Seguidores

segunda-feira, 22 de abril de 2019

A INCRÍVEL HISTÓRIA DO ADOLESCENTE BAIANO QUE PEDALOU DE SALVADOR A NOVA YORK 90 ANOS ATRÁS


Rubens partiu de sua cidade natal, com roupa de escoteiro, para ir pedalando rumo à que era na época a maior metrópole do mundo.

Lucas Froés – De Salvador para a BBC News Brasil
Rubens Pinheiro na chegada em Nova York – Foto: Arquivo Família Pinheiro / BBC News Brasil
Rubens Pinheiro da Costa foi um sujeito inquieto desde criança, quando suas estripulias eram punidas com castigos que levavam suas mãos à palmatória.
Quando cresceu um pouco, o baiano manifestou seu anseio por liberdade com uma fuga malsucedida de casa. Depois, aos 16, resolveu ir andando de Salvador até o Rio de Janeiro. A andança abriu caminho para uma aventura ainda maior: um inédito percurso de bicicleta de Salvador a Nova York. Uma façanha que pode até não parecer tão inusitada nos dias de hoje, não fosse um detalhe: Rubens fez isso 90 anos atrás.
Era 15 de março de 1927 e faltavam cinco meses para o jovem completar 18 anos. Medindo 1,70 m e pesando 65 kg, partiu de sua cidade natal, com roupa de escoteiro, para ir pedalando até o que era na época a maior metrópole do mundo. Ele acordou cedo, despediu-se da mãe e da irmã, e foi para a porta do jornal Diário de Notícias. Com direito a fogos, curiosos e cobertura da imprensa, um grupo de mais de 100 ciclistas lhe fez companhia no início do trajeto.
Rubens Pinheiro da Costa
Entre 1927 e 1929, pedalando na sua bicicleta da marca alemã Opel, Rubens Pinheiro percorreu o continente americano num trajeto sinuoso de mais de 18 mil km, atravessando a fronteira de 11 países.
A vontade de realizar a façanha surgiu quando ele estava no Espírito Santo, andando a caminho do Rio, e cruzou na estrada com o pernambucano Mauricio Monteiro, que fazia uma viagem de bicicleta de Recife até Buenos Aires. Depois de recusar um convite para seguirem juntos, Rubens ouviu Mauricio fazer valer a rivalidade entre os dois estados e ironizar a falta de coragem dos baianos. Rubens então jurou ali mesmo que faria uma viagem ainda maior que o do seu involuntário incentivador.
Para conseguir dinheiro para a viagem, ele pediu doações a comerciantes em Salvador, conseguindo juntar dez mil réis que levou num saco de lona junto com poucas roupas, uma arma e um livro feito especialmente para a viagem, com capa de couro de cobra e páginas em branco para serem preenchidas como uma espécie de diário de bordo.
A notícia da proeza do baiano Rubens Pinheiro da Costa no jornal Standard Union, de Brooklyn, Nova York.
“Estou disposto a tudo, inclusive a passar sede e fome, sofrer aborrecimentos, raspar sustos (e que Deus me livre das sussuaranas e das jararacas!), carregar a bicicleta nas costas. Quero conhecer Nova York sem ser em fotografia”, declarou ao Diário de Notícias no dia de sua partida.
Ele seguiu para a cidade vizinha de Santo Amaro da Purificação, para despedir-se de Euthymia, sua namorada. Ela lhe deu uma foto dela para que, quando Rubens chegasse em Nova York, fosse publicada junto com a dele pela imprensa norte-americana.
Seguindo pelo interior da Bahia, Rubens colidiu com a bicicleta de um ciclista com quem apostava corrida, danificando sua Opel, que teve de ser levada de trem para ser consertada em Salvador. Ele desistiu de esperar por ela e pegou outro trem de volta para a capital, para resgatar a bicicleta. Aproveitando a Semana Santa, resolveu ficar mais uns dias com a família, o que levou as pessoas que o encontravam na rua a questioná-lo em tom de ironia: “Já voltou de Nova York?”
Encontros com a história


