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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

franpelima@bol.com.br

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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EU, RONINHO E O BACURAU

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de maio de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
 Crônica: 2.108 

Subi a Avenida Castelo Branco em busca da “Oficina O Bacurau”. Eu sabia que quando a janela do oitão está aberta, o gênio pardalesco encontra-se no batente. Não errei as minhas deduções e fui encontrar o mestre – tão novinho ainda – em meio a sua parafernália criativa. E se o ponto era o antigo Bar do Bacurau, agora é a “Oficina O Bacurau”, bicho feio de hábitos noturnos. Estava ali cercado de personagens sertanejos de ferro e sucata, o famigerado Roninho, um dos maiores artesãos de Alagoas. Que pena atrapalhar o artista cheio de encomendas e de trabalho! Mas a missão simples era além de rever o meu amigo, conseguir duas peças de sua autoria para servir de arranjos. Iriam para a biblioteca – preste a ser inaugurada – da nossa Escola Helena Braga, Bairro São José, em Santana do Ipanema.

O mestre Roninho mandou imediatamente escolher as peças que poderiam me interessar. Escolhi as duas ali mesmo no balcão entre tantas outras figuras bizarras produzidas com rapidez. A figura de mulher conduzindo uma lata d’água à cabeça, ladeada por um mandacaru e outra levando uma espécie de balaio, foram apontadas de primeira. Alturas aproximadas de trinta centímetros iriam para as duas mesas grandes da biblioteca. Na escola, quando a garotada viu as peças, quase não me deixou guardá-las, com tanta admiração e elogio. Ah! Mas fiz questão que o mestre Roninho assinasse nas suas criaturas. O artista foi lá e passou agilmente o pincel com tinta branca, secando imediatamente o prateado.
“Artesão é um profissional que fabrica produtos através de um processo manual ou com auxílio de ferramentas. Sua profissãousualmente requer algum tipo de habilidade ou conhecimento especializado na sua prática. No período que antecede a Revolução Industrial a profissão está associada à produção artesanatoou em pequena escala de bens e produtos, quando artesãos se associavam em guildas oucorporações de ofício. No contexto contemporâneo, o artesão é aquele que produz itens de caracteres funcional ou decorativo, conhecidos como artesanato, a partir do qual ele obtém a sua renda”.
Preciso ainda dizer que as peças obtidas ficaram na cortesia do artífice, modesto, simples como água do pote.
Mestre Roninho... Gente boa.
(FOTOS: ACERVO DE B. CHAGAS).


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DOIS VERSOS E UM TIRO NO CORAÇÃO


*Rangel Alves da Costa


Antes mesmo do anoitecer e a sala já estava na semiescuridão. Um cheiro forte de incenso pelo ar. Uma garrafa de vinho vazia e outra de uísque pela metade.
A escuridão aumentando, mas bastava somente apertar o interruptor e chamar a luz. Preferiu acender uma velha lamparina, colocá-la num canto da mesa, com a intenção de escrever alguns versos.
Tal intenção era como tempo nublado que nunca chove. Mais de trinta páginas de aderno já rasgadas e sem que uma só estrofe fosse completada. A cada folha rasgada um gole, a ira, a aflição.
Quanto mais a noite avançava mais ele tentava expressar sua agonia através de versos. Sim, queria falar de amor, mas não do amor amoroso, de paixão compartilhada, mas de um amor perverso e devastador.
Sim, um amor perverso e devastador. Amor punhal afiado, amor brasa chamejante, amor espinho pontudo no pé e na alma, amor tão desejado como amor e transformado em desilusão e sofrimento.
Mas como escrever sobre um amor assim, principalmente em versos, em poesia? Indagava-se enquanto rasgava retratos, bilhetes, todo o que estivesse por perto e fizesse recordar a causa de toda aquela angústia.
A noite rompeu a madrugada, a aurora chegou, e nenhuma poesia inteira saiu. Ao amanhecer, com os sopros entrando pela janela, dois versos se sobressaíam, como se desejassem ser lidos.

E que doçura tornada em fel
um purgatório no que era céu
e eu, um ser de Dante ao dissabor
na fogueira viva por um amor
e após beber do fogo que a tudo arde
ainda ter que queimar na chama da saudade.

E logo adiante outro verso, em papel amassado e quase ilegível, mas igualmente clamando para ser lido:

No cume do penhasco onde eu estava
mirando adiante o desejo que brotava
eis que o abutre avançou sobre mim
e dizendo que aquele era o meu fim
pela ilusão de um amor impossível demais
e do cume lançado para o nunca mais.

E ele lançado ao chão, um copo espatifado adiante, nos olhos abertos uma profunda tristeza. De sua boca um fio de sangue já sem escorrer. Uma arma deitada na mão e um tiro no coração.


