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sábado, 26 de abril de 2025

O QUE VI

 Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2025 

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.232

 

Sim, fiz uma incursão pelas imediações da Rua Delmiro Gouveia, “Rua dos Restaurantes”, que no momento tem novidades no Comércio, mas ainda é pouca. Porém, chegando a trifurcação urbana da via, a modernização recente salta aos olhos. Ali está situada a Pracinha Frei Damião centro das três ruas que para ali convergem e divergem: Rua Delmiro Gouveia, Rua Maria Gaia, Rua Manoel Medeiros. Houve no entorno da pracinha uma completa reforma, surgindo prédios novos ou reformados, que vieram embelezar o local, o subcomércio e a arquitetura em si. Todos, prédios modernos dando nova dimensão ao ponto mais movimentado dia e noite. Mercadão, funerária, floricultura, farmácia, igrejas evangélicas, casa de rações, tornando bem elegante o entorno da trifurcação.

Lamentável é a pracinha, com a imagem de Frei Damião, já completamente surrada, precisando de uma reforma urgente, com uma imagem muito maior, pedestal de respeito e bem conservada. Por outro lado, a pracinha do povo, lotada de motos ocupando espaços de canteiros, bancos e tudo o mais, numa falta de respeito, na tomada do espaço sagrado do usuário. Está faltando uma ordem severa da prefeitura e uma fiscalização rigorosa da SMTT. Estão destruindo a praça do povo, deixando constrangido qualquer observador consciente, progressista e torcedor de melhoras para sua cidade. Tudo evoluiu, mas a praça pede socorro.

Já no outro largo, o Largo do Maracanã, conversor e dispersor de sete ruas, inclusive trecho da BR-316, moderniza-se mais rapidamente na parte de cima, onde se inicia a Rua Santa Sofia. Farmácia, Clínica médica, padarias, lotérica, fruticultura, casas de lanches, “lan house”, artesanato, mercadinhos e vários outros tipos de comércio e serviços. Muitos saíram na frente na elegância de prédios mais vistosos, iluminados e limpos. Entretanto a parte inferior do casario, em sua maioria, ainda continua com prédios antigos e de aspectos humildes. Entretanto, vê-se que é apenas questão de tempo para acompanhar o que estão à frente. O comércio e os serviços do Largo do Maracanã, já estão ligados pela Rua Santa Sofia ao comércio pequeno e intenso por trás da Cohab Nova.

RAÇA FREI DAMIÃO (FOTO B. CHAGAS).


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HEROÍNAS DO RIO

 Clerisvaldo B. Chagas, 22 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.231


Às pressas, tive que passar ferro em algumas camisas e logo veio o pensamento para dona Antônia Lavadeira e Zefinha Engomadeira, personagens reais da minha adolescência. As lavadeiras levavam as trouxas de roupas para o rio Ipanema e lavavam à beira de cacimbas escavadas na areia. O sofrimento era está ali debaixo do girau de madeira e pano a uma temperatura altíssima, no verão. E mais sofrimento ainda, uma criatura ficar de cócoras o tempo todo, até manhã inteira lavando, lavando, lavando para quem podia pagar pelos serviços. Durante as cheias, não havia cacimbas, quando a água barrenta limpava um pouco – após uns três do início da enchente – as lavadeiras usavam essa mesma água pela margem do Panema.

Já as engomadeiras – as que passavam ferro nas roupas – eram assim denominadas porque vários tipos de tecidos levavam goma. Tinham também o sofrimento continuado da quentura do ferro em brasa e ainda a curvatura do corpo nesse mister, por horas e horas seguidas. Como adolescentes não tínhamos ainda essa conscientização, mas o tempo aponta. Sabemos também que essas atividades como são descritas acima, aconteciam em todas as regiões do nosso País, mas estamos no referindo apenas a labuta das mulheres do Ipanema. Hoje, sumiram as cacimbas e surgiram lavanderias coletivas em alguns bairros. A goma não existe mais para aquela função. O ferro em brasa evoluiu para o ferro elétrico e, atualmente para um aparelho a vapor.

O romance inédito AREIA GROSSA, resgata a labuta dessas mulheres do rio. E vamos caminhando para um tempo em que, já chegou, muitos tecidos não precisam mais de passar, de engomar e de coisa parecida. Estamos aguardando agora, aquele tecido de vestir pessoas que não seja mais preciso lavar. Nesse caso, se está dispensada lavadeira e engomadeira, iremos dispensar também a valente máquina de lavar. Economia, mulher! E assim prossegue a humanidade. Os mais velhos viveram todas essas fases até agora, os mais novos, só sabem do passado mediante pesquisas.

Sertão fala.

Sertão conta.

Sertão contribui com a cultura brasileira.

LAVADEIRAS DO SÃO FRANCISCO. (AUTOR NÃO IDENTIFICADO).


