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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

BAOBÁ

Clerisvaldo B. Chagas, 23 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.970

       Para quem deseja vida longa pode se inspirar em Matusalém e outros personagens bíblicos. Mas também pode voltar sua atenção para algumas espécies vegetais, entre elas o baobá. Adansonia é um gênero de plantas com flor que agrupa as espécies de árvores das regiões tropicais áridas e semiáridas conhecidas por baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras. O gênero agrupa nove espécies validamente descritas, das quais seis têm distribuição natural restrita à ilha de Madagáscar, uma ao continente africano e Médio Oriente e outra à Austrália. O nome genérico é uma homenagem a Michel Adanson (1727-1806), o naturalista e explorador francês que descreveu a espécie africana Adansonia digitata.

AVENIDA DE BAOBÁS, MORONDAVA, MADAGÁSCAR (SUZANA FIDALGO).

         O baobá é a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal.
Alguns indivíduos podem até chegar aos mil anos de existência.
Na África, existem os contadores de história e são considerados com muito respeito o que equivale por aqui ao título de Patrimônio vivo do lugar. O sábio, aquele que sabe da vida mais do que os outros. Não temos a informação se o costume continua, mas ao falecer um desses sábios das tribos, eram sepultados no tronco do baobá. Isso mesmo, quando o baobá fica muito velho, torna-se oco, servindo, inclusive, para a armazenagem de água. Outras pessoas de profissões distintas, também eram ali sepultadas.
Existe um respeito grande e profundo pela terra, pelos montes, pelas árvores, emanadas dos nativos de cada região. Não poucas vezes esse respeito e costumes são ignorados por outros povos que nem sequer estudam as culturas diferentes das do seu território. Assim como o baobá, a jurema tão encontrada em nossa região seca, tem muito significado para rituais de religiões afros.
O mundo precisa de mais cultura, civilização, humanidade e tolerância. Mas o que dizer de um planeta de expiação como o nosso? Não somos o mais atrasado e nem o mais adiantado. Estamos buscando a evolução nessa mistura do bom e do ruim. Muitas vezem somos baobá, outras vezes somos machado.

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A MORTE DE JOÃO DE CLEMENTE.



Mais um importante documentário que em breve estarei publicando em nossos canais. Trata-se de uma entrevista exclusiva com o senhor Argemiro afamado coiteiro de Lampião, residente no povoado Santo Antônio localizado no município baiano de Paulo Afonso. A casa do senhor Argemiro foi uma das primeiras paradas de Lampião e seus Cabras, quando estes adentraram na Bahia no ano de 1928.


Uma testemunha ocular de acontecimentos envolvendo Lampião e sua trupe em terras baianas.


Entre os acontecimentos presenciados pelo senhor Argemiro está a morte do inocente João de Clemente, assassinado pelos cangaceiros no ano de 1929 (Dia e mês ignorados) ao tentar fugir ao perceber a aproximação de Lampião e seus comandados.


Ao ver o filho morto o senhor Clemente, pai de João, parte para cima de Lampião com um punhal em riste. Luiz Pedro, homem de confiança de Lampião, levanta sua arma em direção ao velho e é imediatamente impedido pelo próprio Lampião, que ao seu modo consegue acalmar a fúria do senhor Clemente.


Uma entrevista inédita que envolve histórias fantásticas que foram coletadas em vídeo pelo nosso estimado amigo Pesquisador e agora Escritor Sandro Lee (Paulo Afonso/BA) e que em breve, assim espero, estarei compartilhando em nossos canais (Canal YouTube, Blog, Grupo e Comunidade Facebook).


Em breve.
Geraldo Antônio De Souza Júnior

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SARGENTO DELUZ

Por Francisco Carlos Jorge de Oliveira

Alguém já ouviu falar no terrível Sargento Deluz? Sim! É esse mesmo, aquele que assassinou cruelmente queimado em uma fogueira, o ex-cangaceiro Juriti Manoel Pereira de Azevedo do Saldo do Melão BA. Contam os mais antigos retirantes nordestinos que na cidade Sergipana de Canindé Velho de Baixo, que tangenciava o Rio São Francisco; que o destacamento policial daquela urbe, era comandado pelo militar graduado Amâncio Ferreira da Silva, um pernambucano extremamente cruel e perverso conhecido como Sargento Deluz. Por ser um homem arrochado e de personalidade forte, ficou famoso por suas ações violentas e agressivas, seu nome era conhecido, temido e comentado por todos os ribeirinhos ao longo do Velho Chico. Deluz não tinha um convívio harmonioso com sua família, familiares e parentes, era uma pessoa fechada, bronco e de pouca prosa, pois nunca esboçava nenhum traço de alegria em seu semblante, sempre mostrava uma face execrável e medonha tais as carrancas das embarcações que navegavam pelo rio. Todos comentavam na cidade que o tal miliciano tinha parte com o Cão, e que nenhum metal de armas brancas ou chumbo das balas de armas de fogo não penetravam em seu couro, pois o seu corpo fora fechado por um velho místico, um beato curandeiro por nome de Santo Pai do Filho, cujos comentários este senhor morava só, na companhia de um cão, em um ranchinho simples à margem do Rio Curituba, e vivia de doações fornecidas pelos seus trabalhos realizados aos caboclos e outros sertanejos. 


