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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lampião com pose de Juliano Gema



Segundo informação do blog: "Cariri Cangaço", de propriedade de Manoel Severo, esta foto de Lampião foi feita por Pedro Maia, fotógrafo do Crato, no ano de  1926, ocasião de sua visita a Juazeiro do Norte.



Visite sempre o blog:

"Tok de História", 
do historiógrafo Rostand Medeiros





Expedição Raso da Catarina: Nos Rastros de Lampião. (PARTE I)

Por: João de Sousa Lima

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYD7773XTjAnLJKkzUjQIyAkN1tH86wBn81HwW8ot6u7BvzUsh-qF-X41DQmP2L-p8jZFFmhm8tSv8hc4_rJxOzlYrXMiGWOFFVd6WOx2fk6ONjAeCsboBiNgP1hchewwUZthQuHyGOw/s1600/Sem_Maria_Bonita_2011_%2528383%2529.JPG

O  Raso da Catarina foi palco de visitação formado por um grupo de pesquisadores Cearense que visitaram Paulo Afonso durante o evento Cultura no Parque.

Todos estão nesta foto

A Expedição formada por João de Sousa Lima, Múcio Procópio, Valentin, Pedro Luiz, Jadilson Ferraz, Juliana Schiara, Livio Ferraz, Afrânio Cisne, Sandro e Aderbal Nogueira seguiu por 03 dias os Rastros do Cangaço no Raso da Catarina.

A comitiva começou o trajeto fazendo a primeira visitação à Baixa do Chico, belíssima formação rochosa, com um maravilhoso Cânion seco, onde situa-se a "Catedral", igreja natural formada pela ação do tempo e que os índios Pankararés acreditam estarem seus antepassados.

Depois seguimos para o povoado Juá, e de lá cruzamos o Brejo do Burgo, chegando ao Salgado do Melão e entrevistamos Joana (irmã da cangaceira Dadá). Joana está no centro da primeira fotografia, ladeada pelos pesquisadores.

Pé na estrada e seguimos até o povoado São Francisco, de lá para a Várzea da Ema (fazenda queimada por Lampião por pertencer ao Coronel Petronílio de Alcântara Reis).

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNTF1YBs9lIuHAhoqbCmJuiQRMgsYbzAw54QTgv8rnFqjcEJfJdNYe_jLCsaV3L6necc_e-BFoif421WwVen_tziKWJPxBhm21KjFtvSBv75f1R6qh7rI7Y8PmvAD-d59QPFDLQ6zUzhj5/s320/Lampi%C3%A3o1929.jpg
O rei Lampião

Da Várzea da Ema partimos para Canudos e contamos com as informações de Múcio Procópio, um dos grandes pesquisadores da vida de Antonio Conselheiro. 

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Beato Antonio Conselheiro

De Canudos uma parte da equipe retornou para o Estado cearense, e eu e Jadilson Ferraz seguimos cruzando Canché e Jeremoabo, até chegarmos em Paulo Afonso.

A viagem foi uma grande aventura, atravessar o Raso da Catarina e conhecermos lugares e pessoas que tiveram ligações diretas com as histórias do nosso Sertão. Foi um momento marcante e de fortalecimento dos laços de amizades entre a equipe.
 
BAIXA DO CHICO:

Reserva sagrada dos Índios Pankararé.

BAIXA DO CHICO

A equipe posa para as lentes de

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Aderbal Nogueira,

além do guia Zé Milton. Alguns índios seguiram a expedição até o monumento Dedo de Deus.. 

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Extraído do blog:
"João de Sousa Lima", o próprio autor deste artigo





O VETERANO EMIL PETR É NOTÍCIA EM JORNAL NOS ESTADOS UNIDOS

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EM BREVE SERÁ LANÇADA A BIOGRAFIA DO ÚNICO EX-COMBATENTE AMERICANO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL QUE VIVE EM NATAL

 


Apesar do atraso, recentemente foi publicado em um jornal dos Estados Unidos uma reportagem sobre Emil Anthony Petr, quando da sua visita a Base Aérea de Natal, durante a exposição dos aviões de combate que participaram do exercício militar denominado CRUZEX V, em 18 de novembro de 2010.