Escritor
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ZÉ SERENO - DEPOIMENTOS E RELATOS DE UM EX CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO (PARTE I)


Publicado a 19/07/2015

Um fantástico e surpreendente depoimento, onde Zé Sereno, um ex cangaceiro do bando de Lampião, fala sobre sua vida durante o período em que integrou as hostes cangaceiras e como ele e sua companheira Sila, escaparam da morte naquela manhã de 28 de Julho de 1938 em Angico, quando a Força Volante Alagoana deu cabo de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros. Detalhes impressionantes que farão vocês repensarem sobre os momentos finais da vida do Rei do Cangaço.

ASSISTAM...
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DOCUMENTÁRIO LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO


Publicado a 26/05/2014
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HOJE ESTÁ COMPLETANDO 8 ANOS DO FALECIMENTO DO MEU PAI PEDRO NÉL PEREIRA


Antônia Mendes Pereira que era minha mãe faleceu no dia 28 de março do ano de 2011. O meu pai Pedro Nél Pereira faleceu após 41 dias, no dia 10 de maio de 2011. Em 28 de março completou 8 anos que minha mãe faleceu, e hoje está completando 8 anos que o meu pai nos deixou.

Adeus, meus pais!

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ESTÁCIO DE LIMA O ACADÊMICO E O MUNDO ESTRANHO DOSCANGACEIROS

Por Lamartine Lima* 

No ano do centenário do falecimento de Nina Rodrigues, foi publicado, na “Coleção Ponte da Memória”, através da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, um importante livro, o derradeiro escolhido para re-ediçâo pelo falecido membro da Academia de Letras da Bahia, Guido Guerra. Foi escrito por um outro acadêmico, também falecido, que merece ter revistos seus traços bio-bibliográficos.

O autor, Estácio Luiz Valente de Lima, nasceu na cidade de Alagoas, depois denominada de Marechal Deodoro, antiga capital do estado de Alagoas, no dia 11 de junho de 1897, filho do desembargador Luiz Monteiro de Amorim Lima e de D. Francisca de Jesus Valente de Lima, caçula de 14 irmãos, compondo uma daquelas famílias numerosas nordestinas do passado, que deram grandes médicos, advogados, engenheiros, militares, sacerdotes e religiosos ao Brasil.

Fez o curso primário na sua cidade natal e o secundário em Maceió e Recife, para onde se transferira seu pai, quando a família foi residir no arrabalde da Várzea, onde, atualmente, localiza-se a Universidade Federal de Pernambuco. Rapazinho ainda, prestou concurso, alcançou o primeiro lugar e foi nomeado telegrafista dos Correios e Telégrafos. Nessa condição, no ano de 1916, despediu-se dos pais, irmãos e amigos, embarcou num paquete, veio para Salvador trabalhar naquela repartição pública, prestar concurso vestibular, em que tirou o primeiro lugar, e fazer o curso da famosa e primaz Faculdade de Medicina da Bahia.

Na capital baiana, morando na república estudantil “Não Posso Comer Sem Molho”, na Rua da Lama, bairro da Barroquinha, fez a boêmia da estudantada de seu tempo, todavia destacou-se como dedicado às ciências e também às letras, ficou conhecido como ótimo orador.

Assim, apreciado pelos seus mestres da Faculdade, recebeu convite para tornar-se acadêmico-interno do Serviço de Clínica Médica de Augusto do Couto Maia, no antigo Hospital de Isolamento de Monte Serrate, atual Hospital Couto Maia, na Península de Itapagipe, em Salvador, onde passou a desempenhar suas funções com grande proficiência, inclusive acompanhando as autópsias ali realizadas no Serviço de Patologia. No final do curso, foi eleito pelos colegas como orador da turma dos doutorandos, para a cerimônia em que solenemente colariam grau no ano de 1921.

Quis o Destino que o seu pai falecesse às vésperas da formatura, ele declinasse da honra de orador para outro colega, recebesse sem solenidade o diploma de médico, e colocasse no dedo o anel da eterna lembrança do genitor. Logo decidiu completar a formação profissional na Europa e, com esforço econômico, viajou para a Alemanha, onde fez estágio em Berlim, no Urbankrankenhauss, em que frequentou as clínicas médicas do cardiologista Max Koch, e do nefrologista Fritz Munck.

Estava na capital alemã, quando recebeu carta de Couto Maia, avisando-o do falecimento, no ano de 1923, de Oscar Freire de Carvalho, o segundo aluno preferido (o primeiro discípulo fora Júlio Afrânio Peixoto, nessa época catedrático no Rio de Janeiro) e sucessor, na cadeira de Medicina Legal da Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, de Raymundo Nina Rodrigues, o Mestre da Escola da Bahia, que, no ano de 1906, falecera em Paris, França.