Há relatos também de que foi necessário um trabalho bem feito para conseguirem quebrar o encanto e desfazer o feitiço para deixar o corpo do sargento Deluz vulnerável novamente, e assim contam que para isso foi consultado outro curandeiro, um preto velho e coxo, baiano lá das bandas de Cruz das Amas, o qual indicou um estranho ritual, uma verdadeira heresia, isto é; uma infâmia, uma ação anticristã que a princípio não foi aceita pelo próprio inquisidor da empreitada criminosa, mas como não tinha outra saída; o jeito foi aceitar a blasfêmia e cometer o tal pecado. Segundo ao feiticeiro, o atirador teria que “benzer uma bala” ah! Mas como fazer isso? Qual padre, vigário ou sacerdote teria a coragem de violar um preceito religioso e cometer tal pecado para tirar a vida de um ser humano? Isto seria um ato impossível de ser realizado. Mas isto é fácil disse o ancião místico, espere alguém lhe convidar ou se ofereça para ser padrinho de batismo de uma criança, e no dia do batizado leve no bolso a bala da arma que vai será usada no crime, e assim bem na hora da cerimônia quando o vigário for jogar a água com sal na cabeça do bebe, pegue a bala e sem ninguém a ver, segure-a debaixo das costas da criança, e assim quando terminar o batizado, a criança continuará sendo pagã e em seu lugar a “bala” estará batizada e pronta para ser usada para o qual foi predestinada. Olhando para o preto velho o homem perguntou: Mas é a situação da criança, como resolver? O místico deu uma baforada no cachimbo e respondeu: Quando a vitima da bala der o ultimo suspiro, a criança voltará a ser batizada novamente. E assim foi feito, o atirador usou um rifle do tipo Winchester “papo amarelo” no calibre 44 wc, e ainda relatam que o Sargento Deluz vinha tranquilo pitando um cigarro de palha em cima de seu cavalo cavalgando por uma vereda, ou melhor; um atalho por dentro da caatinga que encurtava o trajeto, quando na tocaia o seu algoz disparou o tiro certeiro e fatal, no qual o projétil benzido lhe atravessou o corpo, quebrando o feitiço e abrindo caminho para os demais disparos no qual todos que atingiram o seu corpo, transpassaram o infeliz miliciano que já tombou sem vida, e nem teve tempo de conhecer o rosto de seus assassinos. E assim morre o sargento Deluz, hoje as ruínas de uma pequena ermida entre mandacarus, xiquexiques, juremas e quipás é núncia naquele sertão, de mais um crime que se deve a terra.

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AMIGO JURISTA E FILÓLOGO FÁBIO COUTINHO, CARIOCA, TORNA-SE CIDADÃO HONORÁRIO DE BRASÍLIA

Por Luiz Serra

Dois amigos elegantes, ao lado do nobre jurista e filólogo, Fábio Coutinho, Cidadão Honorário da Capital... Foto de José Anchieta, literato e pesquisador.

Estive presente no evento solene e literário, em que o presidente da ANE – Associação Nacional dos Escritores, emérito jurista Fábio de Sousa Coutinho recebeu a outorga do título de Cidadão Honorário de Brasília da Câmara Distrital de Brasília. Estavam presentes escritores e autoridades da Capital, e demais convidados que assistiram a tudo com vivo interesse.

Na outorga o parlamentar autor da concessão do título, o outorgado , sua esposa e filho Pedro Coutinho.

Presidente da ANE, Fábio Coutinho, ao lado a poeta Margarida Patriota, e o escritor goiano Salomão Sousa.

Edifício da ANE, na Asa Sul em Brasília, concessão do espaço literário do fundador da Nova Capital Presidente Juscelino Kubitschek.

A sessão solene aconteceu no Auditório Cyro dos Anjos, da ANE, sendo o autor da medida, o deputado distrital Cláudio Abrantes. Renovamos os cumprimentos ao amigo Fábio Coutinho, que lançou recentemente uma pesquisada e prazerosa biografia de Lúcia Miguel Pereira, escritora e, também, inegável biógrafa de Machado de Assis.

https://www.facebook.com/luiz.serra.14?fb_dtsg_ag=AdwbKaoPBLuc8vvSIKREgZP695FlDt4gwEdM64CABzIjAw%3AAdxnzy0gWyhvUE2NMFNF0EElN5To1mn6JFdkEQ3FcMJOMA

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POSSE CONFIRMADA (IHGDF) (CONVITE AOS ESTIMADOS AMIGOS).

Por Luiz Serra

Estaremos em conjunto com insigne professor da UnB e historiador, Virgílio Caixeta Arraes, no concerto com a pesquisa acadêmica, o Instituto Histórico e Geográfico de Brasília (Distrito Federal) vem informar a data da nossa posse: 29 de agosto, às 19h30, quarta-feira.

