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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

RUA PEDRO BRANDÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de novembro de 2020 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica: 2.420

A publicação de que Santana do Ipanema foi a segunda cidade de estado que mais gerou emprego no ano passado, é até motivo de alegria por parte dos santanenses. Embora lamentando a mínima convocação para ocupação de vagas no Brasil inteiro, não podíamos ressaltar o feito empregatício na Capital do Sertão. Quando olhamos para uma cidade sem indústria (motivos políticos) e vocacionada para o Comércio, a alegria é ainda maior, embora este não pague igual à indústria. Sempre estivemos analisando a expansão física de Santana, o seu progresso, a sua liderança, mas também os setores que precisam de medidas emergenciais e certos serviços capengas por falta de olhares administrativos.

E uma das coisas que chamávamos atenção, era a grande expansão comercial e prestação de serviços no todo. A Rua Pedro Brandão, principal artéria do Bairro Camoxinga e corredor que se tornou estreito para tanto movimento está sendo sufocado. Tanto é que famílias ali residentes, foram vendendo suas casas humildes ou não, e essas casas transformadas em comércio. O barulho do trânsito, de carros de som e muitos outras mazelas dos tempos modernos, estão botando para correr os residentes que procuram loteamentos, conjuntos e condomínios nos quatro pontos cardeais das periferias que se expandem como nunca. Sendo a Rua Pedro Brandão com um lado na parte alta e outro lado na parte alta (calçada alta), a parte baixa está “expulsando” as últimas moradias. A calçada alta, ruim para comércio, seguirá o mesmo destino, mais adiante.

Também já foi falado aqui a necessidade de abertura de novo beco seguindo o antigo beco da Igreja São Cristóvão, para desafogar o trânsito em direção à rua de baixo – fundos da Pedro Brandão – que possui acesso à BR-316, via expressa de Santana do Ipanema. A voracidade em busca de pontos comerciais em Santana, é enorme com vários grupos chegando de outras cidades e regiões, sendo a Rua Pedro Brandão via Maracanã o segundo comércio da cidade. Todos querem um ponto para um bar, uma lanchonete, uma casa de móveis, uma clínica, uma academia, casa de peças e um sem fim de coisas mais.

Quando o escritor Oscar Silva veio visitar sua terra, em 1950, já dizia que a Rua Pedro Brandão se estirava como cobra de borracha em direção ao cemitério Santa Sofia, na parte alta do Bairro Camoxinga.  Imaginem agora! Uma correria para sair residentes) uma correria para chegar (novos comerciantes).

Quem foi Pedro Brandão?

Saberia tu?

RUA PEDRO BRANDÃO RECEBENDO ASFALTO EM 2006 (FOTO: B. CHAGAS/Livro: O BOI, A BOTA E ABATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA).

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LAMPIAO NO CEARÁ:

 Por Paulo Dias Pereira

Sitio Baião, casa de Manoel Pereira da Silva (Né Pereira) sub-delegado de Jati-CE. Nessa casa Né Pereira recebeu pela primeira vez a visita de Lampião e seu grupo de 49 cangaceiros, em 1926.

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O CHEFE LAMPIAO:

 Por Paulo Dias Pereira

Há claro, relatos de algumas pessoas que conviveram com o cangaço, os quais demonstraram a existência de uma face menos nobre do chefe bandoleiro. Segundo alguns antigos cangaceiros, Lampião se apropiava da maior parte dos saques, relegando aos outros componentes as migalhas.

Labareda em um depoimento interessante ao professor Estácio de Lima, disse que, apesar de pregar, em algumas oportunidades, respeito à honra das mulheres, Lampião também teve seus momentos de selvageria, quando simplesmente divertiu-se com os atos bestiais dos seus comandados.

Para alguns autores Lampião era um chefe inteligente, respeitado, tido até mesmo como um Deus ou semideus, para alguns, mas, como todo ser humano, teve seus momentos de fraqueza e de vacilação.

Chefe de cangaceiros por longos vinte anos, Lampião respeitava os corajosos e, diante deles, chegava a modificar atitudes. Levando em consideração a veracidade de alguns depoimentos, Lampião não conheceu apenas a obediência cega dos seus comandados. Em certos momentos, teve que tolerar a rebeldia de alguns que discordavam de seus planos.

Maria Bonita, por exemplo, brigava com seu companheiro, chegando a desafiá-lo mesmo na frente dos outros. Joaquim Góis descreve com pormenores o desafio feito por Ângelo Roque, o labareda, ao capitão:

(A Misteriosa Vida de Lampião, pag. 218)

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FOTO DE LAMPIÃO

 
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SAUDOSO JOÃO GOMES DE LIRA

Por Paulo Dias Pereira

Saudades desse grande homem João Gomes de Lira, tenente reformado da Polícia Militar de Pernambuco. Fazia parte da temível volante de Nazaré do Pico. Perseguiu Lampião e seu bando por longos anos. 

Descanse na paz de Deus, senhor João Gomes de Lira! (falecido em 2011).

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MINHA MAEZINHA E O SENHOR JOAO GOMES DE LIRA. PRIMOS EM QUINTO GRAU, AS TETRAVÓS ERAM IRMÃS, MARIA MANOELA DO NASCIMENTO E JACINTHA OCELIA DE SANTO ANTONIO, MINHA PENTAVÓ:

 Por Paulo Dias Pereira

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MARACANÃ SANTANENSE

 Clerisvaldo B. Chagas, 17 de novembro de 2020 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano. Crônica: 2.419

O lugar Maracanã, no Bairro Camoxinga, em Santana do Ipanema, é um largo que converge e diverge seis ruas, além de ser cortado pela BR-316. Deveria ter um bom anel viário, mas não tem, possui apenas um semáforo que hora funciona, hora não. É um dos pontos mais famosos da cidade e citados centenas de vezes diariamente na boca do povo. Alguns até perderam a noção de ponto de referência e o chama de Bairro Maracanã, mas isso não existe. Sua história acha-se contada minunciosamente em nosso livro: “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema” que continua inédito. Em síntese histórica a denominação do largo, tem origem em uma churrascaria que recebeu o título de Churrascaria Maracanã.

