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terça-feira, 13 de setembro de 2016

UM SONHO A SER SONHADO, UM MUSEU NO CENTRO DO SERTÃO.

Por Gilmar Teixeira
Foto do perfil de Coronel Delmiro Gouveia

Ontem estive na casa do amigo, escritor, pesquisador e historiador João De Sousa Lima, fui lá para apresentar ao meu irmão Givaldo Teixeira, o museu particular do amigo João, logo na entrada de sua casa, já respiramos sertão em toda sua plenitude, principalmente nós sertanejos natos que vivenciamos e eternizamos em nossas memórias cada detalhe daquilo que diz, isso é sertão, isso faz parte do nosso sertão, assim é a casa de João de Sousa, assim é a casa que começamos a visitar naquela segunda-feira de ressaca, ainda da copa vela, que acabara de terminar nas primeiras horas da madruga com o show cultural de Anitta e sua trupe. 




















Depois digo o que tem haver Anitta com a casa de João, é só ler até o final, vamos a visita, que é o que nos interessa, ao adentrarmos o quintal da sua casa, deparamos com uma imensidades de bicicletas antigas, cangaias de jegues, filtros antigos, rodas de carro de boi, máquinas de custuras, fósseis achados em nossa região e outras máquinas afins, ao pisa logo na sala de espera, uma surpresa nos aguardava, várias cristaleiras abarrotadas de cristais e porcelana de épocas diversas, móveis com mais de 100 anos, relógios centenários, gramofones e seus discos 78 rpm, quadros com seus feitos, além de uma enormidade de objetos centenários, passamos a olhar a segunda sala, onde se encontra os objetos da época do cangaço, suas armas, suas roupas, seus utensílios de viagens, perfumes e jóias usadas pelas cangaceiras e cangaceiros, no quarto ao lado encontra se objetos usados na guerra de canudos e na insurreição de Juazeiro, com cartas originais de Padre Cicero, livros desta época, além de milhares de fotos originais da história geral de Paulo Afonso, do cangaço, messianismo na nossa região, além de uma coleção de milhares de discos de vinil, e sem falar da coleção de cordéis, contados aos milhares, são mais de 3000 objetos históricos, digno dos mas nobres museus, aí pergunto, por que não disponibilizar esse patrimônio para um museu em Paulo Afonso, aí volto ao show de Anitta, que custou a bagatela de Cr$ 200,000,00, aos cofres públicos, fez um show de uma hora e foi embora com essa grana, esse dinheiro daria para construir esse museu sonhado por João? Daria sim, mas não rende votos em época de eleição, ao sair daquela visita fiquei matutando o dia todo, como um homem gasta todo seu valoroso suor na compra destes objetos, gastou milhares de horas em busca destas relíquias, ausentou se inúmeros dias, do aconchego do seu lar, dos abraços de suas filhas queridas, dos papos com os amigos, tudo isso apenas para a realização de um sonho, dar de presente um museu a cidade que o acolheu, matutando na solidão do meu quarto, tomei uma decisão, vou atrás com os amigos diletos, para a realização deste sonho de João De Sousa Lima, pois juntos, eu, vocês, João, josés, Marias, seremos capazes de fazer a roda desse sonho rodar, como dizia Raul Seixas, um sonho sonhado sozinho é um sonho, um sonho sonhado juntos é realidade.

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O CHEFE DA QUADRILHA E A GALINHA D’ÁGUA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 14 de setembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.573


Lá no sertão temos uma ave que também povoa parte do mundo. Popularmente denominada galinha d’água, gosta muito de águas mortas, principalmente de açudes e barreiros. É ave de arribação que mede, aproximadamente, 37 centímetros, alimenta-se de boa variedade de vegetais e pequenos bichos aquáticos. Existe em torno de 12 subespécies conhecidas por diferentes nomes, pelo povo, em diversos lugares. “O ninho é uma cesta coberta construída no chão de mato denso. Pode haver uma segunda ninhada do ano, composta entre cinco e oito ovos”. Entre outros, também é apontada pelo pomposo nome de Jaçanã. Além de bela, desliza com muita elegância na superfície dos açudes.


Fazer galinha d’água não é reproduzir as Jaçanãs. É atirar pedras nos grandes reservatórios d’água na linha horizontal da superfície. Quanto mais a pedra arremessada toca na água, até o seu mergulho, mais galinha d’água você fez. É brincadeira esporádica de jovens e adultos em visita às fazendas.