Oscar Freire, além de ter sido, também, fundador do Instituto “Nina Rodrigues”, sede do Serviço Médico-Legal do Estado, em Salvador, criara a especialidade na Faculdade de Medicina de São Paulo, e ali construíra o instituto que hoje tem o seu próprio nome. Imediatamente, Estácio de Lima voltou-se com afinco para o estudo da Medicina Forense com os sucessores de Casper, na capital alemã, com Leclerc em Estrasburgo, na Alsácia-Lorena, e com Balthazard, na capital francesa. Regressou ao Brasil, no ano de 1925, com o objetivo de fazer o concurso para a celebrizada cátedra que pertencera a Nina e a Oscar, onde teve como competidor o primeiro aluno deste último, Armando de Campos Pereira, importante jornalista, dirigente de “A Tarde”, o maior periódico da capital baiana.

Foi um muito disputado certame, em 1926, no qual Estácio apresentou tese sobre assunto então absolutamente novo – Indagação da Ascendência –, escreveu dissertação acerca do ponto sorteado – Responsabilidade Civil – e teve de dar demonstrações de grande domínio das matérias envolvidas nas questões teóricas e práticas científicas de laboratório e sala de necropsia, além de superar enormes obstáculos políticos, vindo a vencer galhardamente.

Por sua vez, Armando de Campos deixou Salvador e foi tornar-se legista de nomeada no Rio de Janeiro. Assumida a cadeira, o Professor Estácio de Lima tornou-se, ipso-facto, diretor do Instituto “Nina Rodrigues”, e resolveu retomar os trabalhos do Mestre Nina, na Antropologia Forense, e do Mestre Oscar, na Perícia Judiciária, procedidos paralelamente ao ensino, e, para tanto, contou com a assistência do seu conterrâneo recém-formado Arthur Ramos de Araújo Pereira – depois o extraordinário docente de Psiquiatria Social no Rio de Janeiro e revisor da obra do Mestre da Escola da Bahia –, mais Álvaro Dória, Egas Moniz Barreto de Aragão Júnior e outros profissionais escolhidos.

Assim, quando, em 1929, o capitão de cangaço pernambucano Lampeão (que muitos grafam hodiernamente Lampião) e seu grupo de cangaceiros, perseguidos desde Pernambuco, atravessaram o rio São Francisco, para a Bahia, alcançaram o Raso da Catarina, e aquele chefe procurou aumentar o seu bando com sertanejos recrutados nos municípios do interior baiano e sergipano, surgiu ocasião do Professor Estácio estudar os criminosos do banditismo rural. Sabedor de que existiam coiteiros poderosos para os cangaceiros, ele fez contatos com importantes fazendeiros daquela região porém não logrou obter entrevista com Lampeão e seu bando.

No ano de 1932, todavia, Mestre Estácio foi chamado a examinar, com seu assistente Arthur Ramos, dois jovens criminosos que haviam sido capturados no interior do Estado. Eram os cangaceiros Volta Seca – apontado como tendo sido, em 1929, o sangrador, a punhal, dos soldados da Polícia Militar, baleados por Lampeão e Corisco, no destacamento de Queimadas, – e Passarinho, noviço do bando. Seus exames clínico-psiquiátricos e antropológicos, em que suas histórias foram bem ouvidas, encetaram as anotações e registros médico-legais, inclusive fotográficos, que fundamentaram as primeiras observações científicas diretas sobre os bandidos do sertão brasileiro.
Dr. Athur Ramos

Seguiu-se que, em 1936, foram entregues, ao Instituto “Nina Rodrigues”, as primeiras peças de decapitação de cangaceiros, as cabeças de Azulão, Maria do Carmo (Maria de Azulão), Zabelê e Canjica, degoladas por uma Força Policial Volante baiana, comandada pelo civil contratado Eleutério, conhecido como Cravo Roxo, de Campo Formoso, que os pegou de emboscada numa fazenda em Baixa Verde, também no interior da Bahia. Tais segmentos cefálicos foram examinados e mumificados por Estácio de Lima. Trinta e dois anos depois, em 1968, elas foram inumadas, em nichos vedados, dentro de uma reentrância entre carneiras do velho Cemitério da Quinta dos Lázaros, por ordem do governador do Estado da Bahia. Em 2003, exumei-as, fotografei-as e fiz a respectiva ata, a pedido da administração daquela necrópole, onde elas estão postas em ossuário.

No ano de 1938, o Professor Estácio, mandou buscar em Maceió, onde estavam com o Professor José Lages Filho, no instituto que hoje tem o nome de “Estácio de Lima”, e recebeu no “Nina”, as cabeças de Lampeão e sua mulher, a cangaceira baiana Maria Bonita, mortos e decapitados, com mais nove bandidos, na Grota de Angicos, próxima do rio São Francisco, no município de Poço Redondo, estado de Sergipe, pela tropa do Tenente João Bezerra, da Polícia Militar de Alagoas. As duas peças foram minuciosamente estudadas por ele, que nelas não encontrou os famosos estigmas anatômicos apontados por Césare Lombroso.

