Seguidores

sábado, 18 de fevereiro de 2023

CARNAVAL

 Por Alfredo Bonessi

Assunto: Carnaval - desfile do ridículo ?

Carnaval pra que ? E comemorando o que ?

O carnaval simboliza algo.

O de agora, simboliza o que ?

Seria a vitória da impunidade e da corrupção ? - acho que sim !

Se o povo está nas ruas, enfeitado e aparentando estar  feliz, só pode ser.

A rigor o carnaval não representa nada.

Teria mais valor para para homens e mulheres se fosse o nascimento de uma criança.

Também seria um bom motivo  o dia em que o Brasil fora descoberto e povoado pelos indígenas; ou na comemoração de uma conquista de copa do mundo de futebol; ou  quando um brasileiro ou uma brasileira teria se sagrado campeão mundial em algum esporte; também seria importante e mereceria muita  comemoração  quando um doente é visitado em seu leito hospitalar; se o Brasil já estivesse todo reflorestado - com certeza seria uma comemoração magnífica; se o Brasil tivesse se livrado de todo o preconceito que foi criado somente para dividir  os brasileiros e não para uni- los em torno de uma grande Nação; se o feminicídio não existisse mais em nosso meio,  e os crimes violentos contra as pessoas não acontecessem mais- que alegria não  seria.


Se as pessoas pudessem viver com dignidade sem serem vítimas das promessas enganosas dos políticos; se deixássemos de lado a corrida pelo dinheiro e todos vivessem contagiados pela magia do amor e a sociedade cultivasse o respeito pela natureza e por tudo aquilo que Deus criou - seria felicidade plena.

Um velório, um enterro, significa mais para o mundo do que o carnaval:  porque despede- se do mundo um ser que veio de longe, e  que  aqui foi autocriado, dotado por um espírito criador e inovador,  e dirigido por uma alma, imagem pura de Deus.

Só devíamos brincar o carnaval com alegria e quando estivermos verdadeiramente felizes.

Mas quem está feliz ? quando as crianças não possuem um futuro de alegrias e de esperanças ?

Como podemos comemorar com festas   quando a nossa sociedade destrói a natureza e se mata dia a dia nas esquinas por causa de um celular ?

O Brasil só poderá brincar o carnaval da felicidade quando pedir perdão a Deus pelos crimes praticados contra as pessoas, reconhecer- se criminoso contra o meio ambiente,  e quando acordar do túmulo eterno os bandidos já falecidos e passa- los pela segunda morte; e ainda, quando julgar e condenar os criminosos presentes, que estão aí impunes e praticando toda a infelicidade de delitos contra o povo brasileiro. 

O carnaval do momento é uma comemoração das maldades, pura futilidades, exibição de vaidades fingidas que está tudo bem, da má fé e das falsidades que estão por detrás das cortinas do ódio e das indiferenças.

O carnaval do momento significa puro desprezo pelas coisas boas e sérias; é  uma comemoração para o sofrimento e para as dores que passam todos os infelizes brasileiros.

O carnaval é um prêmio a ilusão e ao desespero daqueles que vivem apartados de Deus.

O dia em que a sociedade brasileira se comportar que nem uma criança estará no colo de Jesus e poderá brincar o carnaval da alegria e da felicidade com ele, e junto com todos os Santos - todos homenageando o Deus amado de todos nós. Bonessi ( autorizado divulgar ).

Enviado do meu iPhone

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A COLUNA PRESTES NO RIO GRANDE DO NORTE - I

Por Tomislav R. Femenick – Membro do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

A Coluna Prestes era formada por militares rebeldes, principalmente pelos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Seus principais líderes foram Luís Carlos Prestes, Juarez Tavola e Miguel Costa. Em 1924 alguns deles já tinham tentado fazer uma revolução, tomando o Forte de Copacabana, mas fracassaram. Formados em pelotões, a Coluna percorreu cerca de vinte e cinco mil quilômetros pelo interior do país, fazendo uma “guerra de movimentos” e enfrentando as forças do governo. No final de 1926, com a metade dos homens dizimados pela cólera e sem condições de continuar a luta, se refugiou na Bolívia.

