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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

FOTOGRAFIAS DA VIAGEM DO PROF. BENEDITO VASCONCELOS MENDES E DA PROFA. SUZANNA GORETTI LIMA LEITE AO PERU

Fotos do Centro Histórico de Lima (Benedito Vasconcelos Mendes)
Altar Mor da Igreja de São Domingos, em Lima-Peru, ao lado da Igreja de Vera Cruz, onde se encontra um pedaço da Cruz onde Cristo foi crucificado. Esta relíquia foi trazida por Francisco Pizzaro em 1535, quando fundou Lima. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Porta central da catedral de Lima, construída por Francisco Pizarro, fundador de Lima, em 1535. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Cruzeiro, localizado na Serra São Cristóvão, em Lima, onde os católicos fazem a Via Sacra subindo a referida serra de 400 metros de altitude. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Vista de Lima, onde se vê a cidade sobre as falésias e o Pacífico. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Bela igreja de Nossa Senhora das Graças ( A Virgem Milagrosa ), onde hoje assistimos missa( 5-2-2017),localizada na Av. Larco, no sofisticado Bairro Miraflores, ao lado do Parque Kennedy, em Lima-Peru. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Bela igreja de Nossa Senhora das Graças( A Virgem Milagrosa ), onde hoje assistimos missa( 5-2-2017),localizada na Av. Larco, no sofisticado Bairro Miraflores, ao lado do Parque Kennedy, em Lima-Peru. (Benedito Vasconcelos Mendes)
Fotos do Centro Histórico de Lima (Benedito Vasconcelos Mendes)
Fotos do Centro Histórico de Lima (Benedito Vasconcelos Mendes)
Fotos do Centro Histórico de Lima (Benedito Vasconcelos Mendes)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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NA AGENDA DE NATAL, A APRESENTAÇÃO TEMÁTICA E LANÇAMENTO DO O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO!

Por Luiz Serra

No Espaço Cultural por excelência do Rio Grande do Norte, local de estudo, palestra, reflexão, morada e criação de um magistral brasileiro: Luís da Câmara Cascudo.


Instituto potiguar (A CASA DE CASCUDO) regido com denodo e arte por sua neta Daliana Cascudo e sua equipe, o Ludovicus Instituto Câmara Cascudo promove a arte folclórica, a pintura que rememora, e as letras que traduzem a nossa história.


DIA 4 DE MARÇO, ÀS 10h DA MANHÃ.
EXPOSIÇÃO E AUTÓGRAFOS NO ESPAÇO ABERTO... CONVIDE OS AMIGOS!

Agradecimentos pelo suporte cultural:

Honório de Medeiros, Rostand Medeiros, Emannuel Yohana, Rubens Azevedo (Vivicultura - Sarauterapia - Natal), Ana Maria Tresse, Nélson Freire, Woldnei Ribeiro, Daliana Cascudo, Camila Cascudo, Manoel Severo (Curador do Cariri Cangaço).


https://www.facebook.com/luiz.serra.14?fref=ts

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POMBAL ANTIGO

Por Verneck Abrantes

ANTES DE DEPOIS. Pombal na década de 1940; a Igreja Matriz com apenas uma torre; a fachada do sobrado de Dona Jarda; o Parque de Diversão da Festa do Rosário com apenas o Ju-Ju e as Canoas, sem o uso de energia elétrica. Abaixo, em seu aspecto atual.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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NEGOCIATA DOS QUINTOS DOS INFERNOS

Por Alfredo Bonessi

Você saberia  dizer porquanto a Petrobras vende um litro de gasolina pura para os outros países ?

-Eu respondo: R$ 1,59 (um real e cinquenta e nove centavos).

Para os brasileiros a gasolina vendida aqui não é da pura recebe uma porcentagem de álcool, 25,5% a 27,5%  - fora as demais introduções de outros agentes químicos  na mistura praticadas por ladrões e atravessadores.

Para nós, os brasileiros, tidos como donos da Petrobras ela custa R$ 3,59.

A Bolívia se aproveita do preço baixo de R$ 1,59 e busca essa gasolina em Goiás, a quase 1300 Km de distância da fronteira, em comboios de caminhões de mais de 6 toneladas.