Depois de modeladas suas máscaras mortuárias, foram mumificadas, pelos cuidados de um de seus assistentes, o suíço-baiano Dr. Charles René Pittex. Trinta anos depois, em 1968, foram também inumadas, juntamente com aquelas anteriormente referidas, no Cemitério das Quintas, por ordem do Governo do Estado.

Em 2001, exumei-as, a pedido da família do casal de cangaceiros, a filha, Expedita, e as netas, Vera e Gleuce, estas quem presenciaram todo o procedimento, de que fiz a ata, documentaram tudo com fotografias e filmagem, e conduziram as duas cabeças para sepultamento no túmulo dos parentes, em Aracaju, Sergipe. Ainda, no ano de 1941, o Professor mandou desenterrar, em Miguel Calmon, e trazer para o “Nina”, a cabeça e o braço direito fraturado por bala, do cangaceiro Corisco, que fora abatido quando fugia, com a esposa cangaceira Dadá; depois de pernoitarem em uma casa de farinha da Fazenda Juá, na Malhada da Areia, no local Barro Alto, vizinho do lugar Ventura, fronteira do município de Miguel Calmon, nos contrafortes da Chapada Diamantina, foram surpreendidos, de manhã, pela tropa do Tenente José Rufino, da Polícia Militar do Estado da Bahia.

As peças estavam saponificadas; mesmo assim, foram analisadas por Estácio de Lima e conservadas por Charles Pittex. Trinta e sete anos depois, as peças foram inumadas, igualmente às dos outros bandidos, por ordem governamental.

A cangaceira Dadá, viúva de Corisco, fora ferida na perna esquerda, amputada, na sede daquele município, e re-operada do coto, no Hospital Santa Isabel, da Santa Casa da Misericórdia da Bahia, pelo cirurgião Aristides Novis Filho. Estava “sub judice” quando foi apresentada ao Professor Estácio, já presidente do Conselho Penitenciário do Estado, que a entrevistou, tornou-se amigo e, mais tarde, muito ajudou na formação e no encaminhamento prático das filhas e netos daquela senhora. Em 1977, a bordadeira Dadá, no segundo casamento, fez exumar e dar sepultura em túmulo condigno, àqueles restos mortais do seu primeiro marido, o cangaceiro Corisco, perto da capela do Cemitério das Quintas. Finalmente, em 1943, os últimos bandidos de Lampeão, os cangaceiros Labareda, Saracura, Deus-te-Guie, Candeeiro e Balão, através de acordo procedido por um fazendeiro de quem eram amigos, renderam-se ao juiz de Direito de Jeremoabo, Antonio de Oliveira Brito, foram presos, submetidos a júri, sentenciados, apenados e transferidos para a capital baiana, onde cumpriram alguns anos de prisão na antiga Penitenciária do Engenho da Conceição.

Do total de oito componentes do bando de Lampeão, aprisionados e processados pela Justiça na Bahia, sete deles foram condenados. Na qualidade de catedrático de Medicina Legal, Estácio de Lima os entrevistou, examinou-os, analisou individualmente suas personalidades, o comportamento carcerário de cada um deles, observados durante longo período, finalmente exarou seu Parecer.

Considerou os cangaceiros como homens imersos nas circunstâncias de seu áspero ambiente sertanejo; sujeitos aos costumes de reviçamento medieval em uma sociedade interiorana camponesa quase esquecida pelas autoridades constituídas regularmente nas cidades; diferentes daqueles que ali não se tornaram criminosos, talvez porque estes não sofreram ofensas maiores; os cabras da peste, umas vezes na situação de vitimados pela injustiça manipulada pelos coronéis, outras tantas pela truculência da polícia a serviço dos proprietários rurais, mais outras, deserdados da honra pessoal ou da terra de sua sobrevivência, pela indignação foram empurrados para o crime, na condição de rebeldes que pegaram em armas e viveram ou morreram como bandoleiros rurais.

No mesmo passo, reativos, a forte excitação endócrina, proporcionando o seu vigor pessoal, impelia à liberdade de ação e capacidade de imposição da vontade pelas armas, que os levou, em seguida, a fazerem daquilo rendosa profissão, na qual se tornaram conhecidos e seria quase impossível deixá-la. Seu julgamento popular ouvia-se pela boca dos simples cantadores de feira, nas comunidades pobres do sertão, do agreste ou da mata, recitando cordéis sobre suas façanhas e recebendo animados aplausos dos matutos humildes, que viam naqueles guerrilheiros os seus iguais heroificados. E os moços caipiras mergulhados naquela atmosfera, gênese de mais cangaceiros. Não negou, todavia, o Professor Estácio, a possibilidade de algum criminoso não ter maior razão para ser bandido, que um convite de um chefe de cangaço, e usar um falacioso escudo ético.