Rubens retomou sua jornada e não parou mais. Para sobreviver na estrada, fazia o possível para arrecadar o dinheiro necessário para continuar. Para isso, gostava de exibir-se em praça pública fazendo manobras com sua bicicleta em cada cidade a que chegava. Aprendeu também que deveria logo visitar a imprensa local para alardear sua presença, o que rendia ajuda de políticos e comerciantes.
Rubens Pinheiro na estrada – Foto: Arquivo Família Pinheiro / BBC News Brasil
“Fiz, na praça principal de Santo Amaro, umas piruetas, umas voltas de fantasia na minha Opel que arrancaram palmas do povo. Gosto das saídas bonitas, confesso que esse é o meu fraco”, contou ao jornal carioca A Manhã, em 1929.
No caminho, ele tinha a estrada e a história à sua frente. No interior baiano, encontrou um acampamento abandonado que servira à Coluna Prestes. No Pará, ficou impressionado com a imensidão do Rio Amazonas, mas no Alto do Rio Negro teve que passar um dia em cima de uma árvore, em plena Floresta Amazônica, esperando que uma onça desistisse de querer almoçá-lo.
Ao cruzar a fronteira do Brasil, Rubens chegou à Venezuela enviando um telegrama de felicitações e uma carta pedindo ajuda ao então presidente do país, o ditador e general Juan Vicente Gómez. O mais poderoso político venezuelano da época lhe retribuiu com uma contribuição de 5 mil bolívares.
Caderno de viagem de Rubens – Foto: BBC News Brasil
No Panamá, Rubens encontrou a ocupação dos Estados Unidos na Zona do Canal, mas fez amizade com os oficiais, que lhe presentearam com uma volta de avião que mais lhe pareceu uma montanha-russa aérea. Na Nicarágua, de novo encontrou-se com tropas americanas, mas dessa vez acabou capturado temporariamente pelo fuzileiros navais, que o confundiram com um guerrilheiro.
O país vivia em estado de sítio e tentava se libertar do domínio dos Estados Unidos. Em suas memórias, Rubens garante que teve na estrada a companhia do revolucionário Augusto César Sandino, líder da luta contra os invasores e ideólogo do movimento sandinista que hoje é partido político.
Quando ele chegou à Cidade do México, em janeiro de 1929, uma grande recepção o aguardava. Centenas de ciclistas o acompanharam até a embaixada do Brasil, onde ficou hospedado. Depois, foi recebido pelo presidente Emilio Portes Gil, que lhe deu um cheque de 5 mil pesos.
Rubens pôde então partir para os Estados Unidos no fim do período conhecido como Roaring Twenties, marcado pelo jazz, pelas Melindrosas, pela emancipação feminina, além da crescente presença do rádio e do cinema. Uma época de otimismo que acabaria ainda naquele ano, com a quebra de Bolsa de Valores de Nova York e a Crise de 29. Para chegar à Big Apple, ele percorreu boa parte do leste do país, dividindo as estradas asfaltadas com enormes carretas.
Às 14 h do dia 1.º de abril de 1929, depois de passar dois anos pedalando, o ciclista Rubens Pinheiro chegou a Nova York. Ele não tinha mais a foto da namorada, que perdera no início da viagem, ainda na Bahia, desesperando-se, mas colecionou novos amores durante a viagem.
“Agora estou quebrado. É bom ver Nova York! É bonita, mas tão grande! Eu vou voltar ao Brasil tão logo eu possa rodar e ver a cidade”, disse à imprensa local, segundo contou em suas memórias.