Essa gasolina pura entra na Bolívia e depois é vendida com lucro a brasileiros na fronteira, que fazem a química e revende no câmbio negro para os demais brasileiros.

É a mesma coisa que uma mulher casada de um brasileiro fazer ponto em um puteiro boliviano, para dar dinheiro a um cafetão boliviano e, o marido, se quiser ficar com ela terá que pagar para o boliviano.  

Isso só acontece porque no Brasil falta brasilidade, falta respeito por esse povo trabalhador e otário dos políticos, que são escravos do seu próprio país, para viver e morrer somente para promover o bem-estar da classe política e os seus parentes.

É o mesmo que acreditar em boi da cara preta, chupa cabra, boitatá, mula sem cabeça, Saci-Pererê, na lenda do boto, papai Noel e coelhinho da páscoa.

É de igual maneira com os garimpos, onde brasileiros arrasam tudo, ficam sem nada e toda a riqueza é vendida em um boteco que a faz chegar em mãos estrangeiras. E ninguém vê nada.

Enquanto isso, os EUA possuem suas reservas em ouro puro de mais de 4,5 bilhões de toneladas estocadas e muito controladas, que nem o presidente da república entra nesse deposito.

E aqui, tudo acaba em sujeira prostituição propina e desertificação da natureza, onde nascentes, rios e lagos e florestas são dizimadas diariamente e quem se meter morre.

Apertada em seu feudo a Petrobras se defende: é a carga de impostos em cima que faz a nossa gasolina ser uma das mais caras do mundo.


Alfredo Bonessi

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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COMO MANTER O BANDO ABASTECIDO!


Em toda organização tem-se que ter um administrador das despesas. Saber quanto entra e quanto se gasta. É essencial para qualquer um que queira levar adiante sua casa, sua empresa ou qualquer empreendimento.

Pois bem, nos grupos formados pelos bandidos e aqueles que os perseguiam, também havia as despesas a serem contabilizadas. Despesas com munição, armas, vestimentas e alimentação, coisas que diariamente eram usadas, diminuídas suas reservas, necessitando de um reabastecimento.

Lampião pagando um coiteiro. próximo estão, sentado, o cangaceiro "Sabonete" e em pé o cangaceiro "Juriti". 

As volantes tinham o amparo estatal e as despesas ficavam por conta do governo, ou seja, o dinheiro do contribuinte era sacrificado para esse fim. Já os bandos de cangaceiros tinham que auto sustentarem-se. Se bem que esse ‘auto’ também era do dinheiro do povo, roubado, tirado e extorquido. Os bandos, ou para eles, a coisa tornava-se mais dispendiosa, pois havia a necessidade de aumentá-las para cobrir as despesas com os coiteiros, informantes, em todas as camadas sociais em que o ‘braço’ do chefe mor do cangaço alcançava. Também tinha a obrigação, podemos assim dizer, de serem pagas as criações, rapaduras e outros alimentos fornecidos pelos protetores para que os mesmos ficassem de ‘bico’ calado e sempre terem algo para fornecerem. Para as volantes, quando a ração acabava e eles chegavam a alguma morada de algum catingueiro, no mato, Povoado, Vila, Distrito ou pequena cidade, usavam sua total autoridade para que fosse servida alimentação sem gastarem nada, tudo ficava em nome do governo.

Lampião acompanhado com Maria de Déa, sua companheira, na caatinga. 

“(...) A manutenção de um grupo de cangaceiros envolvia uma série de estratégias que exigia muita habilidade para se atingir os resultados e, se tratando de um numeroso bando como o de Lampião, as despesas aumentavam de forma considerada (...).” (MARCENA, 2015)

Além das despesas serem alta, havia o problema da compra. Não era em todo estabelecimento de venda que um cangaceiro, por estar com os bolsos cheios de dinheiro, poderia chegar e fazer suas compras. Havia necessidade de uma boa ‘manobra’ para, em muitos lugares, os comerciantes não saberem, realmente, para quem iriam suas mercadorias vendidas, usando um ou mais coiteiros para fazerem as compras.

