deste fruto orgânico que pode ser encontrado nas barracas da praia a preços irrisórios.

Praia do Preá, Jericoacoara, Ceará
hiddenpousadasbrazil.blogspot.com

2º) Brisa – Ao pleno zênite, o sol é quente e abrasador, mas ao cair da tarde, a brisa salitrada que vem do mar torna o clima ameno e agradável. A temperatura baixa e o clima saudável ficam ideais para as caminhadas à beira mar até a hora do por do sol, quando o horizonte torna-se multicolorido em um espetáculo de rara beleza.
3º) Comércio – Quem mora em Preá já não tem mais obrigação de se deslocar para os centros comerciais mais distante, pois, aqui, já tem quase tudo que se precisa para atender as necessidades básicas das pessoas. Farmácia, Postos de Saúde, postos de abastecimento e lavagem de carros, oficinas diversas para carros, motos e bicicletas e serviços de pintura, mercantis, lojas e depósitos de materiais para construções, caixas eletrônicos para saques e pagamentos, lanhouse Onda.com, padarias, lojas de calçados e eletrodomésticos, autopeças, lanchonetes, bares e restaurantes, pousadas de alto luxo e populares e salões de beleza. As correspondências são entregues pelos Correios na comunidade. Não há clubes para realização de festas.
4º) Escolas – O sistema de educação atende a todos os níveis: creches, ensino fundamental e médio, curso superior e PET. Salas com centro de computação, aulas de música e esporte. O transporte escolar está presente nos três turnos de ensino.

5º) Frutos do mar – O povoado originou-se de uma colônia de pescadores e, hoje, é o maior aglomerado pesqueiro da região com dezenas de embarcações de pequeno e médio portes. Os pescadores são associados na Colônia de Pesca Z – 22 e fazem capacitações para convivência no mar e preservação do meio ambiente. A grande quantidade de pescado que é capturado e a diversidade garantem o abastecimento dos bares, restaurantes e pousadas que oferecem, aos seus visitantes, produtos frescos como, por exemplo, peixes, camarão e outros crustáceos de várias espécies e sabores.



6º) Mulheres – Terra de mulheres bonitas, corajosas e trabalhadoras. Acordam cedo para ajudarem aos seus maridos na saída para o mar. Cuidam dos afazeres domésticos e fabricam as redes de pesca. Dormem pouco, pois as famílias são numerosas. O artesanato é muito rico, fruto das mãos habilidosas destas mulheres, que é produzido através de uma associação – PREART. Com o advento do turismo, este setor passou a absorver muita mão de obra feminina em bares, restaurantes e pousadas.
7º) Passeios – Os visitantes que pretendem conhecer a praia e seu entorno podem contar com passeios em carros de tração ou à cavalo.  Também podem fazer caminhadas pela praia, nos horários mais frios do dia, pela manhã ou no final da tarde, subindo e descendo dunas, mas o ICMBio adverte, não danifique o meio ambiente. Ajude a preservar a natureza e não abandone o lixo nas trilhas.
8º) Pessoas – O povo é pacato e acolhedor. A maioria de seus habitantes ainda é de nativos descendentes dos primeiros habitantes que chegaram na década de quarenta vindo de diversas localidades vizinhas. A comunidade cresceu muito nos últimos vinte anos com a chegada de turistas estrangeiros e de outras regiões do Brasil. Dezenas de idiomas são falados na comunidade. A religião praticada é a Católica e Protestante com várias denominações. Não há centros espíritas, mas rezadeiras.


9º) Praia – A praia é linda! De rara beleza e sem poluição, torna-se ideal para o gostoso banho de mar, que tem seu ponto alto no dia de São José quando milhares de pessoas, vindas de diferentes regiões, participam do banho de mar, regatas de canoas e shows com a presença de centenas de vendedores ambulantes. A praia é ideal para pratica de esportes náuticos como, por exemplo, kitesurf que também oferece treinamentos para iniciantes. Já foi local de grandes competições internacionais. O Rally da Praia do Preá já é uma tradição e este ano realizará sua décima edição.
10º) Transportes – A comunidade está conectada com as principais cidades da região. Diariamente, um ônibus sai, às 5hs: 15m, com destino à Fortaleza, retornando às 22hs. Outro, parte, às 5hs, com destino à cidade de Cruz e Acaraú, retornando às 14hs. Há uma saída constante de transportes alternativos para Jericoacoara e Jijoca com horários para Granja e Camocim.

Matéria enviada para este blog por: Antonio dos Santos de Oliveira Lima - conhecido em Cruz por Dr. Lima É Engenheiro agrônomo, radialista, colunista e reside na cidade de Cruz, no Estado do Ceará.