Os brasileiros residentes no Brooklyn organizaram um banquete em homenagem a Rubens. Sem roupa adequada para a ocasião, ele teve que vestir as do atarracado cônsul-geral do Brasil, Sebastião Sampaio, o que levou a turma do Brooklyn a comprar um terno para Rubens e evitar o constrangimento. Sampaio ainda telegrafou ao ministro das Relações Exteriores, o baiano Octávio Mangabeira, solicitando uma recompensa para Rubens, mas nunca foi atendido.
Rubens passou a residir no sótão da casa de número 13 da Union Street, no Brooklyn. Ele trabalhou lavando pratos em restaurantes e depois na General Motors. Em junho, quando seu visto de permanência terminou, retornou ao Brasil.

De volta à realidade

Na volta ao Brasil, a bordo do navio Southern Cross, Rubens tinha a esperança de ser recebido com honras no porto do Rio de Janeiro, que estava preparado para uma ocasião festiva.
Mas a homenageada era uma passageira da primeira classe, a Miss Brasil Olga Bergamini de Sá, que voltava do concurso de Miss Universo em Galveston, nos Estados Unidos.
Ofuscado pela beleza alheia, Rubens tratou de buscar reconhecimento. Ele foi a uma audiência pública com o presidente Washington Luís, no Palácio do Catete. Durante sua andança de Salvador ao Rio de Janeiro, Rubens aprendera a andar de bicicleta em Macaé, cidade natal do presidente, mas nem teve tempo de lhe contar.
O último mandatário da República Velha logo o dispensou: “O Brasil mandou você fazer alguma coisa?”, disse, segundo relato de Rubens, o presidente – que seria deposto no ano seguinte pela Revolução de 30.
Na antiga capital do país, Rubens foi ajudado pelo francês Louis La Saigne, diretor das lojas Mesbla, em troca de deixar a bicicleta exposta na vitrine. Também no Rio, o jornal A Manhã publicou, em capítulos, parte das histórias da viagem, com base em entrevistas com ele e com o que registrou no livro que levou a bordo da Opel.
De volta a Salvador, uma missa na Igreja do Bonfim, organizada pelo próprio Rubens, levou uma multidão de curiosos para saudá-lo. Na saída da igreja, ele se exibiu para o público pedalando de costas na escadaria e na ladeira do Bonfim, sendo ovacionado.
REPORT THIS AD

Aplausos ele receberia de novo em 1934, quando um circo chegou a Salvador oferecendo um conto de réis a quem se aventurasse no globo da morte. Rubens ganhou o prêmio e seguiu com o circo, mas acidentou-se seriamente após uma sequência de loopings, três anos depois.

Legado

Durante o resto de sua vida, Rubens não obteve outros reconhecimentos pela viagem.
O único momento em que sentiu-se homenageado foi em 1979, quando a façanha completou meio século. Uma nova missa foi realizada na Igreja do Bonfim e uma comemoração na Praça Municipal teve direito a um bolo de 50 metros de altura, confeccionado por alunos da Faculdade de Engenharia, que também puseram nele 50 lâmpadas e construíram uma plataforma interna para que uma das netas de Rubens surgisse no topo do bolo.
No mesmo ano, ele contou suas memórias num livrinho azul de meras 68 páginas, vendido por ele mesmo, agora a bordo de uma cadeira de rodas que o acompanhou em seus últimos anos. No texto, queixou-se da sorte comparando-se a Ícaro, filho de Dédalo na mitologia grega, e se disse um “herói esquecido”.
Filha mais velha de Rubens, Olga Pinheiro foi batizada em homenagem à miss Brasil Olga Bergamini de Sá. Aos 87 anos, é ela quem guarda o livro de viagem com capa de couro que, além dos relatos de Rubens, leva a assinatura de presidentes, autoridades e testemunhas da viagem em bicicleta do pai.

