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terça-feira, 30 de setembro de 2025

SOLICITAÇÃO DE IMAGEM DO CANGACEIRO DELICADO.

 Por José Mendes Pereira


 Quem tiver uma foto do ex-cangaceiro Delicado, irmão dos cangaceiros Adília e Mergulhão, por favor, me mande através deste:

josemendesp58@gmail.com

Antecipo o meu agradecimento!

José Mendes Pereira.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES.

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EXPEDIÇÃO ROTA DO CANGAÇO 2023 - POÇO REDONDO E SUAS HISTÓRIAS - 6.

Por Aderbal Nogueira 

https://www.youtube.com/watch?v=RwfWwYOqeUg

Sexto vídeo da Expedição Rota do Cangaço realizada em Janeiro de 2023. Chegamos a Poço Redondo-SE, onde fizemos um passeio pela cidade, visitamos a feira e finalizamos no Memorial Alcino Alves Costa com a presença de seus filhos Rangel e Marcial. Nesse vídeo, Rangel nos contou um fato interessante: como surgiu o cangaceiro Delicado, irmão de Adília. Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    • Expedição Rota do Cangaço 2023 - Piranhas ...   Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Link desse vídeo:    • Expedição Rota do Cangaço 2023 - Poço Redo...  

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
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UMA RARÍSSIMA FOTOGRAFIA DO EX-CANGACEIRO OLIVEIRA...

Por Cangaçologia 

... também conhecido na história cangaceira como Menino de Ouro ou Alagoano. Imagem registrada quando o ex-cangaceiro já se encontrava em idade avançada e residindo no sul do Estado do Ceará.

Continuando o texto do site Cangaçologia: 

Oliveira esteve presente em eventos importantes da chamada primeira fase do cangaço lampiônico, entre estes no episódio que culminou na morte do célebre cangaceiro Sabino Gomes o vulgo Sabino das Abóboras, que foi eliminado na Fazenda Piçarra de propriedade de Antônio da Piçarra no município cearense de Porteiras no dia 27 de março de 1928.

Fica o registro!

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia. 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=811109641165793&id=100068002942733&set=a.419872530289508

Por Cangaço Eterno Oficial.

Sabino Gomes ou Sabino das Abóboras.

Sabino Gomes de Góis, alusivamente conhecido como “Sabino das Abóboras” nasceu na Fazenda Abóbora, localizada na zona rural do município de Serra Talhada/PE, próximo a fronteira com a Paraíba pertencente ao respeitado coronel Marçal Florentino Diniz pai de Marcolino Pereira Diniz.

Sabino era filho da união não oficial entre o coronel Marçal Florentino Diniz e uma cozinheira da fazenda. Consta que ele trabalhou primeiramente como tangedor de gado, o que certamente lhe valeu um bom conhecimento geográfico da região. Valente, Sabino foi designado comissário (uma espécie de representante da lei) na circunvizinhança da fazenda Abóbora.

Para alguns estudiosos do cangaço teria sido Sabino que coordenou a vinda do debilitado Lampião para ser tratado pelos médicos José Lúcio Cordeiro de Lima e Severino Diniz de um ferimento no pé ocasionado pelo confronte do chefe do cangaço com a polícia na localidade de Serra do Catolé, pertencente ao antigo município de Vila Bela, hoje Serra Talhada/PE. E que a amizade entre “Lampião” e o filho bastardo de Maçal Diniz, teria nascida na Fazenda Abóbora e se consolidado a ponto de Sabino se juntar ao “Rei do Cangaço” e seu bando, em uma posição de destaque, no famoso ataque de cinco dias ao Rio Grande do Norte, ocorrido em junho de 1927.

Asseguram também que a inserção de Sabino no cangaço se deu em razão do assassinato de um primo legitimo seu de nome Josino Paulo surdo-mudo, morto por Clementino Quelé - conhecido por tamanduá vermelho, nas pilhérias do cangaço. Por outro lado a corrente, que defende o ataque a cidade de Souza como porta de entrada de Sabino no bando de Lampião. Fato esse que veio a antecipar o afastamento do líder cangaceiro ao poderoso coronel  Zé Pereira, de Princesa, cunhado de Marcolino Diniz. Entre 1921 e 1922, acompanhou seu meio irmão Marcolino para Cajazeiras.

Sem dúvidas alguma, Sabino foi um dos mais perigosos cangaceiros que já existiu !

Na imagem, vemos o Cel. Marçal Diniz (esquerda) e Sabino das Abóboras (seu filho bastardo).

Gostou das informações?

https://www.instagram.com/p/DOEh91uCUJe/

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As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

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UM “CABRA” DIFÍCIL DE MATAR.