Para quem não sabe, Emil Anthony Petr é natural da cidade de Deweese, Nebraska, de descendência Tcheca, católico, que na juventude trabalhou na fazenda de sua família e entre outras experiências testemunhou as agruras da Grande Depressão mundial, provocada pelo chamado “Crash” de 1929.

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O segundo tenente Emil Anthony Petr

Durante a Segunda Guerra Mundial serviu como oficial navegador em um bombardeiro B-24. Seu esquadrão era baseado na Itália, já seu avião era equipado com radar, uma grande inovação tecnológica na época. Após cumprir 39 missões de combate sobre a Europa ocupada, o avião do segundo tenente Emi Petr foi derrubado em 13 de setembro de 1944, durante o ataque a refinaria da cidade de Odertal, norte da Alemanha. Emil passou quase oito meses prisioneiro dos alemães no campo Stalg Luft III, onde sofreu bastante. Com a proximidade do fim da guerra, ele e seus companheiros de infortúnio foram enviados para o campo de prisioneiros da cidade alemã de Moosburg, onde foi libertado pelas tropas do famoso general americano Patton, em abril de 1945.

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B-24 com radar

Retornou aos Estados Unidos onde trabalhou durante dezoito anos em uma empresa da sua família em Nebraska e tentava esquecer os problemas vividos durante o conflito.

Muito religioso, Emil sempre frequentava a igreja de Nossa senhora da Asumpção de Deweese. Foi neste local, em 1963, que em meio ao grande e marcante papado de João XXIII, soube da existência de uma organização chamada PAVLA-Papal Volunters for Latin America (Voluntários do Papa para a América Latina), que trabalhava com voluntários de diversos países no apoio as populações carentes da América Latina e contava com apoio direto da igreja católica. Emil decidiu seguir este chamado para conhecer e ajudar aqueles que mais necessitavam, com a sua experiência na área de agricultura.

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Emil Junto com D. Eugênio Sales

Para sua sorte, como ele mesmo afirma, foi designado para Natal, aonde veio conhecer e trabalhar com Dom Eugênio de Araújo Sales, no chamado “Movimento de Natal” e junto ao Serviço de Assistência Rural, o SAR. Através deste trabalho manteve contatos e participou de ações em Recife junto com Dom Helder Câmara e teve oportunidade de estar ao lado da irmã Dulce, de Salvador.

Emil Petr afirma que já tinha ouvido sobre Natal, principalmente durante o seu trajeto aéreo para combater na Europa. Mas devido ao grande trânsito de aviões no famoso “Parnamirim Field” na época de sua passagem, o seu caminho para a Itália foi através de Fortaleza. Mas, para ele, a hora certa de estar em Natal foi em 1963, onde conheceu uma pessoa que mudou sua vida.

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Emil Petr e Célia Vale

Esta foi Célia Vale Xavier, seridoense nascida em Caicó, assistente social com curso de especialização na Costa Rica e Colômbia, que havia sido indicada pelo Monsenhor Walfredo Gurgel, seu antigo mestre, para trabalhar no SAR junto com Dom Eugênio, na elaboração do pioneiro projeto de educação radiofônica através da Rádio Rural de Natal.

Ela e Emil Petr se uniram oficialmente em 1967 e passaram a morar no bairro de Petrópolis. Na capital potiguar Emil criou fortes laços de amizade no seio de nossa sociedade. Viajou a serviço do PAVLA pelo Brasil, conheceu do interior do Nordeste a floresta amazônica. Após o fim do PAVLA, o nativo de Nebraska trabalhou em Natal junto à escola de línguas SCBEU, a Emater, no INPE e prestou serviço junto a UFRN.

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Tranquilidade aos 91 anos

Em 1969, com o apoio de sua esposa Célia, comprou uma propriedade na cidade de São Gonçalo do Amarante, próxima a Natal, a qual denominou “Sítio Nebraska”. Neste local, junto com as comunidades rurais da região, desenvolveu a primeira experiência de agricultura sem agrotóxicos no Rio Grande do Norte. Mesmo com dificuldades ele conseguiu escoar a produção para restaurantes que trabalhavam com comida natural em Natal e junto a consumidores individuais.