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O TERRÍVEL CANGACEIRO GATO" TENTA MATAR A SUA PRÓPRIA MÃE! A GOLPES DE FACÃO.

 Por Histórias do Brasil

Santilho Barros era o verdadeiro nome do Cangaceiro Gato, e não se tem na história do cangaço um outro cangaceiro tão sanguinário e tão frio como o Gato. ele era filho de Aninha Bola e de Fabiano, índios da tribo Pankararé. 

Seu pai foi um dos sobreviventes da Guerra de Canudos, e seguidor do beato Antônio Conselheiro, alem de Gato duas irmãs dele também eram casadas com Cangaceiros, Julinha amante do cangaceiro Mané Revoltoso, e Rosalina amante do cangaceiro Mourão, este além de cunhado era primo de gato! 

O também cangaceiro Mormaço! Estes dois foram mortos por gato a mando de Lampião, porque os primos bêbados andaram atirando nos moradores do Brejo do Burgo, Lampião ficou sabendo das estripulias dos cachaceiros e pediu a Gato que tomasse um providencia, sem piedade Gato matou os dois Cangaceiros que pegavam água em um barreiro do Raso da Catarina. 

Dona Ana como era conhecida no povoado a mãe de Gato andou comentando sobre o entra e sai de Lampião e seu pessoal na localidade, Gato ficou sabendo das conversas da véia sua mãe e não gostou, pegou enfurecido de raiva pegou dois afiados facões e se dirigiu a casa da mãe no intuito de decepar sua língua! 

O proposito era mata-la familiares rogaram pela vida de véia sua mãe e o monstro filho desistiu, mais foi a sua casa lhes dar um aviso, exibindo os dois facões... Em um gesto macabro ele falou para a mãe, olhe aqui véia linguaruda, este primeiro facão chama- se cala- boca-corno e o segundo chamasse bateu-cagou, fique ligada véia fuxiqueira e agradeça as sua filhas que rogaram por sua vida... 

Este era o Gato que nem sua mãe ele poupou de sua violência imaginem seus inimigos!

Fonte: João de Souza Lima: Livro Lampião o Cangaceiro! Texto transcrito, Guilherme Machado.

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EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

  Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró
José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

https://www.youtube.com/watch?v=iOIZnRz1rLQ

https://www.youtube.com/watch?v=SQWbMAgoUbw

https://www.youtube.com/watch?v=Ak-Wes7CEhE

https://www.youtube.com/watch?v=zm4c5WjiNKM

Conheci pessoalmente o cantor João Mossoró do antigo Trio Mossoró, e me tornei seu amigo através do professor, escritor, poeta, pesquisador do cangaço, gonzaguiano e do Trio Mossoró Kydelmir Dantas, 

Kydelmir Dantas

quando em 2012, ele trouxe em minha casinhola os irmãos João Mossoró e Carlos André. A partir daí me tornei amigo do João Mossoró. Tínhamos contatos todos os meses, e ele me chamava Garoto propaganda, por eu publicar os seus shows no nosso blog.
Clique neste link:

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TRIO MOSSORÓ - PRAÇA DOS SERESTEIROS (15/09/2011)

Por Acervo Origens

O Trio Mossoró começou em 1956, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Nort, por três irmãos: João Batista, o João Mossoró, Hermelinda, a Ana Paula e Carlos André, o Oséas Lopes. Nesse período, um locutor da Rádio Tapuyo, ouvindo o Oséas cantar, fez a ele o convite para o trio fazer participações no rádio. Em 1959, Oséas foi sozinho para o Rio de Janeiro e começou a atuar no rádio. Depois, chamou os dois irmãos para irem também. 

O Trio começou a fazer grande sucesso, e os irmãos tentaram, então, levar outro irmão, o Cocota, que também era grande cantor. No ano de 1961, já estava tudo acertado para o Cocota ir se juntar aos irmãos. O Cocota decidiu fazer uma festa de despedida em Mossoró. Ele enfiou o pé na jaca, tomou todas, e acabou dormindo em uma rede. E foi lá que foi assassinado com trinta e oito furadas de tesoura. 

Esse fato ficou marcado na história do Trio Mossoró. Logo depois, em 1962, apadrinhado por João do Vale, o Trio gravou o primeiro disco, chamado “Rua do Namoro”. O Trio Mossoró gravou 10 LPs. Esse que o Acervo Origens disponibiliza hoje é o quarto. 

É realmente incrível o talento dos irmãos. A Hermelinda “Ana Paula” canta demais, tem uma voz lindíssima, digna de figurar entre as grandes cantoras do forró. A primeira música, Canto de Outrora, de Antônio Barros, já surpreende pela qualidade. A faixa 4 do Lado B, Praça dos Seresteiros, é uma homenagem emocionada ao irmão cantador Cocota, que por pouco não transformou o trio em quarteto.

 https://www.acervoorigens.com/2011/09/trio-mossoro-praca-dos-seresteiros.html

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