 Por João Costa Especial para A União


Alto, franzino, negro e também com descendência indígena, Meia Noite, um cangaceiro pernambucano natural de Piranhas que cometeu seu primeiro crime aos 12 anos de idade, permaneceu no bando de Lampião de 1921 até 1924.

Pesquisadores e estudiosos do fenômeno cangaço além da avidez com que mergulham em livros, pesquisas, TCCs (trabalho de conclusão de curso), vídeos ou relatos orais, torcem pelo surgimento de provocações acadêmicas, estéticas, que geralmente surgem embaladas em perguntas “de gaveta”. É assim que pode ser vista a senhora Luci Guimarães, uma carioca radicada em São Paulo, mas de alma nordestina devido às suas inquietações.

Diz Luci que começou a se interessar pelo estudo do cangaço em 2018. Tem viés estético, pois burila bem ferramentas e técnicas visuais e se diverte reconstruindo fotos antigas de cangaceiros, volantes, coiteiros e coronéis. Eis aí essa reconstituição de uma foto do cangaceiro Antônio Augusto Feitosa, de alcunha Meia Noite, feita por dona Luci que ilustra esta matéria. Meia Noite “valia por cem”, segundo depoimento de ninguém menos Virgulino Ferreira, o Lampião.

Ao conhecer e comparar os relatos da história do cangaço que emergem de várias fontes, o leitor tem dificuldade em separar fatos e ficção, especialmente quando se refere ao cangaceiro Meia Noite, um sertanejo natural de Piranhas, Pernambuco, que cometera seu primeiro crime aos 12 anos de idade. Ele havia permanecido no bando de Lampião de 1921 até 1924. Era alto, franzino, negro e também com descendência indígena.

Após atacar a cidade de Sousa, no Sertão paraibano, o bando de Lampião volta para São José de Princesa, na divisa entre os estados de Pernambuco e Paraíba.

Após o ataque a Sousa, na Paraíba, sob o comando de Livino, Sabino das Abóboras, Antônio Ferreira, Chico Pereira e do próprio Meia Noite, ataque esse que rendera 200 contos de réis em dinheiro vivo, o bando volta para São José de Princesa, divisa entre Paraíba e Pernambuco, localidade onde Lampião descansava e se recuperava de ferimento sofrido no pé, sob a proteção do coiteiro Marcolino Diniz.

Um constrangimento surge no bando: o cangaceiro Antônio Augusto Correia, vulgo Meia Noite, descobre que havia sido roubado na quantia de nove contos de réis, enquanto dormia. Raposa velha e conhecedor de todas as manhas, Meia Noite suspeitou de Livino e Antônio Ferreira e, sentindo-se ludibriado, desencadeou uma tremenda confusão a ponto de Lampião interferir para acalmá-lo.

Pra serenar os ânimos, o próprio Virgulino ressarciu Meia Noite com a mesma quantia que haviam lhe roubado, mas o cangaceiro não ficou satisfeito; seguiu esbravejando e Lampião subiu o tom da conversa: exigiu que Meia Noite entregasse suas armas – o cabra estava brabo demais.

Lampião era tratado por Meia Noite pelo apelido carinhoso de Nego Véio, uma vez que eram companheiros de armas de longa data. Alucinado com esse argumento de entregar suas armas, Meia Noite reagiu. “Se tiver homem no meio dessa mundiça, que venha tomar minhas armas! Inclusive você também, Nego Véio, seu filho de uma égua!”, disparou Meia Noite na frente de todo o bando.

Os cabras estremeceram, esperando pelo pior que não veio. Virgulino, então, ajeitou o chapelão na cabeça e falou para Meia Noite pausadamente: “Meia Noite, você é meu amigo, mas não pode abusar… Já lhe dei o dinheiro que você disse que lhe roubaram, não dei? Apois, agora eu quero que vá simbora; eu não quero revoltoso no meu grupo!”, foi a reação de Lampião. 

Meia Noite é o primeiro em pé à esquerda, no bando de Lampião, em 1922 - Foto: Blog do João Costa.

“Vou simbora mesmo e nesse mesmo instante! De hoje em diante não preciso mais dessa bosta! Bando de ladrões safados”, disse o cangaceiro encilhando sua montaria. Mas Meia Noite tinha pra onde voltar e um grande amor, uma cabocla chamada Zulmira, com quem casou na Capela de São Sebastião, em Patos de Irerê, na Paraíba. Deixando o bando para trás, seguiu para o Sítio Tataíra, divisa da Paraíba com o município pernambucano de Triunfo, onde morava sua amada. O cangaceiro era tão apaixonado pela namorada que, como prova de amor, ele chamava carinhosamente seu mosquetão de Zulmira, o nome da moça.

