Por Histórias do Brasil
Santilho Barros era o verdadeiro nome do Cangaceiro Gato, e não se tem na história do cangaço um outro cangaceiro tão sanguinário e tão frio como o Gato. ele era filho de Aninha Bola e de Fabiano, índios da tribo Pankararé.
Seu pai foi um dos sobreviventes da Guerra de Canudos, e seguidor do beato Antônio Conselheiro, alem de Gato duas irmãs dele também eram casadas com Cangaceiros, Julinha amante do cangaceiro Mané Revoltoso, e Rosalina amante do cangaceiro Mourão, este além de cunhado era primo de gato!
O também cangaceiro Mormaço! Estes dois foram mortos por gato a mando de Lampião, porque os primos bêbados andaram atirando nos moradores do Brejo do Burgo, Lampião ficou sabendo das estripulias dos cachaceiros e pediu a Gato que tomasse um providencia, sem piedade Gato matou os dois Cangaceiros que pegavam água em um barreiro do Raso da Catarina.
Dona Ana como era conhecida no povoado a mãe de Gato andou comentando sobre o entra e sai de Lampião e seu pessoal na localidade, Gato ficou sabendo das conversas da véia sua mãe e não gostou, pegou enfurecido de raiva pegou dois afiados facões e se dirigiu a casa da mãe no intuito de decepar sua língua!
O proposito era mata-la familiares rogaram pela vida de véia sua mãe e o monstro filho desistiu, mais foi a sua casa lhes dar um aviso, exibindo os dois facões... Em um gesto macabro ele falou para a mãe, olhe aqui véia linguaruda, este primeiro facão chama- se cala- boca-corno e o segundo chamasse bateu-cagou, fique ligada véia fuxiqueira e agradeça as sua filhas que rogaram por sua vida...
Este era o Gato que nem sua mãe ele poupou de sua violência
imaginem seus inimigos!
Fonte: João de
Souza Lima: Livro Lampião o Cangaceiro! Texto transcrito, Guilherme Machado.
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