Em outras oportunidades, havia os comerciantes que vendiam diretamente aos bandos, principalmente ao de Lampião, necessitando apenas dos intermediários das entregas, coiteiros, informantes e protetores, até as ‘encomendas’, mercadorias, chegarem ao destinatário.

Foto de Maria Bonita colorizada, digitalmente, pelo amigo, professor rubens antonio 

“(...) O alimento se fazia presente entre os cangaceiros pela intermediação da rede de coiteiros; através dos saques em pequenos comércios ou propriedades rurais como fazendas; pelo acolhimento de alguns coronéis que recebiam os bandos em suas propriedades; por via da coleta na natureza; raras capturas de algumas pequenas caças ou pela compra direta feita pelos cangaceiros (...) Todavia, esta última, era prática bem menos comum por coloca-los em grande exposição, a não ser quando se livravam dos seus trajes inerentes(...).” (MACENA, 2015)
Em entrevista, o próprio Lampião cita, por diversas vezes, a dificuldade para manter um bando numeroso como o seu.

“(...) se não o organizo conforme o meu desejo é porque me faltam recursos materiais para a compra de armamentos e para a manutenção do grupo – roupa, alimentação, etc. (...).” (MACÊDO, 1926)

Na entrevista, o chefe cangaceiro relata ao entrevistador, sem omitir nada, a maneira, forma, que exercia para conseguir o dinheiro usado para pagamento das despesas. Ele referi como sendo ‘trabalho’, aquilo que pratica, exercia, para conseguir, junto a população o total para as despesas com seus ‘cabras’. Usando até de um pouco de política, ele defende a maneira que usa.

Nenê do Ouro com um cangaceiro, dançando e tocando uma gaita. Provavelmente "Novo Tempo".

“(...) consigo meios para manter meu grupo pedindo recursos aos ricos e tomando à força aos usuários que miseravelmente se negam de prestar-me auxílio (...) tudo quanto tenho na minha vida de bandoleiro mal tem chegado para as vultosas despesas do meu pessoal – aquisição de armas, convindo notar que muito tenho gasto, também, com a distribuição de esmolas aos necessitados (...).” (MARCENA, 2015)

Quanto a aquisição das armas, até pode-se pensar que fora da maneira que narrou o líder dos cangaceiros, quanto a ‘ajuda’, distribuição, junto aos necessitados sabe-se que nada tinha a ver, ele nunca que fizera isso, a não ser, jogar moedas para algumas crianças. As moedas, além de terem um valor mínimo, pesavam bastante, duas causas que fizeram Virgolino jogá-las para os meninos.

Lampião em demonstração, fazendo uma 'partilha' com seus 'cabras'. 

Junto aos saques, roubos e extorsões, segundo alguns autores, Virgolino emprestava dinheiro a juros a determinadas pessoas, coisa que dava um rendimento muito maior, mais vultoso, pela soma ‘empregada’, ou emprestada.

“(...) Havia outro lado da moeda, bem mais rentável, que incluía negociatas e expressivas somas de dinheiro: “Lampião, além de avaro, reconhecidamente um bom financista, diz-se ter brigado com o coronel José Pereira, de Princesa, Paraíba, por esse ter-lhe aplicado mal o capital levantado no saque de Souza, em 1924” (...).” (MACENA, 2015).

'Hora do rango', almoço, dos cangaceiros num coito, acampamento. 

A maior dureza que existia, era estar com o ‘papo de ema’ recheado e não poder usufruir, muitas vezes ter que se alimentar de cactos e tubérculos ‘doados’ pela caatinga. Sem poder, muitas vezes, acender fogo, pois a fumaça os denunciariam as volantes, os coiteiros já traziam a comida pronta até o acampamento, ou em um lugar próximo a sua casa. O cangaceiro pode ter sido tudo, menos infantil ou burro. Certa feita, a mando do chefe, um deles retira todos os apetrechos que o identificava como cangaceiro, pega uma quantia e vai a sede de uma fazenda fazer compras.