O grande chefe da corrupção e do roubo descarado do real do povo, seguro que não cairia nunca, cansou o braço de fazer galinha d’água. Os pobres que trabalham neste país estão de peito lavado em relação ao mais cínico dos ladrões do Brasil. Os dez deputados que votaram a seu favor, deveriam levá-lo para casa, no colo, trocar suas sua fraldas e alimentá-los com gogó sempre cantando cantigas de ninar. Assim, além da vingança do povo brasileiro, vem o desabafo do governo democraticamente eleito e destituído pela chantagem desse crápula. Deu o que dissemos: “Hás de seguir-me Robespierre”.
Mas estamos apenas iniciando. Ainda falta o aproveitador, traidor e usurpador seguido de seus outros bandidos. Vamos aguardar as novas galinhas d’água e o futuro fechamento do jogo.



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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA...!


Se você quer se aprofundar e, conhecer em detalhes, A LUTA ARMADA entre o CEL. ZÉ PEREIRA... X... Presidente JOÃO PESSOA; República de Princesa; morte do adv. João Dantas; Revolução de 1930..., etc..., etc..., LEIA...
OBS: Esse livro está com o preço variável (R$ 80,00 a R$ 100,00), no site da estante virtual.



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“INTÉ MAIS. MATEI A SEDE, COMI DO PÃO, FIQUE COM DEUS...”

*Rangel Alves da Costa

“Oi da casa. Abra sem medo. Apenas um velho e cansado viajante que bate à porta. Oi de casa. Abra sem medo. Venho com Deus e na sua bondade é que bato à porta...”.

Casebre de fim de mundo. Distante de tudo, com apenas uma estradinha de passagem e caminho pra todo lugar. O cavalo passava a galope, o burro levando peso no lombo, o carro-de-boi gemendo, assim a vida passando adiante. Mas muito difícil de um daqueles viajantes bater na madeira da porta para qualquer coisa, uma caneca d’água ou informação.

Alguém bate à porta. Lá de dentro não há como duvidar. E diz que é de bem, que é apenas um velho e cansado viajante. Mesmo sozinha, nada demais em ir saber o que o forasteiro deseja. Mas com muito cuidado.

“Oi de fora, oi de fora. Já ouço o seu bem dizer. Se vem com Deus chega em paz, e não há o que temer quem vem por ele guiado. E com sede não fica não. Olhando pro umbuzeiro logo adiante vai avistar uma quartinha d’água. E mais em riba uma caneca. Pode beber de matar a sede...”.

A porta, contudo, continua fechada. A experiência matuta faz da preocupação o melhor remédio para surpresas desagradáveis. A voz do outro lado, se dizendo cansada, parecia mesmo ser de pessoa de bem. Mas nunca é demais o cuidado, principalmente quando se está sozinha. No passo seguinte, a voz do viajante:

“Por Deus Nosso Senhor seja louvada tão bondosa criatura. Não há com o que pague a quem mata a sede de quem vai passando cansado e sedento. Já avisto o umbuzeiro e é pra lá o meu passo. E que o bom anjo do Senhor continue guardando a senhora e sua moradia. Inté...”.

O viajante se afastou no passo seguinte. Dentro do casebre, rente ao outro lado da porta, a mulher ouvia o caminhar por riba do mato rasteiro e seco. Não demorou muito e começou a olhar por uma fresta. E divisou o homem com a caneca à mão e se benzendo antes de despejar água da moringa.


Um homem temente a Deus, agradecido pela caneca d’água que mata a sede. Deve ser uma bondosa alma que segue um destino desconhecido. Pensou a mulher enquanto se mantinha com o olho na abertura da madeira. E depois avistou quando ele arriou o embornal num canto e se deitou naquele sombreado de paz e sossego.

A visão do envelhecido homem ali deitado logo após matar a sede, foi despertando entristecimento na mulher. Uma tristeza diferente, piedosa, como se a alma estivesse lendo além da visão. E logo imaginou a fome naquele velho, e talvez uma fome grande, de muitas léguas caminhadas sem um pedaço de nada pra mastigar.

Mas ela era pobre e nada tinha a oferecer para alimentar aquele senhor que talvez estivesse faminto. Baixou a cabeça, pensou e pensou. Os olhos molhados agora turvavam a visão do mundo lá fora. Então se encaminhou até a cozinha e se pôs a revirar em busca de alimento.