O casal Emil Petr e Célia Vale não tiveram filhos. Eles adotaram Maria Isabel, a querida Mabel, que havia nascido com um a grave doença cerebral, mas isto não foi problema para o casal dedicar a esta criança muito amor e carinho durante 11 anos. Apesar dos esforços dos pais, Maria Isabel deixou este plano terreno em meio a muitas saudades.

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Emil e a querida Mabel

Homem de extrema sensibilidade e preocupação com a natureza, a preservação do meio ambiente, o uso sustentável da terra e o consumo correto de produtos agrícolas, decidiu junto com o professor Waldson Pinheiro, o Embaixador Nestor Lima, o Dr. Otto Guerra, o ex-governador Cortez Pereira e outras pessoas, criar uma entidade de preservação da natureza, a primeira do gênero oficialmente estabelecida no Rio Grande do Norte. Esta ONG é a conhecida ASPOAN – Associação Potiguar Amigos da Natureza, que tantos trabalhos realizou (e realiza) em prol do meio ambiente potiguar. Foi um momento que Emil considera fantástico, onde surgiram muitas ideias e projetos ligados a área ambiental, a maioria deles ações inéditas no Rio Grande do Norte.

Em meio a muitas atividades, Emil teve a tristeza de saber que sua amada Célia fora acometida do Mal de Azheimer. Durante seis anos Emil e a família de Dona Célia, que ele considera sua família no Brasil, buscaram dar o melhor para esta caicoense de fibra. Em 14 de julho de 2010, Célia Vale Petr seguiu para um plano superior em meio a muito carinho.

Durante a luta em prol da saúde de sua amada esposa, surgiu na mente de Emil o desejo de contar sua história de vida para as gerações futuras.
Emil, apesar dos seus 91 anos,  é um leitor contumaz, estando sempre com um livro na mão. Foi assim que ele conheceu nosso trabalho e desde 2010 estamos juntos no desenvolvimento de sua biografia. Para mim é um privilégio raro, raríssimo mesmo, poder conviver e conhecer tanto desta pessoa maravilhosa. Além de ser uma honra ser o seu biógrafo.

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Junto ao caça F-16C

Em nossos trabalhos, onde não faltam entrevistas, leitura dos seus diários, visualização de suas fotos, análise de material vindo do Arquivo Nacional dos Estados Unidos e da família Petr em Nebraska, surgiu a ideia do veterano da Segunda Guerra Mundial estar mais uma vez junto a um avião de combate dos Estados Unidos.

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Após um positivo contato com a embaixada americana em Brasília, foi feita a ligação com os membros da unidade de aviação de caça da Força Aérea dos Estados Unidos que estava participando da CRUZEX V, tradicional exercício de combate aéreo simulado realizado pela Força Aérea Brasileira, junto com unidades de aviação de países amigos. A unidade aérea que veio para Natal foi o 120th Fighter Squadron, unidade pertencente a 140th Figther Wing, que tem sua sede na Base Aérea de Buckley, na cidade de Aurora, no estado do Colorado, sudoeste dos Estados Unidos.

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Na manhã de sábado, 18 de novembro de 2010, Emil Petr esteve junto aos militares e a um poderoso avião de caça F-16 C. Mas o que impressionou a todos foi o carinho, atenção e enorme respeito que os atuais membros da Força Aérea dos Estados Unidos possuem pelos seus veteranos.

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Aqui estou junto a Emil. Uma honra escrever sobre sua vida.

Estamos na reta final do nosso trabalho, que segue com paciência e tranquilidade, como é a vida de Emil, que no alto de seus 91 anos se sente muito feliz por realizar este projeto.


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Ataques de elefantes



O treinamento de elefantes a  tortura é cruel, pois sofrem desde a captura até chegar num zoológico ou num circo.


Passam semanas privados de alimento, são colocados de cabeça pra baixo para que o coração seja comprimido e, com isso  sintam dor. São amarrados sentados em gaiolas onde nao podem se mexer. Apanham muito e levam bastante choques.
  

Esse é um dos  procedimentos "normal" para se capturar um elefante, seja na África ou na Ásia. Os ataques acontecem quando o animal não suporta mais o stress do cativeiro.



