Seguidores

sábado, 17 de setembro de 2022

DEFINA VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA O LAMPIÃO EM APENAS UMA PALAVRA .

Por Helton Araújo

Se ainda não é um inscrito do canal nos ajude se inscrevendo e conheça nosso trabalho. Para isso basta clicar no link abaixo 

https://youtube.com/channel/UComO7XvqNE-sKIBUgGMx4GQ

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUEM , QUANDO, ONDE, ANO..ETC ? FONTE: FACEBOOK/ CEL. MANÉ NETO..

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGAÇO SOBRE MARIA BONITA

 Por Fatos da História

https://www.youtube.com/watch?v=bslulxSH7zM&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

Depoimento do ex-sargento do Exército Vicente Ferreira de Almeida, ao jornal "A Noite", sobre Maria Bonita. Referências: Jornal "A Noite" (RJ), de 31 de julho de 1938 Fotos: .Benjamin Abrahão C. Botto .Tok de História .Wikipédia .Blog do Mendes e Mendes .Lampião Aceso .Pinterest .Cariri Cangaço

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O CANGACEIRO ANTÔNIO FERREIRA, IRMÃO DE LAMPIÃO.

Por Antônio Neto

Antonio Ferreira irmão de Lampião

Antônio, irmão de Lampião, conhecido como Antônio Ferreira, ocupou um lugar de destaque no cangaço, ao lado de seu irmão Virgolino. Era um homem valente e às vezes impulsivo. Sua alcunha era Esperança. A sua morte foi uma perda irreparável para Virgolino e seu grupo. Sem ele, o grupo reduziu significativamente o poder de fogo e ficou mais fraco. A prova disso foi o revés que o grupo do Rei do cangaço sofreu em Mossoró, onde saiu no prejuízo.

Estudando os processos de Antônio Ferreira no âmbito do cangaço, observei que, de início, era ele quem comandava as ações criminosas do grupo, enquanto Virgolino figurava na condição de coadjuvante. O que digo pode ser visto nos autos, em que estava envolvido, entre estes, o do saque no sítio Bom Sucesso no município de Triunfo, em 1923 e muitos outros, onde pouco se falava de Virgolino e, sim de Antônio Ferreira. Não obstante, Antonio por não ter perfil de liderança passou o comando da tropa para Virgolino.

Antônio foi registrado civilmente sem sobrenome, como se pode ver em sua certidão de nascimento anexada a este artigo. Por ser filho de José Ferreira, tornou-se conhecido como Antônio Ferreira ou Antônio Ferreira da Silva. Pelo fato de não existir registro oficial com seu sobrenome, não se pode dizer, com certeza, qual o nome completo ou correto do primogênito de José Ferreira dos Santos. Por essa razão poderia ser chamado de Antônio, vulgo Antônio Ferreira ou Esperança, suas verdadeiras alcunhas no cangaço.

Ouve-se muito dizer, bem como consta em alguns livros, que Antônio Ferreira era filho de Venâncio Nogueira e não de José Ferreira dos Santos. Os que sustentam essa proposição, afirmam que José Ferreira quando se casou com dona Maria Vieira do Nascimento (casamento eclesiástico) ou Maria Sulena da Purificação (casamento civil), ela já se encontrava grávida de Antônio. Esta afirmação não se sustenta, uma vez que o casamento de José Ferreira com dona Maria vieira, no eclesiástico, ocorreu no do dia 13 de outubro de 1894, conforme, em anexo, o assento de casamento de José Ferreira registrado na Paróquia do Bom Jesus dos Aflitos, na freguesia de Floresta, no estado de Pernambuco. Enquanto isso se pode afirmar que Antônio nasceu em 15 de julho de 1895, de acordo a certidão de registro civil do mesmo, anexada a este texto. Portanto, quando Antônio nasceu, já se havia passados nove meses e dois dias do matrimônio de José Ferreira, o que deixa bem claro que dona Maria, mulher de José Ferreira, não se encontrava grávida quando se casou. Porquanto, essa história de Antônio Ferreira, não ser filho de José Ferreira, não há fundamento, ou seja, são frutos da imaginação. Em conformidades os registros oficiais juntados a este trabalho, o primeiro filho de Dona Maria Vieira é, de fato e de direito, filho legítimo de José Ferreira dos Santos.

Anexos:

Assento de Casamento de José Ferreira dos Santos.

Certidão civil de Antônio, filho de José Ferreira.

Assentos de casamento registro nº 80.