Porém no início daquele ano, no dia 3 de fevereiro, tropas rebeldes da Coluna Prestes realizaram o seu primeiro ataque no Rio Grande do Norte, contra a cidade de São Miguel. A luta foi travada por 70 revoltosos, militares treinados, contra quatro soldados da polícia do Estado e 28 atiradores (pistoleiros?), “num tiroteio que durou das quatro horas da tarde até ao crepúsculo, com um rebelde morto e dois legalistas feridos. Um destes [...] caiu nas mãos dos rebeldes e foi degolado”. A população mais abastada de São Miguel fez uma verdadeira debandada da cidade, quando se noticiou que outros mil rebeldes estavam se dirigindo para lá. No dia seguinte a cidade foi saqueada pelos integrantes da Coluna Prestes, que invadiam residências e lojas “arrebentando móveis e destruindo objetos que não podiam usar ou transportar. [...] Partiram no mesmo dia em que chegaram, depois de queimar o [Cartório de] Registro de Título e Documento” (SILVA, 1966; MACAULAY, 1977). De São Miguel foram para Luiz Gomes, onde repetiram o saque, invadiram e destruíram lojas e residências, levando tudo o que podiam, e novamente incendiaram o Cartório local.

Antes desses ataques, várias cidades do Estado se viram ameaçadas de invasão pelos tenentes rebeldes. No dia 31 de janeiro, quando o jovem Padre Luiz Ferreira da Mota (o célebre Padre Mota que depois viria a ser vigário geral, prefeito e deputado estadual) tomava posse como o novo vigário de Mossoró, correu a notícia de que os revoltosos da Coluna Prestes estavam na iminência de atacar a cidade. Em ata paroquial, o Padre Mota registrou o impacto que a notícia de um provável ataque da Coluna Preste a Mossoró teve entre a população da cidade. Dizia ele:

“Neste mesmo dia, espalhou-se pela cidade o terror da notícia de que os revoltosos se encaminhavam para nossas fronteiras, noticia que foi divulgada pela manhã, e logo começou o êxodo da população. Quando me dirigia para a Matriz, às 8 e meia, para a posse, fui, com surpresa, avisado do que se passava e sobretudo de que certas pessoas de autoridade e responsabilidade já haviam abandonado, precipitadamente, a cidade. Diante desta situação, resolvi fazer um apelo de tranquilidade ao público, para melhor se resolver a situação e convocar uma sessão de todas as autoridades e pessoas de responsabilidade, o que fiz de púlpito, com palavras repassadas de fé no patrocínio de nossa Virgem Padroeira, Santa Luzia, e também de confiança no patriotismo do nosso povo. A sessão realizou-se no mesmo dia, a 1 hora da tarde, no edifício do Colégio Diocesano, com grande comparecimento de povo e nela tomaram-se medidas que são do domínio público. Daí por diante, nos dias de aflição e apreensão para o nosso povo, sempre tomei a dianteira de todas as manifestações cívico-patrióticas pela defesa da nossa cidade, procurando, sobretudo despertar o ânimo do povo, aconselhando a calma, prudência e permanência na cidade, para guarda dos acontecimentos. Aprouve a Deus que tudo se passasse sem desgraças e atropelos para nosso povo; os rebeldes tomaram outro rumo e nossa população voltou à paz do costume, que a caracteriza. Todos [nós] reconhecemos, nesta salvação de tamanho flagelo, [que foi] o dedo de Deus que nos protegeu, por intercessão da nossa querida Padroeira Santa Luzia. Em reconhecimento de tão grande graça, cantou-se um ‘Te Deum’ solene, em ação de graças, no domingo, 21, pelas 5 horas da tarde” – Texto transcrito do livro do tombo da igreja de Santa Luzia, em Mossoró-RN.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=5793360344115061&set=a.403222556462227

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CATA-MILHO, ARTISTA MISSÃOVELHENSE. PRIMEIRO ZABUMBEIRO DO REI DO BAIÃO

 Por José Cícero da Silva

No início dos anos 5O logo que Luiz Gonzaga resolveu mostrar e divulgar seu trabalho musical pelo país a fora, a primeira formação do seu histórico e pioneiro trio de forró pé-de-serra tinha como zabumbeiro, um filho natural de Missão Velha. Quer seja, João André Gomes, cujo nome artístico era Cata-Milho. O mesmo era filho do Sr. Pedro André que residia à rua São José, onde também nascera.

Cata-Milho, inclusive, era primo legítimo do dileto amigo e memorialista Bosco André.