Fonte Youtube


Livros sobre Cangaço novos e usados?

É com o Professor Pereira!
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Confiram o catálogo atualizado para o mês de Agosto/2011. 

Sempre lembrando que aqui são listados somente livros sobre Cangaço, se você procura por Coronelismo; Messianismo: Canudos, Caldeirão. Por Padre Cícero; Luiz Gonzaga; Secas; Revolução de 30; história do nordeste: Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte basta solicitar uma cópia da listagem completa que lhe o professor lhe envia por email.

 AUTOR                              TÍTULO                               VALOR/OBS

Abelardo F. Montenegro Fanáticos e Cangaceiros 2011 (Clássico) Lanç. 2ª Ed. /45,00 Novo
Alcino Alves Costa Lampião Além da Versão, Mentiras e Mistérios de Angicos 2011 3ª Ed. 410 pág. /50,00 Novo
Alcino Costa O Sertão de Lampião /45,00 Novo
Alcino Costa Poço Redondo – A Saga de Um Povo 349 pág. /45,00 Novo
Alfredo Ricardo do Nascimento Memórias de Zé do Norte /40,00 Bom Estado
Ana Cláudia Marques e outros Andarilhos e Cangaceiros 1999 233 pág. /30,00 Novo
Anildomá Willans Lampião – Nem herói Nem Bandido /35,00 Novo
Anildomá Willans de Souza Nas Pegadas de Lampião /30,00 Novo
Antonio Amaury C. de Araújo Assim Morreu Lampião /20,00 Ótimo estado
Antonio Amaury C. de Araújo Gente de Lampião – Sila e Zé Sereno 15,00 Novo
Antonio Amaury C. de Araújo Lampião e as Cabeças Cortadas /50,00 Novo
Antonio Amaury e Carlos Elydio Lampião, Herói ou Bandido? /22,00 Novo
Antonio Barroso pontes Reminiscências de Uma Caboclo Sertanejo 204 pág. /20,00 Bom estado
Antonio Barroso Pontes Sertão Brabo /35,00 Bom estado
Antônio Décio Pinto Coronel Zuza e a República da Estrela /35,00 Bom estado
Antônio Vilela de Souza O Incrível Mundo do Cangaço 2vol. /35,00 cada Novo
Billy Jaynes Chandler Lampião o Rei dos Cangaceiros /35,00 Bom estado
Bismarck Martins de Oliveira Histórias do Cangaço-O Saque de Souza – PB 1924 /28,00 Novo
Câmara Cascudo Flor de Romances Trágicos 185 pag. /30,00 Bom estado
Carlos Lyra (entrevista) Nunca Matei Ninguém- Chico Jararaca /25,00 Novo
Cicinato Ferreira Neto A Misteriosa Vida de Lampião /30,00 Novo
Coleção Mossoroense Pequena Cantoria de Mário de Andrade e Câmara Cascudo para Lampião e Jararaca 103 pag. /30,00 Ótimo estado
Daniel Lins Lampião – O Homem que Amava as Mulheres /25,00 Novo
Djacir Menezes O Outro Nordeste /40,00 Bom estado/capa dura
F. Pereira Nóbrega (Pe.Pereira) Vingança Não /40,00 Novo
Fenelon Almeida Jararaca: O Cangaceiro Que Virou Santo 1981 91 pág. /35,00 Bom estado
Fernando Portela e Claudio Bojunga Lampião, o Cangaceiro e o Outro 1982 88 pág. /30,00 Envelhecido/miolo bom
Frederico Pernambucano de Mello Estrelas de Couro – Edição luxo. /100,00 Novo
Geraldo Ferraz Pernambuco no Tempo do Cangaço 2 vol. 1.024 pág. /130,00 Novo