“(...) depois de tirar todos os enfeites característicos dos cangaceiros, para esconder sua identidade, conseguiu comprar queijo numa fazenda (...).” (CHANDLER, 2003)

Além das despesas costumeiras que falamos, também havia aquela das festas, forrós, onde duravam dois ou três dias. Tinha também a propina aos informantes, a nosso ver, os telegrafistas foram os principais, pois não há registros, pelo menos que lembre, de que o chefe mor do cangaço tenha torturado e matado algum. Lampião, após usar sua maior e eficaz arma, o medo e o terror, começa a enviar seus famosos ‘bilhetes’ de extorsões. E aqueles a quem a danada da ‘correspondência’ chegava, a maioria pelo menos, pagavam o total ou parte do que vinha escrito ‘pedindo’. Assim, o famoso chefe cangaceiro ia ‘arrumando’ a quantia necessária para as despesas do bando e, como fica comprovado após sua morte, em seus espólios, uma vultosa quantia em dinheiro, joias e ouro no decorrer da existência do seu sangrento reinado. Essa força, o medo e terror, após sua morte acaba-se. Por mais que enviem 'bilhetes', os outros chefes que ficaram, não recebiam o que pediam nas extorsões, pelo contrário, recebiam em resposta, outros contento desaforos.


Fotos Benjamin Abrahão
PS// FOTO DE MARIA BONITA COLORIZADA, DIGITALMENTE, PELO AMIGO, PROFESSOR Rubens Antoni

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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AGRADECIMENTO!

Por José Mendes Pereira

Agradeço ao professor e proprietário da maior Livraria de livros escritos sobre "Cangaço, Padre Cícero, Canudos, Coronel Delmiro Gouveia... Francisco Pereira Lima pelos dois livros que ele me enviou. "O FOGO DA JUREMA SERTÃO DAS EMBOSCADAS", do escritor Francisco Nunes de Morais e "CONCEIÇÃO E IBIARA NOTAS E APANHADOS HISTÓRICOS", do escritor Manoel Otaviano de Moura Lima.


Estamos sempre aqui, Professor Pereira, para juntos, trabalharmos em prol da cultura brasileira, principalmente do nosso sofrido Nordeste.

O leitor que estiver interessado em adquirir estes livros é só entrar em contato com o professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

Serão entregues em qualquer região do Brasil e com urgência. Os livros que são pedidos na Livraria do Professor Pereira são entregues o mais rápido possível.

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MAIS UM LIVRO NO FORNO!


"Previsão de lançamento para 2017". 
Estudo histórico genealógico sobre as famílias Pereira do Pajeú pernambucano e Feitosa dos Inhamuns no Ceará.

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ESPAÇO ECOLÓGICO ANGICO! QUEM CONHECE?

Por Volta Seca
Foto Aure Andrade

Partindo de barco da cidade de Piranhas-AL descendo pelo Rio São Francisco, você chega ao Espaço Ecológico ANGICO. Se trata de um excelente espaço de laser, onde o visitante encontra um bom restaurante; espaço para divertimento e um excelente banho nas águas do Velho Chico.

Grota do Angico no Estado de Sergipe onde foram assassinados os cangaceiros, inclusive Lampião e Maria Bonita

Fazendo uma trilha, a pé, de cerca de 800 metros, dentro da caatinga (essa trilha é a original, feita pelos policiais volantes), o visitante irá encontrar a GROTA DO ANGICO. Local onde foram assassinados, Lampião, Maria Bonita 09 cangaceiros e um volante em 28  de julho 1938, pela volante comandada pelo Tenente João Bezerra da Silva.

Além dessa trilha para a Grota, ainda existem mais duas. Uma que vem pelo lado de cima, pela cidade de Poço Redondo e, uma outra, de 1200 metros, que sai de um outro Restaurante situado na margem do Rio São Francisco.

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O BANDITISMO PARECE SER UM FENÔMENO UNIVERSAL.

Por Emídio Roberto

O Banditismo parece ser um Fenômeno Universal. É difícil encontrar um Povo no Mundo que não teve (ou tenha) Bandidos: indivíduos Frios, Calculistas.

Historiadores. De acordo com Hobsbawm, os Foras da Lei são resultado da inoperância e Ausência do Estado. Em suas palavras: “a debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo".