Assento de casamento de José Ferreira dos Santos com Maria Vieira do Nascimento, também chamada de Maria Sulena da Purificação, Maria Vieira da Solidade e Maria Lopes.

Local: Paróquia do Bom Jesus dos Aflitos Frequesia de Floresta-PE.

Livro Nº: 7

Registro Nº 80.

Data: 13/10/1894. Padre celebrante: Cônego e Vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres.

Transcrição do assento de casamento de José Ferreira dos Santos, pai de Virgolino, o Lampião.

Aos treze de outubro de mil oitocentos e noventa e quatro, nesta Matriz, perante Joaquim Vieira de Mattos e Manoel Ferreira dos Santos, assisti juntos s.c[…] o recebimento matrimonial de José Ferreira dos Santos com vinte e dois anos de idade, filho legítimo de Antônio Ferreira dos Santos Barros e Maria Francisca da Chaga, com Maria Vieira do Nascimento com vinte anos de idade, filha legítima de Manoel Pedro Lopes e Jacoza Vieira do Nascimento. Os nubentes são naturais e moradores nesta freguesia de Floresta. De que mandei passar este termo que assino.

Cônego e Vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres.

Certidão do Registro Civil de Antônio, irmão de Lampião, conhecido como Antonio Ferreira.

Antônio Neto é escritor, pesquisador, biógrafo, dicionarista e poeta. Membro da Academia Serra-Talhadense de Letras, Academia Recifense de Letras e da União Brasileira de Escritores.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=5089260481185855&set=gm.2001162800092654&idorvanity=179428208932798

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CHRISTINA, ESCRITORA DO TEMA CANGAÇO

Por Beto Rueda

Maria Christina Russi da Matta Machado nasceu em São Paulo em 09 de fevereiro de 1938. Filha de Max Barbosa da Matta Machado e Adalgysa Russi da Matta Machado.

Estudou no tradicional Colégio Rio Branco e concluiu o curso ginasial no ano de 1954. Terminou o curso clássico no Instituto Mackenzie, cinco anos mais tarde. Licenciou-se em história pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Pontifícia Universidade Católica(PUC) em 17 de dezembro de 1963.

No ano de 1965 participou do Seminário Nacional de Estudos do Problema Favela, organizado por essa entidade. Entre 1966 e 1967, ela participou de seminários de História da Civilização Brasileira (MACHADO, 1963).

Como resultado parcial de seus esforços, escreveu “Nordeste da seca não é Nordeste da miséria”, “O sertanejo tem no sangue a liberdade” (monografia preparada para o curso de Literatura Brasileira, no qual esteve inscrita em 1966), “Visão geral do Nordeste”, “O sertão não progrediu” e dois trabalhos baseados na disciplina ministrada por Sérgio Buarque, “Canudos e a política de Antônio Conselheiro” e “A política dos coronéis”.

Chegou a publicar os artigos “Aos que se comunicam” e “Aqui ali mulher” no Diário de S. Paulo, ambos em 1967, e “Memórias do cangaço”, no Jornal da Tarde, no mesmo ano. Havia ainda preparado “Classes sociais no meio rural” para a Revista de Sociologia (MACHADO, 1963b).

No ano de 1968, chegou a se matricular no curso de sociologia e política. No mesmo ano, na revista Realidade, sairia uma entrevista com Dadá, a mulher de Corisco (MACHADO, 1968). Assim como, no ano seguinte e na mesma revista, a reportagem “A vida depois do cangaço” (juntamente com seu noivo, o jornalista Humberto Mesquita, com fotos de Jorge Bodanzky), na qual mostrava o reencontro de antigos bandoleiros do grupo de Virgolino Ferreira que haviam sobrevivido à tragédia da Grota do Angico (Zé Sereno, Sila, Marinheiro e Criança) com o soldado da volante Adriano Ferreira de Andrade em um restaurante de São Paulo, no almoço promovido pela própria pesquisadora (MACHADO; MESQUITA, 1968) (duas outras matérias para a mesma publicação, “O último dos místicos” e “Lampião”, foram preparadas, segundo a autora).

Christina realizou uma extensa pesquisa de campo, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Percorreu, acompanhada da mãe, quase uma centena de localidades nordestinas por onde passou Lampião, gravou muitas entrevistas com ex-cangaceiros e acumulou um vasto material de arquivo sobre o tema. Chegou a possuir uma quantidade significativa de livros, caixas de microfilmes, fichamentos, fitas cassete e recortes de jornal ligados à sua investigação.