O trio na época era formado por Luiz Gonzaga na sanfona(voz), Zequinha no triângulo e Cata-Milho no zabumba(foto). Segundo dizem, Cata-Milho tinha problema com bebida. Coisa que Gonzaga não via com bons olhos, visto que, vez por outra, atrapalhava o ritmo das apresentações. Mas, como se tratava de um bom tocador Gonzaga não podia perde-lo de jeito nenhum. Contudo, no ano de 1952 durante uma série de apresentações pelo sertão baiano, na região do cacau, numa noite de show na cidade de Itabuna, Cata-Milho passou da conta, de modo que chegou a cair do palco improvisado (a carroceria de caminhão) com zabumba e tudo. Bastante chateado pelo fato, no dia seguinte Gonzaga o demitiu. E, o trianguista Zequinha, por ser muito amigo de Cata-Milho, em solidariedade ao mesmo, também pediu para deixar o grupo em seguida.

Dizem também que na época, sugiram alguns boatos de que por conta de uma namorada chamada Helena se havia dado cabo do zabumbeiro. E que para provar que tudo não passava de mentiras Luiz Gonzaga durante apresentação pelo interior do Ceará tinha chamado Cata-Milho de volta para o trio. Para pôr um fim a tais mentiras. Mas tudo não passou realmente de meras invencionices maldosas.

O certo é que com as saídas de Cata-Milho e Zequinha, ele(Gonzaga) não teria condição de cumprir com o resto da agenda de shows. Então, logo tratou de procurar outros tocadores. Mandando inclusive, buscar no Sul do Piauí um Anão engraçado que ele havia visto outro dia quando passara por lá. Osvaldo Nunes Pereira que ele cognominou de "o Anão do xaxado" e depois passou a chamá-lo em definitivo de "salário mínimo". Era o novo "triangueiro" do grupo. Aliás, até hoje não se sabe, se o termo Cata-Milho tenha sido ou não, mais um apelido inventado também por Gonzagão.

Ainda, de visita à Jequié num posto de gasolina ele vira também um exímio engraxate a tocar de improviso com seus instrumentos de trabalho batucando em sua caixa de madeira. Ele gostou. Era Juraci Miranda, que ele logo deu o nome artístico de Cacau. Seria então, o seu novo zabumbeiro.

Surgindo assim, aquela que seria a segunda formação do seu famoso trio de forró pé-de-serra. Este fato se deu no dia 23 de outubro de 1953.

Cata-Milho, um artista do povo. Mais um esquecido personagem importante da história missãovelhense.

José Cícero.

# fonte e foto:

Folha Patuense e outros informes da Net.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

UM OLHAR FRANCÊS SOBRE A VIDA DE LAMPIÃO

Publicado em 09 de agosto de 2014
Jack de Witte
(Foto Kiko Monteiro)

 Pesquisador Jack de Witte busca editora para publicar edição em português de sua biografia

Por Fellipe Torres - Diário de Pernambuco

O primeiro grande sucesso internacional do cinema brasileiro ganhou o mundo há 61 anos, em 1953. Trata-se de O cangaceiro, escrito por Lima Barreto (cineasta homônimo do autor de "Triste fim de Policarpo Quaresma)" em parceria com Rachel de Queiroz. Bastante premiado, inclusive no Festival de Cannes, o filme circulou por 80 países. Na França, onde passou cinco anos em cartaz, o longa-metragem inspirado na história de Lampião encantou muitos espectadores, e particularmente Jack François de Witte, na época adolescente.

O cenário de truculência e banditismo no Sertão nordestino permaneceu no imaginário do francês por toda a vida. Décadas mais tarde, já formado em engenharia eletrônica, morou três anos no Rio de Janeiro, quando teve a oportunidade de conhecer mais sobre a lenda por trás de ficção, o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva. Ao se aposentar, intensificou a pesquisa em jornais das décadas de 1920 e 1930, além de montar biblioteca com 60 livros sobre o assunto. “Me tornei um apaixonado pelo cangaço”, diz.

Munido de bastante informação, de Witte percorreu cidades nordestinas na tentativa de refazer os passos de Lampião. Visitou desde o local de nascimento, em Serra Talhada, no Sertão pernambucano, até onde foi morto, na fazenda Angico, em Sergipe. O resultado da imersão na história do cangaço rendeu o livro "Lampião VP - Sans toit , sans roi, sans loi" (em tradução livre, sem casa, sem lei, sem rei), lançado há seis anos em Paris. Agora, o escritor francês circula em busca de editora para publicar a obra em português.