 Ele ponderou que, fora daquelas circunstâncias, aqueles homens seriam, como mais tarde demonstrariam ser, capazes de plena recuperação social, tornando-se cidadãos úteis. Logo conduziu a revisão de seus autos processuais no Conselho Penitenciário, arrazoou com seus fortes argumentos ao presidente da República, general Eurico Gaspar Dutra, que lhes indultou as penas. Estácio conseguiu-lhes emprego digno, eles formaram família e criaram os filhos corretamente, como pessoas prestantes, nos padrões comuns da sociedade citadina.

Pelo resto de suas vidas, nunca mais delinquíram. Como também aconteceu com os cangaceiros Zé Sereno, Cila e Criança, que Estácio de Lima conheceria, bem mais tarde, em São Paulo, os quais, depois da morte dos principais chefes, conseguiram fugir para o Sul do País, onde começaram nova vida de trabalho e tiveram prescritos os prazos para serem levados à barra dos tribunais. Senhor das mais exatas informações e registros dessas fontes primárias, originais, o Professor Estácio de Lima, que, além de cientista e presidente da Academia de Medicina, também era literato e presidente da Academia de Letras, ambas da Bahia, sentiu a necessidade de escrever um livro sobre aquele mundo estranho dos cangaceiros. E assim o intitulou.

Elegeu os mais velhos daqueles bandoleiros – Labareda e Saracura – como regentes da orquestração dos outros antigos companheiros de lutas, para reviver na memória, para a qual não faltaram as relembranças de Dadá, aquele tão esquisito pequeno universo do cangaço.
 Benício Saracura


 Ângelo Roque, "Labarêda"

Determinou que um funcionário de sua cátedra na Universidade Federal da Bahia, acadêmico-monitor Rogério Henrique de Medeiros Pacheco, seu conterrâneo alagoano e estudante de Medicina, acompanhasse Labareda pelas históricas veredas do sertão baiano, anotasse e fotografasse os lugares e pessoas remanescentes dos tempos dos reencontros entre volantes e cangaceiros, e trouxesse o relatório de como estava aquele torrão depois de três décadas de exterminado o cangaço. Foi em busca de antigos comandantes de Forças Policiais Volantes, como os coronéis João Bezerra e José Rufino, famosos perseguidores de bandidos e matadores de cangaceiros, entrevistou-os, procurou velhos componentes das tropas, inclusive rastejadores, e colocou-os ao lado dos antigos cangaceiros para recontarem as suas versões de perseguições, fugas e combates.
Tendo ao seu lado a conterrânea e assistente, quem o sucederia em todas as cadeiras que ensinou, Professora Maria Theresa de Medeiros Pacheco, a qual conheceu tão bem os velhos cangaceiros, ele estudou as anotações, registros de entrevistas e fotografias.

Em seu estilo suave de amante das belas letras, entrecortado de frases pronunciadas pelos sertanejos rudes, Estácio de Lima construiu seu livro singular, preciosíssimo, O Mundo Estranho dos Cangaceiros, que foi lançado, em primeira edição, no ano de 1965, na Livraria Civilização Brasileira, pela Editora Itapoan, através do proprietário das duas, o falecido livreiro Demeval Chaves.

Para citar apenas uma cena marcante, aquela em que é descrita a eutanásia do cabra Sabino – dos mais valentes e cruéis homens do cangaço – quando, malferido em combate, e para não dar oportunidade à polícia que tanto o queria sangrar, tira o lenço vermelho do pescoço e o coloca sobre o rosto, enquanto roga ao seu compadre, o cabra Mergulhão, que lhe dê um tiro de parabélum no crânio.

Essa obra veio juntar-se a outras que escreveu desde a sua tese inicial, Introdução ao Estudo da Agonia, passando pelas acima citadas duas monografias para a cátedra, mais o trabalho pioneiro no País sobre A Inversão Sexual Feminina, os avançados Ensaios de Sexologia, a original pesquisa sobre O Infanticídio e o Estado Puerperal, o especialista demonstrado mais uma vez em Perícias e Pareceres, o ficcionista revelado em A Aeromoça e Outras Novelas Regionais, o etnólogo mostrado no O Mundo Místico dos Negros, livros editados, além de três centenas de ensaios, artigos e crônicas brilhantes e inspiradas poesias publicados em coletâneas, revistas e jornais. Lamentavelmente, faltou a reunião de seus discursos admiráveis, pronunciados de improviso, os quais não anotava, restando alguns gravados, nem sempre em condições perfeitas.