Em 1969 lançaria o seu livro As táticas de guerra dos cangaceiros.

Em última instância, daria continuidade a seus estudos na Universidade de São Paulo (USP), onde ingressaria na pós-graduação, tendo como orientador de doutorado, inicialmente, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, de quem também foi aluna e depois pelo professor Eurípedes Simões de Paula e prepararia a tese Cangaço: aspectos socio econômicos, que mais tarde recebeu o título Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro. O prazo final para a sua entrega na secretaria seria 31 de agosto de 1972, ainda que o trabalho, ao que tudo indica, estivesse bem adiantado. Ou seja, ela possivelmente depositaria o material antes da data exigida pela burocracia acadêmica (é provável que fizesse isso no ano anterior ao solicitado) (OFÍCIO/CIRCULAR, 1972). Já tinha uma banca montada informalmente, que seria composta por Ruy Galvão de Andrada Coelho, Pasquale Petrone, Carlos Guilherme Mota e Sebastião Witter. Todos haviam se comprometido, extraoficialmente, a participar da arguição da candidata. Mas isso nunca chegou a ocorrer. Christina faleceu ainda muito jovem, na madrugada do dia 23 de outubro de 1971, dentro de seu próprio quarto, no apartamento em que morava com os pais, na Avenida Paulista, São Paulo. A causa: Leucemia. Por anemia, edema agudo do pulmão e insuficiência cardíaca.

Ela planejava se casar um dia após sua defesa na USP e partiria, em seguida, para a França, onde faria um segundo doutorado na Universidade de Paris (com uma bolsa concedida pelo governo daquele país). O projeto era ficar na Europa até o fim de outubro de 1972, onde seria orientada por Frédéric Mauro. Sua trajetória, interrompida abruptamente, portanto, impediu que desenvolvesse seus estudos e impossibilitou que pudesse sofisticar ou mesmo reavaliar os argumentos apresentados em seu livro de juventude.(PAULA, 1973).

Mesmo seu derradeiro trabalho acadêmico poderia ter sido modificado e aprofundado. Afinal, o professor Simões de Paula aparentemente discutiu com a estudiosa vários aspectos do texto, seu método, fontes e bibliografia, todos elementos que não foram incorporados em suas páginas finais, por não ter havido tempo (PAULA, 1973). Além disso, o trabalho deixado, ainda em fase de desenvolvimento, foi revisado por seu pai (um advogado aposentado), que não conhecia o assunto. O esforço do progenitor certamente foi louvável, mas não impediu que restassem diversos erros na versão final (problemas que ocorreram também em seu livro de 1969 e que passaram despercebidos pela própria autora e pelos revisores da Laemmert e da Editora Brasiliense, que publicaria uma nova edição do livro em 1978).

Entre 1973 e 1974, finalmente, os capítulos de sua tese Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (MACHADO, 1973a; 1973b; 1973c; 1974a, 1974c)12 seriam publicados postumamente em cinco partes, em diferentes edições da Revista de História, obra que, em seu conjunto, foi considerada por Melquíades Pinto Paiva como um “importante estudo de natureza sociológica” (PAIVA, 2012, p. 223). Não custa lembrar que aquele era um período de bastante interesse pelo cangaço, com periódicos como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Diário de Notícias, Fatos e Fotos, Manchete e Realidade levando à luz entrevistas e matérias investigativas sobre o assunto, escritas por nomes conhecidos como Oswaldo Amorim, Jorge Audi e Nonnato Masson, entre outros (AMORIM, 1969; AUDI, 1968; MASSON, 1961; NOBLAT, 1972; 1973; SILVA, 1970).

A tese de Christina Matta Machado se destaca, especialmente, pelos depoimentos de cangaceiros, coiteiros, volantes e políticos, personalidades como Dadá, Saracura, Labareda, Zé Sereno, Zé Rufino, Sila, João Siqueira, Balão, Eustáquio Jovino Ribeiro, Luiz Caldeirão e João Bezerra, entre outros. Ou seja, a autora dá voz aos personagens. O recurso da história oral é, portanto, um elemento fundamental em seu trabalho. Também inclui trechos de matérias jornalísticas da época, mostrando o papel da imprensa na difusão da informação e na construção da imagem dos cangaceiros.

O caráter irredentista do cangaço, por sua vez, é bastante desenvolvido por ela. A parte IV da tese, que discute aspectos culturais do sertão, como os valores dos bandoleiros, suas formas de convivência, o comportamento da mulher, a questão do machismo, o misticismo, as superstições, as crendices e os padrões de honestidade, talvez seja a melhor do conjunto da obra, que alterna momentos favoráveis com outros de menor rigor metodológico.