A despeito de ter sido embasada em extenso levantamento, a narrativa é construída na primeira pessoa, do ponto de vista de Lampião. “Quis fazer uma abordagem meio literária, então associei notícias de jornal com essa nova maneira de contar a história”, explica Jack de Witte. No encadeamento de ideias, contudo, também há espaço para a imaginação e a subjetividade. O “VP” do título, vale ressaltar, é uma referência à comparação feita entre Virgulino e o traficante carioca Marcinho VP (protagonista de Abusado, de Caco Barcellos).

Na avaliação do pesquisador do cangaço Frederico Pernambucano de Mello, o livro é um “romance histórico desafiador”, referindo-se à maneira peculiar de narração. “Para o historiador, cometimentos assim chegam a ser arrepiantes... Mas o certo é que ele [o autor] cercou-se de informações densas sobre a vida do cangaceiro”. Pernambucano de Mello foi um dos que colaboraram com a pesquisa do francês. “Creio que cabe a tradução para o português. O assunto está vivendo efervescência máxima”, completa.

Sobre o interesse em editar a obra no Brasil, de Witte diz ter essa intenção desde o início da pesquisa.
 “Não escrevi o livro para os franceses, e sim para, de algum modo, fazer parte dessa história”.
E aproveita para explicar a pouca repercussão desde o lançamento em Paris.
“As pessoas na França são muito egocêntricas e etnocêntricas, não estão abertas para aprender a respeito de outros locais”.
Lampião, segundo estrangeiros

“Bandido social” (Visão britânica)

Eric Hobsbawn - Bandidos (Paz e terra, 254 páginas, R$ 55,00)

O historiador britânico Eric Hobsbawm traça perfis de vários “bandidos sociais” ao redor do mundo, entre eles, Lampião. No livro, ele aponta a lenda de Robin Hood como ideal universal do bom ladrão para analisar como a ausência pode transformar criminosos em heróis. A análise rendeu muitas críticas, sobretudo por sugerir que essas figuras representavam a “reação dos excluídos” contra a opressão de alguns poderes centrados no campo. No caso particular de Lampião, Hobsbawm o considerava um “bandido social” com a ressalva de que havia nele uma ambiguidade. Era “meio nobre, meio monstro”.


Para adquirir este livro entre em contato com o Professor Pereira. franpelima@bol.com.br ou fplima1956@gmail.com

Bandido de origem social” (Visão Norte-americana)

Lampião: o rei dos cangaceiros (Paz e terra, 335 páginas, R$ 47,50), de Billy Jaynes Chandler

O norte-americano Billy Chandler é um dos críticos de Hobsbawm. Para ele, Lampião só se encaixa no conceito de “bandido social” por ter origem em ambiente injusto, e que seria exagero falar em justiça social por parte do cangaceiro. Na biografia de Virgulino, examina a trajetória desde a infância até o episódio de sua morte. Separa fatos da ficção e coloca o personagem no contexto do sertão, onde tornar-se cangaceiro era um ato natural e atrativo para o filho de um agricultor. Relatos atuais e da época, arquivos e entrevistas sustentam a análise sistemática sobre o cangaceiro.

 “Gênio do Marketing” (Visão francesa)

Lampião - Senhor do Sertão (Edusp, 392 páginas, R$ 200,00), de Élise Grunspan-Jasmin

A historiadora francesa fez vasto levantamento e comparou várias versões sobre a vida de Lampião. Também explica como a imagem do “mito” foi construída pela imprensa dos anos 1930, que embora criticasse a violência, ajudava a construir a lenda do herói invencível, de corpo fechado. Ela aponta as numerosas fotos publicadas na imprensa, e revela o enorme prazer de Virgulino em posar para fotógrafos e se ver nos jornais. Com grande senso de marketing, manipulava jornalistas para se promover. A “lenda” seria reforçada com a literatura de cordel, bonecos de barro, filmes e músicas.

 Para adquirir este livro entre em contato com o Professor Pereira. franpelima@bol.com.br ou fplima1956@gmail.com

Depoimento: Frederico Pernambucano de Mello

Frederico Pernambucano de Mello
Foto: Igo Bione/Jornal do Commercio

 “Conheci pessoalmente Jack de Witte em Paris, em 2004, quando fui fazer palestra sobre o cangaço. Alto, magro, contido, ares de jesuíta que largou a batina. No dia seguinte, à noite, nos avistamos demoradamente para um vinho em casa da também brasilianista do cangaço Élise Grunspan-Jasmin.