Celebração pelos 50 anos da viagem, na Igreja do Bonfim – Foto: Arquivo Família Pinheiro / BBC News Brasil
Um dos netos, também chamado Rubens Pinheiro, é ciclista como o avô e participa de provas de resistência. “Meu avô significa tudo, ele pra mim é a representação de que nada é impossível como atleta”, define.
Passados os festejos pelo jubileu, restou o esquecimento. Rubens Pinheiro morreu em 1981, aos 71 anos, sem que sua história tivesse percorrido as mesmas distâncias que ele e sua bicicleta Opel.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM 22 DE ABRIL DE 2017 FALECIA DR. MILTON MARQUES DE MEDEIROS


A cidade de Mossoró lamentava a perda do amigo, empresário, médico, companheiro, cidadão do bem, MILTON MARQUES DE MEDEIROS, que nos deixou. O seu falecimento ocorreu em Fortaleza-CE, onde o mesmo estava internado.

Seu corpo será velado na Loja Maçônica 24 de Junho, centro de Mossoró, a partir de 01:00 da manhã.

A missa de corpo presente foi no dia seguinte, às 15hs na Capela de Santa Teresinha. Em seguida foi sepultado no Cemitério São Sebastião, nesta cidade.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O PEIXE DE CADA DIA

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de abril de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.095

Quem passou pela última vez na chamada favela de Jaraguá, ficou ressabiado com o que viu. E o pior era que o lugar abrigava famílias que viviam da pesca, gente de trabalho honesto e decente. Não sabemos se ficaram satisfeitas com o deslocamento para outro ponto litorâneo, mas por certo estão esperançosos pela entrega do Centro Pesqueiro no lugar da favela, no próximo dia 6 de maio, pela Prefeitura de Maceió. Pescadores e comerciantes terão oportunidade de trabalho em lugar espaçoso, estruturado e dignificante, especialmente os que trabalham no Bairro Jaraguá da balança do peixe. Pelo menos no que se comenta, o novo espaço terá todas as condições de atender com estrutura tanto aos vendedores quanto a clientela do pescado.
CENTRO PESQUEIRO. (FOTO: MARCO ANTÔNIO/SECOM/MACEIÓ).

O novo Mercado do Peixe contará com fábrica de gelo, estaleiros para barcos e depósito para o material de pesca, área de venda e armazenamento, lanchonete, oficinas, fabricação e consertos de redes de pesca, fabricação e conserto de leme e elétrica e motor para barco, além de sorveteria e outras prestações de serviços. O local ganhou um sistema de iluminação, instalado pela Superintendência Municipal de Energia e iluminação Pública (SIMA). Difícil é um lugar que vende peixe, atrair turistas, mas esta é uma das propostas, para o novo mercado que contará com a geração de cerca de mil empregos. Esperamos que toda a expectativa seja atendida para o bem dos habitantes maceioenses.
Emendam-se assim todos os benefícios das praias vizinhas como Jatiúca, Pajuçara, Ponta Verde e Cruz das Almas, ao grande empreendimento “turístico” do Bairro Jarágua, que ainda luta pela sua revitalização como o VLT – já presente na área – e funcionamento de órgãos públicos nos antigos armazéns que caracterizam a tradição aduaneira. Na próxima incursão à capital, iremos visitar a nova área da balança, isto é, o Centro Pesqueiro anunciado como maravilha.
Torcemos para que tudo dê certo e o Centro seja de fato um ganho real extraordinário para o alagoano. Mil empregos a mais com toda estrutura honram sim qualquer estado brasileiro.
O escritor não adora, mas não deixa passar em branco um aromático peixe assado.
(FOTO: MARCO ANTÔNIO/SECOM.MACEIÓ).