Numa lata, com a comida preparada para quando o marido fosse caçar, encontrou um pedaço de preá assado misturado a farinha seca. Era a comida mais usual por ali, a farinha seca com pedaço de qualquer coisa, de preá, rapadura, de nambu ou codorna. Esquentou um café e lá se foi rumo à porta. E, já do lado de fora, gritou:

“Meu sinhô, ô meu sinhô. Se dorme se alevante, se puder chegue até aqui. Tenho um pouco de comida e um tantinho de café. É pouca coisa, mas tudo que na fartura é riqueza. Pensei que além da sede também estivesse com fome. Entonce aceite esse arremediação”.

O velho senhor comia de fazer os olhos brilharem. Com a mão mesmo, jogava um punhado de farinha na boca e depois tomava um gole do café. Talvez fome de mais de dia, certeza. Ali o melhor prato do mundo, a melhor comida do mundo. Aquela fome não era exigente de nada, apenas de qualquer comida. E se fez novo, pronto para seguir adiante, na sua caminhada de destino desconhecido.

“Não sei nem como agradecer, minha boa senhora. Há um céu nesse lugar e a senhora é anjo de bondade. Mas gora tenho de ir. Inté mais. Matei a sede, comi do pão, fique com Deus...”.

Escritor

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RESGATE DO CORONEL ANTÔNIO GURGEL


Para adquirir este entre em contato com o autor Paulo Medeiros Gastão através deste E-mail: 

paulomgastao@hotmail.com

Paulo Medeiros Gastão é professor universitário, escritor, pesquisador do cangaço e fundador da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

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REGISTROS HISTÓRICOS


Fotografia de Manoel Baptista de Morais, vulgo "Antonio Silvino".
Detento, cumprindo pena.

Tornando-se o prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste da antiga Casa de Detenção do Recife, teve comportamento exemplar. Em 1937, é libertado através de um indulto do presidente Getúlio Vargas.
Wikipédia Fonte

https://www.youtube.com/watch?v=D42Cl1p4Mmg

Pedro Ralph Silva Melo (Administrador)

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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ASCRIM/PRESIDENCIA – REUNIÃO DA COMISSÃO DO I FOPHPM – PUBLICAÇÃO OPÚSCULO - OFÍCIO Nº 261/2016


MOSSORÓ(RN), 13 DE SETEMBRO DE 2016

PREZADOS INTEGRANTES DA COMISSÃO DO I FOPHPM,
REFERENTE EXPEDIENTE ASCRIM/PRESIDENCIA – I FOPHPM- COMUNICADO ESPECIAL Nº 13 - OFÍCIO Nº 257/2016, DE 01.09.2016
         
CONFORME ANUNCIADO NO EXPEDIENTE EPIGRAFADO, PRETENDEMOS PUBLICAR POR OCASIÃO DAS FESTIVIDADES DO “30 DE SETEMBRO”, A PLAQUETA ALUSIVA AO RESULTADO CONCLUSIVO DESTE I FOPHPM, SÍMBOLO DA CENTÚRIA QUE SE PERPETUARÁ NOS ANAIS DA HISTÓRIA DE MOSSORÓ, DESTACANDO “AS FRASES MARCANTES DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO I FOPHPM.
   
COMUNICAMOS, OUTROSSIM, QUE OPORTUNAMENTE, NOS “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, SERÁ OUTORGADO TÍTULO HONORÍFICO DO MÉRITO CULTURA HISTÓRICA ASCRIM AOS QUE ESTIVERAM PRESENTES, ASSINARAM NA FOLHA DE PRESENÇA E PREENCHERAM A FICHA DE CADASTRAMENTO,AOS EXPOSITORES, DEBATEDORES BEM COMO AOS QUE VERDADEIRAMENTE NOS APOIARAM CULTURALMENTE E INSTITUCIONALMENTE, DIVULGANDO E CONTRIBUINDO PARA O SUCESSO DO NOSSO I FOPHM E APOIADORES, ÊNFASE MERITÓRIA DE NOVOS GUERREIROS OUSADOS E DESTEMIDOS QUE PROPUGNAM AS BARREIRAS E OS LIMITES FRONTEIRIÇOS PARA ESCLARECIMENTO DA HISTÓRIA, SOBRE O VERDADEIRO “MARCO ZERO DO INÍCIO DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ”.
    
ESTAMOS GESTIONANDO JUNTO A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA PMM DRA. FRANCISCA GLAUDIONORA SILVEIRA, NO SENTIDO DE FIRMARMOS PARCERIA PARA OUTORGA DE TÍTULO HONORÍFICO,  NO DIA 30.09.2016, A BANDA SINFÔNICA MUNICIPAL ARTUR  PARAGUAI, HOMENAGEM PELA PASSAGEM DOS 80 ANOS DE FUNDAÇÃO.
   