Gilbamar de Oliveira Bezerra A Derrota de Lampião (Mossoró) 2010 104 pág. /30,00 Novo
Gouveia de Helias Dias Sem Compaixão 2010 178 pág. /25,00 Novo
Gregg Narber Entre a Cruz e Espada: Violência e Misticismo no Brasil Rural 206 pág. /30,00 Ótimo estado
Gustavo Barroso Terra de Sol /40,00 Novo
Gustavo Barroso Heróes e Bandidos 1931 /300,00 Capa dura / bom estado
Henry Coster Viagem Ao Nordeste do Brasil 2 vol. /80,00 Novo ( 40,00 cada)
Iaperi Araújo No Rastro dos Cangaceiros 2009 152 pág. /40,00 Novo
Irineu Pinheiro O Cariri- Seu Descobrimento, Povoamento, Costumes – 2009 287 pág. /40,00 Novo
Irineu Pinheiro Efemérides do Cariri 2010 /65,00 Novo
Ivan Bichara Carcará- Romance Histórico - Ataque de Sabino Gomes a Cajazeiras em 1926 276 pág. /25,00 Bom estado
Ivonaldo Guedes Lampião, Corpo Fechado 2007 183 pág. /30,00 Novo
João de Sousa Lima A Trajetória Guerreira de Maria Bonita /35,00 Novo
João de Sousa Lima Moreno e Durvinha /35,00 Novo
João de Sousa Lima e Juracy Marques (Org.) Maria Bonita- Diferentes Contextos Que Envolveram a Vida da Rainha do Cangaço 172 pág. /35,00 Novo
João Gomes de Lira Lampião, Memórias de Um Soldado de Volante 2 vol. 2006 /130,00 Novo
Joaquim Inojosa República de Princesa /50,00 Bom estado
Joaryvar Macedo Império do Bacamarte /50,00 Ótimo estado
José Alves Sobrinho Lampião e Zé Saturnino, 16 anos de lutas /40,00 novo
José Anderson Nascimento Cangaceiros, Coiteiros e Volantes /25,00 Ótimo estado
José de Abrantes Gadelha Sangue, Terra e Pó 120 pág. /60,00 Regular estado
José Peixoto Junior Bom de Veras e Seus Irmãos(Os Marcelinos) 35,00 Novo
José Sabino/César Megale Lampião, Sua Morte Passada a Limpo 2011 192 pág. /35,00 Novo
Juarez Conrado Lampião- Assaltos e Mortes em Sergipe 2010 301 pág. /40,00 Novo
Luitgarde Oliveira C. Barros A derradeira gesta: Lampião e os Nazarenos Guerreando no Sertão 2000 260 pág. /45,00 Novo
Luiz Bernardo Pericás Os Cangaceiros /50,00 Novo
Luiz Rubens F. Bonfim Lampião e os Interventores 2007 236 pág. /35,00 Novo
Luiz Rubens F A Bonfim Notícias Sobre a Morte de Lampião 166 pág. /35,00 Novo
Luiz Rubens F. de A. Bonfim Lampião e os governadores /30,00 Novo
Luiz W. Torres Lampião e o Cangaço /25,00 Ótimo estado
Maria C. R. da Matta Machado As Táticas de Guerra dos Cangaceiros /40,00 Bom estado / Envelhecido
Maria do Rosário Caetano org. Cangaço- O Nordestern no Cinema Brasileiro 2005 120 pág. /35,00 Ótimo estado
Maria Isaura P. de Queiroz História do Cangaço /25,00 Envelhecido/miolo bom
Mariane L. Wieserbron Historiografia do Cangaço e o Estado Atual da Pesquisa Sobre Banditismo a Nível nacional e Internacional (Apostila) 28 pag. Coleção Mossoroense Série “A” /20,00 Bom estado
Mario Souto Maior Antonio Silvino – Capitão de Trabuco /40,00 Novo
Maximiano Campos Sem Lei, Nem Rei 1990 141 pág. /12,00 Ótimo estado