É possível notar a influência de Eric Hobsbawm (Rebeldes primitivos, 1959), assim como do livro Cangaceiros e fanáticos, do jornalista Rui Facó (1963a). A pesquisadora da USP analisaria o fenômeno de um ponto de vista acadêmico. Ou seja, a obra de Machado é claramente um reflexo de sua época, traduzindo para o meio universitário uma discussão candente no ambiente político da esquerda brasileira.

A pequena obra da autora certamente tem importância, ainda que esteja intrinsecamente ligada ao momento histórico em que foi produzida. Mas, se ela tem o mérito de ter sido pioneira nesse sentido, é difícil dizer que suas elaborações tenham resistido ao tempo.

O caso de As táticas de guerra dos cangaceiros é emblemático. É certo que houve quem admirasse tal estudo. A antropóloga Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros chegou a dizer que aquele seria “um dos mais interessantes livros sobre a história de Lampião [...] pela riqueza de informações sobre o cotidiano do cangaço”, destacando a “beleza da narrativa” (BARROS, 2007, p. 81). O fato de ter sido orientada na USP por dois renomados professores, de acordo com Barros, tornava aquele “trabalho obrigatório para quem estuda este tema” (BARROS, 2007, p. 81).

Mesmo que hoje o nome de Christina Matta Machado seja pouco lembrado pelo grande público, ela produziu um dos livros de bolso dos guerrilheiros na época da ditadura militar e foi lida com grande interesse por toda uma geração de jovens no início dos anos setenta do século passado. Seus trabalhos, apesar de todas as limitações, continuam emblemáticos e ainda são usados como referência bibliográfica pelos estudiosos do cangaço na atualidade.

REFERÊNCIAS:

MACHADO, Maria Christina Russi da Matta. Processo 1428, Protocolo 006142-2 de outubro, 1963a, Proc. n. 1428/68, Setor de Pós-Graduação em História, USP. In: Pasta de Maria Christina Russi da Matta Machado, administração, FFLCH/USP.

_____. Curriculum Vitae. Processo 1428, Protocolo 006142-2 de outubro, 1963b, Proc. n. 1428/68, Setor de Pós-Graduação em História, USP. In: Pasta de Maria Christina Russi da Matta Machado, administração, FFLCH/USP.

_____. Eu não queria matar Corisco. Realidade, Rio de Janeiro, outubro de 1968.

_____. As táticas de guerra dos cangaceiros. Rio de Janeiro: Laemmert, 1969.

_____. Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (I). Revista de História, n. 93, São Paulo, 1973a, p. 139-175.

_____. Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (II). Revista de História, n. 95, São Paulo, 1973b, p. 177-212.

_____. Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (III). Revista de História, n. 96, São Paulo, 1973c, p. 473-489.

_____. Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (IV). Revista de História, n. 97, São Paulo, 1974a, p. 161-200.

_____. Aspectos do fenômeno do cangaço no Nordeste brasileiro (V). Revista de História, n. 99, São Paulo, 1974b, p. 145-174.

MESQUITA, H. A vida depois do cangaço. Realidade, Rio de Janeiro, ano III, n. 34, janeiro de 1969. Disponível em: <http://meneleu.blogspot.com.br/.../a-vida-depois-do...>. Acesso em: jan. 2019.

» http://meneleu.blogspot.com.br/.../a-vida-depois-do...

PERICÁS, Luiz Bernardo. Uma intérprete do cangaço: Maria Christina Russi da Matta Machado. <https://www.scielo.br/j/rieb/a/LmSwLcMHMZpfQVj6VPYxQGb/...>. Acesso em 15set.2022.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LANÇAMENTOS DE LIVROS

 Por Magno De Sá Araújo

Prestigiando os lançamentos dos livros do primo Valdir José Nogueira e Yoni Sampaio, hoje, no Centro de Estudos de História Municipal – CEHM, na solenidade comemorativa do 46º aniversário de sua criação - Coleção Tempo Municipal: “Lampião e a aliança de Gonzaga” - Valdir José Nogueira de Moura e “Ensaios de História Municipal” – Yony Sampaio.

Nas fotos: Zenon Pereira, Joaquim Pereira, Geraldo Ferraz, Suassuna, Luiz Ferraz Filho, Onofre Lacerda, Zé Neto, dentre outras personagens importantes que lá compareceram.http://

https://www.facebook.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com