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LÍDIA E O MISTÉRIO DO BANCO

*Rangel Alves da Costa

Das três gestões de Alcino Alves Costa na prefeitura de Poço Redondo, no sertão sergipano, além das muitas obras que ainda são avistadas por toda cidade e povoados, alguns bancos de praças foram guardados por moradores assim que administradores posteriores simplesmente resolveram retirar os assentos da administração do saudoso prefeito.
Mas hoje, que eu saiba, em apenas dois lugares tais bancos são encontrados: ao lado da casa de Arnaldo, logo após a ponte, e na calçada da casa de Lídia de Miguel Grassú, na atual Praça Eudócia (ou praça do redondo).
Pois bem. Sempre na brincadeira, toda vez que passo ou chego à casa de Lídia para um proseado (as irmãs e amigas sempre estão ali conversando após o entardecer e nas vagas da noite) e digo que vou levar o banco para o Memorial, logo a dona responde à altura.
De início, ela raivosa, xingava mesmo, dizia que dali aquele banco não saí de jeito nenhum, nem que um trator chegue pra arrancar da calçada e tirar. O trator vai e o banco fica. Mas de uns tempos pra cá deixou de responder com palavras. Agora basta o seu olhar armado com punhal e peixeira pra dar o recado. Diante da fúria, eu logo deixo até de brincar.
Mas qual o motivo de Lídia ter tanto apego a esse banco, vez que apenas uma estrutura em cimento com o nome “Administração Alcino Alves Costa”? Por diversos motivos, creio. Alcino era muito amigo da família Grassú, amigos de todos mesmo. Alcino sempre estava ali na Praça Arnaldo Rollemberg Garcez (nome anterior da Praça Eudócia) conversando com um e outro.