DIANTE DO EXPOSTO, CONVOCAMOS TODOS OS MEMBROS DA COMISSÃO DO I FOPHPM, PARA UMA REUNIÃO NO DIA 15.09.2016(QUINTA FEIRA) AS 10:HS, POR SE TRATAR DE ASSUNTO QUE CONSULTA O INTERESSE DO FORUM PERMANENTE HISTORIOGRAFIA ORIGEM E CONTINUIDADE DO POVOAMENTO DE MOSSORÓ, INCLUSIVE POR SE TRATAR DE ASSUNTO QUE DIZ RESPEITO A DEFINIÇÃO DO MARCO ZERO DO INÍCIO DE MOSSORÓ, TESTIFICADO NO DEBATE DO DIA 01.09.2016, PELOS EXPOSITORES E DEBATEDORES QUE ESTIVERAM PRESENTE AO I FOPHPM.
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
–PRESIDENTE DA ASCRIM-

MILTON MARQUES MEDEIROS 
-VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM-

WILSON BEZERA DE MOURA
-COODENADOR DO I FOPHPM-

MARIA GORETTI ALVES ARAÚJO
-DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS-

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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HISTÓRIAS DO CANGAÇO. MARCHA A RÉ


João Palangana (Alguns dizem Calangana) era Chofer profissional. A cada vez que tentava subir a ladeira do Mato Verde, próxima à Fazenda Santana, solicitava a ajuda de populares. O aclive íngreme dificultava a manobra. O esforço humano era indispensável.

No dia 12 de junho de 1927, João se deslocava a Mossoró. Ao descer a ladeira foi parado por alguns sitiantes da região. Avisaram-lhe que Lampião e seu bando se deslocavam para aquele setor.

Um calafrio percorreu-lhe a espinha. Rápido – Temendo encontrar a horda pelo caminho – João engatou uma marcha ré. De uma única acelerada, subiu a ladeira, em meio a grossa nuvem de poeira.

O medo do terrível cangaceiro gerou potência adicional ao motor do velho Willys Night.

Fonte: Livro LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE – A HISTÓRIA DA GRANDE JORNADA de Sérgio Augusto de Souza Dantas.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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ANIVERSARIANTE DO DIA.

Por Geraldo Júnior

HOJE (13 DE SETEMBRO DE 2016) DONA EXPEDITA FERREIRA FILHA DO CASAL LAMPIÃO E MARIA BONITA COMPLETA OITENTA E QUATRO ANOS DE VIDA.

Há exatos 84 (Oitenta e quatro anos) nascia Expedita Ferreira filha do casal cangaceiro Lampião e Maria Bonita. Expedita Ferreira nasceu na Fazenda “Enxu” que fica localizada no município de Porto da Folha/SE, no dia 13 de setembro de 1932.

Impossibilitados de permanecerem com a filha devido à dura vida que levavam em meio à caatinga, Lampião e Maria Bonita foram obrigados a deixá-la aos cuidados de um vaqueiro/coiteiro por nome Severo e sua esposa Aurora, os quais ficaram a partir de então responsáveis pela criação da criança, que no momento em que chegou à casa dos pais adotivos, contava com apenas 21 dias de vida.

Hoje D. Expedita Ferreira está completando 84 (Oitenta e quatro anos) de vida e em nome das páginas “O CANGAÇO” e de todos os membros do nosso seleto grupo, desejo um Feliz Aniversário e muitos anos de vida pela frente com muita saúde e paz.

Que Deus continue iluminando seus caminhos.
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!!!!!!!!

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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O PONTO DE PARTIDA PARA COLONIZAÇÃO DO SERTÃO NORDESTINO.


As ruínas da Casa da Torre de Garcia d'Ávila ficam no litoral norte do estado da Bahia, foi o ponto de partida para colonização do sertão nordestino, fica 80 km distante de Salvador, na Praia do Forte, Município de Mata de São João.

Garcia d’Avila construiu a chamada Casa da Torre, por volta de 1551, e esta não tardou a tornar-se um distrito. A partir dela se irradiou uma grande área de influência. Seu interesse em conquistar as terras do vale do São Francisco logo seria revelado.

