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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

SANTO SUSHI, O RESTAURANTE

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de novembro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica 2.992

Convidado para o reencontro de uma turma do Colégio Estadual, fui ver a prévia de perto. A turma não era minha, pois nunca fui aluno no Estadual, mas sim do mano Ivan Braga das Chagas, cujos componentes da época hoje estão na faixa entre 60 e 70 anos. Indaguei onde iria ser esse tão importante encontro e me apontaram o “Restaurante Santo Sushi”, no Bairro Domingos Acácio. Sobre o local foi dito sem que eu perguntasse: “Além do prato japonês, o restaurante oferece grande variedade da culinária sertaneja. Excelente atendimento, música ao vivo e banheiros higienizados de 30 em 30 minutos e com música vazadas para você não perder o lance. Um luxo com ótimos preços!”  Nesse caso me balancei para conhecer o ambiente, novo “point” da cidade. Segundo os convidados.

Toda a família marcou presença no “Restaurante Santo Sushi”. De fato, todas as maravilhas dos comentários eram verdade e assim ficamos por ali das 20 horas à meia-noite. Quatro horas de lazer em que nem víamos o tempo passar. Entre conversas das mais enxeridas, gargalhadas e música boa, a noite ia passando. Ainda tivemos o privilégio da presença do proprietário em nossa mesa: Cleber Chagas, que favava animado sobre o seu empreendimento. Contos orais da terra provocavam risos. E como surpresa da casa, chegou até nós a novidade de uma espécie de “drink” espumante chamado “Shot Santo Sushi”. A base de gengibre com pitada de Rum, que por mim foi eleito como a coroa da noite. Tudo isso na sexta, cujo encontro massivo seria no dia seguinte. Não demonstrei vontade em participar no sábado, mas desejei felicidades e êxitos aos 11 remanescentes da turma de 32 alunos, segundo me contaram.

A pessoa que bebeu e não bebe mais, sequer refrigerante, fica meio inibida no entorno dos que amam uma cervejinha gelada ou uma bebida quente daquela de revirar os olhos. Mas também tem a vantagem da sobriedade para apreciar o comportamento alheio e os detalhes do ambiente. Ninguém morre por apenas beber água.

O importante mesmo é que Santana do Ipanema ganhou um restaurante de alta qualidade, saindo da mesmice do Comércio e brilhando em direção às faldas do serrote do Cruzeiro!

Parabéns muitas vezes, senhor Cleber, por trazer um novo brilho

para a “Rainha do Sertão”.

REATAURANTE SANTO SUSHI (DIVULGAÇÃO)

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MAJOR IZIDORO

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de novembro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.981

Como encerramos o roteiro das cidades sertaneja, pela AL220, em Jaramataia, vamos voltar pela mesma estrada para o acesso a Major Izidoro, em cuja via não entramos. Próximo a Batalha você encontra o acesso a Major que passa pela cidade e vai sair no outro ramal (BR-316). Portanto Major Izidoro está localizado em paisagens planas entre a BR-316 e a AL-220, ligadas pela AL-120 entre Cacimbinha e Batalha.  Fica a cidade de Major Izidoro a 191 quilômetros da capital, Maceió e a 182 metros de altitude. É pequena e bela, tão limpa quanto Penedo. O seu minúsculo comercio tem aspecto de capital e é muito fácil se apaixonar por ela. Antigo distrito de Sertãozinho, foi emancipado de Santana do Ipanema em 17 de setembro de 1949. A população izidorense quase chega a 18.000 habitantes.

A economia de Major Izidoro se baseia em serviços, agropecuária, principalmente nesta última, sendo famosa como “Terra do Leite” e seus laticínios que conquistaram o estado com deliciosos queijos e manteigas. E em se tratando de festa religiosa, os festejos ao padroeiro Santo Antônio de Pádua representa o auge da devoção, ocorrendo no dia 13 de junho. Mas o antigo distrito também tem histórias de Lampião. Uma delas foi quando o chefe cangaceiro mandou buscar dinheiro sob ameaça de invasão ao distrito. O episódio está compilado no livro “Lampião em Alagoas”, da nossa autoria. Inclusive, foi motivo de reflexão, tanto dos leitores, quanto fora por parte de Virgulino Ferreira.

É bastante agradável a rodovia AL-120 trecho Cacimbinhas – Major Izidoro, pelo relevo plano, vegetação baixa e campos semeados de gado leiteiro. Sensação enorme de bem-estar. Porém, tudo que foi falado acima ainda é muito pouco diante da grandeza intelectual do izidorense. A vantagem do visitante que pretende conhecer a Bacia Leiteira Alagoana, é que as suas componentes estão muito próximas um das outras, e que pode ser vista em grande parte numa viagem única.

Ainda hoje agradeço no meu coração os aplausos recebidos em Major Izidoro quando apresentamos a peça teatral “Irmão das Almas”, aproximadamente no ano de 1970. Foi uma euforia pelo êxito obtido pelo Teatro de Amadores Augusto Almeida.

Inclua major na sua Agenda.

MAJOR IZIDORO (FOTO: IBGE).

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POETAS E POESIAS

 Por TCM

De ontem, no Canal de Televisão; TCM, Mossoró/RN.

Com o professor João Maria, apresentador do Programa: Pedagogia da Gestão & Lígia Morais, declamadora de poesia.

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ROBERTO CARLOS

 Por Aderbal Nogueira

80 anos e cantando músicas boas "para alguns" não se mete em escândalos, emprega muita gente, ajuda tantas outras, se mantém na ativa enquanto outros se aposentaram faz tempo.

Um cara decente e na dele, um idoso que merece respeito pois é o que vamos querer se chegarmos a idade dele.

Prefiro músicas como O Progresso, Amigo, Divã, do que Só as Cachoras e tantas outras que depreciam as mulheres e o povo de modo geral.

Quem deve descongelar não é R C, quem deve descongelar é o preconceito.

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𝐶𝐴𝑉𝐴𝐿𝑂 𝐷𝑂 𝐶𝐴𝑃𝐼𝑇𝐴̃𝑂

Acervo do Joaozin - Jaanzin

Fotografia do Capitão Ozório Cordeiro da Silva, montado em um cavalo que pertenceu a Lampião e foi adquirido durante um combate no Raso da Catarina-BA, no ano de 1932. Era comum durante os combates as forças volantes ficarem com os espólios de guerra dos cangaceiros, até mesmo os animais.

𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸: 𝐷𝑖𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑁𝑜𝑖𝑡𝑒-1932.

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EX-CANGACEIRA DULCE MENEZES

 Por Mateus Brandão de Souza

Seus traços de moça bonita prenderam muitos olhares, retinas banhadas pelo colírio procedente da beleza daquela menina que nos seus verdes dias foi comprada pelo cangaceiro Criança e a pulso viveu as agruras do cangaço.

Dulce, uma sergipana linda, uma boneca que sobreviveu a periculosidade do movimento ao qual involuntariamente foi inserida.

Esteve em Angico no fatídico 28 de Julho de 1938, dia da chuva de balas sem revide, de lá saiu ilesa, para depois viver longevidade de dias, foi a última remanescente do cangaço lampiônico, morreu de morte natural em 10 de Dezembro de 2022 quando contava com 99 anos.

Foi talvez a mais bela das cangaceiras, foi ela Dulce de Criança, Dulce Menezes dos Santos.

(Foto de divulgação encontrada na internet)

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