Melchíades da Rocha Bandoleiros das Caatingas 178 pág. /40,00 Bom estado, envelhecido
Melquíades pinto Paiva Bibliografia Comentada do Cangaço vol. V 89 pág. /35,00 Novo
Napoleão Tavares Neves Cariri, Cangaço, Coiteiros e Adjacências 2009 131 pág. /30,00 Novo
Nelson de Athayde Pedra Furada 1973 209 pág. /25,00 Bom estado
Nertan Macedo Lampião- Cap. Virgulino Ferreira – RJ – 5ªed. 1975 /30,00 Bom estado
Nertan Macedo O Bacamarte dos Mourões 1966 250 pág. /65,00 Bom estado/envelhecido
Nertan Macedo O Clã dos Inhamuns 1980 124 pág. /40,00 Capa envelhecida
Nertan Macedo Sinhô Pereira- O Comandante de Lampião /45,00 Bom estado
Oleone Coelho Fontes Lampião na Bahia /45,00 Novo
Optato Gueiros Memórias de Um Oficial Ex-Comandante de Forças Volantes /50,00 Ed. Fac-simile/bom est.
Otacílio Cartaxo Homens e Bichos (Contos) 376 pág. /55,00 Bom estado/envelhecido
Otávio Sitônio Pinto Dom Sertão, Dona Seca 2002 411 pág. /30,00 Ótimo estado
Paulo Brito O Cangaço e as Volantes/Lampião e oTen. João Bezerra 2000 36 pág. /15,00 Ótimo estado
Paulo Gil Soares Vida, Paixão e morte de Corisco, o Diabo Louro 82 pág. /25,00 Bom estado
Raimundo Nonato Jesuíno Brilhante-O Cangaceiro Romântico /40,00 Novo 2007
Raimundo Soares de Brito Nas Garras de Lampião 2006 161 pág. /40,00 Novo
Ranulfo Prata Lampião /30,00 novo Ótimo estado: 20,00
Raquel de Queiroz Lampeão, a Beata Maria do Egito- Teatro 1995 60 pág. /20,00 Ótimo estado
Raul Fernandes A Marcha de Lampião,assalto a Mossoró. /40,00 Novo
Raul Fernandes Ultimato de Lampião e Resposta de R. Fernandes /15,00 Novo
Renato Phaelante Cangaço – Um Tema na Discografia da MPB 97 pág. /40,00 Novo
Rodrigues de Carvalho Lampião e a Sociologia do Cangaço /80,00 Ótimo estado
Rodrigues de Carvalho Serrote Preto 1961 e 1974 /70,00 Bom estado
Rosa Bezerra A Representação Social do Cangaço /40,00 Novo
Rui Facó Cangaceiros e Fanáticos /25,00 Bom estado
Sérgio Dantas Lampião- Entre a Espada e a Lei /60,00 Novo
Severino Barbosa Antonio Silvino – O Rifle de ouro /80,00Reg. Bom estado 100,00
Ulysses Lins Um Sertanejo e o Sertão- Moxotó Brabo- Três Ribeiras (3 em 1) /40,00 Ótimo estado
Vera Ferreira /Antonio Amaury De Virgolino a Lampião Ed. 1999 e 2010 /50,00 Ótimo estado e Novo
Vera Ferreira/Antonio Amaury O Espinho do Quipá /45,00 Bom estado
Vilma Maciel Lampião- Análise de suas Características Líder /20,00 Novo
Vilma Maciel O Pacto dos coronéis (Cariri 1911) /20,00 Novo
Xavier de Oliveira Beatos e Cangaceiros 1921 /350,00 Capa dura/envelhecido miolo preservado
Geraldo Ferraz Theophanes Ferraz Torres, Um Herói militar na Cavalaria de Pernambuco 2004 250 pág. /45,00 Novo
Bismarck Martins de Oliveira O Cangaceirismo no Nordeste 2002 328 pág. /35,00 Novo
Padre João Carlos Perini Padre Cícero e Lampião /10,00 Novo