Recebeu Estácio de Lima a láurea de Professor Emérito, depois de haver sido, ainda, catedrático da Faculdade de Odontologia e da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, e titular da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, e mais, fundador da cadeira e primeiro titular de Medicina Legal na Escola “Bahiana” de Medicina e Saúde Pública e na Academia de Polícia Militar do Estado da Bahia. Presidiu inúmeras bancas de concurso para titulares da especialidade, participou de congressos nacionais e internacionais de Medicina Legal, viajou pela América do Sul, voltou outras vezes à Europa, e, em duas oportunidades, demorou pesquisando na África Ocidental.

Como desejou, prosseguiu nos trabalhos de Nina Rodrigues, Mestre da Escola da Bahia, anotou, na qualidade de Ogâ do Terreiro do Gantois, as observações sobre a religião dos orixás, relacionadas com as práticas médicas; registrou as reações dos homens do povo, alcoolizados ou drogados pela maconha; documentou as entrevistas com homossexuais, masculinos e femininos; analisou os criminosos, particularmente os homicidas; estudou os costumes dos africanos no Continente Negro e na Bahia; criou uma coleção de objetos, que deu origem ao Museu Antropológico e Etnográfico “Estácio de Lima”; e, principalmente, ensinou através da teoria e da prática pericial, no exercício da função de grande educador, premiado pela Academia Nacional de Medicina.

Em reconhecimento, a Cidade do Salvador e o Estado da Bahia oficializaram sua cidadania, que já obtivera no dia-a-dia de serviços prestados aos concidadãos de sua comunidade.

O Professor Estácio de Lima, alagoano, baiano e soteropolitano, um homem admirável, faleceu aos 87 anos de idade, no dia 28 de maio de 1984, em Salvador, recebeu homenagens oficiais dos governos estadual e municipal, das universidades, academias e demais instituições a que pertenceu, e particularmente de seus antigos alunos, na Faculdade de Medicina da Bahia, em cujo Salão Nobre o féretro foi velado, sob a Guarda de Honra dos Cadetes da Polícia Militar. Depois de ato religioso celebrado pelo seu conterrâneo alagoano, confrade da Academia de Letras da Bahia e Cardeal Arcebispo Primaz do Brasil, D. Avelar Brandão Vilela, foi conduzido, sobre a elevação da escada de um carro de bombeiros, acompanhado por seus amigos, para receber sepultamento no Cemitério do Campo Santo.

A republicação de seu mais famoso livro, no ano de 2007, é, sem dúvida, a melhor homenagem que se poderia prestar, pela passagem do 110º ano de seu nascimento. 

Lamartine de Andrade Lima é médico e ensaísta, presidente da Academia de Letras e Artes do Salvador e presidente emérito do Instituto Bahiano de História da Medicina.

Pescado em Blog do Facó

Adendo Lampião Aceso: 

Na imagem acima o recipiente sepulcral de Estácio Luiz Valente de Lima, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Cortesia do pesquisador Rubens Antonio, Blog O cangaço na Bahia


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LUIZ GONZAGA - ASA BRANCA | CLIPE OFICIAL #ETERNOGONZAGÃO


Publicado a 22/06/2017

Ser #DoJeitoQueOPovoGosta é valorizar a tradição do São João e exaltar a cultura do nosso Brasil. A Schin apresenta o primeiro clipe de Asa Branca (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira), do rei e #EternoGonzagão.
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ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM ASSOCIAÇÃO - EDITAL DE CONVITE E CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 013/2019.


EDITAL ASCRIM AGE-013/2019, DE 25.04.2019

REENVIADO A PEDIDOS

I. O Presidente Executivo da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, no cumprimento das atribuições que lhe conferem o Art. 36, Inciso I do Estatuto Social da ASCRIM, através deste EDITAL ASCRIM AGE-013/2019, de 25.04.2019, TENDO EM VISTA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a se instalar, sob sua presidência, NO DIA 30 DE MAIO DE 2019, (QUINTA- FEIRA), ÀS 17h00min, em primeira chamada com a presença de metade de seus membros mais um e, em segunda chamada, após 15(quinze) minutos, com qualquer número de “ASSOCIADOS”, no Auditório da Biblioteca Municipal “Ney Pontes Duarte”, sito à Praça da Redenção Jornalista Dorian Jorge Freire, em Mossoró-RN:

1. convoca, HONRADAMENTE, com supedâneo no item I deste EDITAL, os*Associados Regulares Inscritos, os *Regularmente Inscritos, e os NEÓFITOS, para participarem, com suas Excelentíssimas Famílias, dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, nas ORDENS DO DIA contempladas neste EDITAL.