Nos tempos de Francisco Dias d’Avila, neto do fundador, consolidou-se o poder da Casa da Torre sobre muitas léguas de terras. Em 1624, o Rei concedeu formalmente (através de carta Régia) poderes para que fossem explorados os lugares mais ermos dos sertões do Brasil. O objetivo principal era encontrar prata, ouro, pedras preciosas e minerais. Encontrou-se o salitre (utilizado nas fábricas de pólvora), nas paragens do rio que ganhou o mesmo nome (rio Salitre, ou Vereda da Tábua, depois das atuais cidades de Petrolina e Juazeiro). Os domínios da Casa da Torre invadiram o Piauí e só pararam no Maranhão, na altura do rio Jaguaribe.


Nesta época, o governador de Pernambuco, André Vidal de Negreiros, concedeu diversas sesmarias aos senhores da Casa da Torre, para compensar o fornecimento de gado às tropas de campanha das guerras de Restauração. Essas sesmarias pertenciam ao território pernambucano. Assim a Casa da Torre estendeu seus domínios desde a região do rio Pajeú, até o rio Salitre.

A primeira grande investida da Casa da Torre foi contra os Índios Rodelas que habitavam a região entre Cabrobó até as margens do Pajeú. No ano de 1669, Dias d’Avila congregou amigos, agregados, a soldadesca do seu corpo de ordenanças da Torre e partiram para o ataque liderados pelo sertanista Domingos Rodrigues de Carvalho, Capitão da ordenança do distrito da Torre. Um ataque dos Gurguéias aos currais dos senhores instalados na região havia causado este novo conflito. Queimavam casa e matavam vaqueiros.

Foram muitos os contra-ataques dos índios Rodelas nos anos subsequentes à instalação dos gados da Casa da Torre. Eram freqüentes as investidas surpresas contra os currais dos senhores locais. Queimavam casa e matavam vaqueiros e varriam os gados para suas terras. Em 1676, mais um ataque. Dessa vez contra os senhores de gado que habitavam as margens do rio Pajeú. A Casa da Torre suspendeu as missões jesuíticas. Em 1678 obteve permissão para iniciar uma “guerra justa” contra uma congregação de índios que se formou na região.

Entre 1678 e 1699, aconteceram diversas guerras entre os brancos e os índios, que muitas vezes dispunham de outros índios e escravos africanos em suas tropas. Essas Guerras ficaram conhecidas como “Guerra dos bárbaros”. Elas aconteceram no mesmo período das investidas contra o Quilombo dos Palmares, na região de Alagoas (que, na época, pertencia a Pernambuco). Alguns bandeirantes paulistas haviam sido contratados pelo governo da capitania de Pernambuco para lutar contra os palmarinos. O líder desses bandeirantes era Domingos Jorge Velho, futuro aliado da Casa da Torre.

Quando os bandeirantes liquidaram Palmares, tentaram se instalar no território esvaziado do Quilombo. No entanto, o governador de Pernambuco não permitiu que ficassem nessas terras. Nessa época, esses bandeirantes aliaram-se às ordenanças da Casa da Torre. Esta Instituição foi responsável por grande parte do esvaziamento das regiões em que as fazendas de gado viriam ocupar. A Torre obteve também concessões para explorar as terras do sertão do Araripe.

Durante o período Regencial (1831 – 1840), no Brasil Império, os termos jurisdicionais “morgados” são extintos. É quando se dispersa o poder da Casa da Torre. Mas, suas grandes propriedades hão de continuar pertencendo aos seus antigos donos, ou sesmeiros, que arrendavam essas terras. Em suma, pode-se dizer que não houve um fim propriamente dito para essa história. O que acabou foi a existência de um termo formal, chamado “Casa da Torre”. Esta Casa tornou-se um Mito na História do Sertão. Entretanto, a posse desses latifúndios permaneceu (e, em parte ainda permanece) a esses tradicionais latifundiários. Hoje senhores de gado, políticos ou grandes comerciantes.

Fonte: blog acerto de contas


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CORONEL ZÉ ABÍLIO... BOM CONSELHO/PE...FOI UM GRANDE PROTETOR E COITEIRO DE LAMPIÃO, TENDO, INCLUSIVE, DADO GUARIDA A ALGUNS FAMILIARES DO REI DO CANGAÇO.

Foto: Cortesia Antonio Vilela. - Fonte: Google

Pequena BIOGRAFIA.

Nascido em 16/06/1885 na Fazenda Mandacaru, onde viveu até os 9 anos de idade. Seu pai vende tudo e compra a propriedade Mata Verde. Lá recebeu da professora Lica as primeiras orientações sobre o ABC - que ficou por dois anos dando aula ao garoto.