Segue a relação de alguns títulos da “Coleção Mossoroense” Série “B” – Que são Plaquetas ou Folhetos, semelhante a uma apostila. São publicações de Palestras, Artigos, Pequenas Biografias, Crônicas, pequenos registros de Fatos históricos, entre outros. 

- Depoimento Sobre Lampião em Mossoró – Laire Rosado - 13 pág. Ótimo estado – 5,00
- Jesuino Brilhante - Câmara Cascudo – 23 pág. – Ótimo estado – 12,00
- Jararaca – Câmara Cascudo – 20 pág. Ótimo estado – 12,00
- A Versão Oficial Sobre Lampião – José Romero A. Cardoso – 12 pág. Ótimo estado – 12,00
- Viajando o Sertão-(RN) Câmara Cascudo – 61 pág. Ótimo estado – 15,
- Cangaço e Coiteiros – Oswaldo Lamartine – 7 pag. Ótimo estado – 5,00. OBS. Pequeno conteúdo para título tão importante.
- Breve Histórico do Cangaço e das Secas no RN. Gutenberg Costa – 37 pág. Ótimo estado – 15,00
- Bibliografia Sobre Cangaço Cangaceirismo no Boletim Bibliográfico e na Coleção Mossoroense – Isaura Ester F. R Rolim – 10 pág. 5,00
- Cangaço e Organização da Cultura, Caso da 1ª Biografia de Lampião – José R A Cardoso – 30 pág. Ótimo estado – 10,00
- O Frustado ataque de lampião a Mossoró- Diógenes Magalhães – 8 pág. Ótimo estado – 6,00
- O Mito de Lampião – Visão Histórica e Literária – Kécia B de Figueiredo e Terezinha H M Costa – 48 pág. Ótimo estado – 12,00
- Três Crônicas Sobre o Treze de Junho (1927) Vingt-Un Rosado - 11 pág.– Bom estado – 5,00
- Ataque de Lampião a Mossoró Através da Literatura de Cordel – Veríssimo de Melo – 6,00

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Não deixe de adquirir a 3ª edição de "Lampião Além da Versão, Mentiras e Mistérios de Angico" do nosso estimado amigo Alcino Alves Costa.
A presente obra foi produzida em Cajazeiras, PB sob os cuidados do nosso confrade Professor Pereira.
410 págs.
Valor: R$ 50,00 (Com frete incluso).


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LITERATURA DE CORDEL- EDITORA LUZEIRO
Folhetos NOVOS com 32 páginas. Preço R$ 4,00 cada.

- Leandro Gomes de Barros - A Confissão de Antonio Silvino e Como Antônio Silvino Fez o Diabo Chorar.
- Manoel D’Almeida Filho - Zé Baiano – Vida e Morte.
- Antonio Teodoro dos Santos - Lampião, o Rei do Cangaço.
- Antônio Teodoro dos Santos – O Encontro de Lampião com Dioguinho.
- Antônio Teodoro dos Santos - Maria Bonita a Mulher do Cangaço.
- Manoel D’Almeida filho - A Volta de Lampião ao Inferno.
- Enéias Tavares Santos - O Cangaceiro Isaias
- Rodolfo Coelho Cavalcante – A Chegada de Lampião no Céu.
- Nogueira de Acopiara - Lampião e padre Cícero Num Debate Inteligente – Lampião Absolvido.
- Antônio Américo de Medeiros – Lampião- A Sua História Contada Toda em Cordel.
- Minelvino Francisco da Silva – O Cangaceirismo do Nordeste.
- Manoel D’Almeida Filho - O Encontro de Lampião Com Adão no Paraíso – Lampião Fez Justiça.
- Manoel de D’Almeida Filho - Vida, Vingança e morte de Corisco.
- José Pacheco - A Chegada de Lampião no Inferno – A Grande Luta de Lampião Com a Moça Que Virou Cachorra.
- Manoel D’Almeida Filho - Os Cabras de Lampião.
- José Camelo de melo Resende – Uma das maiores Proezas Que Antonio Silvino Fez no Sertão de Pernambuco + A Confissão de Antônio Silvino + Como Antônio Silvino Fez o diabo chorar.
-Jotabarros – Lampião e Maria Bonita no Paraíso – Lampião governo Geral do Inferno.  

  Estou sempre comprando e vendendo livros, os preços podem variar para mais ou para menos, a qualquer momento. Possuo apenas uma unidade de alguns títulos, então será sempre importante confirmar o estoque do livro desejado.
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Att. Professor Pereira
Cajazeiras/PB

Fonte: Blog: Lampião Aceso

A CANÇÃO DA MINHA ALDEIA - (Crônica)

Por Rangel Alves da Costa

Rangel Alves da Costa

SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.