2. convIDa, HONRADAMENTE neste mesmo ATO, com supedâneo no item I deste EDITAL,  independentemente DO ENVIO PROTOCOLAR do convite físico, DIGNEM-SE FAZEREM PARTE DOS ANAIS DA ASCRIM, EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES, REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS, MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES, EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES, EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES, EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES E DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES E DIRIGENTES DE ACADEMIAS CULTURAIS E CIENTÍFICAS, ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS E DE CIDADANIA, ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES, DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES, DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM, DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ACADEM,  DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM, juntamente com seus excelentíssimos familiares, a PARTICIPAREM dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, nas ORDENS DO DIA contempladas neste EDITAL.

II-ORDENS DO DIA:

1. SESSÃO INSTITUCIONAL ASCRIM: 17:OOHS
a) DAS LAUREADAS HOMENAGENS, “IN MEMORIAN”, AO NOSSO SAUDOSO E INSIGNE PRESIDENTE DE HONRA DA ASCRIM DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS.
b) DO LANÇAMENTO “MEMORIAL DO CENTENÁRIO DOS IMORTAIS” PARA QUE JAMAIS SE APAGUE NA ATUALIDADE E NO FUTURO O LEGADO dos INTELECTUAIS DESTA TERRA: 1º TITULAR RAIMUNDO NONATO CAVALCANTI NUNES/GUARDIÃO DO TÍTULO, Pe. SÁTIRO CAVALCANTI DANTAS. 
c) DA PROGRAMAÇÃO DO 5º ANIVERSÁRIO DA ASCRIM, COM DISTRIBUIÇÃO DO CONVITE FÍSICO ÀS PERSONALIDADES E AUTORIDADES DO MUNDO INTELECTUAL E/OU INTERESSADAS, PRESENTES A AGE-013/2019(VAGAS LIMITADAS).
1.2. PUBLICAÇÃO OFICIAL DO EDITAL DE INSTALAÇÃO E FUNDAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM, CHANCELADO NAS TÉLICAS RESOLUÇÕESQUE INSTRUI OS PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS DA:
a) CONSTITUIÇÃO, ELEIÇÃO E NOMEAÇÃO DOS ACADÊMICOS QUE COMPORÃO A DIRETORIA EXECUTIVA E O CONSELHO FISCAL DA ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM.
b) ABERTURA DE VAGAS PARA AS 30 CADEIRAS E OS SEUS PATRONOS DE TITULARES DA ACADEMIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM.
2.1. DIPLOMAÇÃO E POSSE DA DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM-BIÊNIO 2019/2020,(Art.28), ELEITOS POR ACLAMAÇÃO NAS ELEIÇÕES/2018 DA ASCRIM NOS CARGOS DE:

-PRESIDENTE EXECUTIVO: FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO.
-VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO: TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO.
-1ª SECRETÁRIA: MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO.
-1º TESOUREIRO: EXPEDITO DE ASSIS SILVA.
-2º TESOUREIRO: (VAGO)
-DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: ELDER HERONILDES DA SILVA
-DIRETOR DE ACERVOS: GERALDO MAIA DO NASCIMENTO.
-DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS: MARTHA CRISTINA ELEUTÉRIO MAIA.
-DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS: SUSANA GORETTI LIMA LEITE.
-DIRETORA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS: MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA.
-DIRETOR DE ASSUNTOS JURÍDICOS: LÚCIO NEY DE SOUZA

2.1.2 OS DIRETORES EXECUTIVOS ELEITOS QUE NÃO COMPARECEREM PARA A DIPLOMAÇÃO E POSSE, MESMO QUE APRESENTEM JUSTIFICATIVA DA AUSÊNCIA,DEVERÃO REQUERER NO PRAZO DE 30 DIAS, VIA EMAIL, NOVA DATA PARA SEREM CONVOCADOS, A INVESTIDURA NO CARGO CONFORME DISPÕE O REGEA.

2.2. DIPLOMAÇÃO E POSSE DO CONSELHO FISCAL DA ASCRIM-BIÊNIO 2019/2020,(disposto no Art.44), ELEITOS POR ACLAMAÇÃO NAS ELEIÇÕES/2018 DA ASCRIM NOSCARGOS DE:

-PRESIDENTE: WILSON BEZERRA DE MOURA.
-VICE-PRESIDENTE: MANOEL VIEIRA GUIMARÂES NETO.
-SECRETÁRIA: MARIA DO SOCORRO DE ALBUQUERQUE GURGEL.
-SUPLENTE: EXPEDITO DE ASSIS SILVA

2.2.1. OS CONSELHEIROS ELEITOS QUE NÃO COMPARECEREM PARA A DIPLOMAÇÃO E POSSE, MESMO QUE APRESENTEM JUSTIFICATIVA DA AUSÊNCIA, DEVERÃO REQUERER NO PRAZO DE 30 DIAS, VIA EMAIL, NOVA DATA PARA SEREM CONVOCADOS A INVESTIDURA NO CARGO, CONFORME DISPÕE O REGEA.