Aos 11 anos seu pai o levou para o Recife afim de interná-lo num colégio, que devido a saudade imensa do seu pai, voltou para Bom Conselho e ficou estudando com um professo particular.

Em 1905 conheceu a mulher dos seus sonhos e logo lhe fez um bilhete pedindo-a em casamento, ela era filha do Cel. Apolinário Liberato de Melo, o casamento aconteceu em 30 de novembro do mesmo ano, na Fazenda Mata Verde, pois Zé Abílio havia roubado a noiva, já que o pai dela era contra o casamento.

Seu ingresso na política ocorreu quando o Cel. Joaquim Freitas o colocou como chefe político do Distrito.

Vinha surgindo uma nova aurora, em 1911 chegava a Bom Conselho autoridades com a finalidade de organizar o Partido de Dantas Barreto. Também foi organizado o Tiro de Guerra, tendo Zé Abílio como presidente. Aproxima-se a eleição e ele luta juntamente com a família Vilela. Costa Neto torna-se chefe político e Zezé fica em alta, logo depois houve eleição para deputado estadual, tendo o candidato de Zé Abílio vencido, ajuda-o a receber do presidente Venceslau Braz a nomeação de Coronel Comandante, para ficar à frente da 59ª Brigada de Cavalaria, criada em Bom Conselho.

No dia 19/02/1919 torna-se chefe político e delegado de Bom Conselho, por indicação do governador Dr. Manoel Borba. Neste mesmo ano se realizaram as eleições para prefeito e José Abílio, 90 dias antes do pleito, deixa a delegacia e se candidata ao cargo, tendo uma vitória esmagadora. Fez uma administração pacífica e chia de realizações de vulto.

Na eleição seguinte Ulisses Tenório é eleito com o apoio de Zé Abílio, no qual volta novamente ao poder na próxima eleição, disputando com o então pároco da cidade, Padre Alfredo Dâmaso.

Com o golpe de Getúlio Vargas, é nomeado interventor de PE, o Dr. Agamenon Magalhães que nomeia para prefeito de Bom Conselho Josino Vilela.

Tempo depois volta Zé Abílio a ser chefe político de sua terra, tendo direito de fazer nomeações.

Pela 4ª vez foi eleito prefeito e no meio do mandato deixa a prefeitura para ser candidato a deputado estadual, saindo vitorioso com o apoio de governador. Foi morar no Grande Hotel em Recife.

Prefeito 4 vezes, Deputado Estadual 2 vezes pelo PSD em 1951 e 1954, Zé Abílio teve uma valiosa folha de serviços prestados a sua terra, como: instalação dos serviços de abastecimento de água, iluminação pública, construção de praças, trouxe energia elétrica de Paulo Afonso etc.

Faleceu no dia 7 de outubro de 1969, deixando viúva, Ismênia de Cerqueira Ávila e uma única filha, Lindinalva Ávila Tenório.


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CORONEL ZÉ ABÍLIO (COITEIRO DE LAMPIÃO), DE BOM CONSELHO - PE - CARTA TESTAMENTO


Fonte: Google


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NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.
Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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OBRA DE ADRIANO MARCENA GANHA BLOG DE ALUNOS DA UFPE


 OBRA DE ADRIANO MARCENA GANHA BLOG DE ALUNOS DA UFPE 


Enviado pelo o escritor Adriano Marcena

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MARIA FERREIRA DE QUEIRÓS “DONA MOCINHA” IRMÃ DE LAMPIÃO.


Em fotografia registrada no ano de 1998 é parte integrante da Revista JÁ do antigo Jornal Diário Popular de São Paulo/SP. O artigo intitulado CANGAÇO NO ASFALTO que tem a assinatura do Professor/Pesquisador Moacir Assunção autor do livro “OS HOMENS QUE MATARAM O FACÍNORA”, além de abordar assuntos relacionados ao cangaço nordestino e depoimentos de Dona Mocinha, fala sobre a escalada da violência na maior metrópole do Brasil. São Paulo/SP.

https://www.youtube.com/watch?v=wkxPK-alvYc

Dona mocinha - a irmã de Lampião

Na cidade de São Paulo, Dona Mocinha viveu seus últimos anos de vida, vindo a falecer no dia 10 de fevereiro de 2002. Seu corpo está sepultado no Cemitério Chora Menino que fica localizado no Bairro do Imirim na Zona Norte da cidade de São Paulo.

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Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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