Na última gestão de Alcino, a praça onde mora Lídia era de magistral beleza, toda florida, com fonte luminosa e bancos dignos de uma assentada para um proseado ou uma paquera. Não havia praça mais bonita que aquela onde Lídia tanto acostumou a avistar da cadeira em sua calçada.
Ademais, Lídia também sempre foi muito amiga e apegada a Alcino e seus familiares, como se pertencesse à própria família Marques. Desse modo, quando os bancos foram retirados e a praça totalmente descaracterizada, então a família de Lídia resolveu guardar um daqueles suntuosos assentos como lembrança.
Não só colocou o banco sobre a calçada como providenciou a cimentação dos pés, de modo que ninguém pudesse retirar. Depois Lídia passou a cuidar do banco como se estivesse cuidando de uma flor no jardim. Por isso mesmo que o banco continua tão bem preservado e servindo como viva recordação não só de Alcino como daquele Poço Redondo tão singelo e tão bonito.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Carmen Miranda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carmen Miranda
GOIH • OMC
Carmen Miranda em 1941.
Informação geral
Nome completoMaria do Carmo Miranda da Cunha
Também conhecido(a) comoA Pequena Notável
The Brazilian Bombshell
Embaixatriz do Samba
Nascimento9 de fevereiro de 1909
Local de nascimentoMarco de CanavesesPO
Portugal
OrigemRio de JaneiroRJ
Morte5 de agosto de 1955 (46 anos)
Local de morteBeverly HillsCA
Nacionalidadeportuguesa
Ocupação(ões)Cantoraatriz
ProgenitoresMãe: Maria Emília Miranda
Pai: José Maria Pinto da Cunha
CônjugeDavid Alfred Sebastian (c. 1947–55)
Extensão vocalMeio-soprano[1]
Período em atividade1928-1955
Gravadora(s)
Afiliação(ões)
Página oficialwww.carmenmiranda.com.br
Signature Carmen Miranda.svg
Maria do Carmo Miranda da Cunha GOIH • OMC[2] (Várzea da Ovelha e AliviadaMarco de CanavesesPortugal9 de fevereiro de 1909 — Beverly HillsCondado de Los AngelesEstados Unidos5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz brasileira, de nacionalidade portuguesa, mas radicada no Brasil desde os dez meses de idade.[3][4][5][nota 1] Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão.[11] Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, sendo um ícone e símbolo internacional do Brasil no exterior.[12] É irmã da atriz e cantora Aurora Miranda.
Apelidada de "Brazilian Bombshell", Miranda é conhecida por seus exóticos figurinos e chapéu com frutas que ela costumava usar em seus filmes estadunidenses, que fez deles sua marca registrada. Ainda jovem, ela aprendeu a fazer chapéus em uma boutique antes de gravar seu primeiro álbum com o compositor Josué de Barros em 1929. A gravação de Ta-hí (Pra Você Gostar De Mim), escrita por Joubert de Carvalho, a levou ao estrelato no Brasil como a principal intérprete do samba na década de 1930.[13][14] Na época ela se tornou a primeira artista a assinar um contrato de trabalho com uma emissora de rádio no país.[15]
Seu crescente sucesso na indústria fonográfica lhe garantiu um lugar nos primeiros filmes sonoros lançados nos anos 1930. Carmen Miranda participou de cinco musicais carnavalescos lançados nesse período como Alô, Alô, Brasil (1935) e Alô, Alô, Carnaval(1936). Em 1939, ela apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente, no filme Banana da Terra, dirigido por Ruy Costa. O musical apresentava clássicos como O que é que a baiana tem?, que lançou Dorival Caymmi no cinema.[16]
Em 1939, o produtor da BroadwayLee Shubert, ofereceu a Miranda um contrato de oito semanas para se apresentar em The Streets of Paris depois de vê-la no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro.[17] No ano seguinte, ela fez sua estreia no cinema estadunidense no filme Serenata Tropical, ao lado de Don Ameche e Betty Grable.[18] Naquele ano, Miranda foi eleita a terceira personalidade mais popular nos Estados Unidos, e foi convidada para se apresentar junto com seu grupo, o Bando da Lua, para o presidente Franklin Roosevelt na Casa Branca.[19] Carmen Miranda chegou a ser a mulher mais bem paga dos Estados Unidos segundo o Departamento do Tesouro Americano.[20][nota 2]
Ela fez um total de catorze filmes nos EUA entre a década de 1940 e década de 1950, nove deles somente na 20th Century Fox. Embora aclamada como uma artista talentosa, sua popularidade diminuiu até o final da Segunda Guerra Mundial. O seu talento como cantora e performer, porém, muitas vezes foi ofuscado pelo caráter exótico de suas apresentações. Miranda tentou reconstruir sua identidade e fugir do enquadramento que seus produtores e a indústria tentavam lhe impor, mas sem conseguir grandes avanços. Sua imagem se tornou a personificação de um exotismo latino-americano genérico que foi abraçado como singular e peculiar pelo público dos EUA e rejeitado como inautêntico e paternalista por brasileiros.[22] De fato, por todos os estereótipos que enfrentou ao longo de sua carreira, suas apresentações fizeram grandes avanços na popularização da música brasileira, ao mesmo tempo, abrindo o caminho para o aumento da consciência de toda a cultura Latina.[23]
Carmen Miranda foi a primeira artista latino-americana a ser convidada a imprimir suas mãos e pés no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em 1941. Ela também se tornou a primeira sul-americana a ser homenageada com uma estrela na Calçada da Fama.[24] A sua figura, para muito além da música, seria uma influência permanente na cultura brasileira, da Tropicália ao cinema.[25]
Em 20 anos de carreira ela deixou sua voz registrada em 279 gravações somente no Brasil e mais 34 nos EUA, num total de 313 canções. Um museu foi construído mais tarde no Rio de Janeiro, em sua homenagem.[26] Em 1995, ela foi tema do aclamado documentário Carmen Miranda: Bananas is my Business, dirigido por Helena Solberg,[27] e uma interseção no cruzamento da Hollywood Boulevard e Orange Drive em frente ao Teatro Chinês em Hollywood foi oficialmente nomeada "Carmen Miranda Square", em setembro de 1998.[28] Até hoje, nenhum artista brasileiro teve tanta projeção internacional como ela.[29]
Clique no link e continue lendo a sua biografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carmen_Miranda

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com