Jack estava cavando informações para escrever seu livro sobre Lampião, um romance histórico muito desafiador, vez que corre o risco de dar voz ao grande cangaceiro, fazendo com que este vá alimentando a narrativa com revelações sobre fatos e sobre motivos por trás desses fatos. Para o historiador, cometimentos assim chegam a ser arrepiantes...

Mas o certo é que ele não se lançou ao risco a partir do vazio. Ao contrário,  cercou-se de informações densas sobre a vida do cangaceiro, detendo-se por anos no levantamento destas, o que confere respeitabilidade ao produto final. Li a versão em francês de seu livro, faz alguns anos, e creio que caiba a tradução para o português, com vistas ao nosso público. O assunto está vivendo efervescência máxima.

Jack de Witte está longe de ser um aventureiro. Cercou-se criteriosamente dos elementos necessários a nos dar a visão pessoal do que entende terem sido algumas das razões e propósitos do Capitão Virgulino Ferreira. Trata-se, por outro lado, de um enamorado do Nordeste do Brasil sem meios-termos, sobretudo dos sertões setentrionais. Que não deixa turvar seus estudos por essa paixão.”

Publicado originalmente in Diário de Pernambuco

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Jack%20de%20Witte

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ESCOLA FUNDAÇÃO DEOLINDO PERIM

 

Hoje essa foto completa 48 anos! Em 1972, durante a Guerra do Vietnã, Phan Thị Kim Phúc, de nove anos, é queimada por napalm, um evento capturado pelo fotógrafo da Associated Press, Nick Ut, momentos depois, enquanto a jovem é vista correndo por uma estrada, no que se tornaria uma icônica foto vencedora do Prêmio Pulitzer. Até hoje, a imagem ainda choca com os horrores da guerra.

#fundaçãodeolindoperim #escola #escoladainteligencia #vendanovadoimigrante #vni #pedraazul #afonsoclaudio #castelo #conceiçãodocastelo #castelo

https://www.facebook.com/deolindoperim/photos/a.506899582843044/1806034292929560/?type=3

AÇÃO NOBRE DA ÍNDIA HUYRA, DA ETNIA DOS GUAJÁ.

 Por Enquanto Isso no Maranhão

 ESTÁ IMAGEM RODOU O MUNDO

Com o filho Tamataí no colo, a Índia Huyra, da etnia dos Guajás, amamenta filhote de porco do mato, ato comum nesta tribo do Maranhão.

Depois da caça, os filhotes órfãos são levados pelos índios e criados e cuidados com zelo.

Com esta foto, o fotógrafo Pisco Del Gaiso recebeu o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha em 1993.

Que baita registro!

Pisco Del Gaiso/Folhapress MARANHÃO 11/1992 

https://www.facebook.com/ENQUANTOISSONOMARANHAO/photos/a.1145053998931520/5249652261804986/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PADRE CÍCERO ERA REVERENCIADO PELO CANGACEIRO LAMPIÃO, DIZ PESQUISADOR

 Por André Costa, andre.costa@svm.com.br - 22 de Agosto de 2022.

Quem é o homem por trás do Padre considerado santo pela comunidade católica? Padre Cícero Romão Batista, o Padim, como carinhosamente é chamado pelos romeiros, tem sua trajetória religiosa conhecida por muitos, mas, alguns episódios, não são tão conhecidos, como sua relação com Lampião, o mais famoso cangaceiro da história. 

Historiadores que se debruçaram sobre a trajetória de vida do Padim apontam que ele tinha "cordial relacionamento" com Lampião, que, à época, amedrontava as pequenas cidades do Nordeste com seu bando - dentre algumas exceções, Crato, cidade natal de Padre Cícero.

Essa relação teria tido seu nascedouro no final dos anos 1920 e início dos anos 30, quando o governo Federal teria pedido para que Padre Cícero negociasse o apoio de Lampião e seus homens para conter a 'Coluna Prestes', movimento político-militar ao qual o cangaceiro e suas tropas estava inclinado a apoiar.