No Brasil, o banditismo teve um de seus maiores exemplos no sertão no Nordeste: os Cangaceiros. Com seu surgimento no século XIX e desenvolvimento no XX, o cangaço é simbolizado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que liderou uma quadrilha durante duas décadas. Entre suas ações, saqueavam cidades nordestinas, matando de forma indiscriminada e impondo a vontade dos bandidos pelo tempo que permaneciam em cada região.

Lampião. De acordo com o " Eric Hobsbawm, sociologist of peasant millenarianism". História do Brasil" “Lampião dava a vida para estar entre Coronéis”.


Uma Característica marcante do Banditismo é que seus integrantes Conseguiam Cooptar Cidadãos de bem e transformá-los em foras da Lei. Reunidos com as Camadas mais Pobres da população, os Bandidos protestavam contra perseguições e injustiças. Porém, os Bandidos não devem ser confundidos com os revolucionários.


Banditismo espanhola
Banditismo Português
Banditismo Inglês.
Banditismo Grego.
Banditismo italiano

Outro exemplo de banditismo eram os piratas. Romanos, cipriotas e
fenícios.


Por isto Não se Compara o Banditismo Com Guerrilhas ou Revolucionários

Fonte by:" Eric Hobsbawm, sociologist of peasant millenarianism".
No Brasil existiu a Volante uma força Civil e Militar.

Em Espanha aconteceu-se o mesmo. No Século XII começaram nascer forças Protetoras Locais no Combate ao Banditismo.

Aconteceu em Inglaterra e nos demais Países.

Fonte: facebook
Página: Emídio Roberto 
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?multi_permalinks=1470111853001928%2C1470050536341393%2C1469672009712579&notif_t=group_activity&notif_id=1487011057338526

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"DESCENDENTES DE CANGACEIROS, VOLANTES E COITEIROS."

Por Paulo George

Neia Gomes filha do soldado da volante do tenente Arlindo Rocha, o bravo Gerôncio Gomes Calaça, matador do cangaceiro Manoel Vitor de Tacaratu, no Estado de Pernambuco.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=744875365669721&set=a.281570168666912.1073741846.100004417929909&type=3&theater

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GROTA DO ANGICO 77 ANOS DEPOIS

https://www.youtube.com/watch?v=rpyEaZ2UvcA

Publicado em 13 de março de 2016
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LAMPIÃO NO INFERNO, POR CHICO FAUSTINO

https://www.youtube.com/watch?v=CjfjtLgOl0k

Publicado em 12 de fevereiro de 2017

Criei este vídeo com o Editor de vídeos do YouTube (http://www.youtube.com/editor)
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O SORRISO DE LAMPIÃO

*Rangel Alves da Costa

Mesmo vivendo envolto em preocupações e correrias, e noite e dia tendo de estar ordenando e em constante vigília, Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião, ou ainda o raio da silibrina das caatingas nordestinas, era um homem sorridente. Mas de um sorriso profético e zombeteiro sem igual. Sorriso de escárnio, de troça com o que mais tarde aconteceria.

Os retratos eternizados pela lente de Benjamin Abrahão dão conta desse sorriso constante. Muitos são os instantâneos em preto e branco onde o rei das caatingas esboça ou escancara uma expressão sorridente. Não apenas para a lente, mas por uma instigante e desconhecida satisfação. Mas sorrindo de que mesmo, Virgulino Lampião?

Talvez sorrindo de todos. Sorrindo da volante pela milésima vez enganada pela sua astúcia e sua engenhosidade matreira. Sorrindo dos contrastes do poder que se põe ao seu encalço enquanto lhe outorga patente de Capitão. Sorrindo das mentiras noticiadas a seu respeito e das verdades distorcidas pelas conveniências. Sorrindo do coronel, do poderoso, do latifundiário, daquele que se mija todo quando lhe chega às mãos um bilhete com exigências.

Sorrindo de quem imaginar ser a vida no bando apenas de angústia e sofrimento. Sorrindo ao recordar a povoação inteira correndo aflita perante sua chegada. Sorrindo do coronel que prefere a proteção do cangaço à traição do poder e suas tropas. Sorrindo do medo que faz às elites, aos políticos e governantes. Sorrindo daqueles que não conhecem a diplomacia cangaceira no trato de seus interesses. E também da velha beata que lhe queria santificar.