Pois bem, ainda com o mesmo proprietário de origem, o prédio da churrascaria e dormitório Maracanã conseguiu chegar.

Até os nossos dias sem sofrer nenhuma modificação significativa. Mas com tudo tem o seu dia, uma novidade surgiu naquele trevo. Com o contínuo progresso de Santana do Ipanema foi implantada em nosso prédio histórico, uma clínica médica que modificou sua fachada tão conhecida durante dezenas de décadas de estilo varanda de fazenda. Certo que o edifício viveu muitos momentos de baixos e altos, cuja pintura externa mostrava os tempos do termômetro monetário. Para quem não se preocupa com o histórico da cidade, seus pontos tradicionais e imorredouros, pode até achar esse artigo supérfluo na cidadania santanense, mas, assim como o Centro Bíblico, O Estádio Arnon de Méllo, a Praça Frei Damião... A história dos principais pontos de referências da cidade, ajuda a compreender o miolo da história. Cidade sem história é cidade sem valor, sem tradição, sem orgulho dos seus munícipes; apenas uma intrusa social e nada mais.

Dizia um delegado de polícia: “De dez ocorrências em Santana do Ipanema, nove têm origem no Maracanã.

Maracanã: Nome do maior estádio do mundo. Nome de pequena ave semelhante ao papagaio.

Etimologia: Tupi Guarani (paracau-aná-papagaios juntos).

Maracanã santanense: relíquia histórica da cidade.

TREVO DO MARACANÃ. (FOTO: B. CHAGAS/livro 230).

OBS. A crônica com o número 3.418, é 2418.

 http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/11/maracanasantanense-clerisvaldo-b.html

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DONA CÉU

 Por Rangel Alves da Costa

Que as paredes da memória de Poço Redondo jamais releguem ao esquecimento aqueles que semearam sua história, que alicerçaram seu destino, que muito fizeram para que as raízes fossem brotadas e as gerações familiares ainda estejam tão grandiosamente presentes. E Dona Céu foi uma dessas pessoas. Maria do Céu de Jesus, nascida no dia 26 de setembro de 1906, estaria acima dos 114 anos se entre os seus ainda estivesse. 

Nascida naquele arruado de Poço Redondo de antigamente, Dona Maria do Céu possuía imensa linhagem familiar, com muitos irmãos e irmãs e parentes sem fim, pois filha de Dona Constância Maria dos Santos, que trouxe ao mundo umas três proles de pais diferentes. Daí não constar na Certidão de Nascimento nem na Carteira de Identidade de Dona Céu o nome do pai, somente da mãe. Filha de pai desconhecido? 

Não, filha de furtivo amor que não vingou por muito tempo. De muito parentesco porque, como dito, Dona Constância teve outros filhos de pais diferentes, a exemplo de José Francisco do Nascimento (Zé de Julião) e Maria José do Nascimento (Mazé de Anízio), frutos de seu relacionamento mais duradouro, que foi com o latifundiário Julião do Nascimento. 

Dona Céu, segundo relatos, era moça bonita, de um moreno ensolarado com tez sertaneja. Sua beleza despertou a atenção de outro sertanejo de tronco e folhagem: um rapaz conhecido por Gracinha. Com este casou, porém enviuvou muito cedo, pois seu esposo foi morto por volta do ano de 38, durante um episódio de entrega de cangaceiros em Poço Redondo, enquanto cochilava debaixo de um pau pereiro, nas proximidades do centro da cidade de agora, bem defronte onde mora a lendária rendeira de bilros e rezadeira Dona Conceição de Laura. Dona Maria do Céu e Gracinha deixaram filhos, e hoje netos e bisnetos. Zezito do Bode, por exemplo, é neto de Dona Céu. 

Também João, Rosilda e tantos outros. Os que ainda se recordam de Dona Céu, certamente o fazem reverenciando seu mais famoso ofício: o de parteira. Era, sim, famosa e aclamada parteira, trazendo ao mundo pela maestria das mãos dezenas ou centenas de sertanejos. Eu ainda a recordo na mesma feição da fotografia abaixo. Um amor de pessoa. Saudade grande, Dona Céu!

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AGRADECIMENTO!

 Por José Cícero Silva

Do amigo documentarista e pesquisador Aderbal Nogueira direto da capital alencarina acusando o recebimento do livro sobre o centenário da estação de Aurora.

Nosso confrade Aderbal que além de profundo estudioso e conhecedor da história das ferrovias e do cangaço também participa da citada antologia com uma bela narrativa sobre as ferrovias intitulada: Meu avô, a estação de Aurora e o trem do fim do mundo.

Nós que fazemos a SECULT' - Aurora ficamos lisonjeados e agradecidos pela acolhida e apreciação do trabalho.

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MUITO ORGULHO POR MAIS ESSA CONQUISTA....

 Por João de Sousa Lima


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JOSE ALVES DE BARROS NETO. NETO DE ZE SATURNINO, PRIMEIRO INIMIGO DE LAMPIAO:

 Por Paulo Dias Pereira

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