Amplo foyeur superior do IHGDF, segundo pavimento abrange museu temático trazendo a lume a origem da Nova Capital... Traço de Niemeyer.

Agradecimentos desde já pela acolhida dos amigos e amigas, e na graça da presença de acadêmicos confrades e ilustres confreiras.

Atual presidente da Casa: Dr. Ronaldo Poletti. Secretária: Agnês de Lima Leite.

De Nov2017

Compartilho com estimados amigos e amigas o teor da mensagem que recebi da Arquiteta Vera Ramos, insigne presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal...

Desenho de Niemeyer, o edifício das instalações do IHGDF.

“Ilmo. Sr. Luiz Serra,
Tenho a satisfação de comunicar-lhe que, em reunião da Comissão de Ética e Admissão, no dia 26 de outubro de 2017, seu nome foi aprovado, por unanimidade, para compor o quadro de sócios acadêmicos deste Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.

Vera Ramos
Presidente em Exercício 

MEU PATRONO...CADEIRA 78... MaL JUAREZ TÁVORA...

Em reunião com a distinta Secretária Executiva do IHGDF, Agnês de Lima Leite, com aquiescência do novo acadêmico, assentará na Cadeira de Nº 78 do Patrono JUAREZ TÁVORA.

Este ilustre personagem da República, cearense do Crato, militar e político, partícipe da Coluna Prestes, prócer da Revolução de 1930, que está no permeio de boa parte das páginas do ensaio O sertão anárquico de Lampião. CL

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DESSA VEZ LAMPIÃO NÃO FUGIRÁ!

Por Joel Reis

O militar Juarez Távora ordenou medidas excepcionais para capturar o cangaceiro – Cerca de 1400 homens se acharam no encalço do famoso bandoleiro.


Juarez do Nascimento Fernandes Távora o revolucionário militar cearense, não somente foi um grande guerrilheiro que levantou e trouxe até o Rio de Janeiro, então capital da República, as hostes revolucionárias que redimiram o Brasil, mas também um vigilante incessante da abandonada Região Nordeste, em que todos os problemas foram ignorados pelos politiqueiros perniciosos que estorvaram o seu progresso, humilharam o povo e surrupiaram os cofres públicos.

Inteirado de todos os reclamos da opinião e às necessidades imprescindíveis do País, Juarez Távora, não se limitou apenas à sua ação combativa ao específico campo militar. O intimorato militar destacou de Sergipe, quatrocentos soldados do Exército para combater Lampião, o célebre bandoleiro que vem desassossegando alguns Estados do Nordeste, há muitos anos, com o apoio dos sobas*, apeados do poder, pela revolução.

Não apenas no Estado de Sergipe foram tomadas providências de tal natureza, como também o de Alagoas, da Bahia e o de Pernambuco. Além da participação de outros contingentes, cujo efetivo total ascende, a mil homens, que rastejam por todos os recantos do sertão nordestino, o famigerado autor dos mais nefandos crimes.

Não apenas no Estado de Sergipe foram tomadas providências de tal natureza, como também o de Alagoas, da Bahia e o de Pernambuco. Além da participação de outros contingentes, cujo efetivo total ascende, a mil homens, que se dividem em duas grossas colunas e rastejam pelo sertão nordestino no encalço do famigerado Lampião e seus asseclas.



Conforme o Jornal A Batalha, RJ (1930, p. 05, grifo nosso) o assombroso poder de Virgolino estava atrelado aos velhos oligarcas que não passavam de seus correligionários, por esse motivo era ‘invencível’. Apesar disso, o supracitado jornal acreditava que Lampião não escaparia das ações do intrépido militar Juarez Távora, por conseguinte, não mais registraria ‘novas’ façanhas do famoso cangaceiro. Ademais, a matéria é finalizada com os seguintes dizeres: “Veremos, agora se assim acontecerá.”

Tendo em vista os aspectos observados conclui-se que Juarez Távora fracassou em sua missão em 1930, visto que, segundo os historiadores, Lampião morreu na alvorada do dia 28 de julho de 1938. Assim, o Jornal A Batalha (RJ) continuou a registrar novas matérias até término do cangaço.

REFERÊNCIA

CUNHA, Tristão da. Desta vez Lampeão não fugirá!. Rio de Janeiro, A Batalha, ano II, n. 269, 22 nov. 1930, p. 05. Disponível em: Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Acesso em: 19 out. 2017.

IMAGEM Blog Revolução Brasileira De 1924. Disponível em:
. Acesso em 19 out. 2017.

*Soba é aquele que se serve do poder que tem para granjear proveito próprio, sem a menor consideração pelo que possa ser o interesse da sua comunidade.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/08/dessa-vez-lampiao-nao-fugira.html

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PUNHAL QUE PERTENCEU A LAMPIÃO



Caros, vejam este belo punhal que Lampião em pessoa deu para Sebastião Baronto, fiscal do Estado em Capela, Sergipe. É uma obra de arte guardada até hoje por seu neto, o professor da São Judas e amigo Luiz Baronto

Abraços a todos.


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