Por isso é que Lampião era contumaz sorridente, esbanjando contentamento. Sorria de quem não conhecia a sua influência e prestígio dentro da própria volante, principalmente entre seus comandantes. Sorria daquele que se dizia armado até os dentes à espera da chegada do bando. Sorria do poder, da política, do coronel, do governante, de todo aquele metido a besta. Sorria quando o coiteiro chegava trazendo muito mais que provimentos: dinheiro, ouro, presentes caros. O que não chegasse ele mesmo ia buscar e depois sorria muito mais.

Contudo, como dito, também um sorriso profético, futurista, vaticinador. Neste sentido, naquela expressão sorridente também a escrita de um futuro. E assim por que um sorriso perante a sua realidade e o que iria acontecer muito tempo depois. Era como se Lampião sorrisse e neste sorrir afirmasse que o verdadeiro bandido seria conhecido depois. Era como se estivesse dizendo que ele era apenas um sorridente das caatingas perante os outros que mais tarde viriam sem sorrisos, mostrando a face mais cruel da violência e da bandidagem.

E, nas possíveis palavras do próprio Lampião, talvez o seu desabafo: “Caçam homens como se fossem bandidos, como os mais ferozes e temidos animais. Sequer sabem como o verdadeiro bandido age. Mas saberão, pois conhecerão a violência na sua face mais virulenta e o bandido na sua forma mais bestial. Dizem que sou bandido e me caçam noite e dia por todo lugar, não me dão descanso nem reconhecem que também sou um soldado sertanejo e no encalço das injustiças e dos desmandos. Um dia certamente conhecerão aqueles que são verdadeiramente bandidos, mas, amedrontados, permitirão que prossigam nos seus atos de violência. E terá sido o começo da verdadeira barbárie humana”.

Tudo em perfeita harmonia com a música depois gravada por Luiz Gonzaga, coerentemente intitulada “Lampião falou” (composição de Aparício Nascimento e Venâncio): Eu não sei por que cheguei, mas sei tudo quanto fiz. Maltratei, fui maltratado, não fui bom, não fui feliz. Não fiz tudo quanto falam, não sou o que o povo diz. Qual o bom entre vocês? De vocês qual o direito? Onde esta o homem bom? Qual o homem de respeito? De cabo a rabo na vida. Não tem um homem perfeito. Aos 28 de julho eu passei pro outro lado. Foi no ano 38, dizem que fui baleado, e falam noutra versão que eu fui envenenado. Sergipe, Fazenda Angico, meus crimes se terminaram. O criminoso era eu e os santinhos me mataram. Um Lampião se apagou, outros lampiões ficaram. O cangaço continua de gravata e jaquetão, sem usar chapéu de couro, sem bacamarte na mão. E matando muito mais, tá cheio de Lampião. E matando muito mais, tá assim de Lampião. E matando muito mais na cidade e no sertão. E matando muito mais, tá sobrando Lampião”.

Tudo isso já profetizado por Lampião. E talvez por isso mesmo aquele sorriso dizendo: “Eu o maior bandido? Vocês ainda não viram nada. Esse Lampião que dizem ser tão perigoso parecerá um anjinho diante do que vem pela frente”. E o que temos agora? E é esta a volante moderna que tem medo de subir o morro para enfrentar outro tipo de rei: do tráfico, do pó, do sangue? Então sorria Lampião. Nada mais sério e sincero que o sorriso que um dia foi seu.


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LAMPIÃO EM PATOS PARA DESCANSAR

Por Ruberval Souza

Poucos sabem a literatura é incipiente no tocante ao tema cangaço na Paraíba, porém, Lampião, este nas cercanias da morada do sol Patos das Espinharas isso no ano de 1925, não atuou, não fez o mal, usou o solo sagrado sertanejo para se homiziar e descansar e fugir da perseguição das volantes. Usou a Fazenda do senhor Cicero Canuto. 


É bom lembrar que esteve em Patos sobre a proteção de Marcolino Diniz que possuía terras na região.

Fonte: facebook
Página: Ruberval Souza

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