2.3. ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO DOS NEÓFITOS, CONFORME RELAÇÃO A SER PUBLICADA EM RESOLUÇÃO ASCRIM, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.
2.3.1. OS NEÓFITOS CONVOCADOS QUE NÃO COMPARECEREM PARA A ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO, MESMO QUE APRESENTEM JUSTIFICATIVA DA AUSÊNCIA, DEVERÃO REQUERER NO PRAZO DE 30 DIAS, VIA EMAIL, NOVA DATA PARA SEREM CONVOCADOS A ENTRONIZAÇÃO NA CATEGORIA APROVADA.
3.1. OUTORGA, PELO PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM, DE TÍTULOS HONORÍFICOS a PLÊIADE DOS HOMENAGEADOS, que confirmarem presença formal a III TEMPORADA DE INSCRIÇÃO AOS TÍTULOS HONORÍFICOS DA ASCRIM-III/TITHA, protocolados no“ASCRIM PROTOCOLO ENTREGA DE OBJETO-APEO, conforme RELAÇÃO A SER PUBLICADA EM RESOLUÇÃO ASCRIM.
3.2. OUTORGA, PELO PRESIDENTE EXECUTIVO DA ASCRIM, DE TÍTULOS HONORÍFICOS: COMENDA ESTRELA ASCRIM TRIBUTO PRESIDENCIÁVEL AOS PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES DE ACADEMIAS CULTURAIS E ENTIDADES CONGÊNERES QUE SE DESTACARAM, RECONHECIDAMENTE, EM 2 MANDATOS ININTERRUPTOS E CONSECUTIVOS.
III. A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA-AGE-013/2019 ASCRIM, é aberta a todas as pessoas afinadas com a cultura, privados contudo, de voz e voto.
IV. As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos associados presentes com direito de votar e só poderão tratar sobre os assuntos DAS ORDENS DO DIA DESTA AGE-013/2019.
V. O PRAZO DE CONFIRMAÇÃO PARA OS CONVIDADOS E PÚBLICO, INTERESSADOS EM PARTICIPAR DOS ATOS SOLENES DA ASCRIM, RESPEITADAS AS JUSTIFICATIVAS PRÉVIAS E EXTEMPORÂNEAS, EXPIRA 10 DIAS CORRIDOS ANTES DO DIA 30.05.2019, OBSERVADO O ESTABELECIDO NESTE PRESENTE EDITAL ASCRIM AGE-013/2019, TENDO EM VISTA ATENDER OS PROCEDIMENTOS OFICIAIS DE ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DO CERIMONIAL.
VI. OS INTERESSADOS, (NÚMERO NUNCA SUPERIOR A 05), EM SUBIR À TRIBUNA DA ASCRIM-AGE-010/2018, PARA PRONUNCIAMENTO RELACIONADO COM O EVENTO SOBREDITO, DEVEM PROTOCOLAR O REQUERIMENTO, ENCAMINHANDO-O DIRETAMENTE AO PRESIDENTE DA ASCRIM, VIA EMAIL asescritm@hotmail.com , ATÉ 24 HORAS ANTES DO INÍCIO DOS “ATOS SOLENES”, SOB PENA DO PEDIDO SER VETADO.(tempo previsto: 03 MINUTOS P/ PRONUNCIAMENTO/CADA REQUERENTE).
VII. RECOMENDA-SE TRAJE ESPORTE E/OU FINO PARA OS CONVIDADOS E VESTES TALARES PARA ASSOCIADOS E ACADÊMICOS DE ENTIDADES CULTURAIS CONGÊNERES.
VIII. TERMOS EM QUE EXPEDE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE O PRESENTE EDITAL ASCRIM AGE-013/2019, REVOGADAS AS DISPOSIÇÕES CONTRÁRIAS, PODENDO SER RETRANSMITIDO, QUEM INTERESSAR POSSA, POR TODOS OS MEIOS DISPONÍVEIS AOS CONVOCADOS E CONVIDADOS INTERESSADOS.
MOSSORÓ (RN), 25 DE ABRIL DE 2019.
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
- PRESIDENTE DA ASCRIM –
*Associados Regulares Inscritos: DE ACORDO com normas do ESTATUTO da ASCRIM, Consideram-se “ASSOCIADOS REGULARES INSCRITOS”, na categoria que os identifica, os ASSOCIADOS FUNDADORES, ATIVOS E TITULARES.
*Associados Regularmente Inscritos: NA MESMA SINTONIA ESTATUTÁRIA SUPRAMENCIONADA, Consideram-se “ASSOCIADOS REGULARMENTE INSCRITOS”, os ASSOCIADOS BENEMÉRITOS, COLABORADORES VOLUNTÁRIOS, CORRESPONDENTES E EMÉRITOS EX-PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES.

Enviado pela ASCRIM

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