Na noite de 17 de agosto de 1924, Meia Noite foi visto por um agricultor entrando na casa onde Zulmira morava, e este, imediatamente, delatou para a volante que estava estacionada em Princesa Isabel. Despachada sem mais demora, a volante de Manoel Virgolino, com 12 homens, chegou no Sítio Tataíra tarde da noite.

O cabecilha bateu à porta dizendo-se com sede e pedindo água. O próprio Meia Noite, imitando voz de mulher, respondeu que “aquela não era a hora de abrir a porta para estranhos”. O ardil não funcionou e seguiu-se um tremendo tiroteio. A casa era de taipa e Meia Noite, prevenido, havia perfurado as paredes com vários buracos, as chamadas biqueiras. De tal maneira que disparava sua arma ora da cozinha, ora do cômodo da frente, depois do pequeno quarto, dando a impressão que havia vários atiradores, mantendo a volante à distância.

Munição acabando e cuidado com a amada Zulmira 

Casa da Fazenda Pedra, em Patos de Irerê, local da foto do bando de cangaceiros - Foto: Blog do João Costa

No tiroteio cerrado, Meia Noite percebeu a munição escasseando, temendo pela vida da sua amada Zulmira, abriu negociação com a volante.“Vocês aí, vamos fazer um trato! Eu estou com uma moça aqui, que não tem nada a ver com nada. Deixem que ela saia, depois nós continuamos, se comportem como homens! O cabecilha da volante até que foi cavalheiro e concordou. “Pode mandar a mulher sair!”.

Assim, com uma trouxa debaixo do braço, Zulmira deixou a casa e tomou distância. O tiroteio recomeçou. Para agravar a situação de Meia Noite, chegaram mais duas volantes, lideradas pelos tenentes Manoel Benício e Francisco Oliveira. E depois mais outra. Desta feita, a volante comandada pelo sargento Clementino Quelé. A força volante, que no início do cerco era composta por 12 soldados, agora tinha 100 homens, sob toques de cornetas, deixando Meia Noite debaixo de uma chuva de balas de fuzis.

Ali, acossado e debaixo de uma chuva de cacos de telhas quebradas, fragmentos de barro e o fumacê causado pelo tiroteio, Meia Noite conseguiu furar o cerco saindo por um buraco na parede e rastejando como cobra. Meia Noite escapou ao cerco monumental de cem soldados de volante apenas com um leve ferimento numa perna, nada grave. Mas na fuga, ao pular uma cerca, quebrou o braço direito, exatamente o de manejar o rifle.

Após essa fuga espetacular, Meia Noite pediu socorro na casa de um ex-amigo e também cangaceiro manso, que o atendeu prometendo buscar ajuda para tratar do ferimento no braço em casa de agricultor e coiteiro, que, ao invés de voltar com medicamentos, guiava uma volante.

Meia Noite ainda reagiu disparando seu parabélum até a munição acabar. Quando a polícia entrou na casa, não encontrou ninguém, mas um soldado da volante avista um vulto subindo um morro ao lado, dispara seu fuzil e acerta Meia Noite na perna, e ainda assim o bandoleiro desaparece, se arrastando.

Ferido, Meia Noite busca socorro no Saco dos Caçulas, lugar onde ele e Lampião tinham contatos e amizades. É acolhido por Manoel Lopes, o Ronco Grosso, ex-cangaceiro que se tornara cabra de confiança do coronel Zé Pereira. Após tratamento e débil recuperação, as volantes reaparecem e Meia Noite é levado a uma gruta segura por Ronco Grosso.

Conta-se que Ronco Grosso perguntou ao coronel Zé Pereira o que fazer. “Resolva você, Ronco Grosso, resolva! Não quero saber de cabra de Lampião por aqui, são as orelhas dele ou as suas, escolha!”. Foi a senha e a resposta dada por Zé Pereira.

Ronco Grosso entra em conchavo com outro ex-cangaceiro chamado Antônio Ladislau, o Tocha. Numa tarde de agosto, a dupla vai à gruta levar mantimentos para Meia Noite, que estranha do horário da chegada dos dois, mas não desconfia. Foi seu erro crasso. Após jantar, prosear e levantar-se para se despedir, foi eliminado à queima-roupa por Tocha e Ronco Grosso, que cortam suas orelhas e o enterram em cova rasa ali mesmo.

Para os detalhes dessa história, as fontes utilizadas foram as obras ‘Lampião – a raposa das caatingas’, de José Bezerra Lima Irmão; e ‘Lampião na Paraíba – notas para a história’, de Sérgio Augusto de Souza Dantas.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 21 de janeiro de 2024.

 https://auniao.pb.gov.br/noticias/caderno_diversidade/um-201ccabra201d-dificil-de-matar

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As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
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