Mas, por qual motivo Padre Cícero seria imbuído de tal negociação? As respostas não são consenso entre os pesquisadores. O fato é que alguns livros abordam a influência que o Padim detinha sobre as populações sertanejas nordestinas, por seu carisma e a fama de "Santo" que já corria por entre os sertões.

PhD em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o historiador pernambucano José Ferreira Júnior conta que Lampião, em que pese seus incontáveis crimes praticados, considerava-se um cristão e, assim como tantos outros milhares de sertanejos, reverenciava Padre Cícero.  Por conta desse prestígio, o religioso teria sido considerado o melhor nome para "negociar" com o cangaço.

Sua retórica e veia política o credenciavam ainda mais para a missão. Além de religioso, Padre Cícero foi prefeito - e fundador - de Juazeiro do Norte, vice-governador do Estado e deputado federal (estes dois últimos cargos não exerceu). Ter Lampião sob controle, como forma de apaziguar os ânimos dos coronéis, faria crescer ainda mais seu prestígio. 

O especialista relata em sua tese de mestrado, “Religião no Cotidiano Cangaceiro; representações e práticas”, que Cícero aceita o pedido do governo e retransmite a proposta a Lampião, que prontamente teria aceito. José Ferreira Júnior conta, em um de seus textos sobre a vida do Padre Cícero que, em 1926, Lampião teria ido a Juazeiro do Norte receber a patente de capitão das forças patrióticas - o ato fazia parte do acordo com o governo. 

Legenda: Padre Cícero foi notável religioso com forte influência política no Ceará - Foto: Reprodução

"Também foram dados ao cangaceiro, armas e munição novas, além de dinheiro", rememora Ferreira. A missão era empreender combate à Coluna Prestes, popularmente conhecida como Revoltosos. Com a patente não reconhecida pelos militares de carreira, Lampião rompe com o acordo e os tempos de trégua pouco duraram.

Os bandidos, ajoelhados, teriam escutado o Padre tentar convencer seu líder de largar o cangaço logo após voltasse da campanha contra Prestes. Mandou-se então chamar o único funcionário federal disponível na cidade, o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchoa, para redigir um documento que, supostamente, garantiria salvo-conduto ao bando pelos sertões.

LIRA NETO

Escritor

Mais armado e com mais dinheiro, o cangaceiro seguiu atacando localidades, todas elas, distantes de onde Padre Cícero exercia sua influência e prestígio. A saga aterrorizadora de Lampião só chegaria ao fim em julho de 1938, quando ele é assassinado, juntamente com sua esposa Maria Bonita, e outros nove comandados. Padre Cícero morreu cinco anos antes. 

PAULO HENRIQUE RODRIGUES (O PH)

A força da fé dos romeiros rompeu o que havia de resistência para a beatificação do Padre Cícero

A relação entre o mais famoso cangaceiro e o mais notável religioso nordestino foi mítica, assim como a trajetória desses dois personagens. O fato - ao que contam historiadores e pesquisadores - é que Lampião e Padre Cícero teriam ficado frente a frente apenas uma vez, em 1926. 

Ali estavam, frente a frente, pela primeira e única vez, os dois maiores mitos de toda a história nordestina.

LIRA NETO

Escritor

Esse encontro, no entanto, não "mancha" a trajetória sacerdotal do Padre Cícero. O também sacerdote e professor universitário, padre Abimael Francisco do Nascimento, reconhece a relação entre as duas figuras nordestinas, mas avalia que esses episódios folclóricos fazem "recair sobre Padre Cícero más interpretações". 

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/padre-cicero-era-reverenciado-pelo-cangaceiro-lampiao-diz-pesquisador-1.3269838

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

GRATIDÃO...!

 Por José Augusto de Souza

Gratidão para com o meu Ilustríssimo amigo Helanio Ferreira empresário da HELANO MOTOS PEÇAS (Peças, Acessórios e Serviços) em Alexandria-Rn 

(Contato: 84 99194.9601, 99998.5516, Instagram: @helanopaiva62), pelo apreço e apoio ao presente poeta (no ato de adquirir a obra Levitikus - Sons de uma poesia). 

Para mim é motivo de muita honra e satisfação caminhar ao lado de cada um de vocês! 

Que o Deus de Abraão abençoe a sua vida e que Êle seja a glória deste projecto!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1015527242642334&set=a.987071398821252

http://blogdomendesemendes.blogspot.com