A CANÇÃO DA MINHA ALDEIA - (Crônica)

Certa vez eu li um lindo poema de Fernando Pessoa, onde ele diz:
“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/ Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/ Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.../ Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia/ E para onde ele vai e donde ele vem/ E por isso porque pertence a menos gente/ É mais livre e maior o rio da minha aldeia.../ Ninguém nunca pensou no que há para além/ Do rio da minha aldeia/ O rio da minha aldeia não faz pensar em nada/ Quem está ao pé dele está só ao pé dele”.
Apenas fragmentos do poema, mas contendo as passagens mais marcantes dessa comparação amorosa, essa metáfora grandiosa, onde o poeta simplesmente diz que se deve amar aquilo que se possui acima de tudo, deve-se admirar e preservar aquilo que é nosso e vive conosco, mesmo que mais adiante ou ao redor esteja um presente muito mais valioso. 
Digo isso porque também tenho a minha aldeia, moro na minha aldeia, convivo com a minha aldeia e faço dela, e sou correspondido, tudo em minha vida. E ela também está bem próxima a um mundo cheio de promessas maravilhosas, como o Tejo do poema, mas que nem se compara com o bucolismo fraternal que possui, nem se aproxima da simplicidade cativante que é próprio dela.
No outro lado há um mundo, e do lado de cá da porta há o mundo da minha aldeia. Quando atravesso a porta e me vejo no bosque circundante à minha aldeia, não ouço mais o barulho dos carros, os gritos e gritarias, os sons próprios da violência, porque não tenho tempo de pensar nem de sentir outra coisa que não seja a vida na minha aldeia.
Quando fecho a porta e caminho pelas veredas do meu admirável mundo, celebro a vida como se o dom divino me desse na terra um pedaço do paraíso. E fico pensando porque as outras pessoas também não procuram viver na aldeia que podem ter bem dentro do seu mundo, ainda que conflitante e aflitivo. Todo mundo pode morar numa aldeia, viver sua aldeia, fazer dessa paisagem o contentamento com as coisas boas que existem na vida.
Insisto em dizer que ainda estando aqui, ao lado do seu muro ou à sua frente, moro no meio do mato, bem dentro da natureza em flor, no mais lindo e aconchegante lugar que alguém poderia encontrar para sobreviver, pois sou filho da minha aldeia, e nela faço porta, tapera e berço, e é nela que sou feliz.
De palhoça é minha casa, de bambu a minha cama, de barro são minhas panelas, de tronco são os meus móveis, de terra batida é o meu assoalho, de esteira é a minha porta, de sol e lua é a minha luz, de fé e crença é a imagem do meu Deus esculpido na madeira. De esperança que é possível ter o melhor na vida é toda a minha aldeia.
Água tenho ali, bem no veio do córrego que corre pela minha aldeia. Tenho uma gaiola imensa cheia de passarinhos, de cantos e penas de todos os sons e cores, numa vastidão do tamanho da mata, pois é na natureza que está a minha gaiola de passarinhos. Sabiá vive no meu ombro e em cima do pé de pau, papagaio fala comigo lá por cima de um pinheiro
Meu jardim é imenso, mas muito mais do que um cercado com algumas espécies de plantas. Cultivo bromélias, jacarandás, cactos, plantas arbustivas, cansanção, samambaias, árvores frutíferas, ciprestes, sândalo e tamareira e mais, muito mais, pois meu jardim está na imensidão verdejante da mata e tudo que brota em cima da terra. Flores não sei nem quantas, pois são todas. Os bichos correm e me perco se for olhar se quem passou foi o tamanduá ou a onça pintada.
Chego cansado e deito na rede debaixo do pé de pau, subo no coqueiro e faço chover de água doce, como a fruta que quiser na hora que desejar, asso o meu peixe em folhas de bananeira e bebo o vinho de frutas que um velho amigo índio me traz. Ao acordar vou tomar banho de cachoeira, colher um pouco de ventania para enxugar os cabelos e subir na montanha para falar com Deus. E como é bom, lá de cima, abrir os braços e agradecer a vida, olhar minha aldeia que se estende aos meus pés e dizer quanto sou feliz.
E quando quero abro a porta e vou viver o outro mundo. Esse mesmo que temos de conviver para chorar e sofrer, porque sem ele não haveria como reconhecer como é bela a minha aldeia. Mas saio por aí com ela dentro de mim, pois minha aldeia é e sempre será a paz que quero ter no meu coração.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
Extraído do blog: "ser/tão Sertão"